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Capítulo 88

Brunna

10 dias depois...

Gonçalves'Coin - (São Paulo)

📆 Segunda-feira - 🕚 08:00

- Brunna, você ficar gritando com os nossos funcionários não vai te ajudar a solucionar esse problema. - escutei Mário Jorge falar, assim que expulsei um administrador do setor financeiro da minha sala. Eu poderia fazer isso com o moreno a minha frente, mas apenas revirei os olhos e voltei a sentar na cadeira giratória.

- Eu não vou te responder, se não vou perder a pouca razão que ainda tenho. Então se mantenha calado pra nossa amizade continuar. - falei de forma educada, mas ele franziu as sobrancelhas ao me ver falar com ele dessa forma.

- Nossa Brunna, eu poderia te xingar com todos os palavrões possíveis, mas aí quem estaria perdendo a razão seria eu, porque aqui é o meu lugar de trabalho. - resmungou se sentando a minha frente - Ninguém está mais te suportando nessa empresa. Só hoje no corredor eu escutei três funcionários querendo pedir demissão.

- Pois que pedem. Não vai me fazer diferença alguma. - revirei os olhos enquanto digitava um protocolo no notebook - Aliás é um favor que vão me fazer.

- Ignorante. - disse em um tom baixo e eu levantei meu olhar para que ele se sentisse intimidado por me chamar assim, e surtiu efeito - Desculpa, tá bom? Mas é que realmente está difícil lidar com você nesses dias. Parece que mudou da água pro vinho.

- É porque parece que as vezes eu sou a única que tem cérebro nessa empresa, Mário Jorge. - suspirei - Eu avisei a dois meses trás pra que esse contrato não fosse fechado. E alguém me escutou?

- Não. - falou simples - Mas não é por isso que você precisa maltratar todo mundo. Nem seus pais faziam isso quando alguma coisa dava errado.

- Você não coloca os meus pais no meio dessa situação. - falei séria - Eles não estão aqui para se defender.

- Desculpa. - ele se deu por vencido - Eu só estou muito preocupado com você. Aconteceu uma brusca mudança e você se quer falou sobre isso comigo.

- Mário Jorge, não aconteceu mudança. Eu só estou muito estressada com a falta de capacidade desses funcionários. - falei - É só isso, não fique criando uma paranóia na sua cabeça.

Mas a única verdade é que nesses últimos dias minha vida parecia ter caído de um alto penhasco. Todo o meu mundo se descoloriu a partir do momento em que eu deixei o apartamento da Ludmilla. Me adaptar em voltar a ter uma vida sozinha é difícil.

Assim como também é muito difícil inserir o Michel no meio de toda essa bagunça. O pequeno parece não ter entendido o fato de eu e Ludmilla não termos mais a capacidade de morar juntas. E todos os dias sou obrigada a explica-lo que isso aconteceu para o bem de todos.

Nossos amigos perceberam que não estamos em uma boa fase, mas eu não tive a coragem de dizer que tudo acabou. Então para eles é apenas uma crise de casal. Mas a verdade é que não existe mais Brunna e Ludmilla ou Ludmilla e Brunna. Agora somos apenas as mães do Michel e eu estou me adaptando com essa situação.

Não é só a minha vida que está uma repleta bagunça, mas a minha casa também. Gastei mais de 500 mil reais na compra de um novo mobiliário e a reforma está acontecendo todos os dias, então estou morando junto com poeiras, tijolos, cimentos, argamassa e tintas. Pensando por esse lado, eu não estou totalmente sozinha.

- O que você acha da gente sair hoje a noite? - ouvi o homem perguntar - Não sei, talvez um pagode naquele bar que abriu perto da minha casa ou ir até a Boom Room.

- Agradeço pelo convite, mas hoje eu não consigo sair. Estou cheia de coisas pra fazer em casa. - menti - Podemos marcar isso pra um outro dia.

- Você disse isso da outra vez e tenho a certeza absoluta que irá dizer isso na próxima vez. - ele sorriu de lado - Me diz o que está acontecendo, Bru. Quem sabe eu não posso te ajudar?!

- De novo essa história? - a olhei - Eu já disse que não aconteceu nada. E eu só não estou muito afim de sair.

- E se eu ligar pra sua linda namorada e chamar ela pra sair? Talvez ela aceite e então você sera obrigada a ir junto. - sorriu malicioso e retirou o celular do bolso.

- Pelo amor de Deus, Mário Jorge. Não faz isso, ok? - me apressei para pedir - Tenta só respeitar que eu não estou afim de sair e pronto.

- Mas você não era assim antes. - me olhou com melancolia - Sempre era a primeira a aceitar um convite pra sair e hoje está inventando desculpas pra não ir.

- Amigo, eu estou cansada. E tenho que buscar o Michel na escola no fim do dia. - suspirei - Hoje é uma segunda feira, vamos deixar pra sair no sábado. Prometo que não vou adiar.

- Promete mesmo? - concordei com a cabeça - Mas então, pra onde vamos? Tem um restaurante muito bom que fica lá perto da casa do Erick, podemos ir lá. Aproveitamos e fazemos um rolê de casal, chamamos a Emilly e a Daiane, Juliana e Marcos, eu e o Erick e você e a Ludmila.

- Ah sim, ok. - foi a única coisa que eu o respondi.

Ele está sendo um ótimo amigo, assim como foi em todos os momentos da minha vida. Mas nesse momento tudo que eu quero evitar é ver a Ludmilla e escutar qualquer coisa que ela esteja envolvida. Voltei a ignorar o homem a minha frente e terminei de digitar os protocolos. Logo em seguida enviei-os para os representantes da empresa que meus funcionários aceitaram um contrato, mesmo conta o meu gosto e fechei o notebook.

O horário de almoço chegou e eu fui a primeira a deixar a empresa. Adentrei o meu carro, dirigindo até minha casa que fica não muito longe da empresa. Já do início da rua, avistei um dos designer de interiores, dando origem para um dos seus funcionários. Deixei o carro estacionado enfrente a casa do vizinho ao lado e caminhei até minha casa. Cumprimentei os homens apenas com um aceno e adentrei a casa totalmente bagunçada.

Como se algum infeliz descobrisse a melhor hora de me atormentar, meu celular tocou incessantemente até eu pega-lo e ver o nome da minha ex namorada no visor. Pensei duas vezes antes de atender, mas me lembrei que poderia ser algo com o Michel, então rapidamente deslizei o dedo atendendo a ligação.

📱

- Oi, Ludmilla. - falei sem vontade, mas ao escutar a risadinha do meu neném, sorri animada.

- É o Chechel, Bu! - ele gargalhou alto, como se achasse engraçado eu ter achado que era sua mãe.

- Quem é esse? - fingi não o conhecer.

- O Michel. - ele disse com uma entonação engraçada - O neném da Bu.

- Ah, é o meu neném? - questionei com um sorriso no rosto - Meu Chechel!

- Sim, Bu! Eu mexmo. - ele puxou o sotaque carioca - Você tá otutada?

- Não, príncipe. Aconteceu alguma coisa? - perguntei preocupada.

- Sim. O Chechel tá com saudades.

- A gente se viu ontem, pequeno. E você ainda está com saudades? - perguntei me sentando sobre a cama de casal do meu quarto.

- Sim, eu estou. - falou manhoso - Hoje você vai me levar na escola?

- Chechel, hoje eu não consigo te levar, acabei de chegar em casa pra almoçar. - falei sabendo que a Ludmilla estava escutando, pois o celular está no viva voz - Porém eu vou te buscar, pode ser?

- E vamos dormir juntinho, Bu? - questionou animado.

- Vamos! - confirmei - Sua mamãe não vai poder te levar na escola hoje? - questionei depois de um tempo em silêncio.

- Ela mandou eu mandar você me levar. - falou sincero e eu segurei a risada, mesmo tendo motivos para ficar com raiva da morena.

- Entendi, príncipe. - suspirei - Avisa ela que a escola fica no mesmo bairro do apartamento. Não vai demorar nem cinco minutos se ela te levar.

- Tá bom, Bu. Eu te amo, não esquece de me buscar, tá bom? - perguntou com sua melhor voz infantil e isso derreteu o meu coração.

- Não vou esquecer, amorzão. Eu também te amo. Até mais tarde.

📱

Antes de desligar a ligação eu ainda escutei a risada animada do menino seguida de uma leve bronca da Lud, por ele ter me falado o que ela mandou ele fazer. Deixei o celular sobre a cama e fui até a cozinha que também está em reforma. Tirei do congelador uma porção de comida que eu havia congelado para comer durante os rápidos minutos de almoço e esquentei no próprio microondas.

Não demorei muito para voltar para a empresa e terminar toda a burocracia que eu havia começado no início do dia. Fiz questão de parar os serviços antes das quatro horas, para dirigir sem pressa até a escola do pequeno. Cheguei mais cedo que a abertura do portão, mas a diretora deixou com que eu o pegasse antes do fim das aulas e ao me ver ele abriu um sorriso lindo.

- Você veio mesmo, Bu!

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