Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 33: Madrugada

Minho abriu os olhos, ficando confuso ao não ver Jisung na cama consigo. O Lee virou o corpo e ligou o abajur, buscando o celular em cima da mesa de canto para olhar o horário. Era meia noite e quarenta e dois.

Iria se levantar para preocupar o Han, porém parou sentado na cama ao ver o enfermeiro caminhar sonolento até si, aparentemente ele estava voltando do banheiro.

— Eu te acordei? — Jisung falou baixo e logo em seguida bocejou.

— Não, não. — Minho respondeu rapidamente, abrindo os braços para o Han que o abraçou ao deitar novamente. — Percebi que você não estava mais me abraçando, por isso acordei.

Jisung riu, enterrando o rosto no peito do Lee enquanto sentia os dedos de Minho repartirem seu cabelo lentamente em um carinho calmo. Os dois estavam quase cochilando novamente quando o som da campainha soou, fazendo-os abrir os olhos automaticamente.

O enfermeiro afastou o rosto do peito de Minho para o encarar confuso, percebendo que não era apenas ele que estava sentindo aquela confusão. O Lee novamente olhou o relógio e se afastou do mais novo, levantando da cama contra gosto ao ouvir a campainha e soar novamente.

— Se for o Hyunjin de novo eu mato ele. — Reclamou alto, fazendo Jisung rir.

Uma vez o irmão havia ido para sua casa em um horário parecido, estava bêbado e tinha acabado de sair de um pub indo diretamente para a casa do Lee no intuito de ser cuidado. No dia seguinte Minho surtou e o deu o maior esporro, desde então o mais novo nunca havia feito isso novamente.

Minho abriu a porta reclamando, parando de falar quando a Kim pulou em cima de si o abraçando apertado. Jisung também havia ido para a sala, curioso para saber quem era e também porque iria beber um pouco de água já que ficou com sede.

— Dahyun o que veio fazer aqui esse horário? — O Lee a questionou, puxando gentilmente os braços da Kim que ainda rodeavam sua cintura na tentativa de fazê-la se afastar de si.

— Estou com saudades, Oppa. — Ela falou embolado, parecia segurar o choro e nitidamente não estava completamente sóbria. — V-Você nem me procurou para saber como eu estava, não atendeu minhas ligações nem respondeu minhas mensagens.

A mulher se afastou de Minho enquanto falava, somente para observar o rosto dele. O Lee suspirou cansado se arrependendo de ter aberto a porta, ele deveria ter apenas ignorado a campainha, para variar.

— Não tem porquê procurar você, Dahyun. Achei que depois de tudo havia ficado mais do que claro que eu não tenho interesse e-

— Jisung? O que faz aqui? — A mulher interrompeu a fala do Lee quando finalmente percebeu a terceira presença na sala, automaticamente Minho olhou para o Han que os encarava em silêncio. — Não imaginei que você iria superar tão rápido o Taehyun, no final os rumores estavam certos. — Ela riu, aparentemente chocada. — Na verdade o mais chocante dessa situação é saber que o Minho está sendo o seu consolador.

Jisung sorriu forçado para a garota, iria retrucar, mas a voz do Lee soou por cima da sua um tanto que mais eufórica.

— Não se deve desrespeitar alguém e acreditar em qualquer tipo de rumor, por favor não fale assim com ele. — Minho começou, atraindo a atenção da mulher. — Fora que não é exatamente isso, eu e o Jisung criamos um vínculo de amizade forte.

Os olhos de Jisung saltaram automaticamente da mulher para o Lee, ouvindo atentamente cada palavra e se irritando ainda mais com a situação. Minho o olhou quase que desesperado, se assustando quando a Kim pulou em si o abraçando novamente.

— Oppa, me desculpa. — Ela choramingou. — Me desculpa pensar isso de você, eu te amo tanto, fiquei com ciúmes e-

Jisung deu as costas para os outros dois e da mesma maneira que havia ido para a sala silenciosamente, se retirou de lá. O Han até mesmo perdeu sua vontade de beber água. Retornou para o quarto de Minho e pegou suas coisas, saindo do cômodo logo depois e indo para o banheiro.

Demorou alguns minutos trancado no banheiro enquanto apertava a pia de mármore branco com certa força, encarando o próprio reflexo no espelho. Respirou fundo e então abriu a torneira, lavando o rosto e passando a mão molhada em sua nuca na tentativa de refrescar um pouco.

Jisung se trocou e então dobrou as roupas que o Lee lhe emprestou, deixando em cima do sanitário e deixando o banheiro logo depois. Deu de cara com Minho que o esperava do lado de fora, visivelmente desesperado.

— Me desculpa! Eu realmente não sabia que era ela, se eu soubesse que ela iria aparecer aqui do nada em uma madrugada pra estragar nossa noite eu nem teria atendido! — O Lee começou a falar, tão rápido e desesperado que ao terminar sua frase e ver o silêncio alheio rapidamente o olhou, prestando atenção na figura de Jisung. — Por que essas roupas?

— Vou 'pra casa. — Jisung respondeu simples, desbloqueando o celular e abrindo o aplicativo de táxi.

— Amor, você está em casa.

— Não Minho, eu não estou. — O Han falou sério, olhando o rosto do Lee. — Eu vou para a minha casa. — Disse, dando ênfase no "minha".

— Desculpa. Eu não sabia que ela iria aparecer e-

— Você já disse isso. — Jisung o cortou, soando grosseiro. — Não tem como prever esse tipo de coisa, isso é fato e eu entendo.

— Se você entende, então por que está bravo? — Minho perguntou chateado, tocando o braço de Jisung que se esquivou.

— Você realmente está me perguntando isso? — O enfermeiro questionou, encarando o Lee que o olhava aparentemente confuso. — Minho, ontem você estava me dizendo que somos namorados e hoje você fala para a mulher que é visivelmente obcecada por você e te procura de madrugada que sou apenas seu amigo!

— Mas você é meu namorado, eu gosto de você e a gente está tentando! — Minho retrucou. — É só que seria complicado se as pessoas soubessem disso agora... Você sabe. Pensei que a gente havia conversado sobre isso e que você tinha entendido.

— Minho, conversamos sobre contar isso a Haneul por ela ser criança e ficar confusa com a situação. — Jisung respondeu entredentes. — Eu entendo isso e concordei que não seria bom falar sobre nossa relação a ela, outras pessoas não tem nada haver.

Minho o encarou em silêncio, puxando uma cadeira para se sentar enquanto parecia digerir a situação e pensava melhor sobre o ocorrido.

— Eu não sou um adolescente que quer namorar escondido. — Jisung voltou a se pronunciar. — Você quem vai decidir como as coisas vão ser daqui 'pra frente.

— Jisung, eu não posso chegar da noite para o dia e contar a minha mãe ou a conhecidos que estou namorando outro homem. — O Lee falou baixo e meio desanimado, visivelmente chateado com a briga que estavam tendo. — Até um tempo atrás a minha realidade era outra, eu nunca cogitaria me envolver com alguém do mesmo sexo, porém a gente não manda nessas coisas do coração.

— Então o problema está aí. — Jisung pontuou. — Sim, eu sou um homem. Enquanto você não aceitar que está gostando de uma pessoa do mesmo sexo que você, nem querer parar de manter nosso relacionamento trancado a sete chaves, não precisa me procurar.

— O que?!

— Tchau, Minho.

— Ei, Jisung. Espera. Espera. — O Lee caminhou a passos apressados atrás do outro que o ignorou, abriu a porta e indo embora. — Podemos terminar de conversar, por favor? — Minho perguntou do corredor, vendo Jisung descer as escadas da saída de emergência sem sequer olhar pra ele.

Minho novamente entrou e trancou a porta, se jogando no sofá da sala enquanto encarava o teto, completamente frustrado e irritado com toda aquela situação.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro