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#4. WEEPS GO DEEP

Desculpa, gente, não tenho mais criatividade pros títulos husahuashusahuas

Mas enfim, como prometido, mais um sábado e aqui estou eu! Queria agradecer muito aos comentários fofinhos que Croack!, mesmo flopadinha, tem recebido! Me deixa feliz demais, afe!

»»❤««

Não tenho memórias muito claras do que aconteceu. De como eu cheguei ali. Mas à minha volta, estava apenas um parquinho. Vazio, completamente vazio, até porque já era de noite.

Meus pés roçavam na grama meio arrancada que ficava abaixo do balanço no qual eu estava sentado. Minhas bochechas ainda queimavam de vergonha, assim como minhas orelhas. Meus cabelos teimavam em cair dentro de meus olhos, provavelmente porque minha cabeça estava baixa. Mas eu não tinha como erguer ela, afinal de contas. Não sei se eu poderia erguê-la mais em qualquer momento de minha vida.

Não sei quando tempo eu fiquei ali, mas aceitei ficar mais tempo quando lágrimas se afloraram de meus olhos. Como eu ia sair chorando por aí? É, melhor ficar no parque.

Minha garganta ardia e meu nariz ameaçava escorrer, por mais que eu prendesse os soluços, tentasse não chorar. Mas as lágrimas, eu não conseguia fazer nada sobre elas além de ter a consciência tosca e intermitente delas rolando grossas, quentes e ininterruptamente pelas minhas bochechas, até pingarem do meu queixo até minhas calças jeans.

Eu queria pensar sobre aquilo, mas não conseguia. Meus sentimentos estavam todos embaralhados, por mais que a vergonha fosse a mais forte e perceptível ali. Tentei me acalmar para pensar mais racionalmente sobre tudo, mas não consegui. Desistindo daquilo tudo, só me deixei ser consumido por tudo, por seja lá o que eu estava sentindo, apoiando os cotovelos nos joelhos e enterrando meu rosto entre minhas mãos.

Confesso que eu não sabia nem ao menos como eu tinha encontrado um parquinho com um balanço, eu não conhecia muito bem aquele bairro, mas fico feliz de ter encontrado. O balançar suave me consolava, assim como o fazia quando eu era menor, lá em Busan. Anos se passaram, eu estava em outra cidade, mas o balanço continuava sendo o único a me consolar.

Sem que eu pedisse, as frases de Jimin ecoavam na minha cabeça. Seu tom calmo e melancólico cada vez me atingindo com mais força. É, era bom que eu não conseguisse pensar, afinal, eu tinha que ouvir. Meus pensamentos nunca me levaram a lugar nenhum.

Não sei quanto tempo eu passei remoendo. Quanto tempo demorou para que as lágrimas parassem de aparecer, mesmo sem ser chamadas. Mas pararam. Até parecia que o tempo fosse capaz de consertar tudo, como minhas lágrimas. Mas eu duvidava que o tempo fosse me consertar. Consertar tudo que eu fiz.

Ao me levantar e pensar em voltar para casa, lembrei que Jimin não tinha as chaves de casa, e senti outro aperto no peito, uma sensação de pânico, sem saber o que fazer. Eu não pensei sobre isso, mas corri até o evento, desesperadamente.

Não demorei muito para chegar até lá. Até que eu não passara muito tempo vagando perdido até achar o parque. O evento estava fechado e vazio, como deveria ser esperado. Com a mente completamente embaralhada, entrei no local, já que era a céu aberto, na vã esperança de ter alguém lá, mas ainda mais esperançoso que não tivesse ninguém. Não queria que Jimin tivesse ficado aqui esperando por tanto tempo.

Quando me certifiquei que não havia ninguém no evento, percebi que precisaria pensar em outras alternativas para procurar. A primeira ideia que me surgiu foi meu apartamento. Jimin poderia estar esperando do lado de fora. Foi a primeira ideia e, como eu não estava pensando direito, nem fiz questão de procurar outras, indo automaticamente, como um zumbi, até minha casa, chamando um carro elétrico autoguiado através do meu SmartPod para isso.

Talvez eu devesse explicar o que é um SmartPod, não sei quem tá lendo isso. Mas dessa vez eu realmente não estava no clima, então me perdoem a escrita confusa.

Chegando no prédio, subi as escadas até meu apartamento. Não encontrei ninguém. Mesmo não fazendo sentido, entrei em meu apartamento. Só não lhe encontrei todo escuro porque as luzes se ligaram automaticamente. Fui até o quarto do Jimin. Nada. Banheiro. Nada.

Saí do apartamento e chamei o elevador, na vã esperança de poder ter alguém lá dentro. Nada. Apenas meu reflexo lamentável sendo exibido na parede espelhada. Desci de elevador mesmo, chegando obviamente rápido. Fui até a garagem, sentindo um vento frio e forte me empurrar na direção do carro. É claro que aquilo não tinha a ver com nada, mas deixei com que aquilo me motivasse um pouquinho.

Cheguei na HybridPeace, mais por força do hábito do que qualquer coisa. No meio do caminho começou a chover, e xinguei o fato da minha vaga ser descoberta. Na verdade, eu poderia facilmente estacionar em qualquer outra vaga, não teria ninguém ali naquele horário, mas algo me dizia pra eu ter noção do meu lugar. Talvez não pras vagas, mas eu acabei transferindo meu pensamento para aquilo também.

A chuva estava forte e, apesar do caminho até a parte coberta do estacionamento ser bem curta, deu para eu me molhar bastante. Entrei com um pouco de dificuldade, afinal, de noite o sistema de segurança era mais pesado.

Lá dentro, obviamente eu não tinha nada a fazer além de perambular. Passei na frente daquela sala de convivências na qual Jimin e Taehyung passavam muito tempo juntos. Passei na minha sala. Olhei dentro do elevador também.

Obviamente, a HP se acendia aos poucos enquanto eu vagava por ela, e eu não sei o porquê, mas me senti errado fazendo aquilo. Me senti errado em ver os aposentos cuidadosamente pensados no melhor pros híbridos mostrarem toda sua calma pra mim. Eu não merecia isso. Acessei o sistema de iluminação pelos SmartPods e deixei que as salas mergulhassem em um breu novamente.

O aquecedor também se desligou, e automaticamente senti frio, até porque minhas roupas pesadas ainda estavam encharcadas. Sem forças, apoiei em uma parede e escorreguei por ela até sentar no chão, me sentindo melancólico de novo.

Era ridículo. Eu já tinha feito uma cena no parquinho. Eu já havia chorado sendo que eu nem tinha direito de fazer isso, Jimin que tinha. Eu já tinha me lamentado até não ter mais lágrimas. Mas por que elas escorriam de novo? Eu estava cansado de mim mesmo, de tudo, de meus vacilos e minhas lágrimas.

Frustrado comigo mesmo, acabei chorando mais ainda, o exato oposto do que eu queria. E desisti, só aceitei que eu era um chorão e esperei pacientemente até terminar de chorar.

Fui dar uma última volta antes de ir embora, de novo para tirar o peso da consciência, já que Jimin obviamente não estaria ali. Acompanhei com as mãos as paredes de tons pastéis tão difíceis de reconhecer na penumbra. Fui varrendo cada andar, até chegar no consultório de Namjoon.

E era a ação mais óbvia que eu poderia tomar.

Refletindo se eu não fizera aquilo antes para poder fazer minha jornada de autoreflexão pessimista, com um padrão de movimento dos meus dedos e usando um comando de voz, liguei para ele.

O médico me atendeu quase que imediatamente, com uma voz de tédio. Perguntei de Jimin.

— Está junto com Taehyung, na casa do Juan. — Era claro o desgosto e o julgamento em sua voz. Não o culpei.

— Juan? — Aquele nome até que era familiar.

— O guardião do Taehyung... — Suspirou. Pareceu querer dizer mais coisas, mas não falou, e só pude ouvir seu suspiro contido. — Boa noite, Jungkook.

— Boa noite. — Foi o que eu pude responder.

Perambulei um pouco mais tranquilo de volta para o elevador, sentindo ainda mais frio agora que o desespero tinha passado. Me encontrei na sala onde Jimin e Taehyung costumavam jogar papo fora sem perceber, mas logo rumei mais assertivamente até o elevador. Olhei as horas, já era de madrugada. Talvez fosse mesmo de eu me conformar e ir dormir.

A chuva havia parado, então foi mais tranquilo entrar de novo no meu carro. Estando tarde e molhado, não havia quase ninguém nas ruas e a volta foi ainda mais rápida do que de costume. Isso foi bom, até porque um sentimento desesperador de finalmente voltar pra casa foi me tomando mais e mais.

Não sei descrever o quão bom foi deixar as roupas encharcadas no chão do banheiro e entrar debaixo da água quente do chuveiro. Sei lá, não era prum banho ser importante, mas eu deixei que a água tentasse livrar um pouco do peso daquele dia, um pouco daquele cansaço.

E não tenho muito o que dizer, simplesmente capotei logo depois. Droga, eu sou péssimo em finalizar textos e fazer quebras temporais.

Acordei no dia seguinte e me arrumei rápido, o meu nariz escorrendo atrapalhando um pouco todo o processo. Queria ir logo pra HP, queria encontrar logo Jimin. Estava torcendo para que Juan levasse Taehyung cedo para lá também.

Mas a verdade é que, ao estacionar o carro na minha vaga de sempre, eu tive medo. Eu queria muito encontrar Jimin e pedir desculpas. Mas eu tinha muito medo de vê-lo de novo. Tinha vergonha de lhe encarar.

Movido só pela força do ódio (por mim mesmo, claro), entrei na HP. Ninguém sabia do que tinha acontecido além de Namjoon, Juan e Taehyung, mas eu me sentia tão paranoico. Eu sentia olhares maldosos e julgadores em cima de mim o tempo todo, mas provavelmente era só minha cabeça egocêntrica de novo. As pessoas da HP eram, em sua maioria, conhecidos distantes, então só abaixei minha cabeça e apressei o passo.

Passei no consultório de Namjoon primeiro, só pra vê-lo nem me encarar, vestindo seu jaleco e ajeitando seu consultório enquanto falava inexpressivamente que Jimin estava na sala de sempre com Taehyung. Doeu, mas era para doer mesmo.

— Obrigado, hyung. — Agradeci humildemente. O mínimo que eu deveria fazer, no caso.

Passei num banheiro que havia no caminho para assoar meu nariz, que escorria de uma forma que eu não conseguia entender naquele momento. Tive que respirar fundo, ou o que dava para respirar fundo com o nariz entupido, várias vezes, me encarando no espelho, antes de sair.

Bem, cheguei na sala de convivências incrivelmente rápido, muito mais rápido do que eu queria, mas eu talvez nem quisesse chegar lá e afrontar meus erros. Taehyung levantou o olhar e consegui ver um certo desprezo em seus olhos, mais do que justo. Afinal, eu havia abandonado um híbrido que teoricamente eu tinha que acolher.

Jimin, por sua vez, olhou pra mim calmo e, por mais que eu buscasse, não enxerguei rancor em seu olhar. Só aquela indiferença de sempre, no máximo. Ao mesmo tempo que o admirei por aquilo e me senti meio aliviado, doeu. O que será que ele passou, o que será que eu o fiz passar para ele conseguir aceitar com tanta naturalidade o que eu fiz?

— Jimin hyung, posso falar com você? — Minha voz quase não saiu e eu me segurava no batente da porta como se eu só fosse conseguir ficar em pé apoiando nela. O híbrido de sapo acenou positivamente, se despedindo do seu amigo e se levantando para vir até a mim.

E Jimin veio até a mim, para conversar, mas eu não conseguia conversar nada. Não conseguia começar nada. Com todas minhas forças, consegui perguntar:

— Qual sua comida favorita?

— Japchae. — O híbrido estava claramente confuso, mas respondeu.

— Quer ir comer?

— Hm, ok.

Foi de fato muito estranho. E ficamos em um silêncio muito desconfortável desde ir até meu carro e até chegar na loja de macarrão mais próxima que houvesse.

Jimin digitou no balcão virtual, escolhendo seu Japchae e pedindo pra retirar o máximo de sal possível. Eu, por outro lado, peguei um Jajangmyeon. Não o que eu chamaria de café da manhã, pra nós dois, mas eu já tinha começado essa loucura e seria no mínimo decente levar até o final.

A comida ficou pronta rápido. Sempre ficava. Eu sempre ficava meio triste em sair pra comer em Seoul, em que tudo era tão automatizado. Sentia falta de Busan, minha cidade natal, e a cafeteria dos meus pais, em que tudo era feito caseiramente e com carinho. Eu deveria levar Jimin lá.

Eu e Jimin levamos nossos pratos a uma das incontáveis mesas vazias. Afinal, quem comia macarrão de manhã?

Começamos a comer silenciosamente. E eu me senti idiota em enrolar tanto Jimin. Ele comia de um jeito engraçadinho, mastigando devagar. Parecia aproveitar a comida, mas ao mesmo tempo, bebia grandes goles de água a cada poucas mordidas.

— Hyung... — Chamei, apoiando meus hashis ao lado do prato e me levantando da cadeira para poder me curvar respeitosamente para frente, mordendo nervosamente meus lábios. — Me desculpe, de verdade. Me desculpe por ontem, por ter fugido. Me desculpe também por tudo que eu fiz todos esses últimos meses.

— Ei, Jungkook... — Reagiu completamente tímido, consegui ver através da minha franja ele levantando as mãos fracamente, como se indicasse para eu não me curvar, mas eu deveria. Era o mínimo. — Por favor, não precisa.

— É claro que precisa. — Continuei na mesma posição. Na verdade, me curvei um pouquinho mais. — Espero que não seja mais necessário, eu vou fazer de tudo para que não seja. Mas eu não poderia deixar quieto, hyung. Me desculpe de verdade por tudo que eu te fiz passar.

— Ok, ok, se levante antes para a gente conversar melhor. — Pediu, tímido. E, ao me levantar, vi seu rosto completamente vermelho, envergonhado. Era impressionante como eu não podia nem pedir desculpas pra Jimin sem deixá-lo desconfortável. Merda. Belisquei meus lábios com os dentes enquanto me sentava de novo, completamente vulnerável ao olhar de Jimin de novo.

— Eu vou melhorar, hyung, eu juro. — Repeti ao finalmente estar sentado de novo.

— Tudo bem. — Ele respondeu simplesmente, voltando a comer, o rosto ainda um pouco corado. Eu continuei encarando o híbrido, confuso. Provavelmente encarei demais, pois ele levantou os olhos para mim de novo. — Não vai comer?

E comi, obviamente. Claramente ele queria que aquilo parasse ali e, bem, eu tinha pedido desculpas. Acho que teoricamente tudo estava certo. O Jajangmyeon até que estava gostoso, mas era como se aquele fosse o primeiro momento que eu realmente sentia o sabor dele. Ainda estava quente, o que fez o meu nariz já escorrendo ficar ainda pior. Limpei com um guardanapo o mais discretamente que pude, mas acho que não funcionou porque funguei meio alto no processo.

— Então você prefere o Japchae frio? — Perguntei depois de um tempo. Era meio engraçado, todo mundo da minha família gostava de comer ele quente. Jimin assentiu, com um pouco de macarrão na boca ainda. Foi engraçadinho, mas não ri.

— É mais pela consciência do que qualquer outra coisa. — Falou ele depois de mastigar e tomar mais um grande gole de água. — Eu não posso comer coisas com sal, porque me desidratam. Então costumo comer frutas e vegetais, coisas assim. Mas eu amo muito, muito Japchae. O problema é que mesmo pedindo com menos sal, ainda tem shoyu na receita, aí pra me enganar, eu peço frio porque parece mais fresco talvez. Na minha cabeça tem menos sal frio. Não faz sentido, mas eu funciono assim.

Acho que aquela era uma das conversas mais compridas que eu tive com o Jimin. E foi legal. Ele tinha um tom calmo, mas no fundinho era meio sarcástico também. E a forma que dava de ombros falando da sua auto-enganação era diferente. Diferente do Jimin que eu lidara até então. Era legal.

— Então na verdade eu te trouxe pra se envenenar? — Respondi um pouco preocupado, apesar de tudo.

— Talvez. — Riu fraquinho. — Mas eu estou tomando bastante água, acho que vai dar certo.

— Dá próxima vez eu vou te levar numa loja de suco então. — Soltei bem naturalmente, só notando que basicamente tinha falado que teriam próximas vezes quando o híbrido de sapo olhou de volta pra mim, espantado ele também com a minha fala.

— Poderia ser sorvete também. — Sugeriu, envergonhado, depois de um tempo, dando um sorrisinho fraquinho. Senti minhas orelhas ardendo e abaixei um pouco a cabeça, deixando que minha franja cobrisse meus olhos.

— É... Pode ser.

Pode ser. Pode mesmo ser que eu e Jimin déssemos certo, apesar de tudo que eu fiz. Eu estava feliz. Pode ser a minha chance de consertar aquilo.

Pode ser a minha chance de reescrever essa história do jeito certo.


»»❤««

Oi, bebês! Sobreviveram a um capítulo quase inteiro de bad do Jungkook? Hhsuahuashsauhuashasu ai ai

Enfim, espero mesmo que tenham gostado! Quem sabe nosso amado Jikook finalmente começa a render? Qualquer dúvida, sugestão, crítica ou elogio, é só me chamar que amo ouvir a opinião de vocês e ler os comentários de vocês!!! Sério mesmo <333

Beijinhos de luz e até daqui a dois sábados! (Ah, e vocês podem me encontrar no Twitter com o user @/domesticranger)

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