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Capítulo 13

Ponto de Vista Anabeth Snape

Tomei minha decisão, agora preciso resolver as pendências que sobraram, não sei ainda como me sinto, mas tenho certeza de que não posso deixar Adam depois de tudo o que ele passou essa tarde e o que ele disse sobre não desistir das pessoas realmente me comoveu.

Sim, Adam é o cara certo.

Eu respiro fundo e entro na comunal, está tudo quieto, mas sei que ele está aqui, depois de uma breve volta na sala, eu vejo sozinho em frente a lareira.

- Está doente? Não tá tão frio assim.

- Não consigo me aquecer desde que você saiu dos meus braços.

Ele olha por cima do ombro e sorri, me fazendo revirar os olhos. Mesmo com sua voz triste ele consegue brincar e isso me admira um pouco.

- Eu vim falar com você sobre algumas coisas. Gostaria que levasse a sério.

- Tudo bem, estou ouvindo – ele cruza as pernas e se vira para, me olhando de baixo, ainda não me acostumei em como Noah é bonito.

- Hoje eu passei o dia com o Adam, ele enfrentou algo muito difícil e ficou muito arrasado.

- Onde eu entro nisso?

Eu respiro fundo, não tive tempo de ensaiar e não quero usar as palavras erradas.

- Eu e ele conversamos e decidi que nosso relacionamento merece uma segunda chance.

Noah não diz nada por um minuto inteiro, fica na minha frente, olhando para mim e acenando com a cabeça.

- Você notou que eu não mexo com mais ninguém? Não é só você, eu estou na minha agora, vou terminar meu ano sem nenhuma transgressão.

- Fico mesmo feliz com isso.

- Mas é por você, quero que no verão, você me leve para conhecer sua mãe e que ela goste de mim.

- Noah, não torne isso mais difícil.

- Você gosta de mim, Anabeth. Gosta de como eu a faço sentir.

- Gosto do Adam também e optei por ele. Sinto muito, Noah.

Eu quero chorar, dizer a ele que não ficaremos juntos dói no fundo da minha alma. Mas como meu pai disse, eu saberia quando chegasse a hora e é Adam.

- Você me usou porque queria se sentir normal.

- Eu sou normal, Noah.

- Não é, mas nunca vai saber o quanto especial você é. Porque escolheu um cara que te limite a invés de mim, que sempre a te levei aos céus.

As palavras dele são como facas, me lembro de cada vez na torre, no telhado da sua casa, na estreita escada de madeira, até mesmo o beijo roubado no trem. Meu coração aperta, não posso mais ficar ali.

Eu me levanto de uma vez e percorro o caminho até a porta, eu não quero, mas acabo olhando para ele antes de sair, bem a tempo de o ver secando uma lagrima no dorso da mão.

Não sou culpada disso. Noah fez péssimas escolhas, ele foi horrível comigo no primeiro ano e no começo desse, me ofendeu de várias formas e fez isso com vários outros, sem contar a vez que espancou meu irmão.

Ele não pode simplesmente apagar tudo e fingir que tá tudo bem porque minha mãe vai adorá-lo.

Eu juro que estou tentando me convencer disso, mas ao mesmo tempo, não acho que ele deva ser punido pelo que fez no passado.

Não! Eu escolhi Adam. Escolhi um homem bom. Deixo a sala decidida a não olhar para trás.

Os dias seguintes são péssimos, Noah voltou a ser agressivo, embora nunca mexa comigo, eu o vejo se metendo em brigas e sendo cruel com alunos mais novas. Adam sempre intervém, como monitor é trabalho dele, mas concordou em não levar essas transgressões a direção por pedido meu.

Eu ficaria muito abalada se soubesse que Noah está apanhando de novo.

Passo a maior parte do tempo com Adam, até Maximus se afastou, ele só pensa nos lábios deliciosos da Heather Collins agora.

Estou feliz por ele, de qualquer maneira.

Mas tenho que esconder as cartas da minha mãe, de tanto que ela pergunta se estou mesmo bem, que ela tem sentido que estou triste. Eu respondo sempre, dizendo que as matérias estão difíceis e que final de ano é assim.

Ela sabe que é mentira porque Maximus está muito de boa com o fim das aulas.

- Ansiosa para ir para casa? – papai pergunta assim que me encontra no corredor.

- Sim, acho que as coisas vão melhorar quando as aulas acabarem.

- Soube sobre o pai do Noah?

- Não, ele está por aqui? – pergunto assustada e olho em volta como se ele fosse surgir a qualquer momento.

- Não, ele morreu.

- Morreu? Como?

- Sinceramente, acho que foi envenenado. A esposa disse que ele estava comendo a sopa e caiu morto. Ela deve ter casado achando que ele ia morrer logo e quis dar um empurrãozinho.

- Foi merecido.

- Tem razão, só espero que Noah não se torne o que o pai era.

- Não, ele vai ficar bem, agora.

Eu olho para o pátio externo onde os outros alunos estão e Noah no canto, ele está sentado sob uma arvore e olha apático para as brincadeiras dos outros. Sei que ir até vai ser pior e como ele não fala mais comigo, eu apenas observo seus movimentos.

- Oi, amor – Adam chega e beija minha bochecha me fazendo rir.

- Última prova?

- Sim, mas não estou ligando muito.

- Precisa de boas notas se quiser uma boa oportunidade depois da escola. Cada nota conta.

- Marcou o jantar com a sua mãe?

- Sim, mas é melhor você comer antes de ir.

- Eu vou levar uma lasanha, minha mãe quem vai fazer.

Eu sorrio para ele e o beijo, Adam ainda não me tocou como eu quero, mas tenho certeza que vai rolar quando ele me visitar na minha casa.

***

O trem sacode enquanto tento andar pelo corredor, vi Heather comprando diversos doces no carrinho ambulante então sei que tenho algum tempo, espio a janela e abro a porta depois de ver meu irmão sozinho.

- Oi, goleiro.

Ele sorri confiante e acena para mim.

- Papai te contou?

- Sim, time profissional – eu me sento e finjo dar um soquinho no seu ombro – parabéns.

- É como reserva, mas é um começo.

- Um ótimo começo. Sua namorada estava comprando todos os doces do carrinho – eu informo.

- Ela quer me agradar porque vai passar seis meses na França em um intercâmbio com vampiros.

- Está com ciúme?

- De mortos vivos que caçam a noite? Não mesmo. Mas vou sentir saudade dela.

- Hum, sei.

- O que me leva a pensar, irmãzinha, que você parece estar fugindo do seu namorado.

- Não estou, só queria vir aqui ficar um tempo com você, antes de ter que dividir sua atenção com a mamãe.

- Você é tão ciumenta, Ana.

Ele ri e me ataca com cocegas que param na primeira vez que perco o ar.

- Você é um crianção, Maximus.

Ele ajeita o cabelo e se vira para mim, parece procurar alguma coisa no meu rosto, não sei o que é mas estou intrigada.

- Você está mesmo feliz, Anabeth? – ele pergunta com toda a desconfiança.

- Claro que estou, que pergunta idiota. Aliás por que todo mundo fica perguntando isso? Eu estou bem, feliz, eu amo o Adam.

- Eu não falei sobre o Adam.

Eu bufo e cruzo os braços.

- Não tem mais que se culpar pelo Noah, quando ele chegar em casa, o pai não vai estar lá – Maximus faz uma longa pausa antes de bancar o idiota – acha que ele vai ficar com a madrasta?

- Como você consegue ser assim, Max.

Eu odeio o sentimento que essa possibilidade me causa, não que eu ache que Noah vai mesmo ficar com a madrasta. Mas Maximus tem razão, ele não vai mais apanhar em casa e vai herdar uma linda plantação de chá para todos os remédios, afinal, são os maiores produtores do Reino Unido.

Heather abre a porta com um sorriso no rosto e os bolsos cheio de doces.

- Se você soubesse o quanto te amo ... – meu irmão sorri e puxa a namorada para o seu colo, dando um beijo em sua testa enquanto pega os doces.

- Cuidado, Max – eu provoco – se ficar diabético não vai mais jogar.

Eu abro a porta e saio antes que ele responda e dou de cara com Adam, ele sorri lindamente, me derreto por aquele sorriso, sou abraçada pela cintura, suas mãos delicadas me envolvem e ele beija minha bochecha, eu viro e pego sua boca na minha.

Ele está mais leve e tranquilo do que quando ele falou com Vinette, ele está superando, fico feliz por ele.

- Vou ter novidades nas férias.

- Posso ter um pequeno spoiler? – pergunto curiosa,

- Nem pensar mocinha, vai ser surpresa e você mal pode imaginar.

Ele me beija de novo e mais um monte de vezes depois dessa. Horas depois, estou com as bochechas doendo, mas muito feliz e sem pensar em Noah.

Droga! Agora estou.

Bem, vai passar, quando eu não vê-lo todos os dias, vai ficar melhor. Eu vou esquecer dele lentamente em pouco tempo.

Quando o trem para, meu pai espera até encontrar eu e Max, então descemos juntos da estação, meu coração dói ao ver a mamãe acenando para nós com a mão no alto. Essa é a ultima vez, por mais que eu tenha tido dificuldades nesse ultimo ano, em cada férias, era esse sorriso que fazia eu me sentir bem.

Ela me abraça forte e diz como sentiu saudade, eu choro nos braços dela e sou ainda mais apertada.

- Promete que nunca vai morrer – eu peço, então sinto meu pai e Maximus se juntando ao nosso abraço – vocês três, prometam que eu nunca vou perde-los.

- Anabeth, meu amor – papai beija minha testa e depois a de mamãe – nós não vamos a lugar nenhum.

E assim eu me sinto amada, sinto que aquele abraço é o meu lugar, meu lar, como papai disse que mamãe faz em cada canto em que está.

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