Capítulo 67
Brunna - São Paulo 📍
Domingo - 08:00
- Você é tão cheirosa. - acordei com o elogio, seguido por carícias feitas por Ludmilla - Me deixa doida. - sussurou em meu ouvido.
- Já acordou assim? - questionei com a voz um pouco falha, por ter acordado agora.
- Eu estou com saudades. - apertou a minha cintura e me trouxe para mais perto dela, fazendo minha bunda tocar sua intimidade, tudo facilitou por estarmos em conchinha - Faz muito tempo que a gente não faz nada.
- Você merece uma greve. - suspirei sentindo seus beijos em meu pescoço - Está me tratando muito mal esses dias. Sendo grossa.
- Acho que é impressão sua. - sua mão desceu pra minha barriga, coberta por um fino tecido de ceda - Eu faço de tudo por você.
- Faz? - questionei manhosa e ela sussurrou um "uhum", levei minha mão esquerda até a parte de trás da sua perna e apertei, enquanto a direita estava entrelaçada com a outra mão livre dela - Me prova então.
- O que você quer que eu faça? - senti o seu hábito quente perto da minha orelha e não segurei um suspiro alto, quando ela mordiscou o lugar - Diga.
- Me toca. - falei ofegante.
- Repete. - sua mão brincou com o cós do minúsculo short que estou usando - Repete.
- Me toca. - eu pedi novamente e sua mão entrou em minha calcinha, mas antes de me tocar ela brincou o quanto quis - Por favor.
- Está com pressa, meu bem? - questionou sorrindo - Nós temos o dia todo pra isso.
- Eu quero... - prendi a respiração, para não gemer alto quando seu dedo gelado tocou meu clitóris - Isso.
- O que você quer? - perguntou enquanto seu dedo fazia um movimento devagar - Me fala que eu faço.
- Eu quero gozar. - confessei de olhos fechados, tentando não fazer muito barulho, até porque agora temos uma criança dormindo no quarto ao lado - Me faz gozar.
- Assim tão rápido? - sua língua percorreu por todo meu pescoço, deixando meus pelos arrepiados - Vamos aproveitar o momento.
- Isso está muito bom. - rebolei de forma sincronizada com os movimentos que ela está fazendo - Que delícia.
- Sabe, Bru. - escutei sua voz ofegante - Você consegue me fazer gozar, sem me tocar.
- Consigo? - sorri com a sua confissão.
- Consegue. - suspirou - Mas é muito melhor quando você me toca, me chupa ou enfia os dedos em mim.
- Caralho. - mordi meu lábio inferior para tentar amenizar toda a excitação que estou sentindo - Você é uma delícia.
- Sou? - ela mordiscou minha clavícula e com a mão livre apertou meu seio - Você é muito mais.
- Eu vou gozar. - suspirei pesado e abri um pouco mais as minhas pernas para que ela conseguisse fazer os movimentos mais rápido - Porra, eu vou gozar. - voltei a avisar.
- Pode gozar, querida. - ela intensificou os movimentos - Depois eu te chupo, pra sentir o seu sabor.
- Ludmilla. - enfiei minhas unhas em sua perna - Me beija, por favor. - pedi - Me beija.
- Gostosa. - ela sussurrou antes de me beijar, por causa disso, meus gemidos ficaram menos auditivo quando eu gozei em seus dedos - Que delícia.
- Não para. - pedi enquanto eu ainda gozava - Por favor, não para. Eu vou de novo.
- Ah caralho. - ela apertou nossas intimidades pra prolongar ainda mais o prazer que ambas estamos sentindo - Gostosa.
- Isso! - falei quando seus dedos começaram a fazer movimentos circulares - Eu vou gozar de novo.
Não demorou muito para que eu fizesse isso, mas dessa vez de uma forma mais rápida. A Lud só tirou os dedos de mim quando minha respiração voltou ao normal e meus olhos se abriram. Encarei seu rosto e ela estava com um sorriso perfeito - e isso acelerou as batidas do meu coração - Me ajeitei na cama e deitei minha cabeça sobre o seu peito.
- Bom dia. - falei e gargalhei baixinho.
- Ótimo dia. - ela tocou meus cabelos - Depois disso, é impossível o dia não ser bom. - brincou - Conseguiu dormir bem?
- Consegui. - contei - E você? O Michel acordou depois daquilo?
- Dormi bem também. - beijou minha testa - Eu escutei ele reclamar de madrugada e fui lá ver o que era. Mas acho que era só um sonho.
- Nós vamos ter que marcar um fonoaudióloga pra ele. - suspirei - Pela idade dele, já era pra ele estar falando frases completas. Ele mal sabe falar uma palavra.
- Pode ser algo grave? - perguntou preocupada.
- Não sei, amor. - a tranquilizei - Pode ser só um atraso na fala, falta de incentivo. Só que também pode ser outra coisa. Temos que ver isso antes de prejudicar a alfabetização dele.
- Professora Brunna? - ela sorriu brincando.
- Séria uma ótima profissão, mas estou muito feliz com as minhas cliptomoedas. - sorri - E hoje vamos na casa da sua avó?
- Estava querendo. - falou sincera - Mas não sei se ela vai ficar bem de saber tudo isso que aconteceu nos últimos dias.
- É só você não entrar em detalhes. Conta só o básico e está tudo bem. - sugeri - Vai ser bom pro Michel se distrair durante o dia.
- Então vamos levantar, tomar um banho, se arrumar... Pra gente poder ir ainda antes do café da manhã. - falou animada e eu me sentei na cama.
- Preguicinha. - abri meus braços - Pode ir tomar banho primeiro, depois eu vou.
- Certeza? Acho que você está mais necessitada do que eu. - gargalhou e eu lhe mostrei o dedo do meio.
- Vai se fuder, Ludmilla. - me levantei na sua frente - Vai lá ver como o seu filho está, que eu tomo banho primeiro. - peguei minha toalha.
- Nosso filho, querida. - falou abusada.
- Ele é a sua cara. - fiz uma careta - Nem se tivesse saído de dentro de você seria tão parecido.
- Isso é verdade. - sorriu orgulhosa - To doida pra dar uma irmãzinha pra ele. - arregalei meus olhos e ela sorriu - Seria uma ótima idéia.
- Nem que eu estivesse ficando doida, meu amor. - a repreendi - Se com o Chechel a gente já está assim, imagina com mais uma.
- Mas não quer nem daqui uns meses? - me olhou curiosa.
- Daqui uns dez anos, nós podemos pensar nessa sua idéia maluca. - abri a porta do banheiro - E olhe lá.
Escutei ela reclamar do lado de fora e sorri com sua idéia maluca - era tudo o que estava me faltando - Tirei minha roupa e joguei no cesto de roupas sujas. Prendi meu cabelo em um coque alto e adentrei o box, tomei um banho rápido e me enrolei na toalha, antes de voltar pro quarto. Escolhi um vestido na cor laranja, que vai até o joelho e calcei um tênis branco. Antes de soltar meus cabelos fiz uma maquiagem leve e sai do quarto, indo em direção ao quarto do pequeno, que era onde vinha a voz deles.
- Nós vamos ir conhecer a vovó. - escutei ela falar com ele - Vai ser legal, eu te prometo. Lá tem um monte de animaizinhos, se você quiser a gente pode ir ver eles. - ela sorriu - E também tem o meu irmão, o nome dele é Yuri, ele é um pouco mais velho que você, mas vocês vão fazer muitas bagunças juntos.
- Utos. - o menino tentou falar só a última palavra.
- Já estão prontos? - entrei no quarto.
- Otos. - ele me olhou com um sorriso no rosto - Ati. - ele me mostrou o dinossauro que eu o prometi a achar um nome.
- Nosso amigo Rex. - me aproximei - Vamos colocar os nomes, enquanto a Lud toma um banho? - ele concordou com a cabeça.
- Me troca fácil demais. - ela resmungou ao ver que ele já havia esquecido sua presença no quarto.
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