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Capítulo 68

Ludmilla - Campos do Jordão 📍
Domingo - 10:00

Fomos pegas de surpresa, no meio do nosso trajeto, com uma tempestade violenta. Tive que ser responsável no volante, até porque a pista estava muito escorregadia e na faixa ao lado haviam diversos caminhões de carga. A Bru que estava ao meu lado teve que passar para o banco de trás, em uma tentativa de acalmar o menino, mas não resolveu muito, porque assim que chegamos enfrente a casa da minha avó eu notei que ele ainda chorava  - só que de forma baixa.

- Mi, a gente já chegou. Não precisa chorar, está tudo bem. - falei assim que ele desceu do carro, ao lado da minha namorada.

- É, Chechel. - Brunna falou o olhando - Olha só como aqui é bonito. Tem até os bichinhos que a Lud te falou. - apontou pro pequeno pasto que tinham alguns animais soltos.

- Avalo. - o menino apontou pro cavalo que estava amarrado próximo a nós - Avalo.

- Sim, cavalo. - eu me abaixei pra ficar na sua alta - Mas agora nós vamos fazer outra coisa, tudo bem? - ele assentiu - Temos que entrar e conhecer a vovó, não precisa chorar. Ela é muito legal.

- Egal. - tentou fazer um sinal com os dedos da mão, e se aproximou para que pegasse ele no colo, e assim eu fiz. Entramos na casa da minha avó e o primeiro a nos ver foi Yuri, que estava sentado de frente para televisão jogando um jogo de vídeo game.

- Irmã! - ele sorriu animado ao me ver - Que saudades, eu estava de você. - falou delicado.

- Bom dia, maninho. - sorri - Eu também tava com saudades. - falei - Eu tenho uma pessoa pra te apresentar. - me referi ao Michel.

- Esse bebê? - ele apontou pro menino no meu colo e eu concordei com a cabeça - É o seu filho? Você nunca me contou que tinha um filho. - se apressou para falar e Brunna tomou a iniciativa de conversa.

- Yuri, vamos com calma. - ela se aproximou dele - Não precisa fazer muitas perguntas de uma só vez, tudo bem? - ela fez uma pergunta retórica e se sentou no sofá - Esse é o Michel, ele tem três aninhos. - fez a quantidade com os dedos.

- Mas ele é filho de vocês? - quesitonou enciumado, por até hoje ter sido a única criança da família - Vocês não me contaram. - falou sentido.

- Irmão, não é bem assim. - me sentei com eles, e ajeitei o pequeno no colo - Eu nunca escondi nada de você e nem da vovó. Por sinal, onde está ela? - questionei mudando de assunto e recebi um olhar bravo da Bru.

- Foi até a casa de uma amiga. - suspirou um pouco triste - Vocês não vou me contar a verdade?

- Nós vamos. - a loira se apressou para falar e eu a acompanhei com o olhar, pois nao fazia ideia do que iriamos explicar - Eu estava me sentindo muito sozinha em casa. Foi quando sua irmã teve a ideia de trazer o Michel pras nossas vidas. - falou a primeira coisa que a veio na mente e eu segurei para nao rir.

- Isso faz quanto tempo? Quando e onde vocês acharam ele? - perguntou ainda muito curioso.

- Não tem nem uma semana, carinha. - foi a minha vez de falar - Bom, e nos achamos ele em um lugar muito especial. - menti - Ele não tinha ninguém pra cuidar dele, e como a Bru estava se sentindo sozinha, eu levei ele pra casa. - voltei a mentir.

- Hum, entendi. - ele analisou o pequeno.

- Porque você não leva ele pra conhecer o seu campo de jogar bola? Tenho certeza que ele vai amar. - minha namorada falou sugestiva.

- Não acho uma boa ideia. - o menino fez uma careta - Não gosto de levar ninguém lá.

- Ah, mas na minha vez você me arrastou, não é? - disse se recordando da primeira vez que ela veio até aqui - Você não precisa ficar com ciúmes, Yuri. Sua irmã continua te amando muito.

- Sim! - concordei com ela - Eu nunca vou te abandonar. - beijei sua testa, tentando transmitir todo o amor que sinto por ele.

- Mas agora ele mora com vocês e eu fico aqui sozinho com a vovó, não acho isso legal. - ele disse ressentido e eu suspirei, sabendo que é o melhor momento para ter uma conversa com ele. Brunna pareceu sentir a mesma coisa, já que pegou o Michel no colo e inventou uma desculpa para ir até a área livre da casa da minha avó.

- Porque você está dizendo isso? - perguntei o olhando.

- Irmã, a vovó só fica brigando comigo. Não posso brincar depois das oito da noite e nem ir na casa dos meus amigos, e ela nem deixa eu faltar na escola. - suspirou.

- A nossa vovó se importa muito com você. Ela não quer que você se machuque, ou que fique doente. - falei - Ela quer que você fique inteligente, para conseguir um futuro melhor, sem ficar dependendo de ninguém. Ela cuida muito bem de você.

- Eu sei, irmã. Mas eu já tenho dez anos, queria ser um pouco mais livre. - sorri com a sua fala de quase adolescente.

- Quando eu tinha a sua idade, eu também queria ser "livre". - suspirei - E não foi legal, eu sofri muito, nossa avó ficou muito triste, chegou até a chorar. - contei - Ela não quer que isso também aconteça com você. Então por isso ela tem todo esse cuidado. Você não deveria achar ruim.

- Mas, Lud. - ele procurou argumentos mas não encontrou - Eu tenho certeza que você não vai brigar com o Michel só porque ele querer tomar sorvete de abacaxi.

- Yuri, o que você está querendo dizer? - o questionei, já sabendo a sua resposta.

- Eu queria você aqui com a gente, todos os dias, não só os domingos. E eu gostei da Bru, ela poderia vir também. - sorriu triste.

- Ah irmãozinho. - suspirei - Não é assim tão fácil quanto você pensa. A Brunna tem uma empresa muito chique em São Paulo e eu também tenho meu trabalho. Não posso só pegar minhas coisas e vir aqui. - expliquei.

- Que saco. - deu um saquinho no sofá, como se tivesse acabado de fracassar - E eu não posso ir para São Paulo?!

- Você sabe que nossa avó ama essa cidade e não sairia daqui por nada. - falei óbvia - Mas você pode sempre me visitar lá, a casa vai estar de portas abertas pra você.

- E dormir? - franziu as sobrancelhas e eu concordei com a cabeça, antes de falar as condições.

- Pode, mas não em dias de aula. Porque não terá como eu te trazer. - expliquei e ele assentiu, parecendo se conformar com essa situação - Então, você vai levar o Michel pra conhecer seu campo?

- Vou. - fez uma careta - Mas só depois, porque agora eu vou terminar de jogar o meu jogo.

Brunna - Campos do Jordão 📍
Domingo 10:40

Eu sabia que a Lud precisava muito ter essa conversa com o seu irmão, mas embora eu quisesse a passar confiança eu savia que eles tinham que conversar sozinhos. Apenas vim para a área de fora com o Michel no colo, me sentei com ele, na pouca parte da grama que já está seca por causa do sol que começou a aparecer no céu. Ele balbuciou umas poucas palavras, enquanto conversava com a grama e isso me fez soltar uma gargalhada sincera.

- Chechel, olha só a formiga. - mostrei o pequeno, quase minúsculo, animal a ele - É a formiguinha. - voltei a explicar quando ele me olhou curioso.

- Inha. - sorriu com a língua entre os dentes antes de se apoiar em mim para ver o animal mais de perto - Nito.

- Bonita, né?! - reafirmei sua fala - Olha só uma minhoca. - me animei ao ver o animal - Ela é tão fofa.

- Ofa. - ele fez esforço para falar - Nito, ofa.

- Bonito e fofa. - sorri e fiquei em silêncio, apenas observando os animais andarem sobre a grama, mas me assustei com o choro baixo do menino - Ah, meu amor. O que houve agora? - questionei.

- A mamã. - ele fez um pequeno bico com os lábios - Mamã.

- Está com saudades da mamã, não é? - suspirei ao perceber que aquele momento havia o trago lembranças da Luane.

- Mamã. - ele voltou a falar a única palavra que não havia aprendido recentemente.

- Ela não vai voltar. - resolvi falar a verdade, mesmo sem saber se ele entenderia, e o peguei no colo. Voltando a ficar em pé - Mas você vai feliz aqui, eu prometo.

- Mamã. - ele voltou a falar, enquanto deitou a cabeça no meu ombro.

- Que susto, menina Brunna. - escutei a voz alegre da Dona Vilma e me virei para a olhar. Ela tinha os cabelos cacheados soltos e estava vestindo um vestido longo.

- Bom dia, Dona Vilma. - sorri - Não tive a intenção de te assustar. - expliquei.

- Eu sei disso, minha pequena. - ela sorriu de volta - Quem é esse neném e onde está a Lud?

Não caberia a mim, a dizer a verdade, então apenas apontei - com a cabeça - para dentro de casa, me referindo que Lud estava lá e recebi seu olhar preocupado e aflito.

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