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#16. LAKES GO STUNNING

ALÔ GIRININHOS!!!! MIL DESCULPAS A DEMORA, EU ACHEI QUE IA VOLTAR UMAS 20:00 PRA CASA E SÓ VOLTEI AGORA E NÃO CONSEGUI POSTAR ANTES, AFF T^T tudo que eu queria era poder programar postagem, aff

Enfim, como sempre, muito muito muito obrigada por todo amorzinho de vocês aqui e na #OsGirininhos lá no Twitter, eu sou muito boiola por vocês, pareço até os jikook de Croack

Enfim, boa leitura!!!

»»❤««

Como sempre, eu estava fazendo o café da manhã. Acho que como eu começo meu dia fazendo cafés da manhã, acabo começando os capítulos assim também. Eu não sei, espero que não esteja muito repetitivo.

Mas se eu estiver sendo também, paciência. Acho que não dá pra ser perfeito, né?

Enfim, eu me sentia flutuando, não sei. Era um misto de sensações. Eu me sentia orgulhoso de ter conseguido participar da conversa lá na Comunicação. Eu me sentia animado com a quantidade de ideias que a gente teve. E eu estava cheio de expectativas pra viagem de aniversário de Jimin.

Eu estava muito, muito empolgado com a viagem de Jimin, o híbrido estava tão animado também... Se não falava sobre as investigações com Yoongi — das quais Namjoon prometeu ajudar, aparentemente — ele falava da viagem, o que já era uma evolução pro nosso querido sapinho com dor de cotovelo.

Por mais que Jimin já estivesse com a respiração infinitamente melhor, os vôos ainda tinham pouca umidade, então preparei um café da manhã bem daquele dos velhos tempos: frutas e mais frutas e mais frutas. E daquelas que pareciam mais água do que fruta, tipo melancia, melão, laranja...

Também enchi de água uma daquelas garrafas de litrão, apesar de não saber muito bem onde guardá-la. Bem, ia dar certo, amém. Felizmente as leis do que dava pra levar ou não pra outros países ficaram bem mais permissivas porque Deus me livre ter que alimentar Jimin de comida do aeroporto.

Coloquei tudo que era pra viagem numa bolsinha térmica e separei ela para não esquecer, satisfeito com meu trabalho. Eu poderia facilmente ser pai de família depois de todas essas habilidades desenvolvidas.

Fritei uns ovos pra comer junto do cereal com iogurte e sentei na bancada da cozinha. Em geral eu esperava Jimin acordar pra tomar o café, mas eu estava com muita fome mesmo naquela hora.

Aproveitei para ler meu kindle, querendo terminar logo o livro porque estava ansioso pelo desenrolar da trilogia. Quem é minha maior paixão e por que Isaac Asimov?

Consegui adiantar umas boas páginas quando ouvi o barulho da porta de Jimin sendo aberta. Não demorou muito para ele aparecer, arrastando os pés no chão preguiçosamente e dando um grande bocejo. Os olhinhos ainda estavam semicerrados e inchados depois da noite de sono, o short de pijama azul clarinho amassado.

Depois de bastante tempo que eu tinha começado a passar a pomada em Jimin, ele parou de usar a blusa do pijama em casa. Acho que isso era um bom sinal. Acho que ele ainda tem vergonha do próprio corpo, mas confiava em mim o suficiente para escolher que as cicatrizes ficassem menos abafadas e que ele conseguisse respirar melhor em troca da "estética" dele.

Acabei sorrindo pra ele no automático e fechei meu kindle. Senti meu coração mais leve ao enxergá-lo sorrindo de volta, mesmo que esfregasse seus olhinhos para espantar a sonolência.

— Bom dia, aniversariante! — Bati no banquinho ao lado do meu na bancada e Jimin se sentou lá, ainda sorrindo e me abraçando de lado. — Dormiu bem?

— Dormi sim... E muito. Como pode uma pessoa dormir tanto?

— O importante é que você descansou bem, hyung. Vai poder aproveitar bastante a viagem e seu dia.

— Espero que sim! — Comentou animado. Aos poucos, ficando mais acordado, começou a demonstrar sua animação, balançando as pernas no banco de forma agitada.

Assim que terminamos de comer, fui lavar as louças e fechar as janelas da casa enquanto o híbrido trazia sua mala pra sala de estar. Ela era pequena, então fiquei refletindo o que daria cabia ali além de seus remédios e hidratantes. Mas enfim, eu mesmo estava levando só uma mochila porque eu não tinha tanta paciência praquele tipo de coisa. Nem tinha muitas roupas, uma máquina de lavar já dava pro gasto.

Fomos de carro para o aeroporto, contando com a função autônoma para ele voltar pra casa de madrugada porque sem condições de pagar um estacionamento de aeroporto.

Surpreendentemente, visto o jeito que Taehyung enrola pra se arrumar, o híbrido de galinha e seu guardião já estavam no saguão do aeroporto, em frente à nossa companhia aérea quando chegamos.

O encontro dos híbridos pareceu cena de filme. Os dois correram em câmera lenta de propósito um na direção do outro, se encontrando em um abraço. Como o Taehyung era um tanto maior que Jimin, ele levantou o híbrido de sapo nos braços e girou ele antes de dar um abraço apertado daqueles.

— Olha só se não é meu feioso favorito que tá fazendo aniversário hoje. — Taehyung falou com uma vozinha afetada, como se estivesse falando com uma criança. Também apertava as bochechas fartas de Jimin, fazendo seus lábios já grossos se juntarem em um biquinho que.... Merda, ele era muito fofo.

— Ué, você por acaso tem mais de um feioso? — Jimin perguntou em tom de julgamento, erguendo as sobrancelhas, desafiando o amigo.

— Óbvio que não, você é meu único e mais perfeito feiosinho. — Taehyung apertou mais ainda o abraço e deixou um beijo na bochecha do outro, que acabou rindo, apesar de tentar fazer expressão de bravinho.

— Bom mesmo porque meu único arrombado é você. — Devolveu o outro no mesmo tom.

Eu e Juan, como sempre, ficamos assistindo os dois interagindo. Sei lá, o jeito que os híbridos eram palhaços era diferente. Logo interrompemos o encontro emocionante para entrar na fila de despachar as malas, já que o check-in tinha sido feito automaticamente ao entrarmos no aeroporto. Pois é, tecnologia é um negócio muito conveniente às vezes.

— Vocês chegaram cedo. — Comentei com Juan, impressionado.

— Pois é... Eu enganei Taehyung e falei que o vôo era uma hora antes do horário real. — Segredou pra mim, baixinho pros híbridos na nossa frente não ouvirem. — Espero que os fins justifiquem os meios.

— Foi uma atitude muito nobre de sua parte. — Brinquei, ainda que realmente quisesse tranquilizar Juan também.

Despachamos as malas e entramos na área de embarque, indo até o portão do nosso vôo antes de fazer qualquer outra coisa para garantir que não perdessemos ele.

As malas de mão ficaram comigo e com o Juan que, como dois belos idosos, ficamos sentados na frente do portão enquanto os híbridos iam explorar as lojas sem impostos.

A sorte é que a maior parte dos aeroportos é automatizada, então não teria nenhum atendente para destratar os meninos. Ou até mesmo um atendente que fosse híbrido. Os poucos estabelecimentos que não eram automatizados muitas vezes utilizavam híbridos porque eles basicamente não tinham direitos trabalhistas, então era um trabalho escravo bem conveniente pra alguns.

Sim, é claro que existe uma lei que proíbe híbridos de fazer trabalhos em estabelecimentos, a própria HP lutou por isso, mas isso não impede que alguns lugares mascarem os híbridos e façam eles trabalharem ilegalmente. A verdade verdadeira era que eu sonhava pelo momento em que seria proibido utilizar híbridos para afazeres domésticos gratuitos e, após isso, ter direitos trabalhistas de verdade.

Antes de conhecer Jimin eu pensava apenas em libertar os híbridos de qualquer tipo de trabalho, mas foi a partir daí que eu percebi a minha ingenuidade. Trabalhar não é necessariamente algo ruim, eu mesmo gostava muito do meu. E ver o Jimin tão animado para ter seu próprio negócio me fazia repensar dos propósitos de vida que outros híbridos poderiam ter e o quão incrível seria se eles pudessem trabalhar, sim. Com o que quisessem e com direitos dignos.

Merda, é só eu me distrair que eu fico todo reflexivo militudo, não é à toa que ninguém aguenta conversar comigo. Juan parecia cansado e estava tirando um cochilo, então acabou que eu fiquei imerso nos meus próprios pensamentos mesmo.

Os híbridos voltaram logo antes de abrirem o embarque do vôo, então não demorou muito pra que entrássemos. Os dois estavam radiantes, mas principalmente Jimin. Taehyung claramente gostava de viajar, mas Jimin... Jimin aparentemente nunca tinha ido pro exterior antes e o sorriso de dentinho torto simplesmente não saía de seu rosto.

Nós tínhamos escolhido as cadeiras do meio, que possuíam 4 por fileira. Taehyung sentou na ponta, com Jimin ao seu lado, eu e, por fim, Juan na outra ponta.

Infelizmente, com a vinda dos EarPods, os aviões deixaram de ter aquela mini TV no banco para assistir as coisas, investindo mais no wi-fi para que os usuários utilizassem seus próprios aparelhos. Acho que Jimin gostaria muito de assistir filme numa TVzinha de avião das antigas.

Jimin e Taehyung começaram a ouvir música num toca discos bem fofo que o híbrido de galinha trouxe. Onde será que ele conseguiu um tesouro daqueles? Enfim, achei incrível, como qualquer coisa antiga e não tecnológica. Acho que eu sou uma daquelas pessoas metidas a "ah, mas eu gosto de coisas dos anos 00!".

— Você escreve, né? — Perguntei pra Jua. De onde eu tinha ouvido aquela informação? Não lembro, mas achava incrível conhecer um escritor de verdade e não um bobão que nem eu que acha que escreve alguma coisa.

— Sim! Gosto muito, é algo que me faz bem desde criança, acabou que escolhi como profissão. — Deu uma risadinha até mesmo meio tímida. Confesso que achei a cena até um pouco estranha, eu sempre enxergava estrangeiros como se eles fossem todos extrovertidos e desenrolados.

— Em geral você escreve sobre o quê? — Continuei a conversa, genuinamente interessado. O jeito que os olhos cor de mel do espanhol brilhavam quando comentava sobre escrever era inspirador.

— Meu gênero principal é romance policial, para ser sincero. — Tombou a cabeça pra um lado, pensativo. — Mas esses dias eu não sei muito bem em qual gênero enquadrar minhas histórias, eu só escrevo coisas aleatórias que acabam saindo e... É, difícil.

— O nome disso é romance. — Acabei rindo com a confusão do outro em descrever. — Talvez não policial.

— Ah, mas tem uns mistérios no meio... — Entrou na confusão que era tentar enquadrar seus livros. — E um pouquinho de sobrenatural, às vezes um foco excessivo nos personagens em vez do crime. E talvez, só talvez, eu esteja escrevendo muito sobre híbridos também.

— Por causa de Taehyung?

— Sim. — Assentiu com a cabeça e deu uma olhadela carinhosa nos híbridos ao nosso lado, ainda ouvindo música e cutucando um ao outro como duas criancinhas. — Eu não consigo mudar o mundo e melhorar a situação deles... Mas eu queria fazer minha parte de algum jeito. O mundo precisa mudar.

— Eu entendo... — Concordei. A frase carregava muito mais sentimento do que ela parecia aguentar, tão pequenininha. Mas o jeito que Juan me olhou deixou claro que ele tinha entendido. A vontade de mudar a situação dos híbridos era tão grande, mesmo que fosse de pouquinho a pouquinho...

— Eu publiquei um livro novo há uns dois meses.

— Sério? — Puxei meu kindle da mochila. — Qual o nome?

Vertentes, mas é um nome genérico, então vai precisar buscar pelo meu nome também... Juan García. — Falou, apontando pra capa certa dos vários livros que apareceram quando inseri seu nome na busca. Comprei sem pensar duas vezes. — Depois transfere ele pro seu EarPod também. A Daisy fez um trilha sonora pra ele e é muito, muito boa.

— Meu Deus, o livro tem até trilha sonora... Isso é muito chique!

— Não é? — Riu de um jeito animado em concordância. — Faz muito tempo que eu não vejo a Daisy, estou com saudades dela.

— Você tá sabendo por que ela sumiu? — Perguntei, já que a investigação não podia parar e, querendo ou não, saber de Daisy era uma forma de saber sobre o Yoongi.

Juan checou se os híbridos ainda estavam entretidos com a música antes de voltar a falar.

— Eu perguntei sobre ela uma vez quando trombei com o Yoongi. — Falou com um tom de voz mais baixo. — Ele disse que ela voltou pra Inglaterra por um tempo porque a mãe está doente. Fico me perguntando se Yoongi está se virando bem sozinho.

Pois é. Será que Yoongi está se virando bem sozinho? Aquilo explicava bastante o seu humor, talvez estivesse com saudades de Daisy e meio atordoado por estar sozinho de novo... Era estranho Daisy não ter levado ele junto, mas talvez a situação da mãe dela estivesse muito ruim.

— Espero que sim... Vou ver com o Namjoon se ele tá sabendo disso, talvez seja bom a gente ocupar mais o Yoongi na HP.

— É uma boa ideia. — Juan estava sério, mas acabou dando um longo bocejo. — Acho que vou dormir um pouco, Taehyung ficou acordado a noite inteira fazendo as malas e acabei entrando na pilha...

— Boa noite. — Ri com o cansaço do outro.

Chequei o tempo de vôo que ainda faltava. Apenas 40min, era realmente muito rápido. Jimin e Taehyung estavam um pouco mais quietos, apesar de ainda acordados e ouvindo música. A cara de Jimin era a mesma que ele fazia logo antes de dormir no meio de um filme que a gente assistia, então eu sabia que o híbrido logo ia cair no sono.

E não teve erro. Taehyung ainda dormiu antes de Jimin, provavelmente porque não dormiu direito. Jimin se foi logo depois, os dois ainda compartilhando os fones de ouvido.

O híbrido de sapo apoiou a cabeça em mim, ressonando baixinho. Aproveitei a proximidade para checar se sua pele ainda estava bem hidratada e, felizmente, estava. Acho que eu devia levar ele pra comprar roupas novas, provavelmente poderia usar algo diferente das blusas de algodão e shorts de tactel em breve. Namjoon é um Deus na Terra mesmo.

Foi difícil acordar Taehyung quando chegamos. Ainda mais arrastá-lo pra fora do avião e pegar as bagagens, porque o híbrido de galinha parecia querer se apoiar em qualquer lugar para dormir.

Chamamos um carro autônomo que aceitava híbridos para nos levar até o Airbnb que a gente tinha alugado. O aeroporto do lugar já era afastado da cidade, cheio de florestas ao redor, mas elas ficaram cada vez mais numerosas enquanto avançávamos para o nosso destino.

Taehyung estava desmaiado no colo do Juan, no banco de trás. Jimin estava nos bancos da frente comigo — eu sentei onde normalmente o motorista ficaria — olhando maravilhado para o lado de fora.

— Jungkook, é tão verde! Mais verde até do que aquele parque que a gente foi, isso é incrível. — Ele não parava de repetir e a única reação que eu conseguia ter era sorrir com toda aquela fofura e empolgação. Eu queria muito que seu aniversário fosse incrível. — O ar é tão fresco, eu me sinto até mais vivo nele.

Vivo. Acho que não havia felicidade maior que ver Jimin viver.

Não demorou muito para chegarmos na casa que alugamos. Era uma mistura de casa na árvore com chalé, toda feita de madeira com uma varanda enorme a circundando a alguns metros do chão de terra macia e escura. Parecia um ninho de passarinho, espremido entre duas árvores grandes e grossas.

A gente quase precisou carregar Taehyung para fora do carro, mas ele foi capaz de entrar na casa com os próprios pés, apesar de ainda estar com a cara completamente amassada. A proprietária me falou que as chaves estariam debaixo de um vaso de plantas que tinha em uma das janelas. Jimin saiu correndo na frente, abrindo as portas, janelas e cortinas do estabelecimento ansioso e feliz.

Os quartos eram suficientemente espaçosos para a gente não precisar se espremer, mas também não eram grandes demais pra dar aquela sensação de vazio e solidão. Era tudo perfeito, do tamanho certo, um lugar dos sonhos pra se morar, talvez.

As paredes eram todas de madeira, com tapetes enfeitando-as. A lareira na sala principal era cheia de quinquilharias em cima e na cozinha tinha até um pequeno forno a lenha.

Juan, tomando conta do híbrido sonolento, avisou que ia pegar um quarto pra ele e Taehyung, guardar as coisas deles lá e tomar um banho. Combinamos de chamar eles quando fôssemos sair pra fazer algo.

Acabou que o outro dos dois quartos da casa ficou pra mim e pra Jimin. O híbrido se jogou em uma das camas feliz, abraçando um travesseiro no meio dos lençóis limpinhos e cheirosos. Pena que a avaliação do Airbnb era no máximo cinco estrelas, claramente prepararam o local com muito cuidado.

Empurrei a mala de Jimin pra dentro, já que ele deixou ela pra trás por causa de sua empolgação. Apoiei minha mochila do lado da cama e, ficando um pouco nervoso e sentindo meu coração bater mais forte, peguei a sacolinha furta-cor que eu tinha preparado lá dentro.

— Hyung... — Chamei, vendo o híbrido sentar na cama, me olhando com curiosidade e sentei ao lado dele. Merda, por que minhas bochechas e a pontinha das orelhas ardiam tanto? — Feliz aniversário... Não é nada demais, mas... Espero que você goste.

Eu me sentia muito, muito tímido enquanto entregava o presente pra Jimin. Queria ter falado num tom de empolgação, mas minha voz vacilava sozinha. O híbrido abriu um sorriso enorme ao aceitar o presente.

— Jungkook... Você já arranjou toda essa viagem incrível pra mim... — Mordeu os lábios, parecendo meio envergonhado também. — Desculpa todo esse trabalho e muito obrigado,

— Não foi trabalho, hyung... Realmente não é nada demais. — Afirmei, e era verdade. O avanço da tecnologia acabou barateando muito a maioria das coisas, era como se a gente vivesse uma espécie de Welfare mundial. Dessa forma, mesmo tendo um salário relativamente baixo porque eu era de uma ONG, quase tudo era acessível.

Observei Jimin tirando do saquinho um por um os objetos que havia dentro dele. Um quadro com uma costela de adão em tons clarinhos, um estojo e um molho de chaves com um chaveiro de sorvete.

— Você que fez? — Jimin perguntou, pegando o quadro pra observar melhor. Eu estava nervoso com a reação dele, ele continuava sorrindo, mas e se fosse só por educação?

— Sim... — Acenei com a cabeça. — Eu fiz o design baseado nas coisas que você tem no seu quarto, tipo a árvore de post-its. Nele e nas minhas artes que você mais gostou quando pegou meu tablet daquela vez...

— Tá tão lindo! — Elogiou, o sorriso grandão dele virou um pequenininho enquanto ele observava melhor os detalhes do quadro. Os olhos pareciam distantes, doces. — Ok, agora o próximo. São chaves do apartamento?

— Sim. — Eu ainda me sentia envergonhado, mas também estava feliz. Jimin parecia ter gostado genuinamente dos presentes e aquilo me dava uma paz tremenda. Minhas mãos ainda suavam apesar disso e meu coração continuava acelerado também. — Não é bem um presente, é um direito já que é sua casa. Mas acabou que o chaveiro demorou tanto pra conseguir fazer as cópias por causa de umas políticas internas do condomínio que eu resolvi entregar agora.

— O chaveirinho é muito fofo também. Me lembra coisas boas. — Ele riu. — Obrigado, Jungkookie. Agora o último...

Ele pegou o estojinho com estampa de sapo e abriu ele, deixando à mostra tudo que eu consegui achar na papelaria. Tinham canetinhas coloridas e de diferentes grossuras, washi tapes, marca textos, adesivos, sei lá... Jimin gostava muito de coisas manuais e juntei tudo que eu achei daquele estilo ali dentro.

— Amei tudo, Jungkook! — Sorriu novamente e eu me senti derreter mais um pouquinho de satisfação e alívio. Eu não tinha percebido o quão tenso eu fiquei e quanto eu queria que ele gostasse do presente. — Você e essa sua fixação por sapos também...

— Não é bem uma fixação. — Dei de ombros e baixei a cabeça, tentando esconder um pouco da minha vergonha e minhas bochechas já coradas. — Ser um sapo é uma parte de você e isso não é um problema. Você é incrível desse jeito.

Jimin não respondeu e, com medo de ter falado merda, levantei a cabeça da minha própria bolha de vergonha para conferir se estava tudo bem. Jimin também tinha baixado seu rosto, as bochechas coradas, mas consegui enxergar um sorriso mesmo assim e fiquei avaliado.

Ficamos um tempo daquele jeito, cada um dando um pequeno sorriso preso dentro da sua própria vergonha. Meu coração batia rápido e meus sentimentos estavam todos flutuando dentro de mim, sem rumo e bobos.

Consegui sentir a mão geladinha e rugosa de Jimin encostar a minha levemente, como que com medo. Sabendo que seria bom eu ajudar pra cada um contribuir com sua pequena parcela de coragem, entrelacei nossos dedos. E, sei lá, era um toque tão pequeno, mas tão bom. Acho que era um toque que representava bem a delicadeza dos sentimentos do Jimin, como suas qualidades apareciam nas pequenas coisas, coisas pequenas cheias de carinho.

— Obrigado, Jungkookie... De verdade. — Murmurou baixinho, apenas pra eu ouvir.

— Você merece, Jiminie hyung. — Respondi no mesmo tom.

— Jiminie? — Perguntou, provocando mesmo estando claramente um pouco envergonhado.

— Hyung! Jiminie hyung. — Completei e repeti, me defendendo. — Não deixei de faltar com o respeito!

— Sei, Jungkookie... Vai abrindo o olho.

— Não é injusto você me chamar de Jungkookie e eu não poder te chamar de Jiminie hyung? — Reclamei, mas fiz uma carinha de coitado porque parecia uma estratégia que funcionaria melhor com Jimin.

— Não é nada! — Bufou e cruzou os braços, mas logo após fez uma expressão envergonhada e soltou baixinho: — Eu não sei reagir quando você me chama de Jiminie.

— Que tal a gente passear? Tem um lugar que eu acho que você vai gostar aqui perto. — Acabei sugerindo. A verdade é que eu não sabia lidar muito bem com o último comentário de Jimin. Depois eu analisaria melhor meus sentimentos, como eu estava tentando fazer, mas sinceramente, eu não consegui responder nada na hora.

— Sério? Eu quero muito! — Se levantou da cama. — Vou chamar o Tae e o Juan.

— Te encontro na sala então, vou arrumar algumas coisas aqui.

Fui até minha mochila e tirei minhas roupas e itens de higiene de lá, colocando no armário que havia no quarto. Com a mochila mais vazia, coloquei lá dentro minha caixinha de som e a bolsinha térmica. Mais preparado impossível, um farofeiro nato.

Demorei uns 5 minutos pra fazer isso tudo, já que eu era meio lerdo, então estranhei ao encontrar Jimin sozinho na sala. Ele estava deitado no sofá, observando maravilhado a vista da janela e aquela cena, por algum motivo, me deu muita paz.

— Tae dormiu e Juan disse que ficaria com ele. — Jimin explicou quando me viu entrando na sala, se levantando em um salto também, super animado.

Saímos da casa e ainda parecia mágica. A forma que ela parecia ser parte da árvore, o jeito que assim que descemos na escada pisamos na terra macia. Aquele lugar já tinha um espaço dentro do meu coração e das minhas memórias.

Sem ter que pensar duas vezes, virei à direita para começar a trilha até nosso destino. Olhei tantas e tantas vezes pro lugar, pro mapa e pra tudo que era como se estivesse permanentemente na minha cabeça. Eu estava ansioso com a reação de Jimin.

A caminhada era longa, cerca de 40 minutos, mas não foi cansativa. A terra escura e macia era confortável de se caminhar. Era tão úmida e tão fresquinha que era como se eu conseguisse sentir uma brisa vindo de baixo. Além disso, todo o caminho tinham sombras gostosas, cortesia das árvores grandes e frondosas em volta da trilha.

Fizemos algumas paradas, bebendo água pura e gelada que gotejavam em pedras. Também sentávamos um pouco pra aproveitar o ar e ouvir o barulho discreto e gostoso dos animais. Era tão diferente da cidade...

Não preciso nem falar o quanto Jimin também estava maravilhado com aquilo. Ele passou o tempo todo sorrindo, sentindo a brisa bagunçar seus cabelos e murmurando baixinho uma música que eu não reconhecia. Ele parecia fazer parte do cenário: puro, refrescante, genuíno.

E então o cenário se abriu, se abriu para um lago enorme, emoldurado por montanhas verdes e pinheiros esbeltos. A água estava tão calma que parecia um espelho dedicado a refletir o céu em seu mais puro azul. Às vezes eu me esquecia que atrás da fuligem cinza o céu era azul e aquilo era tão bonito.

Jimin caminhou até a margem do lado, sentando-se lá. Segui ele, observando-o tacar algumas pedrinhas na água, formando pequenas ondinhas. Sorria tanto, tanto, que achei que me derreteria todo só de observar aquela cena.

Quando me sentei ao seu lado, ouvi o híbrido respirando fundo. Fiz o mesmo, enchendo meus pulmões de pureza e de cumplicidade. Era como se eu e Jimin estivéssemos no nosso paraíso pessoal.

Eu estava indo perguntar se ele gostou quando vi as lágrimas escorrendo de seu olhos. Quase morri de susto porque eu sou um molenga que não consegue ver Jimin chorando, mas logo percebi que não era um choro ruim. Ele chorava porque era tudo muito estonteante.

Voltei a observar a paisagem. Era tão bonita. A brisa não parecia real de tão gostosa. Ela acariciava meus cabelos e minhas bochechas como se me acalmasse e eu sinceramente sentia que nada poderia dar errado no mundo. Que eu não era errado no mundo. E esse sentimento veio tão forte, tão forte, que o vazio e o desespero que viviam dentro de mim se desmancharam em lágrimas.

Passamos um tempo daquele jeito e, sinceramente, eu não conseguia nem pensar em quanto tempo foi. Não fazia sentido. Tempo, correria, todas essas coisas mundanas pareciam ter parado naquele momento. Era como se aquele lugar nos protegesse de tudo, um abrigo.

Me afastei da margem apenas pra estender uma toalha de mesa que tirei da minha mochila e botar a caixa de som tocando a playlist do Jimin baixinho. A primeira música a tocar foi Lucky, da Aurora, e senti muitas e muitas coisas mais uma vez.

Também abri os potinhos com frutas que eu havia trazido pra gente comer. Não trouxe bebidas porque a região era repleta de fontes naturais e achei que buscar água da fonte também fosse um charme a mais.

Jimin engatinhou até a toalha, pegando um pedaço de melancia antes de se deitar sobre o tecido, parecendo uma criança. Secou os vestígios de lágrimas com as costas das mãos antes de levantar o olhar pra mim. Puta merda, eu e o Jimin éramos dois boiolas emotivos que choraram olhando pro mato.

— Muito obrigado, Jungkook... — Quebrou o silêncio.

— Que saco, todo dia essa porra. — Brinquei, pegando uma maçã pra comer. — Sério, pare de agradecer, tá tudo certo. Eu realmente fico muito feliz que você tenha gostado, de verdade. Mas não precisa agradecer, isso é o mínimo do mínimo que você merece, entenda.

— Você me considera demais.

— Não acho. — Sinceramente. Jimin merecia alguém muito melhor do que eu, mas já que eu já estava lá, o mínimo que eu tinha que fazer era me esforçar. — Ainda mais, tudo que eu sou hoje é um reflexo de você. Então é um mérito seu também.

Jimin ficou quieto, pensativo. Comemos mais um pouco enquanto isso. O híbrido frequentemente se perdia em pensamentos e eu gostava disso, ficava na expectativa de algum dia ouvi-los.

— Você descobriu seu medo, Jungkookie?

— Eu... Tenho observado ele. — Respondi baixinho. Ainda era confuso e difícil ordenar tudo. Nunca fui bom em interpretar sentimentos, nem dos outros e nem os meus.

— E como tem sido? — Jimin se aproximou e repousou a mãos em um de meus joelhos, me encorajando.

— Meio estranho. Talvez um pouco assustador. — Confessei, encarando a estampa quadriculada e verde da toalha de mesa. — Eu tenho um pouco de dificuldade ainda de entender.

— Quer conversar comigo? Eu posso tentar te ajudar a organizar as coisas aí. — Se ofereceu. Levantei meu rosto, observando a expressão gentil e compreensiva do híbrido. Respirei fundo, acho que eu queria aquela ajuda.

— Eu acho que meu maior medo é de me relacionar com as pessoas... — Comecei a dar os pequenos fragmentos que consegui coletar durante os dias. — Medo delas me notarem, medo delas não gostarem de mim. Eu realmente acho que não é possível alguém gostar de mim se me conhecer de verdade, sabe? Não dá, hyung.

Jimin permaneceu quieto, esperando que eu continuasse. Deixava um carinho em meu joelho lentamente, tentando me tranquilizar. Ele percebeu até antes de mim que meu interior todo se revirava ao externalizar aquilo tudo. Ouvir aquilo, com minha própria voz, com minhas próprias palavras, fazia tudo parecer muito mais real. Muito mais assustador. Ignorar era mais fácil.

— Então eu provavelmente acho que é mais fácil eu não me aproximar das pessoas. Porque aí nunca vai doer. Não vai doer já que elas nunca vão desistir de mim ao me conhecerem a fundo.

Deitei sobre a toalha, encarando o céu azul. Era tão limpo, tão profundo que meu olhar se perdia nele. Ele me fazia lembrar o real tamanho do mundo em que vivíamos.

Jimin se sentou e se aproximou de mim e carinhosamente pousou a minha cabeça sobre seu colo e começou a me dar um cafuné. Aquilo era tão bom, me arrepiava dos pés aos cabelos, além de deixar um quentinho no meu coração. E era ainda mais gostoso porque eu não costumava sentir aquilo muito frequentemente.

— Bem, Jungkookie, eu acho que você conseguiu compreender seu medo, sim. — Falou com a voz doce. — Talvez você ache que não porque tenha mais nuances... Mas sentimentos são complicados e você saber parte deles já é muito incrível. Você realmente foi muito bem.

— Mas o que eu faço com isso agora? — A consciência sobre meus próprios sentimentos finalmente se apossou de mim. Falar aquilo foi tão diferente, era quase como se eu comentasse de uma terceira pessoa e, por isso, conseguisse compreender tudo melhor.

— O que você quer fazer com isso? — Ele perguntou de volta e eu achei injusto. Eu queria a ajuda dele.

— Não era pra você me ajudar? — Externei minha irritação, fazendo Jimin rir um pouquinho. Ele deixou de fazer cafuné em mim e apoiou sua mão no meu peito.

— Eu vou te ajudar no que você quiser fazer. Mas você tem que decidir isso por você mesmo, Jungkookie.

— Isso é injusto. — Reclamei de novo e o híbrido deu de ombros. Ele parecia leve como sempre, apesar de ainda senti-lo ali, presente comigo e nas minhas divagações sem nexo.

— Você gosta desse medo? Quer continuar com ele? — Jimin continuou perguntando. — Teve algum momento que você não sentiu ele? Foi bom? Você quer superar ou prefere viver com ele?

Fiquei um tempo quieto, afinal, eram muitas perguntas. Jimin esperou pacientemente, se entretendo em pegar as folhas e pedaços de grama que grudaram na minha camisa durante nossa caminhada.

— Eu gostaria de superar. — Respondi por fim. — Esses dias eu entrei em uma discussão lá na Comunicação e eu achei tão legal, eu queria tanto fazer parte daquilo.

— E o que você fez para conseguir entrar na discussão? — Ele perguntou de novo e voltei a ficar quieto. Eu sou lerdo pra pensar, sei lá. É um saco.

— Acho que eu percebi que minha vontade de participar era maior que de me esconder.

— Que tal a gente se colocar em mais situações assim então? — Jimin sugeriu. — Vou ficar ao seu lado, se precisar.

— Tipo o quê?

— Bem, falar com seus colegas de trabalho é sempre bom. — O híbrido deu uma risadinha. — A gente pode fazer uma daquelas coisas meio de psicopata, sabe? Fazer uma ficha de cada um que trabalha com você e seu objetivo ser completar as informações. Porque aí você seria obrigado a conversar com a pessoa... Ou algo mais simples, tipo descobrir uma curiosidade de cada pessoa com quem você fala. Aos poucos, no seu próprio ritmo.

— Parece interessante... — Falei, um pouco embasbacado com a quantidade de sugestões que o Jimin tinha. — Você é muito criativo!

— Até parece, o designer gráfico aqui é você. — Riu. — Juan também falou esses dias comigo pra te encher o saco até você entrar na comunidade de guardiões. Já pensou nisso?

— Já.

— Gosta da ideia?

— Gosto.

— Então fechado, vou ficar te enchendo o saco até você fazer nossos combinados. — Riu e eu, naquele momento, me senti tão, tão animado que nem parece que a gente estava falando de interagir com pessoas. — E não duvide de mim, eu posso ser muito chato mesmo.

— Você nunca é chato, Jiminie hyung.

— Posso te dar uma linguada, que tal?

— Suas linguadas doem. — Eu reclamei. — Me poupe, por favor.

— Vou poupar se você cumprir seus objetivos direitinho, bobo! — Começou a rir de novo, sua gargalhada gostosa preenchendo perfeitamente aquela paisagem surreal. Estendeu o mindinho pequeno da sua mão delicada. — É uma promessa?

Nem respondi, apenas entrelacei nossos dedos. Sua mão era tão fofinha e geladinha, eu queria entrelaçar todos nossos dedos de novo, que nem daquela vez. Mas é claro que eu não fiz aquilo.

Fechei os olhos, me sentindo mais em paz e observando curioso aquela chama de empolgação que dominava meu peito de uma forma que eu não sabia explicar. Não sabia se eu tinha me sentido energizado daquele jeito alguma vez na vida. Era tipo aquela empolgação de Ano Novo, só que multiplicada por mil.

— Jungkookie... — Jimin chamou após alguns minutos. Abri os olhos para encarar seu rosto acima de mim, a pele esverdeada linda e os olhos horizontais profundos. — Eu te conheço?

— Como assim, hyung?

— O Jungkook que você esconde aqui. — Arrastou a mão que já estava em meu peito até em cima do coração. — O Jungkook que você tem medo de mostrar. Eu conheço?

— Sim... — Respondi, me sentindo estranhamente envergonhado. Jimin havia conhecido o Jungkook e eu não tinha feito nada sobre aquilo. Era meio estranho se eu parasse pra pensar direito. — Acho que você é uma das poucas pessoas que conhece ele, hyung.

— É uma pena, sabia? — Jimin comentou, dando um sorriso honesto e bonito. — Esse Jungkook é tão incrível e eu admiro ele tanto... É um homem apaixonado por seu trabalho, pelas coisas ao seu redor. Tão gentil que parece uma miragem. Alguém que tem tanto para compartilhar e melhorar cada vez mais o mundo... Estou ansioso para que enfrente seu medo. Todo mundo merecia conhecer o Jungkook.

Eu não soube responder aquilo e esperava que minhas bochechas coradas fossem resposta o suficiente para Jimin. Era difícil acreditar e guardar aquelas palavras pra mim para que eu tentasse me valorizar mais.

Eu não admirava o Jungkook, mas eu admirava o Jimin. E eu queria conseguir enxergar aquele Jungkook que o híbrido enxergava, de verdade. E se eu não enxergasse porque eu realmente não sou, eu queria pelo menos ser um dia.

— Sabe por que eu quero mudar esse medo, hyung? — Sussurrei, meio amedrontado de expor palavras que eu mal aceitava para mim mesmo. — Porque ser Jungkook com você foi muito, muito bom. Talvez nem todo mundo goste do Jungkook de fato, mas ser eu com você foi bom, muito bom.

"E hyung, mesmo se eu soubesse que em algum momento eu ia me machucar com você, se eu soubesse que um dia você não gostaria mais de mim, acho que eu continuaria tentando me aproximar de você. Estar ao seu lado foi uma das coisas mais incríveis que eu já passei e, sinceramente, reviveu dentro de mim todo o amor que eu tenho pelas pessoas. É irônico eu ter tanto medo de algo que eu amo tanto, não é? Ou talvez seja por isso que eu tenho medo"

Jimin abriu a boca, mas não conseguiu falar nada. Resignado, voltou a fechá-la e me deu um sorriso calmo, tão lindo que eu pensei que iria morrer. Puxou meus ombros pra cima, fazendo com que eu me sentasse, e me deu um abraço.

Foi um abraço daqueles longos, que se apoia a cabeça no ombro do outro e se aprecia o calor daquele contato. Um abraço daqueles que você sente tanto o corpo da outra pessoa contra o seu que a presença dela ali adquire toda uma nova forma.

— Espero conhecer mais e mais do Jungkook. — Sussurrou manso em meu ouvido antes de cair para trás, se deitando. Acabei fazendo o mesmo, na direção oposta.

E sob aquele imaculado céu azul, meu coração parecia bater em um compasso diferente. Jimin, ao meu meu lado, parecia até mesmo mais próximo do que realmente estava. Provavelmente porque eu carregava dentro de mim um pedacinho dele que eu não esperava nunca sentir, e sabia que, naquele momento, ele carregava um pedacinho de mim também. 


»»❤««

Aproveitando aqui pra agradecer à rainha disgrasarmy por não só me aguentar surtando com Croack como também por ter revisado o capítulo pra mim (leiam Asian Scars!!!!) e à lividiba que sugeriu a música Lucky pra fanfic. Desculpa não ter te respondido, queria fazer uma surpresinha no capítulo aaaa~ Amei amei a música

E aí, gostaram do capítulo???? Eu preparei com muito amorzinho, aaaaaaaaaaaa. Não deixem de me contar (seja aqui ou no twitter: sou a @/domesticranger e a hashtag da fic é #OsGirininhos). Não deixem de votar também aaaaaaaaaaaa

Eu fico muito muito boiola com os jikook EU NÃO AGUENTO MAIS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. E o Yoongi sozinho em casa? Quero ver conspirações risos. Ah, e também acabamos de chegar na metade da fanfic!!!

Beijinhos de luz e até mais!!! 

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