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Capítulo nove - Culpado ?


A Caótica tempestade que antes cobria Londres havia se dissipado quase completamente. Uma fina e calma chuva derramava-se pela grande cidade agora. Scarlett estava possessa e determinada percorrendo as ruas já desertas da cidade, o som da borracha dos pneus entrando em contato com a pavimentação da rua entre uma curva e outra era ainda mais alto que o som da fraca chuva. Seu destino. Oxford Street.

Em sua mente ainda conturbada, formavam-se imagens do jovem petulante sendo espancado por ela, finalmente iria arrancar o maldito sorriso pretensioso da face do rapaz. Estava conformada de que Aaron era o motivo de todo o transtorno em sua vida, de todas suas noites mal dormidas, e até mesmo da morte nada acidental de Elisabeth. Ela não tinha ideia de como o jovem poderia estar envolvido naquela situação insana e surreal, mas também não sabia nada sobre garoto, sobre o tipo de pessoa que ele era, e o tipo que ele fingia ser. Ela entendia isso, mascarava-se todos os dias como uma simples adolescente normal, apenas um pouco amargurada, quando a maioria das pessoas não tinha ideia das atrocidades que ela cometia, não que aqueles criminosos que matara não merecessem sofrer. Mas revelar sua outra identidade só aumentaria o ódio e medo que a maioria das pessoas sente em relação a ela.

Oxford Street.

A Rua Mal iluminada e deserta estava próxima, mais precisamente, bastava fazer uma curva e pronto. Foi isso que a jovem fez. Não fazia ideia da onde Aaron morava, ou se ele realmente havia lhe dito a verdade para ela sobre procurá-lo na Oxford Street. A Maioria das construções daquela rua consistiam em comércios, não era uma área residencial. Talvez Aaron tivesse realmente enganado-a sabendo que ela viria atrás dele, eventualmente. Mesmo contra a lógica, seu subconsciente lhe mandava prosseguir, que ali era realmente seu destino. Ela resolveu obedecê-lo, ao menos uma vez na vida.

Scarlett parou o carro desajeitadamente no centro da rua e saiu do mesmo furiosa. As gotas de chuva misturando-se as cinzas e o sangue seco em seu rosto. Ela sabia que provavelmente estava deplorável, mas qual sentido faria se arrumar para a pessoa que você quer matar? Exatamente, nenhum. A garota brandou da Adaga firmemente olhando ao seu redor a procura de qualquer coisa que denunciasse onde estava o maldito Aaron.

-Aaron. Aaron Whillow. Seu maldito idiota. Venha até aqui agora!- ela gritava, furiosa. Não sabia ao certo se isso seria o suficiente para fazê-lo aparecer, mas esperava que sim.

Silêncio. Nenhuma alma sequer perambulava pela rua. Nenhum sinal de Aaron.

- O que você quer de mim, seu maldito covarde? Vamos resolver essa merda agora! Seja homem e me enfrente!- continuou a gritar, a raiva se apoderando ainda mais dela.

-Estou aqui.

Scarlett virou-se para encontrar Aaron logo atrás dela, ele recostava-se em um poste de luz. Vestia um longo casaco preto, calças da mesma cor e um coturno. A Chuva molhava seus fios negros, fazendo com que estes grudassem em sua testa, seus olhos estavam ainda mais brilhantes e vívidos em contraste com suas vestes, seus braços cruzados casualmente sobre seu peito, seu rosto era como uma rocha, não demonstrava nada, nenhum tipo de emoção. Ele parecia um tanto entendiado, ela constatou.

- Porque você fez isso? Ou melhor, como você fez isso?- ela indagou furiosa, travou sua mandíbula e apertou seus olhos encarando Aaron intensamente. O Aperto em sua Adaga aumentou.

O olhar de Aaron seguiu até o objeto cortante antes de encontrar os olhos de Scarlett novamente. Ele arqueou uma sobrancelha.

-Então você planeja me matar?- gesticulou para a Adaga, e soltou uma breve risada sarcástica.- Você não vai me matar, Scarlett.- afirmou convicto, começou a caminhar na direção da jovem em passos firmes e confiantes.

-Você acha que eu não sou capaz? Você duvida tanto assim de mim?- ela vociferou, quase se sentindo ofendida.

-Vamos lá, me mate. Prove-se para si mesma.Prove porque você deve ser temida.- desafiou-a, seu corpo perigosamente próximo ao de Scarlett. Seus olhos azuis encaravam-na intensamente.

-Por que você quer tanto me destruir? Por que a minha ruína é tão importante para você? Por que, Aaron? Apenas me diga, por que?- a voz da jovem estava sendo tomada pela emoção, enquanto largava sua adaga e começava a golpear o peito de Aaron desajeitadamente. Estava prestes a desmoronar mais uma vez, estava vulnerável mais uma vez.

Silêncio. Aaron apenas observava os movimentos da jovem, seu corpo sequer se movia, seus olhos continuavam fixados nos olhos de Scarlett.

-Vamos! Me responda! Pelo menos isso, Me responda!- empurrou ferozmente o corpo do rapaz que cambaleou, ela o faria de novo, mas fora impedida pelas mãos quentes de Aaron. Ele segurou seus pulsos com extrema força, como se pudesse esmagar seus ossos se quisesse, e começou a forçá-la a recuar para trás.

"Ele vai me matar, eu deveria ter o feito antes." ela pensava, sentindo-se meramente fracassada. Mais uma vez, não conseguia agir racionalmente na presença do rapaz.

Scarlett sentiu suas costas se chocarem contra a parede, e percebeu que agora estava encurralada, e nem ao menos tinha sua adaga. Aaron posicionou seus braços fortes um de cada lado do corpo de Scarlett, impedindo que ela escapasse.

-Tudo que fiz desde o momento em que a conheci foi tentar protegê-la! Protegê-la de si mesma e dos outros! Mas você não enxerga, não é mesmo? Está ocupada demais dentro dessa maldita redoma tentando provar a si mesma que é um monstro, que as pessoas devem temê-la e odiá-la! Uma simples distração, porque você não quer que eles conheçam a verdadeira Scarlett, não é mesmo? A Scarlett que ama, cuida, se importa e que tem um bom coração. Sabe o que você é? Hipócrita. Narcisista. Covarde. Frívola.Egoísta!- ele explodiu, furioso. Suas palavras cortantes e dolorosas. Uma facada doeria muito menos. Scarlett assistiu seu punho direito colidir com a parede de tijolos atrás dela, a mão do garoto afundou na parede facilmente, detonoando-a e causando um estrondo no local. Aaron retirou seu punho do buraco, totalmente intacto, e expirou profundamente jogando sua cabeça para trás exasperado.

Scarlett estava em choque. Não apenas pelas palavras cruéis de Aaron, mais também pelo seu comportamento explosivo em relação a ela. Fitou o chão constrangida e desconfortável, era incapaz de olhar nos olhos de Aaron. Incapaz até mesmo de assimilar as palavras que ele havia dito, ou sua atitude insana ao socar a parede e continuar ileso, porque se seu objetivo era atingi-la, destroça-la por dentro, ele estava conseguindo, havia tocado em sua mais profunda ferida, aquela que nunca havia cicatrizado.

Uma de suas frases chamou a atenção da jovem, ela arriscou perguntar.

-Me proteger do quem? - sua voz era baixa, quase inaudível, remexeu seu corpo desconfortável ciente da proximidade avassaladora de Aaron. Ela não sentia medo, de forma alguma, sentia-se envergonhada.

-Daqueles que querem desesperadamente matá-la, ou simplesmente fazerem de você um prêmio de consolação.- confessou.- Scarlett, olhe para mim.- ele exigiu.

Em outra situação a jovem não obedeceria de maneira alguma, apenas por orgulho, por não querer se sentir inferior, mas apesar de seu constrangimento e vulnerabilidade para com o rapaz, abaixar a cabeça não fazia seu estilo. Ela levantou sua cabeça firmemente, como era mais baixa que Aaron, permitiu-se erguer ainda mais seu rosto,arrebitando seu nariz e tentando não parecer constrangida ou intimidada pela presença dele.

-E quem seriam eles?- perguntou ríspida.

-Não faça isso...- ele suspirou, ignorando a pergunta da jovem. Aaron se aproximou ainda mais de Scarlett, suas pernas se tocando casualmente. O jovem encostou sua testa na parede, ao lado do rosto de Scarlett. Suas peles molhadas se tocaram, a dele quente, a dela fria,suas bochechas se roçando, seus braços se fecharam ainda mais ao redor da jovem. Ela congelou, e engoliu em seco, inspirando o ar inebriante do garoto, a proximidade fez seu coração acelerar, ela sentiu sua temperatura aumentar, seu cérebro lhe mandava correr, mas seu corpo sequer se movia. Escutou o som da respiração alta de Aaron contra seus cabelos sujos. Precisava sair dali o mais rápido possível, não gostava de como se sentia quando estava próxima ao rapaz, afinal, ela o odiava, certo?

-Não fazer o quê, Aaron? Não deixar que você tente me intimidar? Não se preocupe, não vou tentar matá-lo novamente, não vale meu tempo nem esforço.- a acidez em seu timbre era quase palpável, recuperou a centelha de sensatez que ainda lhe restava e empurrou Aaron sutilmente para trás, afastando-o.

O Rapaz não hesitou e moveu-se rapidamente. Um abismo pairava entre eles agora.

-Não vai me contar o que aconteceu?- sua voz era fria e distante. Seus olhos estavam mais escuros e inexpressíveis.

Subitamente, sentiu-se inclinada a contar ao rapaz sobre os acontecimentos recentes. Mas ainda não confiava em Aaron, e muito menos em si mesma quando se tratava do garoto petulante.

-Não.- respondeu seca. Tentou evitar a profundidade daqueles olhos azuis enquanto caminhava para longe do rapaz.

Para sua surpresa, ele não a seguiu, apenas continuou parado observando atentamente enquanto ela entrava em seu carro e saía o mais rápido possível dali.

[...]

Scarlett golpeou o volante do automóvel violentamente, exasperada. Como havia permitido que alguém, principalmente Aaron, a humilhasse daquela forma? Sentia raiva de si mesma por não ter agido como deveria, ela sabia que Donatella provavelmente a repreenderia se estivesse ali, punindo-a pela imprudência e fraqueza de sua mais brilhante discípula.

Ao entrar em uma rua escura e desprovida de iluminação, a garota sentiu seus pêlos da nuca eriçarem, tinha alguma coisa errada ali. Conduzia o carro calmamente, seu olhar atento a qualquer movimento suspeito entre às sombras.

Subitamente, três motocicletas surgiram das sombras e cercaram seu carro, ela freou bruscamente, a luz cegante do farol dificultando a visão de Scarlett. Pisou na embreagem e trocou a marcha para ré, mas antes que seu carro pudesse sair do lugar, uma enorme van preta bloqueou sua passagem.

-Merda! Realmente deve ser meu dia de sorte.- murmurou para si mesma, tentando encontrar uma saída para a situação.

Não eram assaltantes, ela tinha certeza, se fossem, já teriam abordado-a. Os desconhecidos pareciam esperar que ela atacasse primeiro, ou mesmo saísse do veículo. É claro que, contra todos os avisos da sua consciência, ela o faria. Afinal, era uma assassina, e deveria fazer jus ao nome. Movimentou-se cautelosamente para o banco de trás e alcançou várias facas de arremesso, elas eram pequenas e faceis de esconder, tranquilamente a garota guardou todas em sua cintura, a jaqueta cobrindo-as perfeitamente.

Abriu a porta do veículo e saiu do mesmo vagarosamente. Olhou ao seu redor, todos pareciam encará-la, mesmo que não fosse possível ver seu rosto. Quatro contra uma. Não seria uma luta muito justa, mas nada que ela não desse conta.

-Então vocês querem brincar?- provocou arrancando a primeira faca de sua cintura sorrateiramente e arremessou-a com precisão contra o motorista da van. O objeto fincou em sua carótida, rapidamente, o sujeito começou a engasgar-se com seu próprio sangue, agonizando.

Nenhum dos motociclistas fez menção de ajudá-lo.

- Não vão ajudar seu amiguinho? Quanta consideração!- exclamou fazendo biquinho.

Alcançou mais uma de suas facas, e preparava-se para arremessá-la quando algo atingiu seu braço esquerdo.

Scarlett puxou seu próprio braço para frente, um pequeno dardo que continha resquícios um líquido incolor instalava-se ali, uma luz vermelha piscava do objeto. A garota rosnou e arrancou o objeto de seu braço, imediatamente, uma vertigem se apoderou de seu corpo. Eles haviam envenenado-a, não era um ataque aleatório, ela tinha certeza disso. Tropeçou em seus próprios pés enquanto virava-se para tentar identificar quem havia lhe atingido. Viu a sombra de uma garota de cabelos vermelhos do outro lado da rua, a menina sorria diabolicamente.

-Você não sabe com quem está lidando!- vociferou, sentindo-se zonza.

Rapidamente alcançou uma faca de arremesso e atirou contra a garota, sua visão estava começando a ficar turva, a faca instalou-se na perna da menina, que gritou. Scarlett quase sorriu, porém, mais uma vez inúmeras picadas a atingiram, em suas costas e pernas. Ela contou cinco disparos, estavam tentando matá-la, constatou. Seus joelhos se dobraram contra sua vontade, não tinha mais poder sobre seu próprio corpo, uma dor agonizante espalhando-se por seus ossos e músculos.

-Merda.Merda.Merda- murmurou para si mesma, na falha tentativa de se recompor, enquanto seus agressores se aproximavam perigosamente, acompanhados por um homem robusto e corpulento, que vestia um terno cinza.

Uma energia estranha emanava das pessoas ao redor da assassina, fazendo com que os pêlos da nuca da jovem se arrepiassem, eles com certeza não eram boa coisa.

-Parece que hoje é nosso dia de sorte.- o homem disse, um sorriso perverso estampado em seu rosto. Todos que circundavam-na gargalharam. Risadas secas e repugnantes.

O Sorriso vitorioso do homem foi a última coisa que Scarlett viu antes de ser atingida violentamente por algo duro em sua nuca, e seus olhos abraçarem a escuridão.


***

Sem muitas emoções no capítulo de hoje hahahaha, mas acho que o próximo compensa um pouco! As coisas estão cada vez mais intensas entre Aaron e Scarlett, certo?

Vocês viram a nova capa? Eu que fiz, nada elaborado, até porque não sou nenhuma profissional kkkkkkkkk

Alguma ideia sobre quem eram as pessoas que "apagaram" a Scarlett? Já vou adiantando que um deles já esteve na história antes, mesmo que por um breve momento rs.



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