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Capítulo 70

Fiz esse capítulo grandão como pedido de desculpas dos outros.
(Valorizem, pq isso raramente acontece hahaha)
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Brunna - São Paulo 📍
15 dias depois... - Quinta-feira

Nossa rotina finalmente voltou ao normal. Ontem durante a tarde, fomos até o cartório do centro da cidade e registramos o Michel - agora ele passou a se chamar Michel Gonçalves Oliveira - Tivemos que inventar toda uma história, para que não fossemos presas por suspeita de sequestro - até dna a Lud teve que fazer pra "provar" que o menino tinha o seu sangue - Também contratamos uma babá para ficar com ele, quando acontecer dos nossos compromissos serem nos mesmos dias - como aconteceu hoje.

Tive uma reunião de última hora, marcada pelo Mário Jorge, para falar sobre a criação de mais uma filial, dessa vez internacional - Em Dubai - Fizemos todos os planos, não só de estrutura, mas também de marketing, financeiro e vários outras funções dentro de uma empresa. O dia foi muito corrido. Não só para mim, mas também para Ludmilla que teve um prejuízo de quase 500 mil, com um roubo que aconteceu na boate durante uma das apresentações das garotas, hoje ele teve varias reuniões com a Daiane e seus advogados.

Cheguei em casa nesse momento e ao abrir a porta encontrei o Michel, sentado no sofá brincando com um jogo de peças que a Juliane deu a ele, quando fizemos um jantar para apresentar ele a nossos amigos - inclusive ele amou todo o carinho que recebeu por Daiane, Mário, Emilly, Marcos e Juliane - A babá me cumprimentou com um simples sorriso, enquanto eu cumprimentei o menino com um beijo estalado na testa.

- Boa noite, meu amorzão. - sorri ao ver seus olhinhos brilharem.

- Boa noite. - ele sorriu carinhoso e eu me derreti ao escutar ele falando as palavrinhas corretamente. Entramos em tratamento com uma fono para reverter o seu atraso na fala e graça a Deus está fazendo efeito e ele já consegue se expressar muito melhor do que antes, isso com uma semana de tratamento.

- Como foi o seu dia? - perguntei deixando a bolsa sobre o sofá. Juntei umas peças que estavam no chão e só então me sentei ao seu lado.

- Ó. - ele ficou em pé para me contar - Neném brincou de correr e neném caiu.

- Você caiu? - perguntei preocupada e antes que ele respondesse a babá me explicou.

- Ele quis ir ao parque hoje após o almoço, e quando viu um cachorro quis ir atrás, acabou correndo e tropeçou no cadarço do tênis. - me explicou e eu suspirei.

- Mais atenção na próxima vez. - pedi a ela, que rapidamente concordou com a cabeça - Você só fez isso, filho?

"Filho" Essa palavra simples que está saindo pela minha boca com mais frequência, e sem que eu perceba. De tanto escutar Lud falar, acabei pegando sua péssima mania.

- Eu comi batata frita! - bateu palmas muito animado - E depois eu dormi muito.

- Dormiu muito, foi? - o peguei no colo e fiz cosquinhas na sua axila - Quero só ver você dormir muito assim de noite, tá?

- Neném vai dormir muito. - tentou me convencer - Depois de brincar. Vamos brincar? - pediu e eu suspirei cansada.

- Eu vou tomar um banho antes e ligar pra Lud, ver se está tudo bem com ela. Depois disso eu venho pra gente brincar tudo bem? - ele concorda com a cabeça - Se quiser pode dar uma volta na rua.

- Eu quero. - foi rápido em falar.

- Tudo bem. - o deixei no chão - Maya, você pode dar um banho nele? - pedi a babá que apenas concordou com a cabeça e levou ele pro quarto.

Tirei meu celular da bolsa e o liguei, discando o número da minha namorada, enquanto caminho para a suíte para poder tomar um banho e tirar essa maldita roupa social que está me apertando. No quinto toque - quando eu já estava desistindo da ligação - Escutei a voz cansada da minha namorada, no outro lado da linha e suspirei.

📱

- Oi, minha vida. - a cumprimentei - Como estão as coisas por ai?

- Oi, amor. - foi a vez dela suspirar - Está péssimo. - foi sincera - Estamos tentando fazer o backup das câmeras de segurança, mas o notebook não está cooperando.

- Já tentou fazer pelo notebook? Ou qualquer coisa você contrata alguém para fazer isso. - sugeri.

- Não sei como vou contratar. - escutei sua risada irônica e em seguida ela mudou de assunto - Como vocês estão?

- Cheguei em casa agora. - me sentei na cama - Michel está bem, daqui a pouco vou levar ele pra brincar na rua e talvez comer alguma coisa por lá. Quer que eu te encontre pra gente fazer isso juntas?

- Não sei que horas vou conseguir sair daqui. - escutei a voz brava da Daiane ao fundo da ligação - Mas eu prometo te enviar uma mensagem.

- Sem problemas. - falei desanimada - Vai ficar tudo bem, meu amor.

- Eu espero, Bru. Porque eu nem quero imaginar como vai ser se tudo continuar nesse caos. - falou triste - Eu preciso desligar, mas eu te amo.

- Eu também te amo, vida. Pode ir lá e me liga se precisar de alguma coisa, eu estou a disposição pra ajudar.

- Obrigada. - percebi ela sorrir - Um beijo pra você e pro Michel.

- Um beijo, linda.

📱

Desliguei a ligação e deixei o celular sobre a cama. Tirei minha roupa no próprio quarto e só então caminhei pro banheiro, onde tomei um banho longo e lavei os meus cabelos. Hoje o clima está quente, uma ótima oportunidade de usar pouca roupa. Vesti apenas um short jeans e um top na cor rosa e nos pés uma simples havaianas branca. Penteei meu cabelo e o deixei solto, para só então sair do quarto e ir para a sala, já encontrando Michel arrumado - vestindo uma bermuda de moletom cinza e uma regata branca, e nos pés uma sandália do Mundo Bita - do seu lado estava a babá, mostrando ele um animal do jogo de peças.

- Mas que bebê lindo. - chamei a sua atenção e ele sorriu fofo, assim como Lud faz quando eu a elogio. E é muito bizarro toda essa aparência com ela.

- Bonitão. - se auto elogiou - Vamos ir no parque?

- Estava pensando em ir no Shopping, mas podemos ir onde você quiser. - o peguei no colo - Depois vamos lá no McDonald's comer.

- Ebaaa! - deu um grito fino - E a Lud?

- Ela vai tentar encontrar com a gente, mas não garanto. Ela está muito ocupada trabalhando. - expliquei a ele e peguei as chaves do carro - Maya, você quer ir com a gente? - perguntei a mulher que nos observava com um sorriso no rosto.

- Não sei, senhora. - ela pareceu estar confusa - Mas se a senhora quiser eu posso ir, não irá me atrapalhar em nada.

- Então vamos!

Ludmilla - São Paulo 📍
Quinta-feira

As coisas estão muito piores do que eu imaginava que estava. Eu sempre tive muito cuidado com as coisas da boate, seja com os funcionários, clientes, Dai ou até mesmo os alimentos e as bebidas que são consumidas lá dentro. Mas para o meu grande azar, fomos bruscamente assaltados durante uma noite de apresentação das garotas de programa. Esse evento raramente acontece e só aconteceu por um pedido especial da Patrícia, que está na boate desde o início de tudo. Eu acabei bebendo mais doses do que estava desejando e quando percebi uma briga já estava rolando dentro da boate e fomos roubados em um valor muito maior do que eu tenho na minha conta bancária. Isso me trará um prejuízo enorme.

Passei o dia todo com a Daiane dentro do escritório do pai dela procurando nas câmeras algo que nos desse uma pista de quem poderia ter feito o assalto, mas todas as vezes que tentamos fazer o backup das câmeras o notebook simplesmente resolve não aceitar a forma de download e cancela. Isso já esgotou toda a minha paciência, e agora depois de conversar com a Bru, estou sentada em uma das cadeiras, observando um ponto fixo da parede do escritório.

- Pai, as câmeras sempre foram conectadas nesse computador. É impossível isso não está funcionando logo agora. - Daiane argumentou um tanto quanto brava.

- Eu sei, filha. Mas não é minha culpa, eu já tentei resolver esse problema, mas não consigo. - o homem retirou o pen drive do notebook - Vocês tem certeza que ninguém mexeu aqui?

- Ninguém entra no meu escritório, além da Daiane. - foi minha vez de falar e percebi seu semblante mudar.

- Está desconfiando de mim? - ela alterou o tom de voz.

- Não, Dai. Eu só estou fazendo uma afirmação, dizendo que não tem chances de alguem ter mexido. - ela se conformou com a resposta - Eu já estou casada disso tudo. - confessei.

- Mas a gente precisa resolver. Como vamos pagar os funcionários no fim do mês? Como vamos fazer pra lidar com todo esse prejuízo? - me questionou - Eu quero ver esse infeliz me devolver tudo que roubou e ainda ir presso.

- Se duvidar, levar uma surra dentro da cadeia. - completei e vi o senhor sorrir negando com a cabeça.

- Vocês estão muito alteradas, precisam relaxar, pra tentar resolver as coisas. - ele caminhou até o frigobar do escritório e tirou três garrafas de cerveja e dividiu entre nós - Eu nunca perco um caso desses.

- Espero que esse não seja o primeiro. - dei um longo gole na bebida alcoólica.

Conversamos por mais duas horas e só então recebi uma mensagem da Bru, me mostrando uma foto do Mi, brincando com um menino no parque do shopping. Sorri com a foto e a disse que já estava saindo do escritório e que iria encontrar com ela para comermos algo junto com o menino, que segundo ela está perguntando por mim.

- Preciso ir. - falei em voz alta, encarando Dai que estava na sua quinta garrafa de cerveja, enquanto eu parei na segunda.

- Fica mais um pouco, bebe mais uma. - ela jogou uma lata gelada em minha direção e eu neguei com a cabeça.

- Estou dirigindo. Não era nem pra eu ter bebido essas. - me levantei - A Bru está no shopping com o Michel, vou comer algo com eles.

- Virou mulher de família mesmo. - ela sorriu, sendo acompanhada pelo pai.

- Como ele está? - o homem perguntou.

- Muito bem, só vez ou outra pergunta sobre a Luane. - revirei os olhos - Mas já se adaptou bastante, se agarrou com a Brunna...

- Pra quem não queria ter filho, ela até que está se dando bem. - ele comentou e eu gargalhei.

- Bem até demais. - deixei um beijo na bochecha da minha amiga - Mas eu realmente preciso ir.

- Pode ir, best. - retribuiu o beijo - Eu vou ficar mais um pouco e amanhã estamos aqui de volta.

- Tudo bem. - suspirei - Até amanhã, então.

Me despedi deles e desci as poucas escadas em direção a rua, para entrar no meu carro. Eu já sei o caminho do shopping, então me livrei do gps, apenas conectei meu celular para ouvir as músicas da minha playlist. Demorei quase vinte minutos para estacionar o carro no estacionamento privativo do shopping e subir de elevador para o andar em que minha namorada e meu filho estão.

Brunna - São Paulo 📍
Domingo - 19:30

- Michelzinho, cuidado para não cair. - escutei Maya repreender o Michel, quando ele se jogou em um cavalo de brinquedos e quase bateu a testa no chão.

- Neném é forte. - ele falou a olhando.

- Se cair não venha chorar no meu ouvido, que eu vou rir. - falei me sentando em um pequeno banco na lateral do parque.

O menino pareceu ignorar a minha fala e saiu correndo para brincar na pequena montanha russa que tinha ali. O parque não estava muito cheio, o que me facilitou o encontrar apenas com o olhar e deixar Maya mais a vontade, sem precisar ficar correndo atrás do menino que parecia ser ligado nos 220 volts. Comprei duas latas de refrigerante em uma barraca de bebidas, abri uma e chamei a babá para tomar a outra.

- Obrigada. - ela agradeceu e se sentou ao meu lado, para observar o menino brincar - Ele é lindo. - comentou depois de dar um gole no refrigerante extremamente gelado.

- É sim, um príncipe. - sorri orgulhosa e senti meu coração acelerar - E muito especial.

- Nesses poucos dias eu já me apeguei a eles, imagina a senhora que é a mãe. - ela disse divertida.

- E olha que eu nem queria ter uma criança. - falei sincera e ela me olhou curiosa - Nunca fui muito afim.

- Sempre foi o meu sonho, mas eu não posso ter. - a olhei triste - Porém eu nunca deixei de ama-las por isso.

- Porque não pode ter? - questionei, mas me arrependi. Talvez ela não queria falar sobre esse assunto - Me perdoa se fui invasiva.

- Não tem problema. - ela se ajeitou no pequeno banco, que cabia apenas nós duas - Meu útero não consegue suportar um feto, já perdi três.

- Sinto muito. - falei sincera - Mas você pode adotar... - sugeri e ela gargalhou.

- Pra isso eu preciso ser casada, ou ao menos ter alguém de poder ao meu lado. - me olhou - E eu não tenho nenhuma das duas coisas.

- É, ai complica. - suspirei jogando a latinha no lixo ao meu lado - Porém eu torço pra dar certo. Você vai achar alguém legal.

- Legal igual a senhora? - percebi o seu tom de voz mudar e disfarcei a vergonha.

- Não precisa de "senhora". - a repreendi - E não é fácil encontrar alguém igual eu. - brinquei.

- Sorte da Senhora Ludmilla. - a olhei e ela prosseguiu - Sorte das duas né, são ótimos partidos.

- Hey, você está dando em cima da minha mulher? - levantei uma sombrancelha - Eu sou ciumenta.

- Mais fácil eu dar em cima de você. - ela sussurrou e tocou minha coxa.

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