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Capítulo 03 - Garota não californiana

10/03/2022 - 26 dias antes do assalto a Conceptum Corporation

Sadie Sink

— Desculpa a demora, tentei sair o mais cedo que eu pude. — falei assim que vi Nicholas na recepção do hospital, e no mesmo instante, ele veio ao meu encontro para um abraço.

— Obrigada por vir, querida. — disse comigo ainda em seus braços. — Não tem noção de como me sinto melhor com você aqui. — e só então nos afastamos.

Sorri fraco. — E sua mãe, onde está? — perguntei.

— Está vendo a Kate, finalmente ela está um pouco consciente, mas ainda naquela droga de UTI. — suspirou.

— E... — limpei a garganta, um pouco relutante de perguntar. — E a mãe da Kate?

— Foi a primeira a vê-la. — ele revirou os olhos. — Estou conversando com o advogado para entrarmos com uma medida protetiva contra ela e o filho da puta daquele namoradinho dela.

— É, talvez seja o mais certo. — dei de ombros. — Quanto mais longe ele ficar dela, melhor.

— Por mim, ele já estaria morto.

O homem de quase trinta anos resmungava entredentes, passando a mão sobre o cabelo aparentemente recém cortado, já que estava rente ao couro cabeludo.

— Cuidado com as palavras, Nicholas! — repreendi-o, olhando ao redor.

— Não ligo para isso, minha filha ninguém me tira e nem toca. — respondeu ao ficar agitado. Apenas suspirei diante da situação, pois tudo que eu podia fazer era dar suporte a ele. — Mas mudando um pouco de assunto, já almoçou? — perguntou após uma breve pausa.

— Ainda não, como eu disse, eu vim correndo do escritório para cá.

Busquei com os olhos uma cadeira livre para sentarmos até que pudéssemos entrar, mas todos os lugares estavam ocupados.

— Não se preocupe. — falei, ele apenas assentiu e desviou o olhar, o nervosismo era aparente. — Mas deixa eu perguntar.. — eu realmente não queria tocar nesse assunto, porém era necessário. — Conseguiu o adiantamento?

— Não, o cara não tinha essa quantia em caixa. — cruzou os braços. — Mas esse final de semana juro que lhe passo o valor, querida. — completou.

— Tudo bem, eu entendo. — sorri sem graça; aquele não era o momento de conversarmos sobre aquilo. — É que eu precisava muito, muito mesmo. — reforcei.

— Eu sei disso, Sadie. — disse ao se aproximar e dar-me um selinho breve. — Eu sei, você já disse isso.

(...)

— E aí, senhorita dos dez mil dólares, como foi lá? — Maya me cumprimentou ao voltarmos do horário do almoço, no qual eu não havia comido nada e tão pouco visto Kate.

Sorri irônica. — Está tudo na mesma. — sentei em minha cadeira, voltando aos meus afazeres.

— Ah Sadie, aquele cara está lhe devendo a vida. — ela comentou por fim.

— Nem me fale. — suspirei com pesar. — Hoje de manhã, o banco me ligou e adivinha, estou com meu cartão bloqueado. Ou seja, mais ferrada impossível.

— Porra, só faltava isso. — ela disse um tanto baixo para que os outros funcionários não ouvissem. — Bom, mas voltando a essa realidade de merda... — nós duas demos um suspiro longo. — Poderia buscar esses trinta mil para mim? Aquele cuzão vem buscar daqui a pouco e eu quero poupar conversa com ele. — disse ao me entregar um ofício e referir-se de forma antiética a um dos clientes da empresa.

Não pude conter uma breve risada, assentindo ao seu pedido; eu não discordava, o Sr. Linns era realmente desagradável. Logo, levantei e segui em direção ao elevador.

Inevitavelmente, suei frio, pois foi exatamente esse o trajeto que fiz quando tive aquela infeliz notícia sobre a demissão, e mesmo sendo algo normal até então, aquilo passou ser um tanto mórbido. Assim que adentrei na cabine, solicitei pelo quarto e último andar, não levando nem um minuto para que as portas se abrissem novamente. Caminhei rumo à última porta do corredor, que só se abriu quando aproximei meu crachá na fechadura eletrônica.

A sala estava gelada e clara o suficiente para cegar alguém. Franzi a testa por conta da luz branca forte e passei novamente o crachá de identificação na trava de segurança do pequeno cofre no fundo do cômodo, digitando a senha que já havia até decorado devido às várias vindas; revelando-me quatro grandes pilhas de notas de cinquenta e duas de cem dólares.

Confesso que enquanto contava o valor para colocar no envelope, que deixei sobre a mesa atrás de mim, surgiu um desejo repentino de pegar ao menos um pouco de todo aquele montante e resolver o problema que tirava meu sono, mas obviamente tentei focar em outra coisa e balancei a cabeça negativamente.

Senti-me um tanto idiota por pensar nisso, como se fosse algo do qual concordava ou até cogitava fazer; ainda que eu achasse que nem dariam falta de qualquer quantia minima que eu tirasse a mais. Aquela continuava sendo uma ideia inaceitável e ridícula.

Assim, eu torci para que as câmeras de segurança do lugar não pudessem registrar meus pensamentos de alguma forma. Apenas me contentei a pegar o valor do documento de ofício e sair da sala com a consciência limpa apesar do meu pensamento deplorável.

Eu não era uma criminosa e nunca seria; não nesta vida.

(...)

"Quais os planos para hoje? Quer sair para fazermos algo?". Li a mensagem de Nicholas com certo cansaço, detestava a forma como ele fingia que não estava acontecendo uma desgraça a minha volta.

"Não sei, ainda nem saí do trabalho. Estou sem ideias, e sem vontade". Foi tudo que digitei, ao ver que eram apenas 16h30min, enquanto dividia a atenção entre um relatório e o telefone.

"Queria muito te levar em um lounge que abriu mês passado. O André disse que é ótimo. O que acha?".

Me levar? Era na verdade eu quem o levaria e pagaria a despesa com o resto de salário que eu guardava com tanto custo.

"Você sabe que não estou em condições, nem animação para isso. Acho melhor não, Nick", respondi direta.

"Não estou surpreso com sua resposta haha, mas então posso ao menos ir a sua casa?". Li sua última mensagem, mas não cheguei a responder, pois vi Joe se aproximar da minha mesa com alguns papéis em mãos.

— Sadie, trabalhinho para você. — ele brincou ao entregar-me os documentos e cumprimentar, com um gesto, um rapaz que passou ao seu lado. — Preciso que assine para mim. — disse e logo deixei o celular, focando na pequena pilha de papéis. — Como está o dia hoje? Muito trabalho? — perguntou, enquanto me concentrava a assinar os documentos.

— Como sempre, indo. — olhei-o brevemente e dei um leve riso.

— A Maya me disse que aquele nojento veio hoje. — riu nasalado. — Eu não sei como vocês aguentam aquele cara.

— Esse é o preço por usar vestido, Joe. — ironizei, não desviando os olhos dos papéis.

Ele suspirou. — Eu estive pensando em tudo que me contou aquele dia e, sei lá, se quiser sair, digo, conversar... Qualquer dia desses, é só falar. — disse um tanto baixo, provavelmente não queria que Maya o escutasse.

— Claro. — assenti sem olhá-lo. — Seria ótimo. — completei lembrando-me do dia que bebemos alguns drinks e contei coisas até demais sobre os problemas que me afligiam.

— Que tal hoje? — perguntou ao apoiar as duas mãos sobre minha mesa e me fazer finalmente encara-lo. — Se estiver com ânimo, é claro, afinal você anda mais desanimada do que nunca, Sadie.

Senti um leve tom de desafio de sua parte, ainda que fosse uma verdade. Joseph arqueou as sobrancelhas como se realmente estivesse a me intimar a aceitar.

— Tudo bem, Keery, vamos. — sorri ao voltar a atenção aos papéis e assinar os dois últimos, entregando-os em seguida.

Ele apenas sorriu de volta e retornou ao seu lugar que, ainda que fosse um pouco distante, eu ainda podia vê-lo na minha diagonal. Virei em direção a Maya, mas a mesma estava ao telefone há pelo menos dez minutos e provavelmente, não escutou nada de nossa conversa, mas eu bem queria que tivesse, só para eu perguntar a ela se aquilo era realmente uma saída após um dia estressante ou havia alguma intenção maior por trás do convite.

E naquele instante, lembrei-me de Nicholas e da longa espera que ele enfrentava para ter minha resposta. Era óbvio que eu deveria desmarcar com Joe e no mínimo, concordar em ver o moreno; era melhor evitar brigas idiotas, além de que, a situação não era favorável para saídas a bares.

"Desculpa Joe, mas não vou poder ir. Acho melhor deixarmos para outro dia"; avisei-o. Obviamente não diria a ele que estava sem dinheiro para comprar uma mera água.

"Nem pensar, Sadie, até imagino o porquê diz isso, mas me recuso. Eu sugeri, deixe comigo, é por minha conta". Ele respondeu minha mensagem quase instantaneamente; tive que sorrir com isso.

Nicholas bem que poderia ser pelo menos 10% como Joseph, mas eu não estava em posição de cobrar, até porque não estávamos juntos de fato. Por fim, de forma impulsiva, apenas neguei a ideia de Nicholas e acabei por dizer um "tudo bem então" a Joe. Talvez eu me arrependesse mais tarde ou até desistisse, mas por hora, eu realmente queria sair e dar boas risadas com o cabeludo.

(...)

Dacre Montgomery

— Viu, a professora Marinella adorou meu desenho, escreveu até parabéns. — Emilly me mostrou as atividades da escola com um grande sorriso no rosto; o desenho não passava de uma simples árvore e uma casinha, mas para ela era uma obra de arte.

— Ficou muito bom, Lily. — sorri para ela, permanecendo deitado de qualquer jeito em sua cama fofa, enquanto ela corria pelo quarto, mostrando tudo que fez durante a semana.

— Olha, tem mais esses. — a menina baixinha me trouxe mais uma pilha de papéis. — Esse é importante, eu fiz para a mamãe, para quando ela voltar para casa. — comentou ao pegar uma das folhas e ficar ao meu lado na cama de joelhos e em seguida, sentar sobre as pernas.

Emilly havia desenhado nós quatro, da melhor forma que pode, em uma espécie de jardim com girassóis - eu acho, pois as flores eram grandes e amarelas -. Estávamos todos abraçados e com feições felizes, como aqueles comerciais patéticos de margarina. Ela fez o "retrato" comigo segurando-a no colo e eu tive que rir um pouco disso.

— Não acha que está grandinha demais para ficar no colo, Lily? — perguntei, apontando para si no papel. Ela ficou um pouco envergonhada, pois suas bochechas ficaram vermelhas e depois riu sem graça. — Já tem sete anos, mocinha.

— Eu sei, mas finge que não, finge que ainda sou pequeninha, Dacre. — respondeu constrangida.

— Tudo bem, é nosso combinado então. — comentei ao fazer sinal para um high five, ela sorriu e aceitou o cumprimento. — Quer que eu entregue a ela seu desenho?

— Por favor, e diga a ela que papai e eu estamos com saudades. — comentou ao me entregar o desenho.

Lily pareceu mais animada, como se sentisse que fosse importante esse recado, e eu não diria o contrário.

Eu iria respondê-la, mas meu telefone interrompeu nosso momento; o contato que chamava era de Charlie. Suspirei e esperei mais alguns segundos para atender, pois não queria desfocar a atenção quando estava com Emilly, mas acabei me rendendo.

— O que foi? — falei ao colocar o telefone entre o ombro e o rosto ao sentar-me na cama. — Fala logo, estou ocupado.

Precisamos conversar sobre aquilo. Está ocupado mais tarde? — ele perguntou um pouco impaciente.

— Onde?

Tem um bar tranquilo perto da Conceptum, acho que seria uma boa. — respondeu rapidamente.

— Acho que sei qual é, mas eu acho que ir a um bar de novo não_ — respondi, mas ele me interrompeu.

Ótimo, te vejo em meia hora.

— Mas Charlie. — não pude terminar de falar, já que o rapaz desligou o telefone. — Mas que porra. — resmunguei.

— Hey! Não pode dizer palavras feias. — Emilly me repreendeu ao colocar sua mão em minha boca.

A minha risada abafada diante de sua atitude a surpreendeu, mas não tanto quanto quando segurei sua mão e cintura, fazendo-a cair sobre a cama e fingir mordê-la na altura da barriga, provocando cócegas. Lily caiu na risada e eu gostava disso, gostava de vê-la daquela forma, como se tudo ainda estivesse bem.

(...)

As ruas de Sacramento estavam um pouco menos movimentadas, mas ainda eram capazes de estressar qualquer um. Eu só fui reduzir a velocidade quando percebi estar na rua da Conceptum Corporation. Passei de forma tão lenta em frente ao prédio para olhá-lo melhor, que quase estava parado no meio da avenida. Por fim, acelerei e segui em frente, com destino ao tal bar que Charlie indicou.

Assim que estacionei, já vi a camionete do rapaz parada um pouco mais a frente. O lugar estava um pouco movimentado, especialmente por grupos de amigos, que aparentemente aproveitavam o happy hour; a coisa mais patética que eu poderia ver hoje: idiotas de terno tomando cerveja. Felizmente ou não, rapidamente encontrei Charlie em uma das mesas ao fundo.

— Finalmente, cara. Estávamos esperando você. — ele disse assim que sentei à mesa, optando por uma das cadeiras que dava visão de quase todo o estabelecimento.

— Eu falei que estava ocupado. — respondi, já fazendo sinal ao garçom. — Então, o que era tão urgente? — perguntei e só então percebi que Caleb estava junto de nós.

— Precisamos decidir umas coisas, por isso pedi para o Caleb vir também. — ele respondeu, mas o mais novo ainda não havia dito sequer uma palavra.

— Certo, e você acha que aqui é o melhor lugar para discutir isso? — pausei a conversa quando o garçom se aproximou para anotar o pedido. — Então fala logo, porque eu achei que já estava tudo bem decidido. — falei assim que o homem se afastou de nossa mesa.

— Não, não está. — o mais jovem finalmente abriu a boca. — Vamos precisar que eles colaborem com a gente, ou você acha que nos darão o dinheiro de bandeja? Precisamos pensar nesse detalhe.

— É simples: mulheres. — pausei brevemente diante de seu olhar confuso. — Elas ficam ansiosas nessa situação, vão gritar, pedir por favor, chorar e, então, consentir. — comentei, acendendo o décimo segundo cigarro do dia e pegando a cerveja. — Ninguém vai fazer nada para impedir, já que vamos ter o passe livre, literalmente, na mira. Eles morrem de pena dessas vadias escandalosas. — dei uma longa tragada no tabaco.

— Conversei com o Sebastian, ele nos dará uma força para sair de lá. — comentou Charlie e eu apenas assenti concordando; eu gostava de Sebastian, era um argentino, já na meia idade, gordinho e simpático quando queria; era uma boa opção.

— E só nós três vamos entrar? — Caleb arregalou os olhos.

— Primeiramente que você não vai entrar nem ferrando, moleque. — ri de sua pergunta imbecil. — E é óbvio que não. — completei. — Mas acho que isso já não diz muito a seu respeito.

— Dacre, o que combinamos? — Charlie olhou-me um tanto sério, e eu apenas revirei os olhos. — Você vai, mas vai ficar na retaguarda, então acalme-se.

Eu parei de ouvi-los a partir de então, pois meus olhos encontraram a moça baixinha e irritada da semana passada em umas quatro mesas à nossa frente.

Diferente daquele dia, ela parecia sorrir simpática para um cara de terno ao seu lado. Girava o canudo dentro da taça de vidro à sua frente, que eu julgo ser gin pela cor, mas sua impaciência me fazia questionar se ela estava realmente ali por livre e espontânea vontade. Suas pernas estavam cruzadas e inquietas, a sua mão direita segurava sua bolsa no colo, como se fosse seu bem mais precioso; talvez estivesse ansiosa.

As vezes desviava sua atenção para a bebida e dava breves goles, como se quisesse que o drink durasse mais. Já o rapaz ao seu lado, dizia algo empolgante a ela, uma vez que não parava de falar e gesticular uma vez ou outra. Seus olhos pareciam mais claros do que na última vez que a vi, o que me fez supor que provavelmente o que a atormentava já havia sido resolvido, e seria pouco provável que fosse a ver com o cara que a acompanhava.

Suas roupas pareciam caras e o preto passava um ar de executiva à ruiva, e provavelmente, o babaca trabalhava com ela, pois ainda estava com o crachá pregado no terno, mas era impossível reconhecer de onde era. Ainda assim, era agradável ver as leves sardas e as bochechas rosadas da moça se realçarem na luz artificial amarelada do local; ela sem dúvida tinha uma personalidade forte por conta de sua postura, não passava dos vinte e seis anos e com certeza não era da Califórnia; aqui não tem mulheres assim, tão ímpares como ela.

— Dacre, será que pode prestar atenção aqui? — Charlie chamou minha atenção, batendo em meu braço. Eu no mínimo perdi alguns minutos olhando para a moça acompanhada. — É importante, caralho. — completou.

— Olha, essa conversa não vai resolver muita coisa, aceita. — respondi, levando a boca o cigarro que estava quase apagado. — Já falamos sobre tudo isso antes.

— Mas precisamos pensar em como_ — interrompi o rapaz maís jovem à minha direita.

— Você não tem que dar pitaco em porra nenhuma, nem vai entrar lá.

— Caralho Dacre, colabora. — Charlie me repreendeu novamente.

Eu apenas balancei a cabeça negativamente e olhei mais uma vez para a mesa da garota não californiana, mas agora eu não conseguia mais ver suas feições, pois ela estava totalmente de costas para mim e ocupada, beijando o engomadinho ao seu lado.

Diante daquela cena constrangedora, contentei-me em simplesmente beber mais de minha cerveja.

— Francamente, eu só não quero que nada dê errado nisso e, se quiser ainda apostar nesse aí.— apontei com a garrafa para Caleb. — Não me faça pagar por aliciação de menores e, principalmente, pense bem sobre tudo, pense na Dyer. — frisei a última parte para ver se o rapaz acordava para a realidade.

— É óbvio que penso na Natalia. Acha que eu quero ir em cana de novo? — respondeu, erguendo os ombros na defensiva.

— Então pensa mais, porque eu posso até ser um fodido do caralho. — dei a última golada na cerveja, secando a pequena garrafa. — Mas não abandono mulheres grávidas, Charlie. — bati levemente na mesa, deixando dez dólares sobre ela e me levantando em seguida.

Já havíamos discutido o suficiente e eu, no fundo, já tinha aceitado que um ladrão de bicicletas e colares de senhoras distraídas fosse participar de um assalto tão grande. Eu estava de mãos atadas quanto a isso.

Meu foco era ir diretamente para o carro e ir para casa, mas antes, não pude evitar de passar um pouco próximo da mesa mais interessante do bar e observar os dois, que agora estavam conversando novamente, como se nada houvesse acontecido. E na verdade, aquela fora até uma ótima ideia.

Seria empolgante assaltar a empresa que o mauricinho trabalhava, já que a logo do seu crachá estava agora visivelmente perfeita; o que era uma pena para a ruiva.

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