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Capítulo 55: Conhecer

— Você está desatento! — O Im puxou o bisturi das mãos do enfermeiro, encarando ele seriamente.

— Desculpe. — Jisung murmurou, suspirando e se sentando no sofá do quarto.

— O que foi agora? — O médico perguntou impaciente, sabia que era algo que envolvia o namoro do Han.

Depois do dia caótico onde Jisoo se enfiou na casa de Minho, todas as semanas seguintes foram infernais. A todo momento a mulher tentava colocar tanto seu namorado quanto Haneul contra o enfermeiro e aquilo estava o tirando do sério.

Noite passada havia tido uma discussão com Minho por causa dela. Ela insinuou que Jisung havia maltratado Haneul, e o Lee que já estava irritado devido o trabalho por um momento acreditou na provocação da mulher e discutiu com o namorado.

— Você acredita que aquela vagabunda mentiu dizendo a ele que eu maltratei a filha dele? E o pior, ele acreditou nela e não em mim! — Jisung desabafou. Ultimamente o que mais fazia com o colega de trabalho - e chefe -, era desabafar.

— Olha os termos — Changkyun o repreendeu, rindo. — Olha Ji, você deveria dar um toque de realidade nessa mulher ou então vai ver ela destruir a relação de vocês.

— Eu sei disso! — Jisung murmurou. — Ela está conseguindo envenenar todos eles contra mim, não ironicamente a única pessoa que parece estar do meu lado é a mãe dele! E ela me odiava!

— ''Se torne aliado do seu inimigo para atingir o inimigo que vocês tem em comum''. — O Im o lembrou. — A mãe dele não é nada besta.

Jisung concordou e suspirou, fechando os olhos e os apertando. Não sabia quanto tempo iria continuar aguentando calado toda aquela situação.

*

Naquele mesmo dia ao chegar em casa, Jisung percebeu que o cachorrinho não havia ido o encontrar. Achou estranho, todos os dias sem falta Bbama Junior ia latindo até seus pés comemorando sua chegada. Fazia isso sempre que Minho e Haneul chegavam também.

O enfermeiro largou as coisas próximo a porta e então foi procurar pelo cachorrinho no quarto que ainda dividia com o namorado, chamando o nome do animal que não apareceu. Estava quase saindo do cômodo, mas viu sangue no carpete bem ao lado do guarda roupa embutido.

Sem ter muito o que fazer ele se aproximou, abrindo o guarda roupa e encontrando o cachorrinho morto no meio de suas coisas.

— Filha da puta! — Murmurou.

Jisung pegou o animal com as mãos, percebendo que ela havia o matado com golpes pesados. O Han abraçou o corpinho morto do cachorro e o deixou no mesmo lugar, saindo apressadamente do quarto ao ouvir vozes.

Praticamente correu até a sala vendo que Minho, Jisoo e Haneul haviam acabado de chegar. O Lee o olhou alarmado visto que as mãos do namorado estavam sujas de sangue, cobrindo rapidamente os olhos da filha.

— Você! — Jisung apontou para a mulher irritado. — O que você pensa que esta fazendo porra?!

— O que? — Ela murmurou.

— Você ainda me pergunta "o que?" com essa cara lavada?! — O Han falava alto, assustando Minho que nunca havia o visto alterado daquela maneira. — Eu vou matar você.

Jisung avançou na mulher, vendo Minho tomar a frente dela enquanto suspendia as mãos na tentativa de mantê-lo longe.

O rapaz encarou o namorado, sem conseguir esboçar nenhuma outra expressão que não fosse desapontamento e Minho percebeu.

— Calma, calma. — O Lee pediu. — Hannie vai pro seu quarto, sim?

A garotinha correu para o quarto como o pai pediu, tentando abrir a porta, mas não conseguiu. Se assustou com as vozes altas que soavam da sala e sem ter muito o que fazer entrou no quarto do pai, gritando e começando a chorar quando seus olhos viu o cachorrinho morto no chão.

Minho correu desesperado para o quarto, vendo a filha sentada no chão enquanto chorava alto completamente desesperada. O Lee a abraçou e rapidamente a tirou do quarto, virando para Jisung que parecia mais calma e Jisoo que estava ao lado dele e tinha uma expressão de espanto no rosto.

— Jisung o que você fez?! — Minho questionou, completamente assustado com a situação.

— O que? Você tá perguntando o que eu fiz?! — Jisung falou com a voz trêmula, estava sentindo que ia explodir de raiva. — Eu não fiz nada, Minho!

— Calma meu amor. — Jisoo falou ao se aproximar da garotinha e a pegar no colo, ficando atrás de Minho enquanto a ninava, sorrindo para o Han que a encarava. — Vai ficar tudo bem, shh.

— Ela quem fez isso! Eu cheguei e ele... Ele... — Jisung começou a falar, deixando a voz morrer ao ver o olhar do Lee. — Você está duvidando de mim, certo?

— Eu realmente não quero, mas não tem outra explicação para a situação, Jisung. — Minho falou com a voz falhada, seu semblante era um misto de tristeza e desapontamento. — Jisoo estava comigo...

— Por que você vem sempre me culpando pelas coisas ultimamente? Já parou para pensar que tudo começou a dar errado depois que ela começou a morar com a gente?! — Jisung apontou para a mulher. — Por que o lado da balança só pesa para o meu lado?

— Porque você é um doente possessivo, óbvio! — Jisoo se meteu. — Você vive fazendo besteira por ciúmes somente para chamar a atenção do Minho!

— O que?! — Jisung riu incrédulo.

— A Jisoo me falou que você ameaçou ela aquele dia, é verdade? — Minho questionou. — No dia que ela se mudou, antes da minha chegada.

— Óbvio que não, Minho! — Jisung falou rápido, vendo o sorriso satisfeito da mulher. Como o idiota do policial não conseguia ver aquilo?! 

— Jisung...

— Caralho você não acredita em mim... — Jisung riu fraco, negando. — Você prefere acreditar na vagabunda que te abandonou com uma bebê recém nascida para criar! O engraçado é que você mesmo disse que não queria que eu fosse envenenado pelas mentiras dela porque se importava com o nosso namoro, mas você quem foi. — Jisung sorriu. — Chega a ser irônico.

— Não é isso, Jisung! — Minho interveio, Haneul havia sido levada para o quarto pela Kim que os deixou sozinho já que havia conseguido o que queria. —  Apesar de todos os problemas eu a conheço há anos e sei que ela não é capaz de ferir uma barata. Já você...

— Eu o que, Minho?

— Eu o conheci no depoimento do assassinato do seu ex namorado e- — Minho piscou, deixando a voz morrer enquanto sentia seu peito apertar tão forte que o ar quase lhe faltou. O que diabos estava falando? — Não... Me perdoa! Eu não queria dizer isso, eu-

— Minho. — Jisung suspirou, virando o rosto. — Eu acho que está na hora de voltar para minha casa e esquecer você. — O enfermeiro murmurou. — Vou deixar você brincar de casinha em paz.

— Espera! Espera! — Minho o puxou pelo braço, agarrando o corpo pequeno do enfermeiro e o abraçando fortemente. — Me desculpa, ultimamente estou fora de mim. Me desculpa por tudo, por favor.

Jisung ficou imóvel enquanto sentia os braços fortes do Lee o abraçar apertado, devido a falta de ação e também de palavras do mais novo o policial se afastou vagarosamente, olhando o Han nos olhos.

Minho percebeu que o olhar de Jisung era outro, completamente apático. O Lee nunca havia o visto daquele jeito.

— Você é um péssimo namorado. Um péssimo policial. — Jisung murmurou. — Deveria largar a carreira e trabalhar no circo como palhaço, sabia?

— Jisung... Você não sabe o que está dizendo.

— Eu sei muito bem o que estou falando, Minho. — Os olhos escuros fitavam o olhar desesperado do Lee. — Você é um idiota.

— Eu sei que sou e agi como um de novo, não é atoa que estou pedindo perdão! — Minho falou embargado. — Eu amo você, Jisung.

— É uma pena ter apenas as suas palavras, mas nenhuma atitude que prove isso. — O Han falou calmo, suspirando. — Eu vou indo, acabou.

— Não, Jisung! Espera!

— Ei, me solta. — Jisung riu, empurrando as mãos do Lee que agarraram seu pulso. — Ou vai tentar me matar também por querer terminar com você? Ah, esqueci. O assassino aqui sou eu, né?

— Jisung... — Minho suspirou, vendo o Han pegar a mochila e abrir a porta. — Não vai assim, vamos conversar.

— Vou pedir a Minji para buscar minhas coisas, não quero olhar pra você. — O Han falou em alto e bom som. — Você me enjoa. Espero que aproveite bem a mal comida da sua ex mulher.

E então a porta bateu forte, assustando o Lee que caiu sentado no chão da sala com os olhos vermelhos de tanto chorar. Era a segunda vez que via Jisung indo embora da sua vida daquela maneira, por que ele tinha sido tão estúpido com quem ele amava novamente?

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