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Máscaras sociais

Há muito tempo, tempo esse não tão distante, deparávamos com um racismo explicitamente escancarado e permitido, as pessoas eram julgadas melhores que as outras pela cor de sua pele, e penso, como podem não perceberem a beleza de todas as cores, a riqueza, a singularidade e pluralidade das diferenças que nos tormam interessantes e únicos?
Hoje alguns podem até afirmar, e eu tenho o direito legítimo de discordar, que o racismo se extinguiu. Em parte concordo, extinguiu-se de sua velha e fétida forma, quando a permisividade da maldade humana nos separou por cores pretas e brancas.
Todavia, se olhares com um foco um pouco mais apurado, perceberá que ele apenas disfarçou-se de bom moçinho.
Começaria por fim, à desmascarar o seu inteligente, e não menos vulgar, disfarçe, falando sobre a cota para negros.
Ora, não seria os negros tão inteligentes quanto os brancos para conquistarem suas vagas merecidamente por seus esforços e por fim, seu lugar ao sol?
Então, os negros supostamente seriam beneficiados com estas cotas, quando na verdade, o velho e bem maquiado rascismo continua lá, bem escondidinho, dizendo aos negros que eles não são capazes de conseguir por seus próprios méritos um tão sonhado lugar ao sol, não vejo isso como uma forma de compensá-los pelo passado obscuro que a história mostra, mas, sim, uma  nova máscara social para a perpetuação do rascismo.
Voltando à alguns anos atrás, quando fiz o vestibular para pedagogia, me deparei com a autodenominação de cores, dentre as opções, encontrei: branco, negro, indígena, parda, pensei não sou negra! Minha pele não é tão escura! Nem sou branca! Indígena? Até tenho descendência se pensarmos que o Brasil é um pais de miscigenação, e por último, encontrei a opção parda, que admito, não sabia que cor era, então, apenas deduzi que fosse um meio termo assinalando tal opção, buscando entender qual era o sentido dessa pergunta, realmente importa minha cor? Se me conheço bem, e me conheço, determinada de nascença, guerreira de natureza e persistente de tantas lutas, certamente uma cota não me faria jus, tão pouco, iria definir minha capacidade de conseguir o que quero.
Nasci na cidade de Barreiras-BA, ainda pequena, fui morar no estado  do Paraná, em uma cidade chamada Prudentópolis, também povoada por muitos descendentes de Ucrânianos.
Alguns acontecimentos que eram comum acontecerem no meio dessa comunidade de Ucrânianos, era a demonstração de racismo desse povo que nosso país acolheu, além de acolhê-los, ainda tínhamos que escutar que não éramos suficientemente tão bom quanto eles e suas alvas peles? O que os fariam tão melhores quanto nós? A cor de suas peles?
Por algumas vezes, eles costumavam nos xingar ofendendo-nos por nossa cor falando em ucrâniano, mas, aqueles que não eram racistas embora, descendentes de Ucrânianos, traduziam o dialeto.
Meu pai, tinha na época uma oficina de bombas injetoras, um dia ouvi ele dizer que, fulano falou para sicrano, que não levariam serviço lá porque ele era preto. Me digam, realmente o rascismo se extinguiu, ou ele apenas assumiu uma nova face à título de ser máscarado? Acredito que hoje vivemos um neoracismo que se manisfesta de forma grotesca e subliminar a crença de superioridade ou inferioridade das raças, que ao meu ver, tem contribuição da própria sociedade que aceita usufurir de tais cotas, incultindo em nossos jovens que eles não são capazes e por pena são compensados pelo massacre histórico que sofreram, pergunto-vos, existe forma de rascismo mais devastadora do que aquela que os faz acreditar no que eles pensam sobre nossa inferioridade? Fica a pergunta à pairar nas nossas mentes, sem resposta que nos satisfaça.

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