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Capítulo 91

Esse álbum da Maria Mendonça tá combinando para todos os capítulos dessa fase de Brumilla na fanfic. E eu só percebo isso quando termino o capítulo!

Ludmilla

Vila Olímpia (São Paulo)

📆 Sábado - 🕚 15:50

Acordei sendo envolvida pelos braços da Bru e suspirei pesado ao sentir os raios solares entrarem em contato com meus olhos. Todas as bebidas foram tão forte, que a luz se quer atrapalhou nosso sono. Puxei o corpo da loira para ainda mais perto do meu e afundei meu rosto no seu pescoço, sentindo o cheiro do seu perfume importado. Ela se remexeu e logo em seguida abriu os olhos, resmungou sobre algo e passou sua mão pelas minhas pernas, que estão entre a sua. Nossos corpos nus, nos trazem um conforto ainda maior, e a vontade de sair dessa cama se torna nula.

- Nossa, que dor de cabeça. - ela disse com a voz rouca e tirou as mãos do meu corpo, levando até sua própria cabeça, onde fez uma massagem - Não vou beber tão cedo.

- Se pra te ter na minha cama de volta, você precisar estar bêbada. Pode ter certeza que vou te embebedar propositalmente. - falei com um tom divertido.

- Não começa. Isso que aconteceu foi um erro. - suspirou - Culpa do álcool que eu bebi.

- Vai dizer que não estava com saudades de dormir comigo?! - beijei seu pescoço - Eu sou orgulhosa e estou assumindo que eu estava morrendo de saudades.

- Você me tinha aqui todos os dias, mas não valorizava. - suspirou - Preferia ficar na rua do que me amar.

- Não fala assim. Você sabe que eu te amo mais que tudo nessa vida. - falei sincera - Eu só errei com você.

- Mas não foi só uma vez, Lud. - falou abafado por conta do travesseiro que está apoiando sua cabeça e da coberta que cobre seu corpo - Foram muitas, e eu cansei.

- Me desculpa. - falei manhosa e voltei a beijar seu pescoço - Eu prometo que não vai mais acontecer. Estou sentindo sua falta por aqui.

- Eu não acredito mais nas suas promessas. Você já me prometeu várias vezes e continua sendo uma babaca. - falou manhosa - Eu sinto saudades de quando você se importava com meus sentimentos.

- Eu ainda me importo. - argumentei - Mas é uma coisa complicada de lidar. - suspirei - A única coisa que sei, é que nós somos um casal bonito demais pra ficar separado.

- Isso não é o mais importante. - resmungou e chegou para mais perto de mim - Cansei de ficar brigando com você e te cobrando coisas que você deveria fazer sozinha.

- Mas eu te amo. Isso importa mais que tudo, você não acha? - ela negou com a cabeça - Ah Bru, não seja assim. Pensa na nossa família, em tudo que passamos, pensa no Michel.

- É exatamente nele que eu estou pensando, Lud. Você não percebeu o quanto ele está melhor com a nossa separação?! - questionou.

- Melhor... Só se for com você. - revirei os olhos - Porque aqui, tudo o que ele fala é que sente saudades de morar todo mundo junto na casa do Chechel.

- A casa dele é os nossos corações. - beijou a palma da minha mão - Pra ele se sentir em casa, nós precisamos estar em casa. E não tem como isso acontecer, se os nossos corações estiverem magoados.

- Eu não estou magoada com você. - apressei para falar - Eu só te quero de volta, aqui comigo.

- Eu estou magoada com você. - deu de ombros - Você me fez duvidar da minha capacidade de amar e ser amada. E eu não gostei disso. Você errou.

- Para de jogar na minha cara que eu errei, por favor. - suspirei - Eu sei disso. Mas eu te amo e prometo que vou mudar.

- Você prometeu umas cinco vezes enquanto estávamos juntas. - brincou com os meus dedos - O que me magoou nem foi isso. Foi você ter mudado e não me contado o que aconteceu. Ainda não sei se você encontrou outra pessoa por aí, se cansou de mim ou se só quer viver sua vida sozinha.

- Nenhuma das opções. - a abracei - É muito complicado conversar sobre isso, Bru. Mas não vem ao caso agora, estamos falando sobre eu e você.

- Pra que exista eu e você, precisa da gente saber uma da outra, Lud. - pela primeira vez no dia, ela me olhou - Eu te contei todos os meus medos, os meus defeitos e minhas inseguranças. Eu só queria que fosse algo recíproco. Não tem como eu te jurar amor eterno e quando for pra te ajudar eu não saber o que fazer, porque você não me contou.

- Eu não quero que você jure nenhum amor. Só quero que você fique aqui, me ame todos os dias e se algum dia o amor acabar eu te deixo ir embora. - falei a olhando - O seu amor acabou?

- Não faz assim. - me olhou triste.

- É sério, Bru. Eu estou te perguntando se o seu amor acabou. Se tiver acabado eu vou te deixar ir, sem questionar o motivo. Mas se você me disser que ainda existe amor aí dentro de você, eu vou lutar por nós duas. Nem que eu tenha que superar o vício. - toquei seu rosto - Seu amor acabou? - voltei a perguntar.

- Você sabe que não, Lud. - suspirou.

- Então. Volta pra casa Bru. - segurei o choro.

- Não é tão fácil assim. Eu não quero voltar e a gente brigar todos os dias. - desviou nossos olhares - Deixa tudo como está.

- Assim? Com você tão longe, a gente fingindo uma felicidade que não existe e o nosso filho dividido? - questionei - Você acha isso muito mais fácil, do que voltar?

- Acho. - deu de ombros - Eu tô bem, você tá bem. O Michel também está bem. Nós estamos conseguindo conciliar tudo. Não vai ser o fim do mundo. Uma semana já se passou e tudo ficou bem.

- Ficou bem só pra você, Brunna. - me ajeitei na cama - Minha vida tá um caos. Eu não consigo entrar nessa casa e entender que você se foi. - falei - Eu não sei como vai ser se em algum outro dia o Michel chegar aqui e dizer que estava se divertindo com sua nova pessoa. Vai me doer muito, porque fui eu quem deixei você ir embora.

- E sou eu quem não quer mais voltar.

Escutei ela falar isso e desistir de ter essa conversa nesse momento. Voltei a me deitar na cama e puxei seu corpo para perto do meu, sentindo seu calor. Ela passou os lábios por meus dedos e no fim deixou um simples beijo sobre eles. A loira parecia estar certa e convicta da sua decisão, então só me cabia respeitar e tentar me convencer de que tudo realmente acabou.

Brunna

Vila Olímpia (São Paulo)

📆 Sábado - 🕚 16:30

- Mas eu também te amo, Lud. Eu não posso fingir que eu não sinto nada por você, sendo que meu coração acelera ao escutar sua voz e ver o seu rosto. - confessei depois de longos minutos em silêncio - Eu só não acho que seja o melhor momento pra gente voltar a ter uma vida a dois.

- Eu não entendo isso. Você diz que me ama, mas ao mesmo tempo diz que não quer mais viver comigo. - falou com um tom bravo, mas ainda calma - Você é complicada demais.

- Você precisa arrumar a bagunça que está dentro de você, pra depois arrumar a bagunça que nós duas de tornamos. - falei a olhando.

- A minha vida sempre foi uma bagunça, Bru. Você sabia disso quando se propôs a dividir a vida comigo. - falou.

- A sua vida era uma bagunça, não você. - a olhei - Ficamos juntas por quase dois anos, e você sempre foi uma pessoa. Em poucos meses você se transformou.

- As pessoas mudam. - argumentou.

- Sim, Lud. Mas não é uma mudança brusca e sem explicação. - expliquei - Eu te ofereci tudo o que você precisava e mesmo assim você não confiou em mim pra dizer o que estava acontecendo.

- Eu só precisava da sua paciência. - falou triste - E você não teve.

- Não diga isso. Eu fui tão paciente com você. Quantas vezes eu já não te via chegar bêbada e não reclamava? Quantas vezes você me acordava durante a madrugada e eu apenas te abraçava? Eu perdi as contas de quantas vezes eu te perdoei por ter me machucado com palavras durante nossas brigas... Então não venha me dizer que não fui uma pessoa paciente com você. Porque se fosse qualquer outra mulher, tenho certeza que iria te colocar abaixo de um cachorro.

- Você vai voltar? - perguntou mais uma vez e isso me fez ter dúvidas, se ela ainda estava sobre efeito do álcool - Não quero ficar conversando em vão. Se você não for voltar a gente encerra essa conversa agora.

- Então vamos ficar em silêncio. - deitei a minha cabeça sobre o seu peito - As vezes o silêncio fala muito mais que mil palavras.

Ficamos nessa posição por um bom tempo. Eu tive a oportunidade de escutar as batidas do seu coração e também brincas com mexas do seu cabelo que estavam soltas. Suas mãos brincavam com minha cintura e vez ou outra ela fazia um carinho em meu rosto. Só voltamos a nos separar quando nossos estômagos deram indícios de estar com fome e ela foi fazer um pedido de algo para gente comer.

- Eu pensei que a noite seria um caos. Mas até que foi divertida. - ela comentou depois de tomar um banho e vestir uma roupa simples para ir até a portaria buscar o pedido quando ele chegasse.

- Eu gosto de quando a gente se reuni e fica jogando conversa fora. - sorri - Se a Daiane e a Emilly pudessem literalmente fazer um filho, tenho certeza que hoje seríamos dindas.

- E a gente não estaria muito diferente, não é? - gargalhou e eu senti minha bochechas esquentarem - Mas por esse momento já basta o Michel andando de um lado pro outro falando "I am Michel". - ela imitou o seu jeito de falar.

- Ele é uma graça. - sorri - Sua avó deve estar mimando ele. A essas horas ela já deve ter feito tudo o que ele pediu.

- Queria ser até um mosquitinho para ver isso acontecer. - sorriu - O Yuri morre de ciúmes.

Encerramos nosso assunto quando o interfone tocou. Era o motoboy, avisando que já estava esperando na portaria. A Lud calçou os chinelos e foi até o encontro dele, enquanto eu me encaminhei até o banheiro do quarto, para tomar um rápido banho. Como não há mais nada meu por ali, fui obrigada a vestir roupas da Ludmilla, para só então caminhar em direção a sala, onde a morena já estava me esperando, com dois hambúrguer na mãos.

- Obrigada por isso. - agradeci.

- Obrigada por estar aqui hoje.

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