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YOORIM NARRANDO

Sou acordada por Lia que me balançava sem parar enquanto chamava meu nome dezenas de vezes.

- O que aconteceu? - me levanto meio zonza.

- Você dorme feito pedra em garota, estou a horas te chamando. Hoje é a sua festa de noivado, deve se arrumar cedo.

- O quê?! - meu corpo entra em alerta.

Ah qual é, eu acabei de acordar!

- Festa de noivado - ela fala lentamente. - Não se preocupe que já temos tudo sobre controle, você só precisa levantar e deixar eu e minha equipe arrumar você.

Encaro as outras quatro pessoas no quarto, não havia os percebido. Eram dois homens e duas mulheres. Lembro de ter visto os dois no jantar ontem, mesmo que de relance. Já as duas garotas eram rostos novos para mim.

A mais alta tinha uma pele tão branca quanto tofu, parecia ser macia também. Tinha longos cabelos castanhos e ondulados caindo por seus ombros, um porte forte e empoderado. Em seus lábios havia um forte batom vermelho que mesclava com seu olhar forte e preciso como de uma águia.

Ela era a personificação de uma mulher marcante e sexy.

Já a outra, a mais baixa. Tinha um olhar jovial e puro, mas parecia esconder uma malícia oculta. Com roupas de grife rosas, saltos com ponpons e um rosto de fada, delicado e perfeito e cabelos loiros bem tratados.

- Essa é a minha equipe de beleza particular, mas é claro que essa não é a função deles. Os dois patetas são irmãos, Choi Jinu e Luck. A mulherão ali é a Shuhua, vai gostar dela mas ela costuma ser um pouco arisca. - ela se inclina e sussurra: - Cuidado para ela não dar em cima de você. Sabe como é, quem corta para os dois lados.

Encaro Shuhua que dá de ombros.

- A barbie rosinha do lado é Belle, nossa deusa musical e da beleza. Sabe tudo sobre maquiagem. Ela é bem mais amigável que Shuhua.

- Eu não quero saber disso tudo, eu quero ir para casa - comento triste.

- Eu sei que você deve sentir falta de casa no momento mas saiba que essa é a sua nova casa.

Bufo impaciente.

Que ódio.

Elas me levantam e me levam para o banheiro. Tomo um banho demorado e mesmo que eu tentasse não conseguiria relaxar. Estava tendo um surto interno.

Elas trazem uma arara com vários vestidos. Sem me consultar elas brigam pelos seus preferidos.

Encaro os dois no cantinho do quarto, observando tudo calados. Acho que eles não querem se meter no meio de três mulheres brigando.

Bufo pela quinta vez desde que acordei.

- Quer saber? - Lia cala todas. - A noiva aqui é a Yoorim, vamos perguntar a ela.

As três me encaram de uma vez.

- Ãhn... Lia pode escolher por mim.

As duas fazem bico e Lia pula animada.

- Ótimo, então será o preto. Quero algo social e leve mas que traga um ar de poder e aura feminina.

Encaro o vestido em suas mãos. Ele de fato era leve, um tecido completamente de seda. Tinha um pequeno decote nos seios acompanhado de uma alça fina. Parecia desenhar bem o corpo e continha uma fresta na perna direita. Leve, social, e aura feminina.

- É um anuncio de noivado Lia, ela deveria ir de branco - Belle reclama.

- Eu prefiro o vermelho - Shuhua da sua opinião.

- Não sei qual é pior, o clichê ou o puteiro.

As duas pareciam ofendidas pelas palavras de Lia.

Elas param de brigar e começam a me arrumar. Enquanto Belle me maquiava com um auxílio de um dos caras que vinheram e Shuhua começou a fazer meu cabelo com a ajudo do outro.

O que eu mais queria no momento era rasgar tudo o fugir para o mais longe possível. Anúncio de noivado. Isso é maluquice!

Preciso acabar com isso o mais rápido possível, não posso permanecer aqui, não posso aceitar isso. Preciso sair daqui.

Após me arrumarem eu estava perfeita, mas eu não queria estar perfeita.

Decido ficar em silêncio enquanto me levavam para fora, enquanto selavam o meu próprio destino sem meu consentimento. Com um homem maluco em que eu nem conhecia, que era obcecado por mim e que facilmente me mataria caso eu fosse contra sua decisão. Mas eu preferia ser morta do que aceitar isso.

Precisava pensar, precisava saber o que eu podia fazer. Tinha que decidir, tinha que conseguir.

Passamos por uns corredores da mansão em que eu não conhecia. Quantos cômodos tem esse lugar? É de fato um labirinto.

Paramos em frente a uma porta vermelha, com molduras medievais, clássica. As meninas sorriram uma para as outras. Elas parecem ser incríveis mas não consigo apreciá-las se estão concordando e felizes com esse tipo de acontecimento.

Como mulheres elas deveriam me entender, não me jogar para isso com sorriso no rosto.

A porta é aberta revelando um espaço gigante, como um salão de baile. O local havia várias mesas com toalhas brancas se seda, algumas mesas longas aos lados com vários tipos de aperitivos. Garçons distribuindo vinhos pelo salão, uma música leve carregada pela brisa leve da sala. As pessoas muito bem arrumadas. Realmente um baile de noivado de pessoas nobres. Assim como os que eu ia dos amigos do meu pai.

Ver aquilo tudo me dava ânsias de vômito, tantas pessoas que sabem o que está acontecendo e mesmo assim nenhuma simpatia.

Eu não quero viver aqui, não quero continuar mais nenhum segundo nesse lugar.

Me seguro para não chorar. Não posso demonstrar fraqueza, é isso que eles querem, que eu esteja no meu momento mais fraco e aceitar esse destino forçado.

As meninas me levam entre as dezenas de pessoas que me encaravam animados, e no final, estava Hyunjae.

E eu odiava meu cérebro por parar em meio a toda essa tortura e notar a beleza que irradiava dele. Um filho da puta, mas um filho da puta belo.

Seu terno era negro como meu vestido, acho que Lia fez intencionalmente.

Ao me ver ele paralisa, um sorriso satisfeito em seus lábios finos. Consigo ver o brilho notório em seus olhos, como explosões de bombas de artifício. Por um momento noto suas bochechas vermelhas mas desacredito que ele esteja tímido.

Ele deixa as pessoas que conversavam para trás e vem até mim.

- Minha princesa. - ele fala cordial como sempre. - Você está linda. Com certeza a mulher mais bonita em que já vi em toda a minha vida.

- Não seja falso! - cuspo as palavras ríspidas de minha boca.

- Não sou, para você eu não minto.

Rio de forma debochada. Isso só pode ser brincadeira.

- Venha, vamos começar - ele tenta pegar em minha mão mas eu não permito e subo no pequeno palco sem a sua ajuda.

Ele chama a atenção de todos sem esforço. Eles são como máquinas, como robôs que só seguem ordens sem esforço. Isso é assustador. Parecem controlados a todo segundo.

- Agradeço a presença de todos nesse momento tão especial - Hyunjae começa. - Tenho a alegria de apresentar a todos a nova membro da família, aquela em que vocês tanto aguardam pacientemente. Heo Yoorim é oficialmente a minha noiva, minha futura esposa, a futura dona disso tudo. Então, espero que todos façam o seu papel de servi-la e obedecê-la assim como é comigo. Agora ela é sua rainha e está acima de mim.

Quê? Que tipo de hierarquia é essa em uma casa de negócios? Isso é loucura.

Ele é algum tipo de criança que se acha um rei? Rainha coisa alguma, eu não quero isso. Não quero...

Ele se vira para me encarar em meio a aqueles aplausos e assobios. Isso era podre, isso era terrível.

E sem perceber, minha bochecha direita esquenta. Uma lágrima, a primeira depois de várias.

Ao nota-las ele se preocupa. Os olhos tristes de cachorro abandonado.

Percebo agora o motivo da pequena coroa como tiara em minha cabeça.

Nunca, jamais serei sua "rainha".

Retiro a coroa de minha cabeça e jogo em seu peitoral e logo em seguida dou um tapa em seu rosto. Tão delicioso e satisfatório, sentindo todo o arder na palma de minha mão.

Vejo a comoção e a ameaça de partirem para cima de mim. É claro, machuquei o seu "rei".

- Parem! - ele ordena com sua posição ditadora. - Ninguém toca nela, sabem as regras.

- Isso, sabem as regras, ninguém pode me tocar - concordo com ele.

Vou as pequenas decorações no palco e começo a quebrá-las. Jogar tudo no chão, destruir o que eu via pela frente. Pego em meu vestido o rasgando o máximo que podia. Jogo os saltos para o ar.

- Eu, nunca, jamais, serei sua noiva ou rainha. Eu odeio tanto esse lugar como odeio você e não será nada, exatamente nada que me fará permanecer aqui. Mesmo que eu tenha que colocar esse lugar a sete palmos do chão!

Ele me olhava profundamente, como se pudesse ler minha alma e eu me segurei muito para não vacilar com o seu olhar. Ele me dava medo, isso eu não esconderia mas não poderia deixá-lo saber.

Ele sorri de lado como um psicopata.

Saio de lá correndo, o mais rápido possível. Escuto os gritos de todos me mandando voltar, pedindo para me pegar de volta mas nada, ninguém me tocou, ninguém me impediu.








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Mulher, com um homem desse e tu reclamando?

Era um copo de água e eu vivia minha vida bem

Depois publicarei os outros capítulos, ainda irei escrever

Bjss💋

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