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Capítulo 6

Ponto de Vista Maximus Snape

Ninguém me vê de verdade, eu me acostumei com isso muito cedo por causa da condição de Anabeth.

As noites que a mamãe passava no hospital eram péssimas,

Meu pai era ótimo em cozinhar, me dar banho e colocar para dormir. Sempre se garantindo que eu estivesse alimentado, saudável e limpo. Um bom pai em muitos aspectos, mas era quando eles invertiam e a mamãe ficava comigo em casa que eu era verdadeiramente feliz.

Ela sabia que não era boa na cozinha e sem Ana em casa para ter que seguir uma dieta, nós comíamos pizza e ela me contava histórias sobre piratas e vampiros, ás vezes as duas coisas juntas.

Eram as melhores noites. Por mais que eu ame a minha irmã.

Agora fica todo mundo falando como eu to esquisito e estranho, mas foda-se. A Anabeth está em Hogwarts, namorando, saindo e vivendo uma vida normal, vamos surtar por causa disso.

- Mais batatas, Max?

- Eu tô cheio.

- Acho que esse vai ser o primeiro Natal que vai sobrar comida – Draco brinco fazendo os outros rirem.

- Porque você vem aqui todo ano, Draco? Você já passou dos trinta faz tempo e ainda é um solteirão.

- Maximus – mamãe me repreende.

Eu quero jogar na cara dela que ela nem sabe o nome da minha namorada porque simplesmente não conversa mais comigo, mas no lugar disso apenas reviro os olhos.

- Tudo bem – Draco usa aquele tom condescendente irritante – eu venho aqui porque são minha família.

- Sem brigas na mesa, por favor. Vamos tentar ter um Natal decente como uma família normal – meu pai se irrita, o que é muito engraçado para os outros, mas não para mim.

- Severo, nós somos uma família normal.

- Nem somos uma família.

- Maximus – agora é meu pai quem repreende.

Anabeth continua quieta, está assim desde voltamos da casa dos Rosier. Foda-se ela também.

- É verdade, eu nem sou filho de vocês e o que aconteceu com a mãe do Draco? Por com certeza não é você.

- Já chega, Max.

- Não, pai. Eu não estou dizendo nenhum absurdo.

- Tá bem, Max – mamãe solta os talheres e olha para mim – nós adotamos você, é nosso filho e ponto.

- Mas vocês não me queriam, nem meus pais biológicos queriam, nem os do Rosier.

- É melhor você ir para o seu quarto – meu pai coloca um fim com a voz forte.

- Vocês não me queriam também – Anabeth disse baixo, mas audível – fomos encomendados.

- Onde ouviram isso? – mamãe se levanta, visivelmente desiquilibrada pelo que Anabeth disse.

- Noah.

- Severo? – sua voz treme e ela pede auxílio.

- Esse Natal está uma merda – eu me levanto e deixo a mesa porque não aguento ver minha mãe sofrendo.

Entro no meu quarto e bato a porta com muita força, então me deito na minha e apesar da raiva tudo o que eu quero fazer é chorar.

Anabeth falando sobre sermos encomendados e se colocando nisso, só me fez ter mais certeza. Nenhum de nós devíamos estar aqui. Agora entendo o silencio e a distância da minha irmã, ela estava se sentindo exatamente como eu e ao invés de ficar e apoiar ela, eu estava fugindo.

Nem para ser um irmão melhor eu sirvo.

Eu ouço gritos no andar de baixo e Draco tentando acalmar as coisas, quando papai grita com ele também, as coisas parecem saindo do controle.

A culpa me corrói e preciso me afundar ao máximo nos travesseiros para que meus ouvidos sejam abafados.

A porta o meu quarto abre lentamente com um rangido baixo, quando olho, quero morrer de tanta vergonha.

- Você tá bem? – Draco olha para mim daquele jeito que eu odeio.

Mas não consigo mentir, apenas balanço a cabeça e isso é suficiente para as lágrimas invadirem meus olhos. Draco não fica ali dizendo que está tudo bem, ele atravessa o quarto e me abraça firme, como fazia quando eu me machucava.

Sinto falta de não tê-lo por perto o tempo todo.

- Você precisa colocar a cabeça no lugar, Max. É quase um adulto agora.

- Eu fiz eles brigarem.

- Eles tem brigado muito ultimamente, não é sua culpa.

- Não, eles estavam bem.

- Combinaram de ficar bem para receber vocês em casa, mas eu não sei se vão durar.

- Eu devia ter pego minhas coisas e ido embora.

- Faça isso, se o que quer é realmente destruir essa família. Você é amado, Maximus. De um jeito que eu nunca fui, então coloca a cabeça no lugar.

- Com licença – somos atraídos para a porta onde mamãe espera com as mãos tremulas – Draco, eu preciso falar com meu filho.

***

Ponto de Vista Angelique Lacey

Assim que Max deixa a mesa, meu mundo desmorona.

- Severo, faz alguma coisa – eu imploro, porque não consigo mais lidar com aquilo.

- É verdade, mãe?

- Ana, nós sempre quisemos você – eu respondo com toda sinceridade.

- Mas eu fazia parte de um contrato.

- Foi diferente comigo e sua mãe. Nós estávamos apaixonados e queríamos uma família – Severo se levanta em meu socorro.

- Dizem que só pessoas más participaram disso, bandidos, assassinos. E vocês dois.

- Sua mãe não teve nada a ver com isso, ela foi uma vítima como tantas outras, eu era um agente duplo, não era mau, apenas necessário.

- Porque isso é tão difícil acreditar?

Meu coração dói e tenho que sentar novamente.

- Filha, é algo complicado para explicar, mas seu pai tem razão nós sempre quisemos você e o Max desde que botei meus olhos nele.

- Quem mais? Eu, Max, Noah.

- Eu não sei.

- Eu não estou brava só quero entender, porque eu estou bem, mas Max e Noah não.

- Não consigo fazer isso – eu abaixo a cabeça nas mãos porque está doendo absurdamente.

- Ana, eu preciso conversar com a sua mãe.

- Pai?

- Por favor, depois eu falo com você.

Ouço as rodas do carrinho de oxigênio de Anabeth circulando pela sala de jantar.

- Eles vão entender, Angie – Draco fala baixo para mim.

- Não devíamos ter escondido isso deles, eu avisei Angelique – Severo fala com a voz alterada, o que me estimula a fazer o mesmo.

- Foi algo que combinamos, não fale comigo como se eu fosse culpada.

- Na verdade, foi um acordo verbal com a Ordem – Draco tenta remendar o vão.

- Mas nada nos impedíamos de falar.

- Severo, eles são crianças – eu grito – é uma história pesada demais.

- É a história deles. E não são crianças, não pode colocar um de cada lado do peito e esperar que seja alimento suficiente.

- Bem, agora que eles já sabem a verdade, a conversa vai ficar mais fácil – Draco tenta consertar outra vez.

- Não, eles não precisam saber – eu nego, meu coração tão despedaçado que mal consigo pensar e acabo caindo em lágrimas.

- Eu vou ver como eles estão – Draco arrasta a cadeira e se levanta.

Não era assim que Natais costumavam ser. Embora fossem diferentes um do outro e nunca conseguíamos seguir uma tradição. Como na vez que tentamos descer uma colina de trenó e Draco não conseguiu se segurar, o primeiro ano em tempos que Anabeth não estava no hospital e tivemos que socorrer o irmão mais velho.

Mas esse caos era demais.

- Vem cá – sinto a mão de Severo no meu antebraço, ele me vira e eu permito, meu marido me toma pela cintura e me faz olhar para ele – vamos passar por isso, assim como passamos por tudo.

- Você viu a cara deles? Acham que somos monstros.

- Passamos mais de dezesseis anos escondendo esse segredo, Angie. Não tivemos paz, sempre desconfiando, com medo. Isso tem acabado conosco, talvez, seja melhor assim.

- Eles nunca mais vão nos ver do mesmo jeito.

- Você sempre vai ser o mundo deles e o meu também – ele levanta meus rosto e seca minhas lágrimas, por mais que nossas brigas estejam frequentes, a cada dia eu me lembro porque me apaixonei por esse homem.

- E o que eu faço?

- Conversa com o Max. Ele é o que mais precisa de você.

***

Draco saí do quarto sem questionar e caminha até o quarto de Anabeth, eu espero que ele suma no corredor antes de entrar. Maximus se ajeita na cama, o olhar fixo nas mãos. Ele cresceu, obviamente, ficou um homem lindo e forte, mas para mim, ainda é um garotinho.

- Eu conheci a sua mãe.

Ele levanta os olhos e tomo coragem de me aproximar e me sentar na sua cama, embora ainda não consiga encará-lo.

- Ela era doce e divertida. Tinha sonhos lindos e foi uma boa amiga.

- Ela me queria?

- Ela não teve tempo de querer, nunca viu seus lindos olhos verdes. Morreu antes mesmo de te ouvir chorar pela primeira vez. Mas eu te quis, Max. Eu te quis com tanta força que enfrentei o bruxo mais perigoso do mundo para que você e Ana ficassem seguros.

- Qual era o nome dela? Da minha mãe?

- Nataly, era loira e bonita, parecia muito com você.

- Meu pai era ruim? – seus olhos se estreitam temendo a resposta.

- Era só um garoto. Mas eu sou a sua mãe, Severo é o seu pai, foi assim desde que você era um bebê, lutamos por você como lutamos por Anabeth, não há nenhuma diferença entre vocês dois.

- Eu só queria que você me contasse, mãe

- Eu tinha medo do que vocês iam pensar. Nesse tempo todo, eu me dediquei tanto em ser uma boa mãe.

- Você é a melhor do mundo. Mas precisa aceitar que a gente cresceu.

- Sempre vai ser o meu bebê guloso.

- Você já pensou que se não tivesse me adotado, as coisas seriam mais fáceis pra Anabeth?

- A deficiência dela não é sua culpa.

- Eu sei, mas... eu sei lá. Se fossem só vocês três...

- Não. Nos primeiros anos foi muito difícil, eu tinha que revezar com seu pai o tempo em casa, nenhum de nós queria ficar no hospital, era inútil e doloroso ficar lá vendo Ana desacordada. Mas em casa, você iluminava tudo, tornava nossa estadia hospital mais tolerável. Você, Max, recarregava nossa energia.

Ele sorri, é sutil, mas eu percebo, eu o puxo e ele se deita nas minhas coxas, eu acaricio seu cabelo, sem reclamar que precisa de um corte.

- Me desculpe por ter escondido coisas de você.

- Tudo Bem, mãe. Eu consigo entender.

Meu coração se enche de paz com essas palavras, mas ainda dói saber que causei tanto mal tentando acertar.

Quando Maximus pega no sono, consigo sair do quarto dele, passo pelo de Anabeth, mas ouço vozes e decido que não é o momento. Severo me espera no quarto, ele veste seu pijama de seda escuro, um que Anabeth insistiu em dar de presente de aniversário.

- Veste bem.

- Cobre minha idade.

- Você está ótimo, marido. Lembra como eu costumava te chamar? Meu marido, por opção.

- Escolha, marido por escolha.

- Como você se sentiu? Quando ouviu isso pela primeira vez.

- Eu li, na verdade. E foi a coisa mais bonita que já alguém já escreveu para mim.

- Max é nosso filho por escolha.

- Disse isso a ele?

Eu confirmo e ando até a cama, onde ele arrumou um pijama para mim.

- Severo, é curto demais.

- Assim só vou precisar colocar para o lado.

Ele sorri e anda até minha com o olhar de fome que eu adoro e tanto me faz falta, ainda estou triste, mas ele vai me fazer melhorar.

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