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#28. RABBITS GO IN

ALÔ, GIRININHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS!!!! TURUBOM??? AI QUE ALEGRIA VIR POSTAR SÁBADOOOOO

Hoje é dia de alegria e felicidade!! Último capítulo da invasão e aniversário do nosso amado Bangtan (aqui no Brasil ainda é dia 13 e podemos comemorar) Não deixem de enviar muito amor ao nossos meninos! Essa FESTA tá sendo tão linda e os meninos estão mostrando tanto sobre eles para nós! Vamos apreciar e ser responsáveis com essa abertura, hein?

Boa leituraaaa!! #OsGirininhos

Aviso de gatilho: Violência e suspense

»»❤««

Não havia nenhum ar em meus pulmões e eu me sentia sufocado, em todos os sentidos que poderiam existir dessa palavra. Observei em choque pelas telas que ainda possuíam imagens Daisy dar um empurrão surpresa em um segurança, derrubando-o. Arrastou com dificuldade e afobação o corpo desmaiado do Jimin para dentro do cubículo que era o objetivo deles, tentando ser mais rápida do que o inimigo que já se levantava.

Aquilo tudo foi tão rápido que tive dificuldade de acompanhar e assimilar, como vários outros momentos daquela operação. Como a compositora tinha reagido tão rápido, sem nem ter conhecimento prévio de nada, era incompreensível. Talvez fosse a adrenalina falando mais alto.

A mulher trancou a porta e pegou o dispositivo na orelha do híbrido, colocando na sua antes de apoiar a cabeça do Jimin em seu colo. Eu nem entendia ainda o que tinha acontecido e lá estava Daisy... Levando a situação de um jeito irreal.

— Alô? Alguém me ouve? — Ela perguntou, colocando a mão em cima do pequeno dispositivo, parecendo apreensiva enquanto batiam com força na porta metálica.

— Sim. Você consegue me ouvir? — Jin perguntou, controlando a voz.

— Sim... — A mulher respondeu, tremendo ao ouvir mais um chute estrondoso na porta. — Meu Deus, o que eu faço?

— Minha equipe está quase chegando aí, resista. — Jin checou novamente as câmeras com seus agentes, tendo um controle tão absurdo de toda a situação que chegava a ser surreal. — Dentro de um dos bolsos do Jimin tem um taser, caso consigam arrombar você pode investir usando ele. A porta ser estreita vai impedir que seja encurralada. Agora... Você pode nos falar o que aconteceu com o Jimin? Não conseguimos acompanhar, foi muito repentino.

— Ah... — Daisy baixou o olhar para o híbrido em seu colo, o olhar pesado de tristeza. Tocou na pele maquiada da bochecha com cuidado. — Aquele homem acertou ele na cabeça com um cassetete e ele desmaiou. Mas está respirando...

— Tira o uniforme dele enquanto isso também. — O médico, recuperado, começou a direcionar a mulher. — Está sufocando ele.

— Namjoon? É você? — Daisy perguntou confusa, obedecendo a ordem apesar de tudo e abrindo o macacão cinza, revelando a pele esverdeada e seca do híbrido.

— Sim... O Jungkook, guardião dele também está aqui. E o Jin na verdade é um investigador do governo. — Resumiu e a mulher arregalou os olhos, supresa, apesar de também se encolher com o som dos seguranças tentando arrombar a porta. Cada vez os chutes eram mais frequentes, como se fosse mais de uma pessoa agora.

— Uau... Muitas revelações, mas... Problemas para a Daisy do futuro. — Ela pareceu se recuperar. — Tiro essa maquiagem dele também?

— Pode ser, ajudaria. — Namjoon concordou, a voz um pouco fraca ao observar a situação do híbrido pela câmera.

— Namjoon hyung... — Puxei a manga do outro, sentindo meus olhos arderem e o medo tomar conta de mim. — Ele vai ficar bem? Jiminie hyung vai ficar bem?

— Espero que sim, Jungkook. — Respondeu sério. — Se for uma concussão leve ele vai se recuperar após algumas horas de descanso, mas eu preciso examiná-lo para garantir sua situação.

Apertei a manga da camisa do Namjoon sem notar, completamente amedrontado com tudo aquilo. Não, eu não queria pensar no pior de modo algum... Jimin ia se recuperar e ficar bem... Ele ia ficar bem.

Eu só queria fazer alguma coisa.

— Jin ssi, eu quero ir até o Jimin hyung. — Pedi, com um tom infantil que parecia que eu tinha voltado aos meus 5 anos de idade, chorando para minha mãe mais um pedaço de bolo.

— Você tá maluco? — Jin rebateu, incrédulo com meu pedido. — A gente tá no meio da operação. O prédio inteiro da HybridTech está cheio de agentes e seguranças que não aceitam a nossa autoridade brigando e você quer entrar lá e passear como se fosse simples assim?

— Mas... — Choraminguei mais uma vez, minhas mãos tremendo porque todos os meus sentimentos transbordavam e eu não tinha nenhum lugar para extravasá-los.

— Jungkook... Mais três minutos e minha equipe chega lá... — Jin respirou mais fundo, tentando se manter paciente e não se descuidando das telas apesar de minha interrupção. — Ela vai descer com o Jimin em segurança e tudo vai acabar.

— Eu preciso ver ele... — Senti lágrimas quentes riscarem minhas bochechas. Merda, eu era tão, tão chorão. — Eu não aguento mais, eu preciso ver ele, me sinto tão inútil aqui...

— Você vai ser inútil lá também. — Jin cortou, seco, e olhou no fundo dos meus olhos. — Na verdade, você vai atrapalhar. Você não sabe nem o básico de autodefesa, Jungkook...

Encolhi meus ombros, porque era verdade. Eu me sentia inútil ali no furgão, mas eu realmente não conseguiria fazer muito mais lá dentro da HT. Eu só queria me mover, fazer alguma coisa, qualquer coisa, para aplacar aquele sentimento de desespero dentro de mim. Queria ir para algum lugar... Esperar dentro daquele furgão era horrível, completamente horrível.

— Mas... — O tom do investigador pesou, como se doesse nele. Quando me encarou vi um universo inteiro em seus olhos e me senti triste por ele também, sem entender direito o porquê — Eu entendo seu desejo de ver o Jimin. Eu chamei uma das minhas agentes, a Wheein para cá. Ela te leva lá dentro.

— Você está falando sério? — Perguntei incrédulo, porque eu realmente não acreditava na possibilidade do Jin permitir algo daquele jeito. Namjoon também recuou, sem entender o que estava acontecendo.

— Sim. — Jin respondeu, olhando o painel de controle para garantir que estava tudo certo novamente antes de se levantar e andar até outro canto do furgão.

Abriu um baú, tirando um taser de lá. Entregou o objeto em minha mão e me senti arrepiar com o toque frio e pesado dele, tudo aquilo novamente se tornando real demais. Apertei o cabo dele com força, decidido, antes de guardar no bolso da minha calça.

— Não saia de perto da Wheein e não morra. — Falou, completamente sério. Aquela frase parecia surreal. — E não perca o taser... Se você perder não fui eu que te dei... Não me dê trabalho e não me coloque em uma saia justa.

Assenti com a cabeça fracamente, tomando um banho de água fria com a responsabilidade que aquilo significava. Colocar um cidadão normal no meio daquilo tudo e dar uma arma para ele... Jin realmente era louco e eu agradecia aquilo. Eu tinha que fazer valer.

— Obrigado... — Murmurei baixinho. Jin apenas deu um tapinha em meus ombros, tirou meus SmartPods para que eu não fosse hackeado e voltou a sentar na sua cadeira. Namjoon ainda olhava para nós dois desacreditado, mas sem saber o que falar, então ficou quieto.

— Te dou notícias sobre o Jimin através da Wheein, ela já está te esperando do lado de fora.

Acenei em despedida pros dois lá dentro, saindo do furgão. O olhar de Namjoon recaía sobre mim pasmo até o último segundo meu lá no furgão. Ao sair, tomei um susto ao dar de cara com uma mulher de aparência séria esperando estática, como se fosse uma estátua.

— Wheein? — Perguntei e os olhos já afilados da mulher cerraram-se mais ainda.

— Agente Jung para você. — Retrucou estoica. Me olhou de baixo a cima, soltando um suspiro contido, como se não acreditasse ter que cuidar de mim. Provavelmente não acreditava, foi uma decisão muito irresponsável do Jin.

Como ela me observou, o fiz de volta, me sentindo intimidado com seu uniforme preto e reforçado. A sua postura ereta e forte me fazia sentir pequeno, mesmo que ela fosse uns 15cm menor do que eu. Os cabelos longos estavam presos em um rabo de cavalo e em vez de SmartPods clássicos, utilizava os mesmos que Jimin estava usando, aparentemente exclusivos do governo.

Wheein se movimentou em minha direção e recuei, me sentindo um pouco assustado com toda a situação. Ela soltou um riso fraco enquanto digitava algo em um painel holográfico que aparecera em cima do compartimento externo do furgão que eu estava ao lado.

Uma porta se abriu, como se fosse um bagageiro. Lá haviam vários conjuntos dos uniformes dos agentes pendurados com muito zelo. Camisas, jaquetas, coletes, coturnos... Todos pretos e lutrosos. A mulher pegou uma camisa de manga comprida e um colete, aparentemente à prova de balas e estendeu pra mim.

— Vai, veste. Do jeito que você tá vestido vão perceber que você não sabe o que tá fazendo e vai virar uma presa fácil. — Explicou. — O colete se explica sozinho também. Não sabemos se a HT segue rigidamente a lei de proibição de armas de fogo, é bom nos resguardarmos.

— Aqui? — Perguntei envergonhado, mesmo que a rua estivesse vazia. Nem parecia que uma quase guerra estava se instalando na HT há menos de um quarteirão de distância. A mulher deu de ombros.

Sem muitas opções, troquei de camisa e vesti o colete por cima rápido. Aquela seria a típica situação em que Jin do passado apareceria pra me provocar. Mas o Jin do presente tinha coisas mais importantes para acompanhar e perceber como tudo tinha mudado naqueles poucos meses me deixou até mesmo um pouco tonto. As coisas realmente eram efêmeras.

Wheein pegou minhas roupas normais e jogou dentro do bagageiro, bagunçando o local completamente arrumado. O fechou e começou a andar na direção da HP, olhando para mim com uma sobrancelha estendida.

— Vamos?

-x-

Eu sempre achei que "caos" era uma palavra bem dramática, de verdade. Sei lá... Caos era a definição de bagunça pra filosofia e pra física, duas áreas de conhecimento completamente dramáticas, imagina a bagunça que algo tem que estar para ser um caos.

Mas era bem assim que o prédio da HybridTech estava: um caos. Seojoon tinha explicado pra gente que eles tinham que ser bem discretos, nunca chamar nenhuma autoridade de fora como a polícia ou os bombeiros, e sempre resolver as coisas sozinhos, com funcionários próprios porque afinal... Eles escondiam lá dentro todas as provas de sua crueldade. Então parecia que nada estava fora do lugar até a porta de vidro principal do prédio se abrir pra gente.

Ao contrário da rua silenciosa há menos de meio metro da gente, lá dentro os funcionários que trabalhavam com a recepção e venda de híbridos estavam todos encolhidos em um canto enquanto uma quantidade bizarra de seguranças era neutralizada aos poucos pela equipe de Jin. Claro que uma empresa com tantos seguranças próprios guardava algo podre dentro dela.

O hall de entrada da empresa era muito bonito, disso não havia dúvidas. Pisar no mármore creme e lustroso que eu sabia ser financiado às custas de sofrimento alheio me atingia de forma muito pesada. O local era espaçoso, com uma imensa parede de vidro ao fundo, que era espelhada do lado de fora, mas iluminava o lado de dentro e permitia a visão de uma bela floresta.

Se Hoseok estivesse ali ele claramente ia reclamar da jogada de marketing que aquilo representava... Híbridos, natureza, natural... Era uma crueldade tão meticulosamente planejada, tão manipuladora... Eles tentavam normalizar a indústria em todos os pequenos detalhes, vendiam até na arquitetura de sua sede uma história em que não sequestravam humanos para comercializá-los como bichos.

As paredes e chão de mármore clarinho, que refletiam em abundância a cor do sol, davam uma vivacidade ensolarada que só existia em áreas de preservação menos afetadas pela fuligem. Eles eram tão espertos que eu queria chorar de ódio por toda a beleza daquele lugar.

Querendo ou não, eu sentia uma espécie de satisfação dentro de mim ao ver os seguranças da HT sendo imobilizados no chão pela equipe do Jin. Os corpos espalhados pelo piso desordenadamente quebravam aquele cenário de perfeição e beleza, como se a indústria de híbridos estivesse sendo exposta ali mesmo.

— Vem, menino, não fica dando mole. — Wheein chamou, me segurando com força pelo braço e atravessando o hall em linha reta, como se fosse inatingível. Talvez fosse mesmo. Todos os seguranças que se aproximavam da gente eram derrubados pelos outros agentes uniformizados do Jin momentos depois.

A agente verificou pelo seu equipamento se os elevadores ainda estavam parados, dando um suspiro. Se virou com fluidez para a esquerda, como se conhecesse o prédio na palma da mão. Notei, com certo espanto pela minha lerdeza, que provavelmente ela realmente sabia, estudando as plantas e a navegação assim como Jimin. Aquilo me deu outro pequeno vislumbre de como Jin tinha trabalhado exaustivamente com sua equipe para fazer toda aquela operação dar certo.

— Espero que seu aeróbico esteja em dia. — A mulher falou assim que chegamos nas escadas. Ela soltou meu braço, se armando com um cassetete. — Tem gente da HT nas escadas, não saia de perto de mim.

E subimos, eu quase morrendo para aguentar o ritmo da agente e ela distraída em imobilizar com golpes rápidos e certeiros todo mundo que aparecia no nosso caminho. Eu saltava pelos corpos desacordados tão cansado e tão longe de mim que eu nem percebia o quão bizarro era eu, um mero designer, estar no meio de um campo de batalha daquele jeito.

— Deus... Quantos seguranças eles têm? — Wheein reclamou depois de desacordar mais três mulheres. Ela parecia ter saído de um filme de ação, sinceramente, as mulheres da HT não pareciam nem um pouco fracas e mesmo assim não foram páreo para Wheein.

Eu não consegui responder, ofegante demais com a subida. Minhas pernas queimavam e ardiam e meu coração parecia querer sair pela minha boca, mas sempre que eu pensava em Jimin desacordado o meu peito doía tanto que as pernas, compreensivas, voltavam a funcionar.

— Estamos quase lá, você consegue. — A agente deu um tapinha nas minhas costas, encorajando. — Aquele híbrido realmente é importante pra você, hein?

Como eu não conseguia responder em palavras, apenas assenti com a cabeça, tentando subir a escada de dois em dois degraus que nem Wheein fazia com agilidade. A mulher apenas sorriu pra mim compreensiva.

— O investigador Kim... O Jin. — Ela explicou ao perceber a confusão no meu olhar. — Ele acabou de avisar que a situação no 27º andar ainda não está controlada, são muitos seguranças e a equipe que subiu não era tão grande assim por causa do hall... Estamos recebendo reforços ainda, então tome cuidado.

Subir os últimos degraus pareceu uma eternidade, tanto por causa de meu cansaço tanto porque eu estava desesperado pra ver o Jimin. No furgão, pelo menos, eu tinha mais ou menos a sua imagem, ou ao menos via onde ele estava, agora... Parecia que eu estava percorrendo um caminho infinito para encontrá-lo. Eu só precisava vê-lo, eu precisava sentir o peso do seu corpo, eu sentia tanta falta do seu sorriso... Eu estava completamente desesperado pelo Jimin.

Me arrepiei completamente ao chegar no 27º andar, encontrando o mesmo corredor de mármore preto que Jimin. O deja vù que me atingiu veio tão forte que eu me senti até um pouco desconectado da realidade. À direita a grande porta metálica estava escancarada e era possível observar a confusão da luta entre os agentes e seguranças no meio de todos os tanques com híbridos. Era surreal.

Wheein apertou os lábios, aproximando-se atenta e segurando meu braço com força novamente enquanto observava a situação. Peguei o taser que Jin me deu também, deixando a corda ao redor do meu pulso e me sentindo um tanto aflito com o peso da pequena arma que poderia desacordar alguém. Eu devia ter feito que nem Taehyung e insistido pro Jin pra ensinar a gente a lutar também. Querendo ou não, eu não tinha nem ao menos o preparo psicológico para entrar uma luta. Ser um fracote era o menor dos meus problemas.

A maioria dos seguranças estava tão distraído em tentar combater os agentes de Jin, com bastante vantagem do quesito dos números, que ninguém percebeu quando nós entramos. Wheein começou a se aproximar com cuidado de grupos de seguranças que lutavam de costas para a gente e acertá-los com seu cassetete rapidamente, aliviando a barra dos outros agentes que a cumprimentavam com certa admiração e reconhecimento.

O chão estava repleto de corpos, espero eu que apenas desmaiados, tanto do nosso lado quanto de funcionários da HT. A satisfação que eu sentia antes desapareceu, porque eu sabia que a maioria deles era que nem Seojoon e não tinha escolha além de trabalhar pra empresa e proteger a própria família.

Era muito agoniante seguir Wheein de um lado pro outro, mesmo sem precisar lutar nem fazer nada porque eu era um inútil medroso. Eu queria mesmo era atravessar aquela sala correndo até a pequena porta que levava ao cubículo onde Jimin e Daisy estavam escondidos, era tudo que eu queria.

Senti meu coração acelerar assim que eu reconheci melhor aquela área, chegando com a Wheein perto da porta que resistia precariamente às tentativas de arrombamento de um único segurança. E eu sabia que ele estava lá, e eu não era capaz de me segurar.

Acho que Wheein me chamou quando percebeu que eu corri na direção do homem corpulento. Minhas mãos suavam enquanto eu apertava mais o taser na minha mão e tentava pensar onde que eu devia acertar o homem. No tronco? Parecia o mais correto, mas Deus... Eu realmente era muito despreparado.

Provavelmente eu fiz algum tipo de barulho, porque o homem virou alarmado na minha direção. Ele reagiu automaticamente me empurrando com o braço, mas a adrenalina dentro de mim conseguiu ignorar a dor e eu me afastei um pouco de seu corpo antes de acertar sua barriga com o taser.

A cena dele caindo no chão, desmaiado, parecia passar em câmera lenta diante dos meus olhos, meu corpo todo muito energizado, o coração mais acelerado do que nunca. Assim que um barulho pesado e seco da sua queda se fez ouvir, senti uma dor na minha costela, onde ele tinha acertado, mas ignorei.

Olhei ao redor, um pouco mais consciente do que eu tinha feito. Wheein tentava vir em minha direção, mas diversos seguranças começaram a atacá-la. De resto, o que sobrou das lutas estava mais distante e apenas corpos estavam espalhados pelo chão.

Quando ameacei a voltar para o lado de Wheein e tentar, no meu surto de adrenalina, fazer alguma coisa, vi mais agentes do Jin se aproximarem e nocautearem os três seguranças que encurralaram a mulher. Logo se dispersaram e foram em direção à porta para conter a nova onda de seguranças da HT que vinham, como se fossem intermináveis.

— Você é imbecil? — A agente me fuzilou frustrada ao se aproximar e encolhi os ombros porque eu tinha sido completamente inconsequente. Minha sorte era que, de alguma forma, eu estava em pé. — Sinceramente o investigador Kim vai, nossa...

— Ele está aqui... — Interrompi ela e coloquei a mão em cima da porta de metal completamente amassada de tantas tentativas de arrombamento, me arrepiando com seu toque frio. Minha voz tremia, eu estava tão perto. — Ele está aqui... Por favor, eu posso pedir para abrir? Eu posso ver ele?

Wheein conversou rapidamente com seu dispositivo, provavelmente Jin. A expressão era séria e apenas com suas respostas eu não conseguia deduzir o que o investigador estava falando.

— A situação está sob controle... — Ela acenou a cabeça positivamente para mim, a voz voltando a ficar macia. — O investigador Kim já vai contatar a Daisy.

— Daisy! — Bati de leve na porta, sentindo o choro que eu prendia finalmente vir à tona, cheio de desespero. Eu sabia que Jin ia falar pra ela que estava tudo bem e que ela poderia destrancar a porta, mas... Eu não conseguia conter, eu estava desesperado demais. — Daisy! Abre por favor... É o Jungkook aqui. Abre, abre...

Quando a porta se abriu, dando-me a visão da musicista alta, foi como se eu pudesse respirar novamente. Tentei cumprimentá-la rapidamente, embolado, enquanto eu varria a pequena sala com os olhos em busca dele.

E eu o vi. E foi tão absurdo vê-lo, parecia que fazia uma eternidade que a gente tinha se visto pela última vez. Senti todo meu corpo se arrepiar, da cabeça aos pés, ao observá-lo desacordado, encostado em uma parede. Estava despido do uniforme sufocante, sem a maquiagem protética que me dava um sentimento estranho e havia hidratante espalhado pela pele também. Era ele lá, ele. Finalmente eu vi ele.

Sem me segurar mais, corri pra sua direção, alheio a qualquer outra coisa que não fosse o híbrido de sapo. Senti as lágrimas escorrerem mais abundantemente quando finalmente segurei seu corpo contra o meu, ninando-o.

Beijei repetidamente seus cabelos, mesmo que estivesse inconsciente. Beijei seus cabelos e apertei ele com cuidado em meus braços, sentindo-me derreter de alívio em tê-lo ali comigo, em ouvir sua respiração um pouco fraca, mas ali.

— Está tudo certo agora, Jiminie hyung... Está tudo certo...

»»❤««

ACABOU A INVASÃO CARALHOOOOOOOOOOOOOOO!!!! O QUE VOCÊS ACHARAM DESSES ÚLTIMOS TRÊS CAPÍTULOS???? FICOU TOP A AMBIENTAÇÃO NA HT, FICARAM NERVOSOS NA ADRENALÂNDIA??? ME CONTEM <3

Bem, esse parágrafo aqui é para vocês depositarem a teoria de vocês do porquê Jin ter deixado Jungkook entrar na HT kkkkkkk tô pensando se escrevo ou não algo sobre isso, mas é capaz de eu deixar implícito na história como tantas outras coisas que Jungkook não foi capaz de entender porque a vida é meio assim, né?

Não sei se todo mundo sabe, mas eu estou escrevendo oneshots personalizadas para incentivar as doações para o #BlackLivesMatter. Caso queira saber mais sobre isso, vou deixar o link do post explicando aqui nos comentários! Já recebi três comissões e logo logo vocês vão ver coisas novas sendo postadas em meu perfil, então me sigam aqui no wattpad ou no twitter @callmeikus se quiserem receber avisos sobre!

Bem, então é isso!! Espero que tenham gostado do capítulo e sempre estou no #OsGirininhos no twitter surtando junto com vocês!! Muito obrigada sempre por todo todo apoio que vocês me dão!

Beijinhos de luz e até próximo sábado <3

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