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YOORIM NARRANDO

Estava em uma sala amarrada em uma cadeira, atitude totalmente desnecessária. Ele afirma não querer isso mas diz que sou teimosa demais. Mas é claro, até porquê é o sonho de toda garota ser vendida pelo próprio pai a um homem totalmente desconhecido que pode facilmente matá-la quando ele quiser, somente por diversão. Estou errada?

- Se você não fosse tão teimosa, eu não teria que fazer isso. Eu realmente odeio ter que tratá-la como se tivesse a sequestrado.

- E não foi diferente? - debocho.

- Eu gosto da sua audácia, gosto muito.

- Você é um psicopata.

- Quase isso - ele dá de ombros. - Agora meu amor, vou soltá-la e vamos juntos até o nosso quarto onde você irá ficar.

- Nosso?! - me assusto.

- Sim, somos noivos agora.

Puta que pari-...

Ele solta as cordas de minhas mãos que estavam atadas a cadeira e eu sinto meu corpo entrar em alerta. Não... não...

Ele segura em meu braço não me dando uma chance de correr. Meu coração aperta. Passamos por um corredor estreito todo bem elaborado, uma segurança absurda. Passamos por um piso aveludado, havia dezenas de portas e no fundo do corredor havia uma porta maior, deve ser o quarto dele.

E eu estava certa.

Entramos e eu me dou de cara com um quarto totalmente diferente do que eu imagienei. Imaginava uma caverna viking, mas isso... as cores pulavam de um verde denso a um marrom cremoso, havia alguns tons brancos nos móveis mas a maioria era amadeirado. Trazia a vibe vintage perfeita, e eu amava muito. A cama no centro era gigante e nela estava a 'lucy', a ursinha que eu segurava no dia do meu acidente, eu não me desgrudava dela por nada, minha mãe havia me dado. Mas... ela foi retirada de mim a 9 anos atrás...

Corro até a ursinha marrom com corações vermelhos na barriga, ela estava com um novo laço azul e podia se notar a mancha gigante de sangue que havia nela.

- O-Onde conseguiu? - o encaro com os olhos marejados.

- O que é seu voltará para você novamente. - tento raciocinar sua fala. - Terei que ir, estou muito ocupado, mandarei alguém buscá-la para o jantar, se comporte e mesmo que você se mude de país eu ainda encontrarei você, então não tente fugir de mim, princesa. Se comporte.

Assim ele sai.

Tch! Insuportável, acha que sou sua propriedade. Vá se fuder!

Encaro lucy em minhas mãos, a mesma de sempre. Como ele a conseguiu? Eun-Ji havia a tomado de mim, havia a jogado fora, eu vi.

"O que é seu voltará para você"

Do que ele está falando, e quem exatamente é ele? Por que essa obsessão por mim? Será que Eun-Ji e Jini pagaram ele para me enganar e me matar no final? Sem contar que estou em sua casa agora em que mais se parece um castelo assombrado, estou em seu quarto, o que significa... QUE IREMOS DORMIR JUNTOS!

Preciso sair o mais rápido daqui!

HYUNJAE NARRANDO

Jay entra na sala com as mãos cheias de documentos, o que significa que ele havia passado a noite acordado novamente. É o mais velho de nós mas é o que mais precisa ser cuidado.

Ele coloca os documentos a minha frente e ajusta os óculos de grau que o deixam mais sexy, ele tem esse ar de homem maduro, um corpo esguio, alto e um maxilar bem marcado. Um dos homens mais bonitos de minha equipe.

- Por que não arranja alguém? - o pergunto sinceramente.

- Alguém? Para quê?

- Pra cuidar de você, e vai ajudá-lo a se distrair do trabalho.

- Muitos chefes preferem que os seus empregados não tenham distrações do trabalho, por que você é diferente?

- Porque eu me preocupo com a saúde mental e física de meus companheiros.

- Tem certeza sobre esse casamento? - ele pergunta o que realmente queria saber.

- Sim.

- Por quê? Você nem ao menos a conhece, ela é imprudente e teimosa, sem contar que se descobrir sua real profissão ela surta de vez. Você nunca foi de fazer isso, parece até que está falando sério.

Jogo a pasta em que estava em minhas mãos na mesa e cruzo minhas pernas logo em seguida das minhas mãos.

- E estou.

- E-Está... então você a conhece?

- Sim - sorrio ao me lembrar.

Havia sido adotado pela família Lee a cinco anos, meu pai, o dono disso tudo foi morto injustamente. Nesse dia que a conheci, havia voltado da escola e o vejo sendo morto em minha frente, foi um choque imenso e tive que me virar para levá-lo ao hospital. Ao finalmente conseguir já era tarde demais, as balas já haviam perfurado seu coração e ele teve uma hemorragia interna na cabeça.

Eu estava sem chão, a minha segunda família morreu na minha frente novamente, eu estava sozinho. Sozinho com um gigante negócio ilegal em minhas costas, eu era uma criança. E lá estava ela. Sozinha no corredor carregando um ursinho echarcado de sangue. Me viu e veio até mim, tocou em meu ombro e sorriu, o sorriso mais lindo em que eu havia visto e o único que eu recebi depois de anos. Ela me deu um pirulito pela metade, disse que essas coisas acontecem. Ela havia acabado de acordar de um coma e descobriu que sua mãe havia morrido e mesmo estando quebrada e debilitada ela ainda sorriu para mim, me confortou e compartilhou algo seu, de bom coração.

Ela me fez fazer uma promessa de ser forte e mostrar isso a ela.

E eu vou mostrá-la. Trabalhei duro para assumir esse lugar e fazer o melhor que posso, queria ter largado essa vida mas era o sonho de meu pai fazer desse lugar o maior da Coréia, e também não posso deixá-lo na mão. Mas também não tinha um dia em que eu não me lembrava dela, e mal esperava o dia para tomá-la para mim.

- Tome cuidado, isso pode ser mais perigoso do que imagina - ele me avisa.

YOORIM NARRANDO

Escuto batidas na porta e escondo a corda gigante feita de lençóis em que projetei, sei que é um plano antiquado e idiota mas eu não tinha escolhas, tinha que apostar todas as cartas.

Me escondo no banheiro e escuto a porta sendo aberta.

- Yoorim? - era uma voz feminina, mas eu não reconhecia. - Cadê você? O chefe mandou vir buscá-la para o jantar.

Chefe? Ela deve ser uma empregada. Menos mal.

Saio do banheiro e encontro uma mulher que parecia ser muito nova, era baixa com longos cabelos escuros. Vestia uma roupa extremamente chique, o que não era de forma alguma um uniforme. Ela era belíssima.

O rosto pequeno e angelical, um sorriso doce acompanhado de um eye smile perfeito. Os longos cabelos cobrindo o seu pequeno corpo que desenhava bem no conjunto branco chique. Ela parecia uma princesa, se portava como uma. Com uma delicadeza e elegância absurda.

- Oi, te achei! - ela sorri simpática. Não parece que vai me machucar... - Uau, você realmente é muito linda.

Não sabia como reagir, não conseguia nem sorrir. Somente a analisava.

- Deixe-me apresentar, me chamo Lia, é um prazer - ela estende sua mão para mim.

Um pouco nervosa a comprimento com cuidado.

- Venha, você deve estar faminta e fiquei sabendo que não foi uma boa recepção.

- Não quero.

- Vai fazer greve de fome? - não falo nada. - acredite em mim, não adiantará de nada. E se quiser fugir, é melhor fazer isso de barriga cheia. Irá lhe dar mais forças.

Decido não contestar, e de certa forma ela não está errada. É burrice a minha fazer tudo sem pensar minuciosamente em cada ação. Devagar e nervosa eu a sigo. Ao sairmos do quarto passamos por alguns corredores muito diferentes, que mais pareciam labirintos.

- Eu fiquei tão feliz quando descobri que o chefe vai se casar! - ela fala animada.

- Não iremos nos casar, não concordei com isso.

- Bem que ele disse que você é lingua solta.

- O que ele fala sobre mim?

- Que você é a mulher mais linda que ele já viu e que devemos obedecê-la a todo custo, mesmo que vá contra a opinião dele.

- Não precisa mentir.

- Mas não estou - ela parecia dizer a verdade.

Ela era fofa e espontânea.

- O-O que é isso tudo? Essa casa parece o castelo transilvânia.

- Ele gosta de lugares em que se possa fazer um bom mapeamento. É pela segurança.

- Segurança? Segurança de quê? O que ele realmente é, ele não é somente um acionista, não é mesmo?

- Infelizmente essa pergunta não poderei responder, mas ele irá falar no momento certo.

O que é todo esse mistério?

Ela abre uma enorme porta onde havia uma mesa gigante totalmente lotada. Tanto homens como mulheres comiam nela. Me assusto com a quantidade de gente e pior ainda quando a atenção de todos se dirigiu a mim. O que é tudo isso?

- Atenção pessoal, vamos dar as boas vindas a nossa chefia! - ela anuncia animada e todos batem palma e gritam.

- O que está fazendo?! - a encaro furiosa.

- Você precisa conhecer todo mundo. - ela fala de forma genuína.

- Eu não quero conhecer ninguém! Eu vou voltar. - começo a ir embora mas me assusto com a aparição repentina de Hyunjae em minha frente.

Seu andar é tão leve que eu não o percebi vindo, e isso é assustador. Ele por um acaso é realmente um vampiro?

- Para onde vai, amor?

- Embora, idiota.

- Não mesmo, nem ao menos fizemos o anunciamento.

- Anunciamente de quê? - ele pega em minha mão.

- Essa é Heo Yoorim, minha noiva - todos gritam mais forte ainda.

Solto minha mão da sua rapidamente.

- Eu não sou sua noiva! - falo em alto e bom tom calando a todos.

- Não seja teimosa Yoorim, eu já falei.

- Você é um idiota por achar que eu compactuaria com esse teatro nojento! E quem são esses imbécis? Eu não sou chefia de ninguém e não quero conhcê-los.

- Ei - ele segura meu braço, mas não apertava. - pode descontar sua raiva em mim, mas não neles.

- Eu não me importo! - solto sua mão de meu braço. - Eu não vou comer.

- Não neglicêncie sua saúde - ele me avisa.

- Que se foda, prefiro morrer a ficar aqui - vou embora, mesmo não sabendo andar por esses labirintos.

Consigo achar o quarto depois de dezenas de tentativas. Eu odeio essa casa, odeio ele, odeio meu pai, odeio essa droga de vida! Por que isso está acontecendo? O que diabos de tão errado eu fiz para merecer isso tudo?! Eu estou com medo... estou furiosa, estou... eu não aguento mais.

Deixo meu corpo cair ao chão, cansado e pesado. Foram tantas coisas juntas, tudo de uma vez que meu cérebro não aguentou tanta informação. Consigo me arrastar até a cama e acabo apagando.

Acordo um bom tempo depois, ainda sonolenta. Meu corpo todo doía e minha garganta seca gritava por um pingo de água. Levanto minha cabeça e escuto um barulho vindo do banheiro.

Penso em me levantar para ver do que se tratava, mesmo estando com medo e achando não ser uma boa ideia. Mas meu corpo não me permitiu, não tinha forças necessárias.

A porta é aberta revelando Hyunjae. Ele estava... meu rosto arde e acredito estarem totalmente rubros. Droga, o que está acontecendo comigo? Até parece que nunca vi um homem sem camisa.

Você já viu pior Yoorim, por que essa reação tão exagerada?

Mas de fato, Hyunjae é diferente de todos os homens em que já me relacionei. Admito que seu rosto é um dos mais lindos que já vi em toda a minha vida, sua estrutura, a grande tatuagem de uma cobra que percorria suas costas, pelos seus ombros e a cabeça dela descia por sob o seu peitoral direito, cada músculo, cada volta de seu corpo era... era de tirar o fôlego.

Cada centímetro parecia perfeito e isso me deixava furiosa porquê eu o odiava, não podia estar o desejando ou elogiando dessa forma.

E algo dentro de mim, reagiu de uma forma em que não deveria reagir para alguém tão idiota como ele. Um aperto forte fez meu corpo acordar para o que eu estava fazendo e imaginando. Coço a garganta e finjo que isso não aconteceu.

- Não se preocupe, não farei nada com você, se você não permitir. Só me sinto mais tranquilo dormindo assim.

Ele se aproxima e eu me encolho. Ele vai deitar na cama? Na cama? Comigo? Não... por favor, não...

Ele pega um travesseiro e o joga no chão, ao meu lado. Vai até o closet e pega uma coberta.

- O-O que está fazendo? - o pergunto com uma curiosidade genuína.

- Dormindo no chão, para deixá-la mais tranquila.

O quê?

O vejo fazer todo o processo e realmente deitar no chão. É sério isso? Ele... não seja burra Yoorim, ele está somente enganando o cordeiro antes de dar o bote.

E ao observá-lo mais, consigo notar as cicatrizes que percorrem seu corpo. Muitas delas eram pequenas e já pareciam sumir com o tempo mas muitas também pareciam recentes, outras com tamanhos consideráveis. Pareciam tristes, dolorosas. O que ele fez para conseguir todas elas? Noto que havia mais uma tatuagem na cintura, era uma data: 12/08.

Foi o dia em que acordei do coma.

Estranho, o que será de tão importante que aconteceu com ele nesse dia? Parece que provavelmente temos algo em comum.

Pensei que teria medo o bastante para que eu conseguisse dormir a noite mas de tanto observá-lo, de tanto pensar sobre ele acabo caindo no sono sem ao menos perceber. Talvez eu devesse estar muito cansada.







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Tomei vergonha na cara e apareci 🥳

Podem me bater, eu deixo

Para a alegria de vocês eu vou focar um pouco mais nessa fic pois percebi que vocês gostaram muito dela.

Espero que estejam prontos pros babados seguintes

Bjss💋

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