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Capítulo 60: Inferno Pessoal

Capítulo +16 contém cena que pode ser sensível a determinado público.



Jisung estava na estação esperando pelo metrô, verificando mais uma vez a localização que lhe foi passada. Tudo pareceu cair como uma luva. Estava em casa com Haneul quando Jungkook o mandou mensagem informando que finalmente havia encontrado a mulher, e no mesmo instante Minji apareceu.

Ele pediu para que a mulher ficasse cuidando da neta porque precisaria sair, não a deu detalhes.

Desceu do trem na segunda parada, caminhando calmamente enquanto sentia a mochila em suas costas balançar. Cruzou algumas vielas conforme caminhava, seguindo a localização passada e logo encarou um prédio abandonado.

Sorriu ao ver o edifício caindo aos pedaços, era um bom lugar para se esconder. Invadiu o lugar com cuidado, evitando fazer barulho visto que queria pegar a mulher desprevenida.

Conseguiu ver bem no final da sala suja uma claridade, notando que havia uma fogueira improvisada acesa. Se aproximou sorrateiramente e então encostou a lâmina do bisturi no pescoço de Jisoo que estava de costas, lendo um livro completamente distraída.

— Eu avisei que acharia você. — Jisung sussurrou próximo o ouvido dela, permitindo que ela se virasse para o encarar.

Observou a cara de espanto dela, encarando-a de cima a baixo e vendo o quão deplorável ela estava. Havia emagrecido bem mais, seus cabelos estavam bagunçados e embaraçados e suas roupas sujas. Qualquer um a confundiria com uma sem teto.

— Mas demorou. — Ela falou. — E graças a sua demora consegui fazer uma coisa interessante.

— Se juntar a Changkyun para tentar me derrubar? — Jisung questionou, jogando a mochila na direção da mulher. — Abra.

Com as mãos trêmulas Jisoo abriu a mochila, gritando assustada ao ver a cabeça do Im sem os olhos e com a boca costurada. Jisung riu com o desespero da mulher.

— Você percebe? O Vernon, o Changkyun... Eles e outros morreram por causa de você. — Jisung resmungou. — É realmente interessante ver vocês tão empenhados em me trair.

Vernon havia se aliado a gangue de Jisoo tempos atrás, foi por causa disso que pagou a traição com a própria vida. E Changkyun também.

Quando Jisung voltou para Minho ao ter tudo "resolvido", o médico enlouqueceu. Ele não queria aceitar o fato de que havia sido apenas usado por Jisung durante aquele tempo, por mais que o enfermeiro tenha deixado claro que eles não iriam ter nada além do que tiveram. Foi graças a esse surto que Im resolveu o trair e se unir a Jisoo, graças a essa aliança deles dois que demorou tanto para o Han achar a mulher.

— Devo admitir que foi inteligente da sua parte ir atrás do meu "braço direito". — Jisung comentou, segurando o tornozelo dela e a puxando em sua direção. — Porém eu sabia que iria acontecer uma hora ou outra, Changkyun nunca foi confiável. Você acreditaria cegamente na pessoa que mata seus dois irmãos a sangue frio por causa de um mero capricho?

— Você que mandou, ele estava apenas cumprindo ordens, idiota! — Ela respondeu irritada e Jisung riu, desenhando com a ponta do bisturi um dado na panturrilha da mulher, vendo-a chiar de dor.

— Eu mandei? — Jisung murmurou pensativo, encarando o sangue escorrer e sujar o chão. — Eu mandei ele assustar Hueningkai por causa do erro que ele cometeu, ele quem exagerou. — O Han sorriu minimamente e a olhou. — Erros são cometidos,  não concorda?  Não posso condenar alguém por um erro bobo que pode ser arrumado.

— Você fala isso, mas deixou Changbin morrer. — Jisoo murmurou o olhando. — Você sabia e ainda assim permitiu.

— Você precisava acreditar que Jungkook era fiel a você. — Jisung comentou, subindo em cima da mulher que tremia de medo. — Ele sabia os riscos, pequena Jisoo.

— Ele não parecia saber, visto a maneira que implorou pela vida.

Jisung sorriu fechado e não a respondeu, tocou o rosto dela com as luvas emborrachadas e então suspirou.

— Por que não descobriram sobre Changbin? Ele deveria ter ao menos um funeral digno. — Ela questionou realmente curiosa. — Como diabos você sempre consegue sair impune?

— Eu sou inteligente e pago uma fortuna a Seungmin para limpar minha barra, fácil. — Jisung falou. — E claro que eu nunca deixo nada muito sujo como você, gosto de me manter invisível.

— Gosta de se manter invisível... — Jisoo riu em escárnio. — Você exibe os cadáveres como se fosse seus prêmios.

— E são. — Jisung falou calmo. — Todos que matei mereceram morrer por causa de algo, ter tomado a vida deles foi uma dádiva então sim, são meus prêmios.

Jisoo iria retrucar, mas gritou abafado e arregalou os olhos quando sentiu a ponta da agulha perfurar sua boca, sentindo a linha ser puxada. Os olhos da mulher se encheram de lágrimas devido a dor e ela não conseguiu as segurar.

A cada movimento Jisoo se debatia ainda mais, via a concentração de Jisung em costurar sua boca apesar da sua inquietude e dos choramingo abafados. O enfermeiro contemplou com um sorriso o rosto da mulher, vendo-o sujo de sangue enquanto os lábios recém suturados pareciam inchados.

— Eu não posso demorar tanto com você, prometo ser rápido. — Jisung falou ao se levantar e esticar as costas, girando uma faca de dois gumes em seus dedos. — Sabe o que é mais satisfatório do que ver essa expressão de medo em seu rosto?

O Han resmungou, enfiando a faca no braço da Kim e a puxando com força para baixo, observando a pele se abrir enquanto o sangue da mulher jorrava.

— Ver sua pele abrir assim, saber que finalmente vou te levar para o inferno. — Jisung resmungou, fazendo cortes superficiais no outro braço da Kim enquanto a via se debater e choramingar abafado, desesperada. — Não me refiro ao inferno citado nas religiões, mas sim ao meu inferno pessoal.

Jisung perdeu alguns minutos a mutilando com a faca, observando ela agonizar sem ter mais forças para se debater, completamente satisfeito com a sensação de prazer que estava sentindo ao vê-la assim.

A mulher não tinha mais forças para nada, sequer sentia seu corpo. Encarava desesperada sua barriga aberta devido as mutilações, sentindo náuseas.

— Não se preocupe, suas vísceras servirão de comida para os porcos. — Jisung comentou, rindo. Fez uma rápida pausa encarando o rosto da mulher, sorrindo abertamente logo depois. — A propósito pequena Jisoo, você tem lindos olhos.

Isso foi a última coisa que a mulher ouviu, tendo como última memória a figura de Jisung rindo abertamente enquanto aproximava as mãos sujas de sangue de seu rosto, antes de sentir a lâmina perfurar seu olho e ela definitivamente apagar.

Jisung retirou os olhos dela e os guardou, se afastando do corpo e o encarando antes de fotografar. Por falta de ferramentas, não iria esquartejar da mesma maneira que fez com Dahyun. Obviamente ela merecia uma morte pior e mais torturante aos seus olhos, mas visto o horário precisava correr. Minho chegaria em casa em breve.

*

Sequer teve tempo de chegar em casa, acabou sendo interceptado na estação e apreendido. A princípio Jisung não entendeu o motivo, começou a encarar o próprio corpo e as próprias roupas somente para ter certeza de que não estava sujo de sangue já que havia se limpado antes de largar o corpo morto de Jisoo.

Mas ao chegar no departamento e ver Minho o encarando visivelmente decepcionado, com todos os casos que ele investigava tempos atrás em cima da mesa, juntamente a fotos, papéis e um pen drive ele entendeu o verdadeiro motivo.

"É Changkyun, ponto pra você". Foi a primeira coisa que pensou ao se ver naquela situação, não havia previsto aquilo.

— Han Jisung, você está preso pelo assassinato brutal de vinte e duas pessoas e tem direito a um advogado. — Minho falou tentando manter a voz estável, sem conseguir olhar para o namorado. — Tem direito de permanecer calado também.

— Vinte e quatro. — Jisung o corrigiu. — Changkyun está morto e eu acabei de matar a Jisoo.

Minho forçou um riso desacreditado, olhando finalmente para Jisung visivelmente magoado. Ele estava se sentindo traído, usado e principalmente, sujo.

Se sentia sujo por ter se envolvido com um monstro igual Jisung. Ele se sentia um idiota por ter achando que sua mãe estava exagerando no começo do namoro deles, havia percebido que as vezes faltava um brilho nos olhos do mais novo, porém sempre achou que era devido a traumas e não a uma suposta psicopatia.

— Você matou Kang Taehyun, não foi? — O Lee questionou, vendo o outro concordar. — Como conseguiu o álibi?

— Não foi difícil, apenas precisei da ajuda de Changkyun para quebrar meu braço e conseguir uma vaga no hospital para me internar, tudo não passou de encenação. — Jisung respondeu simplista. — Eu precisei apenas estudar os meios antes de agir.

Minho suspirou, ainda estava desacreditado de que seu amado Jisung era realmente um assassino. E o pior, o assassino de vinte e quatro pessoas.

— E eu que amava seus olhos... — Murmurou ao se levantar.

— Eu amo você, Minho.

*

Doze anos havia se passado e até então Jisung permanecia preso na solitária. Acabou ficando famoso quando os casos vieram a tona e a notícia da sua prisão também. Atualmente, era um "serial killer" conhecido em toda a Coreia e também na Malásia, onde havia iniciado seus primeiros crimes de homicídio.

E além de estar respondendo pelos vinte e quatro crimes de homicídio, respondia também por porte de arma ilegal e tráfico de drogas. Jimin e Jungkook também foram presos um ano depois, apanhados no aeroporto tentando ir para outro país.

Jisung não via Minho, ele sequer o visitava. O ex policial o visitou apenas uma única vez para o questionar seus motivos e pareceu chateado quando o Han o questionou de volta se realmente precisava de motivos para matar alguém.

Alguns tiveram motivos, outros foram consequências. Para Jisung tudo era bem mais complexo.

— Oi, papai. — A garota o olhou sorrindo, passando por baixo da grade de proteção e do vidro um livro. — Eu terminei esse mês passado, é bonzinho.

— Você não deveria estar no colégio? — Jisung a questionou, vendo a adolescente rir.

Haneul havia crescido e o visitava escondida do pai, pelo menos era o que achava. Minho sabia das visitas, mas não impedia. Não impediria a filha de ver Jisung mesmo sabendo o monstro em pessoa que ele era, apesar de tudo sabia que ela o amava desde criança e não mudaria a visão paterna que tinha dele.

E a Lee estava a cara do pai. Os cabelos continuavam curtos e lisos, chegavam nos ombros. Os lábios pareciam ter um formato de coração igual os de Minho, seus olhos pequenos transmitiam o mesmo brilho de quando ainda era mais nova, porém menos visível. Mas ainda assim estava lá.

— Eu não poderia deixar de vir, temos uma promessa, esqueceu? — Ela sorriu. Jisung sorriu de volta e então negou.

O Han tocou no vidro que os separava, vendo-a tocar também na tentativa de juntar as palmas de suas mãos.

— Eu amo você, Hannie. — Jisung falou ao sorrir.

— Eu também amo você, papai.

——

Fim.

Olá! Esse foi o final de Criminal, caso algum de vocês tenha ficado confuso sobre determinado caso ou personagem pode perguntar nos comentários que tentarei sanear suas dúvidas e se houverem muitas tento fazer um capítulo bônus as explicando.

Quero agradecer de coração a todos que acompanharam Criminal ate o final. Entendo que não são todos que tem paciência ou que gostam de long fic, porém realmente não conseguiria termina-la com menos capítulo, eu me sinto satisfeito com o resultado e grato por ter conseguido escrever tudo o que eu havia planejado desde o começo.
Muito obrigado pela paciência que vocês tiveram, pelos votos e também comentários, sempre ria com algumas teorias criadas. Espero vê-los em outras histórias que pretendo trazer para a plataforma futuramente ou ate mesmo na fanfic de algum colega. Agradeço a companhia de vocês nessa trajetória. Xoxoxo.

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