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Capítulo 83

Escutem "Graveto", da Marília Mendonça!
Não consegui colocar na multi mídia.

Ludmilla - Vila Olímpia (São Paulo)
Domingo - 10:50 da manhã

Abro meus olhos e encaro o teto branco do meu quarto. Minutos depois uma forte dor de cabeça me atinge e eu solto um gemido abafado pela coberta que cobre meu corpo. O ar condicionado está no 17, deixando o clima totalmente frio e as janelas do quarto fechadas, apenas com as cortinas abertas, me revelando um dia ensolarado. Demoro muito tempo para criar coragem e finalmente me levantar da cama, tão convidativa para passar o dia. Caminho a passos largos para dentro do banheiro, onde tomo um longo banho gelado e faço todas as outras higiene. Visto uma calça de moletom na cor preta e uma camisa larga, na cor cinza e por fim causo meus chinelos antes de sair do quarto a procura da Brunna e do Michel, mas em um relance me recordo de mais uma discussão que tivemos hoje pela madrugada, quando eu cheguei em casa.

Procurei os dois por todo o apartamento e só então me dei conta de que eles realmente não estavam por ali. Percebi que ela havia feito café, e me servi com uma xícara cheia e só então me sentei no sofá da sala. Refleti no quanto minha vida voltou a ser uma bagunça nesse último mês. Minhas vindas para casa está sendo apenas para dormir - quando isso verdadeiramente acontece - E o meu passa tempo está sendo beber e fumar na boate, enquanto vejo as horas se passarem. Parece que toda a minha adolescência voltou a ser uma realidade e com isso meu relacionamento e minha maternidade está indo para o ralo. Escuto a maçaneta da porta se mexer e encaro o lugar, vendo os amores da minha vida adentrarem com um sorriso no rosto, mas talvez o único verdadeiramente feliz seja o Michel.

- Mamãe! - o menino sorri ainda mais aberto, se é que isso é possível, e corre em minha direção, me fazendo ser rápida em deixar a xícara sobre a mesa de centro para não derramar o líquido - Que saudades!

- Oi, meu amor. - o peguei no colo e abracei apertado, tentando me livrar de toda essa insegurança - Mamãe também estava com saudades.

- A Bu disse que você trabalhou muito hoje e por isso não fomos ver a vovó. - disse com ingenuidade - Ela prometeu que no próximo domingo nós vamos.

- Sim, pequeno. - suspirei - A mamãe estava muito ocupada. Mas prometo que isso não vai mais acontecer! - sorri - Aonde vocês estavam?

- No parquinho. - disse óbvio, como se eu fosse obrigada a saber sobre isso - Antes a gente foi na padaria, eu comi um bolo de cenoura com cobertura de chocolate e um caputino. - contou tudo o que fez até agora.

- E você nem me levou. - fingi estar chateada, mas antes dele responder, a loira tomou a frente e me olhou com raiva e decepção.

- Você estava muito ocupada com as coisas do seu trabalho, se esqueceu? - alfinetou e eu me controlei para não termos outra discussão ainda hoje. Deixarei isso para um outro dia.

- Sim, eu estava. - falei simples e voltei minha atenção para o pequeno que me olhava atenciosamente - Mas então, o que nós vamos fazer agora?

- Eu estou cansado. - confessou de forma engraçada, como se tivesse feito muitas atividades físicas - Quero ver o meu desenho.

- Então eu vou ficar aqui com você, posso? - perguntei e ele concordou com a cabeça. O mesmo fez questão de ligar a televisão no seu canal infantil preferido, que logo apareceu o Bob Esponja.

Ele se concentrou em tentar entender como o siri fazia os hambúrguer e isso foi minha brecha para me levantar e caminhar para a cozinha, onde Brunna estava escolhendo o que iria fazer para o nosso almoço. Suspirei fundo antes de começar a falar, e só por isso ela pareceu notar minha presença, antes do desejado por mim.

- Porque não fazemos um pedido pelo aplicativo? - perguntei para ela, que ficou longos minutos em silêncio antes de me responder.

- Eu quero cozinhar, mas se você quiser pedir pra você, fica a vontade. - disse calma, mas ainda assim seu tom era firme.

- Ah, pode deixar então. - falei sem jeito e pensei em uma nova forma de conversar com ela - Você vai precisar de ajuda?

- Não, Ludmilla. Eu consigo fazer isso sozinha, assim como eu venho fazendo tudo sozinha. - novamente alfinetou - Vou até aumentar o salário da Nete, porque se não fosse nós duas nessa casa, seria um caos. Até a Maya merece um aumento, é a que mais cuida do Michel.

- É sério isso, Brunna? - aumentei o meu tom de voz e ela me repreendeu com o olhar - Eu também estou aqui para cuidar do Michel.

- Claro que está! Você sabe que horas ele dorme a noite? - me questionou - Ajuda ele nos deveres de casa? - fiquei em silêncio - E o que ele aprendeu de novo na escolinha? - voltou a perguntar - Ah, e os medos que ele tem? - suspirei - Acho que você também não sabe que ele aprendeu algumas palavras em inglês. - se encostou na pia - Você não sabe, porque não está aqui, então não vem com esse discurso de "o meu filho é meu e eu que decido as coisas", porque sinceramente, antes a Luane ter deixado ele por aqui e sumido da vida dele de uma vez, do que ele ter uma pessoa ausente como você. - falou de uma só vez - E quando eu começar a procurar na rua, o que eu não tenho em casa, talvez você perceba o que está acontecendo entre nós duas.

- Mas se você quiser ir procurar por outra pessoa, pode ficar a vontade. - apontei pra porta - Nós não somos casadas, a qualquer momento é só você pegar suas coisas e ir embora daqui.

- Talvez essa seja a melhor opção. - ela me olhou pela última vez, antes do nosso filho adentrar o cômodo, com um olhar triste.

- Vocês estão brigando? - questionou procurando pela chupeta que está pendurada em sua camiseta.

- Não, Chechel. - a loira foi rápida em responde-lo - Eu estava pensando em fazer o nosso almoço, mas desisti. - deixou os utensílios sobre a pia.

- Não vamos almoçar? - ele esqueceu o fato da briga e pediu colo para minha namorada.

- Claro que vamos, mas em um outro lugar. Que tal na casa da tia Ju? Ela deve estar com muita saudade de você, e pelo que ela me disse, comprou um novo brinquedo. - ela disse enquanto saia da cozinha.

Escutei mais algumas falas do menino antes deles supostamente entrarem no quarto e eu suspirei derrotada. Tudo vêm sendo assim nos últimos dias, tudo é motivo para briga e dias sem nos falar. Esperei com que ela arrumasse o pequeno e estivesse pronta para cruzar o corredor em direção ao nosso quarto. As coisas estavam exatamente do mesmo jeito que eu deixei quando acordei, a única diferença era que minha calça usada na noite anterior estava sobre a cama, e no bolso traseiro o último cigarro que sobrou da última noite. Escuto a porta ser fechada com força e aproveito a oportunidade de buscar por um isqueiro e acender a erva ilícita, fazendo um fumaça branca preencher o quarto vazio.

Brunna - Pinheiros (São Paulo)
Domingo - 12:55

- Mas que saudade que eu estava desse meu neném. - é a primeira coisa que Juliana fala depois de abrir a porta da sua casa.

- Ah, amiga! Eu também estava com saudades de você. - brinquei e ela me empurrou de leve.

- Sai, Brunna. Feia. Eu estou falando do meu Michelzinho. - ela pega o menino no colo, e ele sorria por causa da nossa intenção - Você está tão cheiroso, isso tudo foi só pra vir me ver?

- A Bu contou que você comprou um brinquedo novo para mim. - ele disse sem ao menos cumprimentar minha amiga que a olhava com carinho.

- Michel, não é assim! - o corrigi - Você tem que cumprimentar a tia Ju. Onde está a educação que estou te dando?

- Desculpa. - ele fez um biquinhos com os lábios - Oi, tia Ju. Eu estava com saudades.

- Oi, Michelzinho. - a morena sorriu e o deixou novamente sobre o chão - Eu comprei um Barman bem grande. Quase do seu tamanho.

- E onde está? - o menino pulou animado e ela apontou pro segundo andar da casa, onde ficava o quarto que ela fez especialmente para guardar tudo do Michel. Parecia até que o menino era seu filho, de tantas coisas que tinham por ali, desde roupa, a brinquedo, acessórios e várias outras coisas - Posso ir, Bu?

- Claro, amorzão. Vai lá! Só não faz muita bagunça. - falei e vi ele subir rapidamente para o lugar bastante conhecido por ele - E até parece que ele entende o que é "não fazer muita bagunça". - gargalhei.

- Deixa ele ser feliz. - minha amiga me puxou para um abraço apertado - Eu não tinha feito planos para um almoço com você, mas posso fazer algo de última hora ou pedir em um restaurante.

- Tudo bem, amiga. Não me importo com isso, eu só precisava sair de casa. - me sentei no sofá, cruzando as pernas.

- O que aconteceu? - questionou curiosa e só então eu percebi o quão estranha e essa situação e o quão ruim seria contar isso.

- Nada. - mentir foi a única coisa que me veio a mente - Não fomos pra Campos do Jordão hoje, então não tinha muito o que fazer.

- Certeza? - perguntou e eu concordei com a cabeça - Onde está a Lud? Perdeu a chance de almoçar comigo?

- Trabalhando. - voltei a mentir e ela me olhou curiosa.

- Pensei que a boate só funcionasse pela noite. - deu de ombros - Aquela safada não me convida mais para ir até lá, temos que marcar um dia pra ir encher a cara, amiga.

- Temos. - forcei um sorriso - Mas vamos mudar de assunto. Como estão as coisas com o Marcos? Vi que ele postou um foto com você, antes de ontem.

- Ah, amiga. Ele é um fofo, acredita que ele comprou um buquê de violetas e enviou pra minha faculdade? - disse toda apaixonada e eu sorri - É sério, Bru. Ele é um príncipe.

- No início, todo mundo é. - falei sem perceber e ela ergueu as sobrancelhas - O que foi? Estou falando a verdade. Mas fico feliz de vocês estarem na mesma vibe, ele é um bom rapaz e você também é uma boa moça.

- Acabou de falar igual a minha tia Marta. - revirou os olhos.

Por fim, escolhemos pedir o almoço em um aplicativo do melhor restaurante da cidade e almoçamos apenas nós três. As quatro horas da tarde recebi uma ligação da Ludmilla querendo falar com o Michel e eu apenas passei o celular para o menino que a contou onde estava e o que estava fazendo. Logo em seguida ela me avisou que já estava de saída para a boate e prometeu que iria chegar mais cedo - e no fundo eu acreditei - Mas a minha noite foi como todas as que estão sendo nos últimos dias, apenas eu e o Michel e ao amanhecer mais uma discussão sobre um assunto que não tem solução.

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