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Capítulo 09: Torta de Limão

Assim como Minho esperava, não demorou tanto para Felix chegar ao hospital. O Lee deixou Jisung ao cuidado de uma enfermeira já que estava na hora dele tomar seus medicamentos e comer algo, o policial aproveitou esse momento para ir encontrar o legista.

Felix estava no térreo, aguardando o Lee mais velho na recepção. Minho não teve dificuldades em encontrar o outro.

— O que aconteceu?

— Isso aconteceu. — Minho ergueu a sacola plástica que havia guardado a língua. — Estava na cama dele, acredito que seja algum tipo de ameaça... Eu não sei.

— Você quer que eu faça uma perícia na língua, certo? — Minho concordou. — Acha que é a língua da vítima?

— Eu tenho quase certeza. — Minho suspirou se permitindo sentar na cadeira da recepção cabisbaixo. — Esse caso está fritando meu cérebro.

— Você não pode se dar tanto a um simples caso, Minho. Ele não vai definir o tipo de policial que você é. — Felix cochichou, segurando o ombro do outro. — Você não tem culpa de nada. Se achar que não vai conseguir continuar com o caso passe adiante, mas não se desgaste tanto.

— Está falando isso como o legista do caso?

— Estou falando isso como seu amigo, ou melhor, seu cunhado. — Minho ergueu os olhos para olhar o australiano que ao terminar de falar sorriu fracamente. — Hyunjin está preocupado.

— Afinal, vocês estão mesmo namorando? — Minho perguntou, rindo ao perceber o constrangimento do outro. — Que mundo pequeno.

— É, 'pra você ver... — Felix parecia envergonhado ao falar baixinho. — Hum... Eu preciso ir, tenho uma perícia a fazer.

O Lee guardou a sacola plástica com cuidado dentro de uma bolsa pequena, quando ele abriu saiu um pequeno ar gelado de dentro. Minho levantou para se despedir adequadamente do mais novo.

— Obrigado Felix, me desculpa te fazer trabalhar em sua folga. — Minho falou envergonhado.

— Quando se trabalha nesse ramo não temos folga, amigo. Se cuida. — Felix sorriu, abraçando Minho de lado. — Manterei você informado.

E assim o mais baixo deixou o hospital. Minho continuou encarando a porta do hall de entrada com as mãos na cintura, passando os dedos próximo aos lábios antes de soltar um suspiro cansado. Novamente subiu para o primeiro andar, voltando para o quarto de Jisung.

Encontrou Jisung do lado de fora do quarto, ele estava sentado em frente a porta do cômodo no meio do corredor extenso. Minho se aproximou abaixando-se em frente ao Han que o olhou.

— O que está fazendo aqui fora? — Minho perguntou, apesar de saber a resposta.

— Estava esperando você voltar... — Jisung resmungou. — Não quero ficar sozinho.

— Ninguém vai te fazer mal, Jisung. — O Lee falou tocando o ombro do Han e então se levantou, vendo o outro fazer o mesmo. — Eu não tomei café da manhã antes de vim, vou na lanchonete do hospital comer algo e volto para seu quarto.

— Eu posso ir com você? - Jisung pediu. — Tenho liberdade em andar pelo hospital e a lanchonete não fica muito longe do quarto...

— Os enfermeiros não irão brigar? — Minho perguntou desconfiado.

— Não se preocupe, é apenas a porcaria de uma fratura no úmero que me mantém preso aqui. — Suspirou cansado. — Não vejo a hora de ir embora e comer minha própria comida. Odeio comida hospitalar.

Minho riu baixo ao ouvir o Han desabafar sua indignação. Ele estava certo, comida hospitalar não é uma das melhores. Os dois caminharam para a lanchonete em silêncio, se separando apenas quando chegaram ao local e Jisung foi se sentar em uma das mesas enquanto o Lee foi escolher algo para comer.

O policial escolheu comer uma torta de limão com café gelado como acompanhamento, não demorou muito para ir se juntar a Jisung na mesa depois de pagar pelo que comeria. Visitantes precisavam pagar por suas refeições, diferente dos pacientes já que a refeição era inclusa no plano de consulta e tratamento.

— Por que policial? — Jisung perguntou depois de um tempo, queria quebrar o silêncio que prendia eles.

Minho suspendeu o olhar para o Han, terminando de mastigar o pedaço da torta e o engolir antes de o responder.

— Na época foi por influencia do meu pai, depois acabei criando paixão pela profissão. — Comentou distraído. — Ajudar pessoas inocentes, combater crimes... Não me vejo fazendo outra coisa hoje em dia.

Jisung observava Minho e acabou soltando um "uau" espontâneo ao ouvir a resposta do Lee. O Han estava recostado na cadeira com o braço sarado caindo ao lado do corpo enquanto o engessado se mantinha imóvel na frente de seu tórax.

— Por que enfermeiro? — Minho perguntou de volta, percebendo a rápida mudança na expressão do Han para uma confusa.

— Como você sabe que sou enfermeiro? Eu nunca te contei... — Jisung semicerrou os olhos desconfiado e o Lee gargalhou.

— Bom, está escrito em sua ficha criminal... — Respondeu como se fosse óbvio e ouviu o Han rir e dizer que havia esquecido daquele detalhe.

— Quando eu tinha onze anos a minha mãe morreu. Ela estava muito doente na época e eu não consegui fazer nada para ajuda-la. — Comentou, desviando o olhar com a lembrança. Aos olhos de Minho ele parecia... triste. — A minha família nunca teve dinheiro, sabe? Então ela não poderia ser cuidada em um hospital como esse. Acabou morrendo porque sua doença se agravou e eu me senti um inútil por não ter conseguido fazer nada por ela.

— Meus pêsames, Jisung.

— Foi por isso que decidi ser enfermeiro. Fazer pelos outros o que na época não consegui fazer por minha mãe. Salvar vidas, independente da classe social. Faço trabalhos voluntários também, visito bairros mais carentes e atendo pessoas que não tem condições financeiras de arcar com o tratamento em um hospital como esse, por exemplo.

— Seu gesto é lindo, sei que você já ajudou muitas pessoa. — Minho acabou comentando, vendo o Han sorrir. — Você é uma boa pessoa, Jisung.

— Não tanto quanto você, Minho. — O Han sorriu novamente para o policial. — Nunca vou esquecer tudo o que você está fazendo para me ajudar.

— Estou fazendo apenas o meu trabalho... — Minho sorriu envergonhado.

Jisung concordou e o Lee o encarou uma última vez antes de voltar a comer. Durante esse tempo com o Han ele pôde perceber que o rapaz não passava de uma vítima das maldades de outros seres humanos. Assim como muitos sofrem com essa mesma realidade dolorosa.

——

Nota final: Úmero é o nome do osso do braço.
                        Fratura é uma rachadura ou a quebra de um dos ossos humanos.

Agradeço a todos que estão lendo, votando e comentando. Estou sempre de olho acompanhando o feedback de vocês. Espero que estejam gostando do rumo que a história está tomando. XOXOXO

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