Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 18: Inocente

Minho já havia perdido completamente a noção do tempo. Estava no hospital, especificamente na sala de espera, aguardando o médico cirurgião ir lhe dar notícias sobre a situação do amigo.

Não demorou muito para que a ambulância chegasse ao local e os paramédicos dessem os primeiros socorros ao Choi, o encaminhando para o hospital mais próximo. Por se sentir completamente culpado do ocorrido e também devido a preocupação, Minho se dispôs a ir como acompanhante.

Assim que chegaram ao hospital o Choi foi levado imediatamente para a sala cirúrgica enquanto o Lee foi fazer sua ficha, mas já havia passado horas que a cirurgia de Soobin havia começado. Estava cabisbaixo quando ouviu o barulho de passos, levantando rapidamente a cabeça e logo depois se levantando ao ver o médico ali.

— Sr. Lee. — O médico o chamou, suspirando. — A cirurgia foi um sucesso e o seu amigo não corre mais perigo de vida.

Minho soltou o ar com força, sentindo vontade de chorar e desabar ali mesmo. O médico deu dois tapas leve no ombro do policial antes de se afastar novamente, voltando para a sala cirúrgica.

Novamente o médico saiu o entregando um pequeno saco plástico onde havia o projétil da bala dentro.

— Esse foi o projetil que atingiu o Sr. Choi. — O médico explicou. — Ele estava sem colete, mas teve muita sorte. A bala passou próximo a seu coração mas não o atingiu, acredito que se ele tivesse demorado um pouco mais para ser atendido não iria resistir ao ferimento. Você agiu rápido ao estancar o sangramento e chamar uma ambulância, isso o salvou.

Minho concordou meio perdido, encarando o projétil dentro do saco.

— Infelizmente hoje o senhor não poderá vê-lo, mas ele poderá receber visitas a partir de amanhã. — O médico voltou a se pronunciar. — Vá para casa descansar e volte amanhã para o visitar, Sr. Lee.

— Obrigado doutor. — Minho resmungou, curvando-se.

O médico concordou e então novamente se afastou. Minho também se afastou, dando meia volta e indo direto para o banheiro masculino do hospital. O Lee encarou seu reflexo cansado no espelho a sua frente e logo depois encarou as próprias mãos sujas de sangue, abriu a torneira e então as lavou.

Observou meio perdido a água lavar suas mãos levando com sua correnteza o sangue para o fundo do ralo. Desligou a torneira e então enxugou as mãos, olhando uma última vez sua imagem antes de sair do banheiro.

*

Era por volta das onze da noite quando Minho chegou em casa, completamente cansado. Quando saiu do hospital ele foi até o necrotério para entregar a Felix o projétil para que ele enviasse ao laboratório para ser analisado, acabou encontrando Seungmin no caminho e ele lhe entregou o resultado das impressões de Jisung que o Lee havia colhido mais cedo.

Como ele imaginava, não havia impressões de Jisung em nenhuma das duas cenas do crime. Minho não o via mais como um suspeito, mas queria ter uma certeza exata para entregar o resultado aos colegas que o ajudavam naquele caso e poder descarta-lo completamente como um dos suspeitos do caso e agora ele tinha.

O Lee se deparou com a imagem de Jisung e Haneul dormindo no tapete da sala com vários brinquedos ao redor dos dois. Minho acabou sorrindo pequeno com a cena, fechando a porta silenciosamente e a trancando.

Minho bocejou cansado e então desligou a televisão que estava ligada em um desenho aleátorio, pegou os brinquedos com cuidado para guardar e então foi até a garotinha adormecida. O Lee pegou Haneul no colo e a levou até o próprio quarto, tirou a roupa suja da garotinha passando um pano umedecido no corpo pequeno e depois a vestiu com seu pijaminha de dinossauro, arrumando-a na cama e a cobrindo.

O sono de Haneul era tão pesado e provavelmente ela estava tão cansada que sequer acordou. Minho a deixou no quarto e então voltou para a sala, vendo o Han bocejar e se espreguiçar sentado no chão.

— Você voltou... — Jisung resmungou, coçando o olho e bocejando novamente. — Estava preocupado, você demorou.

— Aconteceu alguns problemas que me prenderam lá, desculpe... — Minho respondeu, suspirando. — Como foi com a Hannie?

— Ela parece um papagaio. — Jisung riu. — Acho que ela se acostumou com minha presença por causa do almoço, quando você saiu ela começou a conversar comigo enquanto a gente brincava de boneca. Quando anoiteceu eu servi o que sobrou do almoço, esse foi nosso jantar.

Minho ouviu e então riu, recostando as costas no sofá e fechando os olhos.

— Mesmo em sua folga você costuma trabalhar? — Jisung perguntou curioso.

— Hm. Detetive não tem folga, Jisung. — Minho resmungou cansado.

— Eu preciso ir... — Jisung falou ao checar o horário. — Você já chegou então ela não ficará sozinha, apesar de tudo gostei de almoçar na companhia de vocês.

Minho que estava com os olhos fechados quase cochilando os abriu, enxergando o Han em pé na sua frente.

— Não precisa ir me levar, não se preocupe. — Jisung falou ao ver o Lee fazer menção em se levantar. — Sei que está cansado. Irei chamar um táxi.

— Não, Jisung. Espera. — Minho resmungou. — Você pode dormir aqui se quiser, pode ser perigoso voltar sozinho uma hora dessa.

— Ah não precisa, não quero incomodar. — O Han sorriu pequeno. — Não se preocupe, mando mensagem ao chegar em casa.

— Não é incomodo, você realmente não precisa ir se não quiser. — O Lee falou calmamente. — Pode ficar com o quarto de hóspedes.

— Você tem certeza?

Minho concordou em um aceno e o Han acabou concordando também, falando que iria ficar já que não tinha problema.

— Eu vou pegar uma roupa confortável para você dormir. Vem. — Minho falou, chamando o Han para o seguir pelo corredor.

Minho adentrou seu próprio quarto enquanto Jisung se manteve imóvel no corredor esperando pelo retorno do Lee, o policial voltou minutos depois com uma muda de roupa em mãos a entregando ao Han.

O Lee saiu então do seu quarto e foi para o final do corredor, abrindo a porta do quarto de hóspedes e o adentrando sendo seguido pelo Han que estranhamente estava acanhado demais.

— Fique a vontade. Se quiser pegar qualquer coisa da geladeira pode pegar, e o banheiro fica na porta ao lado. — Minho avisou.

— Obrigado, Minho. — Jisung falou.

— Por nada...

Os dois ficaram se encarando em silêncio, depois de um tempo Minho desviou o olhar e então pigarreou coçando a nuca com a mão, levemente envergonhado com o clina tenso que de repente pairou no ar.

— Então... Boa noite, Jisung.

— Boa noite, Minho. — O Han falou sorrindo.

Minho estava saindo do quarto quando o Han o chamou novamente fazendo-o parar para olha-lo, Jisung caminhou na direção do Lee e então o deu um abraço acanhado beijando rapidamente a bochecha do policial antes de se afastar e fechar a porta do cômodo.

Minho ficou do lado de fora, parado no meio do corredor, enquanto encarava a porta em sua frente meio atônito. Ainda conseguia sentir o calor do corpo de Jisung abraçado ao seu e a quentura dos lábios macios do Han na pele de sua bochecha. O Lee negou com a cabeça e então riu fraco, voltando para o próprio quarto e fechando a porta.

Deitou em sua cama e se cobriu fechando os olhos, revivendo o desespero de mais cedo. Balançou a cabeça e virou o corpo, tentando mentalizar qualquer outra coisa que não fosse os olhos esverdeados o encarando. Acabou pensando em Jisung e na sensação boa que sentiu ao tê-lo tão próximo de si, finalmente conseguindo dormir.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro