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Capítulo dezesseis- Emboscada

-Certo. Lembra daquela casa abandonada onde matamos Walker?- inquiriu ao amigo que assentiu.-O galpão onde me mantiveram cativa é próximo à ela. Acredito que eles possam ter levado Joe para lá.- mentiu descaradamente. Pois não acreditava realmente que eles prenderiam o irmão no mesmo lugar, ela só esperava que Dave e Naomi não tivessem o mesmo pensamento.

Se eles ao menos escutassem minhas indicações sobre Sherlock Holmes...

Scarlett havia estacionado seu carro duas ruas antes da Oxford. Ela precisava arrumar uma forma de contactar Astrid e constatou que provavelmente Nicholas poderia saber de se paradeiro, já que possuíam tantas histórias-como a Nephilim havia dito. Mas a assassina não queria levar seus amigos até a casa dos anjos, pois resultaria em inúmeros questionamentos. Como explicaria a existência de anjos e de um submundo repleto de sobrenaturais? E ainda tinha o fato de que a namorada de Dave era um anjo da morte chamado Olívia, não Kiera. A revelação com certeza abalaria o amigo, então Scarlett optou por omitir todos os fatos-em um plano que esperava que desse certo- e mandá-los atrás de uma pista falsa.

Não teve tempo de questionar a asiática sobre o porquê ela tinha uma espada japonesa e um traje de samurai, mas a situação ricocheteava na mente da jovem. Durante todo o caminho, seus amigos trocavam olhares cúmplices e apreensivos quando achavam que Scarlett não estava notando, mas ela estava. E aqueles gestos silenciosos fervilhavam em sua mente. Parecia que eles lhe escondiam algo.

-Qual é o plano?- Naomi indagou, apertando a espada em suas mãos. Ela estava nervosa, nunca havia matado ninguém, principalmente criaturas sobrenaturais, mas esperava desesperadamente que o espírito da raposa assumisse na hora do combate.

-Acho que sei quem o levou. Mas preciso confirmar isso e tem alguém que eu conheço que pode me ajudar. Então o plano é o seguinte: Vocês seguem na frente até o galpão, enquanto eu procuro a pessoa que pode me ajudar. Nos encontramos lá em meia-hora, tudo bem? Apenas tomem cuidado. Eles são maníacos sádicos.- ela explicou e saiu do carro abruptamente, na intenção de não deixar abertura para objeções.

Ao olhar de soslaio para os amigos mais uma vez, ela viu Naomi encolher os ombros para Dave que tinha um olhar nada amigável e muito apreensivo. Ele parecia tenso, Scarlett notou desconfiada. Dave nunca ficava tenso, mesmo nas saídas noturnas dos dois, ele era sempre calmo e cauteloso. Seu comportamento, assim como o de Naomi, estava estranho demais.

-Você tem certeza de quer ficar sozinha?- Dave olhou ao redor na penumbra da rua deserta, estreitando os olhos para cada beco escuro. Se seus pais não tivessem morrido, talvez ele realmente poderia agir como um caçador. Um pouco de alívio se apoderou do jovem quando Scarlett afirmou que os deixaria ir na frente, mas ela parecia imensamente calma. E toda calmaria é seguida por uma enorme tempestade, ele concluiu desconfiado.

-Sim. É apenas uma rua escura, Dave.- ela riu.-Não é como se eu fosse uma garotinha indefesa.- ela levantou a adaga em suas mãos, e arqueou suas sobrancelhas ao amigo. Imediatamente, lembrou-se de Nicholas, chamando-a de garota indefesa, e chacoalhou a cabeça, livrando-se do pensamento inoportuno.-Tomem cuidado. Podem ser muitos deles.-mentiu mais uma vez, jogando as chaves de seu automóvel na mão do amigo.

Dave e Naomi assentiram.

-Meia hora.- ele frisou, entrando no carro acompanhado por Naomi.

Subitamente os ombros da assassina relaxaram ao ver o carro sumindo na penumbra do horizonte. Ela não colocaria os amigos em perigo, muito menos em um perigo sobrenatural. Tinha que lidar com seus problemas sozinha. Respirou fundo e apressou seu passo na direção da loja de antiguidades que cada vez mais, estava se tornando uma constante em sua vida, assim como os anjos que lá residiam, talvez até a única constante em sua vida conturbada.

***

Ao empurrar a porta de vidro da loja de antiguidades, Scarlett percebeu que estranhamente, esta estava destrancada, como se os anjos pudessem prever o futuro, sabendo que eventualmente ela voltaria ali. Tudo estava muito escuro, e apesar de ser o mais cuidadosa que conseguia, acabou por tropeçar em diversos objetos-vasos de cerâmicas, estantes, prateleiras-causando um estrondo no pequeno estabelecimento.Ao alcançar uma enorme estante, ela agarrou um livro que parecia chamá-la silenciosamente e começou a folheá-lo, era grosso e empoeirado de capa preta, não era possível ver seu título na escuridão, mas a garota sentia imensa necessidade de tomar conhecimento sobre seu conteúdo e notou que a maioria era sobre criaturas sobrenaturais.

Nephilim, do hebraico naphal;

Híbridos de humanos e anjos; imortais, sentidos aguçados, curam-se rapidamente. Seus dons variam de acordo com a posição hierárquica de seu progenitor(a) angelical. Apenas lâminas celestiais e infernais podem matá-los. Certifique-se de quem tem uma, antes de atacá-los. São fisicamente normais. Atualmente, são divididos em clãs, e segundo fontes confiáveis, conspiram contra o paraíso e seus progenitores celestiais, pelo abandono impassível ou mesmo a busca pela invencibilidade.

Ela leu o trecho de seu interesse e começou a matutar. As letras gravadas na página eram rabiscos quase ilegíveis, desgastados pelo tempo. Era óbvio que ela não tinha uma lâmina celestial, apenas sua boa e velha adaga embainhada em sua cintura. De que forma conseguiria matá-los, então? A pergunta fervilhava em sua mente, numa tentativa de buscar uma solução plausível. Folheou mais algumas páginas amareladas do livro surrado, esperando que o objeto tivesse suas respostas.

Heavenly Feuer. A Adaga De Mikhael

Uma arma celestial extremamente poderosa e letal, capaz de matar tanto anjos quanto demônios, entre outras criaturas sobrenaturais. No entanto, ela precisa ser ativada para ser capaz de tal ato, e não se sabe o tipo de mecanismo requerido para isto. Há boatos de que o objeto divino perambula pela terra desde a última vinda do Arcanjo até este plano. Uma vez que, grandes estudiosos relatam que a arma possui sua metade, sendo ela, uma adaga ligeiramente semelhante pertencente à estrela da manhã.Se você for possuidor deste objeto, considere-se com sorte, ou talvez nem tanto, afinal, a Adaga emana um imensurável poder, o mais puro fogo celestial, que pode consumir quem a manuseia, se este portanto, for apenas um humano.

Logo abaixo do pequeno texto, continha alguns esboços mal feitos como uma pequena ilustração da adaga. Scarlett precisou apertar os olhos e levar o livro mais próximo de seu rosto, para notar, com total descrença, o que via. A frase gravada na lâmina da imagem, contendo símbolos estranhos e antigos embaralhou a mente da jovem por alguns segundos, até que as letras começaram a movimentar-se no papel magicamente fazendo com que seus olhos pudessem decifrar a frase.

E Cortará o mal pela raíz.

-Não pode ser...-ela murmurou baixinho, incrédula. Desembainhou a Adaga e a colocou ao lado do esboço, alternando seu olhar entre as duas, memorizando o detalhes de ambas.O cabo, a lâmina, a frase, tudo era exatamente igual. -É a Adaga de Miguel. Heavenly Feuer.- pronunciou com adoração, vendo sua amiga prateada emitir um brilho dourado e quase cegante, mas tão rápido quanto se acendeu, a luz se apagou.

-É crime invadir propriedade alheia, sabia?- uma risada reverberou pelo lugar mal iluminado.

Scarlett levou um sobressalto com a voz que ecoou pelo cômodo e acabou derrubando o grosso livro de suas mãos. Ao virar-se para trás, minimamente assustada, encontrou Nicholas recostado sobre o balcão preguiçosamente, seus olhos azuis eram ainda mais nítidos na escuridão do recinto, e ela detectou um sorriso pretensioso em sua face. Scarlett estreitou os olhos para o rapaz e se abaixou para pegar o livro e colocá-lo em seu lugar, mas foi interrompida por um gesto do arcanjo, antes que ele começasse a caminhar até ela sorrateiramente.

-Você pode ficar com ele, se quiser.-gesticulou para o livro.-Afinal, ele pertencia a um ente-querido de sua família, de qualquer forma.- ele deu de ombros, e Scarlett franziu o cenho confusa.- O Códice Dos Sobrenaturais, Volume Um.Um manuscrito legítimo. Anos de pesquisa e trabalho árduo de Robert Knipper.- ele explicou, tomando o exemplar surrado em suas mãos.-Claro que eu posso ter dado uma mãozinha para sua curiosidade avassaladora.- acrescentou convencido.

-Avô de Phill? Ele sabia sobre tudo isso?- questionou, boquiaberta, e ouviu o arcanjo rir de sua incredulidade.-Isso está ficando cada vez mais estranho...-balbuciou, encarando a adaga prateada que parecia ainda mais reluzente em suas mãos delgadas.

-Sim. Ele era um grande estudioso. Acredito que tenha repassado isso para o filho, e não me surpreenderia se Phillip também tivesse conhecimento do mundo sobrenatural.- ele se deslocou para trás de uma grande prateleira de livros e subitamente, uma luz amarelada se acendeu, iluminando o cômodo. Scarlett precisou fechar os olhos com a claridade repentina.- Enfim, ao que devo a honra da vossa inusitada visita?- ele recostou sobre o balcão novamente e cruzou seus braços sobre seu peito, uma sobrancelha arqueada e um sorriso travesso em seu rosto bronzeado.

Scarlett olhou novamente para a adaga e para o livro já recolocado na prateleira antes de soltar um longo suspiro e finalmente se pronunciar:

-Eu preciso que me leve até Astrid.- disse sem rodeios, e viu a postura do arcanjo se tornar mais rígida assim como sua expressão.-Eu sei que vocês dois se conhecem.- completou enrugando o nariz com uma careta.

-Astrid veio falar com você?- sua voz era quase um rosnado.- Fique longe dela, Scarlett!- continuou, seu timbre frio e autoritário.

Uma súbita raiva invadiu o corpo da assassina. Enquanto estava ali papeando, a vida do seu irmão corria perigo.

-SÓ ME DÊ A PORRA DO ENDEREÇO DELA!- berrou exasperada.-MEU IRMÃO FOI SEQUESTRADO POR MALDITOS NEPHILINS. E EU PRECISO SABER PARA ONDE ELES O LEVARAM. POIS EU VOU MATAR TODOS ELES.- prosseguiu, cada palavra rasgada e como um rosnar enfurecido. Se aproximou de Nicholas e alfinetou seu peito rígido com o indicador.-Não se intrometa. É da minha vida e do meu irmão que estamos falando.Que se dane o céu, o inferno e seus sobrenaturais!- apertou ainda mais firme o cabo da adaga contra sua mão, como se pudesse fundi-la com seu corpo.

Scarlett mantinha seus olhos fixos e imóveis naquelas íris azuis vívidas e cintilantes. Apesar de enigmático e extremamente intenso, o olhar do jovem lhe trouxe um conforto momentâneo, como se ele a abraçasse com os olhos.

-Eu vou com você.- não fora uma sugestão, seu timbre era firme e decidido.

-Não! Você não vai!- ela pestanejou, viu o rapaz lançar-lhe um sorriso desafiador antes de seguir rumo a porta de saída.

-Se quiser achar seu irmão, terá que me suportar e acatar ao meu plano e minhas regras. Pois eu sei onde eles se escondem. Eu sempre sei.- ele disse-lhe sobre os ombros, ela não precisava ver seu rosto para saber que ele sorria de forma pretensiosa.-Não vai ser tão ruim assim. Nós podemos ser como Mulder e Scully. Ou Sam e Dean Winchester.- debochou.-Se bem que eu não gostaria de ser seu irmão...- ele assoviou com um sorriso travesso.

-Não se anima muito não, Nicholas. Só estou indo com você porque não tenho outra opção.- frisou, fulminando o rapaz com o olhar.

-Longe de mim imaginar que você gostaria da minha companhia.- sua risada irônica ecoou por todo o local.

A assassina bufou irritadiça e derrotada antes de seguir o arcanjo convencido para fora da loja e acompanhá-lo até seu carro.

[...]

-Um cemitério?! É sério isso?- seus olhos verdes brilharam, enquanto ela olhava para o grande portão de metal enferrujado. - Não poderia ser mais clichê. O esconderijo dos malditos é favorável ao meu plano...-divagou diabolicamente, tendo em mente o sangue dos nephilins em suas pequenas mãos.

-Seu plano, Scarlett?- ele arqueou sua sobrancelha.- Acho que já deixei claro que o plano dessa vez será meu. Você é muito impulsiva.- resmungou autoritário.

A assassina deu um passo para frente determinada, mas a voz do arcanjo a fez recuar. Ela precisava encontrar uma maneira de despistar Nicholas.

-Se estiver com medo, ficaria honrado em lhe ceder minha mão como forma de apoio, bonequinha.- gracejou ao ver a hesitação da garota, sua risada irônica ecoando na rua deserta.

-Não seja estúpido.- ralhou.- Sou muito familiarizada com este tipo de lugar.- acrescentou apática e mórbidamente, relembrando as imensas vezes em que havia testemunhado velórios e enterros. Ela já não se intimidava mais com a aparência abandonada e grotesca de um cemitério.

Sem que Scarlett notasse, Nicholas lançou-lhe um sorriso compreesivo. Ele partilhava desse mesmo sentimento e abominava que uma garota tão jovem quanto a assassina, sofresse com isso.

Maldito Paraíso Cruel.

O antigo cemitério londrino, que há muito tempo havia deixado de ser utilizado estava quase completamente destruído. Era um milagre, que seus muros de tijolos esburacados e o imenso portão de ferro macabro, ainda estivessem de pé. Certamente, o lugar não poderia ser mais propício para um massacre, e agora que a assassina estranhamente tinha em mãos um objeto celestial-esperava que não fosse uma cópia fajuta- a fachada sinistra do cemitério apenas lhe instigava ainda mais.

No alto do muro esburacado, um enorme gárgula de concreto encarava os dois jovens minuciosamente, mesmo que ainda fosse um objeto sem vida e inanimado causou arrepios na assassina. Nicholas, entretanto, sequer notou a estátua.

-Vamos resgatar Joe.- pronunciou-se Nicholas, se adiantando em arreganhar o portão que rangeu alto com o ato.

Alguns morcegos zuniram, deslocando-se de seu esconderijo macabro e cortando o ar gélido, com o bater barulhento de suas asas, sobrevoando a cabeça do arcanjo e da assassina em seu encalço. Scarlett apenas fez uma careta enojada para os pequenos monstrinhos da noite e se apressou em seguir o celestial apressado.

Andavam entre túmulos esquecidos pelo tempo, cobertos por mato e teias de aranhas e sabe lá Deus o que mais. As folhas secas farfalhando sobre seus pés. Uma névoa branca e fina cobria o ar, de forma macabra e vez ou outra um morcego solitário sobrevoava a assassina e o arcanjo, como se os vigiasse. O canto incessável de uma coruja ecoava ao longe, preenchendo o silêncio da escuridão. Os pés de Scarlett afundavam na terra fofa, e ela se perguntava se ainda demorariam a chegar até o esconderijo, afinal, o cemitério era enorme.

-Apenas mais um pouco. Estamos quase lá. Não se afobe.- como se pudesse ler seus pensamentos, a voz de Nicholas reverberou pelo cemitério. Scarlett arregalou seus olhos.

Será que ele poderia?

-Eu sei o que você está se perguntando. Mas a resposta é
não.É diferente com você.- apenas a forma como ele pronunciou aquela frase, já fora suficiente para deixar a garota desconfiada.-Não que eu saiba algo sobre isso, de qualquer forma.- ele sacudiu seus ombros, como se a revelação não fosse importante, mas algo dentro da jovem lhe dizia que ele sabia mais.

-Melhor assim...- murmurou, quase inaudível, mas ao que parece anjos também possuíam uma boa audição.

-Tem pensamentos impuros, Scarlett?- provocou, olhando para a garota sob seus ombros largos.- Acredito que eu possa tentar fazer algum esforço sobre isso agora...- estalou a língua, antes de soltar uma breve risada provocativa.

Scarlett quase engasgou com sua própria saliva, sentiu suas bochechas arderem imediatamente, e agradeceu pela penumbra do lugar, esperando que o Arcanjo não notasse seu desconforto.

-Não seja ridículo.- ela tentou manter a firmeza em seu tom, mas a risada que veio a seguir do arcanjo lhe indicou seu fracasso. Felizmente, ele escolheu não retrucá-la.

Os minutos seguintes transcorreram em um silêncio desconfortável entre os jovens, que finalmente, depois de muita caminhada, com os pés cheios de terra e os braços arranhados pelos galhos secos, estavam próximos ao seu destino.

-É ali. Mantenha-se em silêncio. Se algo der errado, pode sobrar para o pequeno Joe.- ele apontou para um enorme mausoléu que se destacava no cemitério por ser o único local intacto.

Nicholas se arrastou pela terra sorrateiro e cauteloso, seus pés mal pareciam tocar o chão, enquanto que a respiração da assassina já estava começando a se tornar mais pesada e alta e seu coração acelerando ainda mais.Com muito esforço ela conseguiu seguir o arcanjo em silêncio, esgueirando-se pela parede de concreto do mausoléu. Já era possível escutar algumas vozes ecoando dentro do lugar macabro.

-Nós estamos em desvantagem. Eles estão em maior número, mas eu sou um arcanjo e você...-começou Nicholas, mas as palavras dele se perderam no ar quando a assassina encontrou uma pequena janela de vidro empoeirada com um ângulo perfeito para dentro da tumba.

Ela não ousou olhar na direção do arcanjo, mas sentiu que ele tentou agarrar seu pulso. Impulsivamente, observou o local por uma fresta da janela embaçada e sentiu seus joelhos tremularem diante do que via.

Joe. Estava acorrentando na parede, os braços e pernas estirados, sua camisa fora de seu corpo evidenciava um abdômen parcialmente mutilado e símbolos estranhos desenhados com sangue em sua pele. Dor. Fora a palavra captada pelo cérebro da jovem.Ela via o irmão se contorcer, tentando se livrar de suas amarras e os malditos na sala apenas riam de suas tentativas falhas.

-Ela não virá! Não é estúpida como vocês!.- ele vociferou, seu peito subia e descia. Mais risadas ecoaram pelo local.

-Não. Ela não virá, moleque. Porque ela já veio.- o líder dos nephilins disse diabolicamente antes de empunhar de sua espada curta e olhar exatamente na direção de Scarlett.

Ela não pensou duas vezes. Heavenly Feuer já estava em suas mãos quando ela pulou na vidraça ouvindo o grito furioso de Nicholas logo atrás. O vidro se estilhaçou ao passo em que ela aterrissou no chão como um felino e se pôs a correr na direção do irmão.

-Scarlett! Não!- Joe berrou, balançando sua cabeça violentamente, as correntes que lhe prendiam chacoalhavam enquanto ele se contorcia tentando impedir que a irmã se aproximasse.

Ele sabia. Era uma armadilha. Uma runa de prisão ligada ao teletransporte, como os nephilins haviam dito.

Ela o encarou confusa, mas logo entendeu a reação do irmão. Nenhum dos nephilins havia tentado impedi-la. A menos de três passos do irmão, algo despencou sobre sua cabeça e ela teve que estancar para não colidir com enormes barras que ferro que agora lhe cercavam. Estava numa jaula. Olhou ao redor atordoada e observou Nikki arrombar a porta principal com um nephilim em cada mão, ele a olhou através das barras de ferro e se pôs a fazer seu caminho até ela correndo, os mestiços se jogando sobre ele tentando impedi-lo de se aproximar. Como se tudo não pudesse ficar pior, o chão sob seu pés começou a tremular e ruir. Murmurou um pedido de desculpas ao irmão e ao arcanjo, antes que que a gravidade lhe puxasse para baixo e fosse engolida pelo buraco negro.

***

E ,  gostou? Deixe seu voto. Alguma sugestão/critica/ elogio? Comente aqui embaixo.
Pra onde vocês acham que nossa assassina foi? E sobre as atitudes do Nikki? Quero saber sua opinião. Um último avisinho: Preparem suas malas. Nós iremos viajar nos proximos capítulos rs. Beijos e até o próximo capítulo. Ah, e antes que eu me esqueça, próximo capítulo teremos a aparição de uma nova personagem( SIM, UMA MULHER KKKK ) e ela é um ser sobrenatural. Alguma aposta? rsrsrsrs.💕💕

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