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Capítulo vinte e dois - Uma Aventura Tropical.


Brasil.

País tropical, quente, atrativo e que abriga muito mais do que apenas turistas e habitantes simpáticos. Obviamente, os humanos jamais teriam conhecimento, mais o país sul-americano era habitado por inúmeras criaturas malignas, místicas e celestiais. A maioria deles, fugitivos ou arruaceiros. Mas também tinha o caso de Dara. O anjo da morte que fugira do paraíso com medo de ser castigada e aderira a um novo e mentiroso estilo de vida no Brasil.

Uma jovem aventureira; vivendo em meio a densa floresta, ela se passaria facilmente por isso, assim como os demais caídos.

Mas os anjos sabiam que isso era mentira, assim como a loba, a kitsune e o caçador que lhes acompanhavam nessa missão tão precisa e de grande importância.

—Acho que vou vomitar.— Naomi anunciou, fazendo com que todos se afastassem dela instintivamente. Ela apoiou seu corpo em um carro qualquer da rua, e fechou seus olhos tentando se livrar da sensação de ter seus órgãos balançando durante o turbulento vôo angelical.

Pela falta de tempo, os anjos haviam sido obrigados a carregar os três jovens com o intuito de chegarem mais rápido ao seu destino, o que de fato tinha acontecido, visto que encontravam-se numa rua pouco movimentada do subúrbio de Manaus, a capital do Amazonas.

Olívia havia ficado encarregada de transportar Naomi e Enzo havia carregado Dave e Dakota. E segundo a kitsune, o anjo da morte era pouco habilidosa no ato de voar, fazendo manobras turbulentas e exibicionistas no céu. Claro que, o que Naomi não sabia, era que aquilo fora proposital. Ela queria se exibir para Dave, mas acabou por levar bronca de seu amigo angelical.

—Não seja mole. Você é uma raposa, haja como tal.— ralhou Olívia, um pouco impaciente; ganhou um olhar fulminante da kitsune, mas não se importou. O sol forte do meio-dia começava a queimar suas bochechas, que ganhavam uma coloração avermelhada.

Dave não disse em voz alta, mas em seu íntimo, afirmou para si mesmo a contra-gosto o quanto o anjo da morte parecia ainda mais celestial nessas condições.

—Ei, só tente respirar com calma, ok?Logo essa sensação desconfortável desaparece.— Dakota se aproximou da raposa, e afagou seu ombro suavemente, lançando um sorriso compreensivo na direção da garota.

Naomi a encarou sob seus ombros e viu carinho em suas órbitas carameladas e expressivas. Ela analisou os traços fortes e imponentes da loba, e se permitiu sorrir de volta. Como uma garota tão pequena e delicada poderia se transformar numa fera tão assombrosa?

— Garotas.— Enzo pigarreou, chamando a atenção da loba e da kitsune.

Naomi riu baixinho, um pouco constrangida, e somente Dakota, por sua extrema proximidade, notou as bochechas rosadas da raposa. Ela sorriu internamente, mas se obrigou a encarar o querubim, assim como Naomi que se aprumou, retomando sua postura.

— Estou melhor.—Naomi inspirou e expirou profundamente, lançando um pequeno sorriso de agradecimente a loba ao seu lado.

— Todos prontos? — questionou Olívia, analisando seus companheiros de viagem, permitindo-se perder segundos a mais na análise das feições apáticas de Dave.

Todos assentiram, com exceção do caçador, que estava mais preocupado em dedilhar toda a extensão de uma de suas flechas prateadas. Ele apenas deu de ombros desdenhoso.

— Dave...—Naomi começou, se aproximando de seu amigo e apertando seu ombro carinhosamente. — Você está bem? —questionou, preocupada, lançando um olhar mortífero na direção de Olívia que lhe ignorou.

Minha ex-namorada me traiu, me enganou, e nem se deu ao trabalho de se desculpar. Mas sim, estou ótimo! Pensou, amargurado.

Dave ergueu seu rosto e sorriu para a amiga. Seus olhos âmbar apesar de determinados, estavam distantes. Ele recolocou a flecha em sua aljava e olhou rapidamente na direção de Olívia, que incapaz de sustentar uma troca de olhares,desviou seu olhar rapidamente.

— Sim.— foi a única coisa que ele conseguiu dizer, com o máximo de convicção que pôde para acalmar a preocupação da amiga.

Enzo, que encontrava-se entre Olívia e Dave, podia sentir a tensão sexual tomando conta violentamente do ar, quase tornando-o irrespirável. A vontade do querubim era repreender Olívia por sua atitude apática, no entanto, um problema maior se agigantava sobre eles.

Dara. E a cidade dos caídos.

— Existe um lugar específico para onde anjos caídos vão, aqui na cidade. Uma espécie de tribo isolada em um arquipélago amazônico. Repleto de celestiais caídos, que fingem ser humanos normais e tentam se confundir com os indígenas locais.Acredito que é lá que Dara se esconde, então é pra lá que nós vamos.—Enzo explicou calmamente, tendo a concordância de todos. — Lembrem-se de que estaremos em território desconhecido, então nada de atos intimidadores.— alertou, específicamente para a raposa e a loba.

— Como é a aparência física dela ? —Naomi questionou, afinal, ainda não sabia lidar com os diferentes aromas que cada sobrenatural exalava. Talvez pedisse a ajuda de Dakota nisso mais tarde.

— Não preocupe com isso. Olívia e eu conseguimos sentir a presença dela facilmente, só preciso que sejam cautelosos. — ele olhou para Olívia, que assentiu, um pouco ansiosa com o reencontro com a fugitiva celestial. Não que suas pretensões sobre isso fossem positivas, e Enzo tinha total consciência disso.

Não faça nada estúpido, ou que precipite nossa missão, Olívia. Ele se comunicou através do pensamento, e viu o anjo da morte abrir um sorriso diabólico que perdurou por apenas alguns segundos.

Você está parecendo o Nikki. Ela respondeu, ganhando uma careta do querubim como resposta.

— O que faremos quando a encontrarmos ? — a raposa questionou.

Olívia tornou a esboçar um sorriso maligno, girando seu machado em seus dedos delgados imaginando se não estaria na hora de mandar a fugitiva para os confins do vácuo.

— Nós a levaremos até o paraíso para que possamos interrogá-la!— Enzo respondeu, fixando um olhar repreendedor na direção de Olívia que fez beiçinho desapontada. — Mais alguma pergunta ?— todos negaram veemente.

— Vamos buscar Dara.— o anjo da morte anunciou, motivando todos a prosseguir.

Olívia rodopiou seu machado teatralmente e tomou a dianteira, seguida por Naomi que brandava sua espada e Dakota que utilizava sua audição aguçada atenta a qualquer movimento suspeito nos arredores. Dave, por sua vez, ajeitou a aljava em suas costas e manteve a besta em suas mãos em posição defensiva, seguindo todos em passos lentos e calmos. Enzo foi o último a se locomover, ficando logo atrás do grupo na retaguarda, tendo sua lâmina celestial em mãos, e esperando que Olívia mantesse sua fúria contida.

Uma perigosa aventura na floresta amazônica os esperava.

[...]

Esse é o ponto onde eu realmente vou precisar da colaboração de vocês. A Mata é fechada e esconde muitas armadilhas. Pode ser que vocês se incomodem com o calor, mas felizmente eu me lembrei de trazer água. — ele levantou a bolsa térmica, que chacoalhou por causa das garrafas plásticas em atrito. — De acordo com pesquisas anteriores, a cidade dos caídos fica no seio desse arquipélago, próximo ao encontro das águas, numa área isolada e perto de uma aldeia indígena. Fiquem atentos! — explicou calmamente. Sua voz demonstrava o mesmo que seus olhos caramelados: Cautela.

Depois da longa travessia de barco pelo rio amazonas, os aventureiros finalmente se deparavam com a imensidão da floresta tropical em um de seus arquipélagos mais isolado, banhado pelas águas imponentes do rio amaonas.

Composto por árvores gigantescas e uma vegetação exótica, a floresta amazônica impunha toda sua beleza se agigatando sobre os aventureiros. O canto dos passáros ainda predominava, devido o sol ainda estar alto e com raios fortes lançados sobre eles impiedosamente. O aroma tropical e puro, era algo inigualável se comparado a poluição constante e o ar pesado de Londres.

— Isso é magnífico...— declarou a raposa, encantada com a beleza da natureza quase intocável.

— Essa é uma das poucas áreas que ainda não sofreram com a ambição humana. — Enzo comprimiu seus lábios, um pouco pesaroso, mas rapidamente tomou a dianteira.

Atrás deles, o pequeno barco do ribeirinha que os havia trazido se afastava gradativamente, deixando-os a sós com o canto dos passáros e o farfalhar das copas das árvores conforme o vento batia.

— Acho que a escolha agora é ir ou passar a noite aqui sozinha e possivelmente se deparar com algum animal  selvagem, não é ?— gracejou Dakota. A Exuberância da floresta era intimidadora.

— Sim, com certeza. O quanto antes eu chegar até a aldeia dos caídos, melhor. — Olívia usou seu machado para cortar galhos que impediam sua passagem, enquanto se apressava em seu caminho rumo a mata cada vez mais fechada.

O resto dos aventureiros não demorou a segui-la. Mesmo Dave, que havia passado toda a viagem calado e recluso, posicionou a besta em posição ofensiva e foi o último a seguir a trilha irregular, atento a qualquer movimento nos arredores. Ele havia prometido a si mesmo que seria apenas o caçador, aquele que deveria proteger sua melhor amiga. Nada além disso.

Você acha que ele vai me perdoar ? a celestial da morte questionou mentalmente ao querubim, enquanto mantinha seus braços ocupados em abrir caminho para os demais. 

Se você engolir seu orgulho e fazer um esforço para se desculpar, talvez. Enzo a respondeu, notando o olhar descontente na face avermelhada pelo sol da loura. Olívia era orgulhosa ao extremo, e isso não era novidade nenhuma para aqueles que a conheciam.

Sem chance. Eu fiz isso pelo bem da missão. Continuou, exibindo seu orgulho quase palpável.

Você fez isso porque é egoísta. Simplesmente porque é covarde demais para admitir que tem sentimentos por ele. Dave não é o Harold, Olívia. O celestial retrucou, encerrando o assunto. Olívia não ousava falar sobre Harold e seu passado.

Após algumas horas caminhando em meio a mata fechada, Naomi mal podia sentir seus pés. O Traje e espada pesavam tornando-a mais lenta que os demais. Felizmente, o sol começava a se recolher tornando a temperatura mais suportável e amena. Os aventureiros sabiam que com a chegada da noite as armadilhas se tornariam ainda mais letais e perigosas, por isso eles se apressavam em busca de qualquer clareira em que pudessem acampar e passar a noite.

— Nós estamos andando por horas. Eu não aguento mais! — a raposa reclamou, recostando-se temerosa no tronco de uma árvore. O suor brilhava em sua fonte.

Olívia que ainda se mantinha à frente do grupo estancou e lançou um olhar desdenhoso na direção de Naomi. Tediosamente, ela passou a rodopiar seu machado entre seus dedos com habilidade e se pôr a encarar o caçador furtivamente. Ela constatou que ele parecia exausto e desolado, mesmo que tentasse esconder isso.

— Hidrate-se um pouco. Se eu estou certo, logo mais tem uma clareira onde podemos descansar por algum tempo. — Enzo jogou uma das poucas garrafas d'água restantes na direção da asiática.

— Obrigada.

— Você está bem para continuar, Dave ? — o querubim questinou, notando o caçador cabisbaixo analisando a vegetação rasteira com desinteresse.

— Sim, estou ótimo!— ele olhou diretamente para Olívia que por pouco não se desequilibrou ao ter total atenção daqueles olhos âmbar.

Olívia fez menção de dizer algo e retroceder seu caminho na direção dele, mas o caçador prontamente balançou sua cabeça negativamente; a celestial da morte comprimiu os lábios constrangida.

Enzo que analisava toda a situação com exclusividade devido aos seus dotes sentimentais, constatou que tanto um quanto outro possuíam um orgulho exagerado e claustrofóbico.

Estavam preparados para seguirem viagem, quando uma movimentação anormal nos arredores pôs os aventureiros em alerta. Enzo fez um gesto furtivo indicando que ninguém se movesse enquanto ele e Olívia se mantinham atentos ao farfalhar da vegetação nas redondezas; os anjos se entreolharam apreeensivos. Perceberam tarde demais que estavam cercados. Não cercados por animais ou nativos da floresta.

Cercados por caídos. Cada um deles com seu respectivo arco celeste dispondo de setas forjadas no mais puro fogo celestial; letal para anjos.

Inibidores de glória ? A celestial da morte questionou ao querubim.

Sim. Já vi isso antes. Só percebemos quando é tarde demais. Teremos que nos render; há dezenas deles por todo lado.

A Tensão pairava no ar. A noite se erguia imponente e silenciosa; mesmos os passáros já haviam se recolhido. O farfalhar das folhagens havia cessado; não era possível notar rostos específicos mas tanto o caçador quanto a loba e a raposa tomaram conhecimento da situação. Figuras humanóides em posição ofensiva por todo o perimêtro; esperando um simples movimento brusco para atacar.

Naomi sentiu seus pêlos eriçarem, assim como Dakota. Havia algo poderoso emanando daqueles seres. Algo sombrio e odioso que escapava sem pudor por seus poros.

A Raposa lançou um olhar questionador ao querubim, mas este parecia imerso em seus próprios pensamentos enquanto tentava buscar uma saída sem combate.

Nós não podemos ficar parados aqui esperando que eles ataquem! A celestial da morte contestou ao amigo, apertando com força o cabo do machado.

Nós não estamos sozinhos e eles possuem arcos celestiais, Olívia. Deixe-me pensar em algo e não faça nada imprudente. Nesses momentos, o querubim repudiava toda a responsabilidade de liderar. Ele se perguntava como Nicholas conseguia viver sob tamanha pressão.

Olívia bufou alto, mas se manteve inativa encarando um a um os pares de olhos brilhantes que a tinham como alvo.

Quando meus guerreiros me contaram que haviam anjos nos arredores, eu mal pude acreditar! Há tantos anos que não recebemos visitas...

Uma voz feminina chamou a atenção do grupo enquanto traçava seu caminho confiante até eles. Mesmo sob a penumbra, era possível notar os cabelos escuros da figura feminina, assim como suas órbitas da cor do ébano e seu tronco longo e voluptuoso. Sua voz não era estranha. Os anjos sabiam a quem ela pertencia; Dara.

Olívia cerrou seus punhos diante da proximidade desafiadora que a fugitiva celestial lhe proporcionava com um sorriso debochado. Ela estava desarmada, mas ainda assim confiante o suficiente para trocar farpas com Olívia.

— Dara. — cuspiu, entredentes. O sorriso da mulher se alargou.

Naomi e Dakota observavam com espanto a serpente grande e vigorosa que deslizava ameaçadoramente sobre o tronco nu da mulher diabólica. Era como se o animal esperasse o momento certo para dar o bote.

— Olívia, minha querida. Quanto tempo, não é mesmo ? A última vez que nos vimos você estava...bom...já sabemos.— soltou uma gargalhada exagerada. Olívia fez menção de atacá-la mas a mulher prontamente gesticulou para os arqueiros ao seu redor. — Minha casa, minhas regras. — enfatizou analisando todos os membros do grupo, dedicando um pouco mais de seu olhar ao querubim que a encarou com repugnância.

— Se quiser nos matar, faça logo, Dara. Sem joguinhos. — Enzo pressionou, irritadiço.

Dave analisou minuciosamente as feições de Olívia sem que ela notasse. O Anjo da morte estava furiosa, prestes a atacar a mulher petulante à sua frente e o caçador temeu por isso.

— Matar vocês ? Não, meus queridos. Estou convidando todos para um delicioso jantar em minha casa. — abriu um sorriso ensaiado de falsa recepção calorosa.

Olívia e Enzo se entreolharam confusos; eles sabiam que a mulher estava tramando alguma armadilha.

— O que você quer de nós ? — Dara não era do tipo calorosa, e Enzo sabia disso. Ela sempre fora a mais ardilosa dos celestiais da morte.

— Apenas companhia. Podemos relembrar os velhos tempos, o que acham ? — provocou, lançando uma piscadela sugestiva na direção do querubim.

Enzo engoliu em seco e Olívia o encarou boquiaberta.

O anjo não pôde responder a reação da amiga, pois imediatamente os arqueiros fecharam o círculo ao redor deles, instigando-os a seguir a mulher astuta à sua frente sorrindo diabolicamente.

— Sejam Bem vindos à Cidade dos Caídos! Tenho certeza que desfrutaremos de nosso tempo da melhor forma possível. — Dara finalizou, se locomovendo com rapidez em meio a penumbra na mata.

O grupo não pôde fazer nada, senão segui-la.


Criaturinhas aladas, vocês estão prontos para o próximo capítulo ? Hahahaha Emoções, emoções.
Voltando ao capítulo de hoje, o que vocês acharam da Dara ? E da nossa turminha se aventurando na nossa floresta amazônica ? O que vocês acham que acontece agora ? Hahahaha Será que nossos aventureiros sairão dessa ? Bom, isso vocês vão saber nos próximos capítulos. O círculo está se fechando cada vez mais hahahaha e a coisas vão ficar...intensas no próximo capítulo.
Não sei quando vou conseguir postá-lo, mas espero que seja ainda esse ano rsrsrs. Enfim, já desejo um feliz natal a todos! Se o bom velhinho estiver de bom humor eu trago um presentinho pra vocês. Beijinhos. ❤❤

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