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Capítulo 64

Brunna - São Paulo 📍
Sábado - 12:00

- Eu esperava mais da minha mãe. - ela falou assim que se certificou que o menino estava em segurança, sentado no sofá vendo algo na televisão.

- O que aconteceu, meu bem? - questionei preocupada, porque ela parecia estar muito triste.

- Eu cheguei no aeroporto e os três estavam lá me esperando. Levei eles pra cafeteria e a gente começou a conversar. - suspirou - Em meio a conversa, ela me disse que está indo embora pra dar um "futuro" melhor pra Luane.

- Quantos anos sua irmã tem? - perguntei.

- Vinte e um. - falou e eu me surpreendi por ela ter sido mãe tão nova - Sabe Bru, eu meio que cansei de no fim das contas ter que ficar resolvendo os problemas dela. - se sentou de frente para mim - Foi assim com o Yuri, por mais que hoje ele more com a minha avó, no início foi eu quem tive que resolver tudo.

- Eu te entendo, amor. - a olhei - Mas você chegou a dizer isso a elas?

- Disse, Bru. - falou triste - Também disse que ela pode se considerar morta pra mim e pro Yuri, já que a maior importância dela é a Lu.

- Sinto muito, por isso tudo. - toquei seu rosto - Eu prometo estar aqui pra te ajudar no que for preciso. Seja sobre você, sua avó, o Yuri e até o Michel.

- Eu te amo! - ela beijou a palma da minha mão que estava em seu rosto - Só que temos mais um probleminha.

- Qual? - questionei preocupada.

- Elas não vão voltar. - contou de uma só vez e eu arregalei os olhos, tentando assimilar a situação - Luanne mandou eu registrar ele no meu nome e cuidar dele.

- Porque não vão voltar? - foi a única coisa que eu consegui falar.

- Segundo elas, estão indo de forma ilegal, então não vão ter como voltar. - suspirou - E com isso, o Michel vai ter que morar com a gente pra sempre.

- Eu estou muito comovida com essa situação. - me levantei e fingi procurar algo na geladeira, pra disfarçar as lágrimas que tinham se formado em meu rosto - Ele só tem três anos, Ludmilla.

- Eu sei disso, Bru. É de partir o coração. - ela disse em um tom baixo - Vai ser muito difícil pra você, se a gente ficar com ele pra sempre?

- Meu amor, é claro que não. - me apressei para falar - Vai ser difícil, eu vou demorar um pouco pra me acostumar, é uma mudança radical, mas vai dar tudo certo no final. A gente vai fazer dele uma criança muito feliz. - sorri e ela me acompanhou.

- Obrigada, Bru. Eu te amo mais que tudo!

- Eu também te amo, princesa. - a beijei, mas fomos interrompidas com um grito fino vindo da sala. Corremos em direção ao lugar, com medo de que alguma coisa tivesse acontecido, mas encontramos Michel sorrindo pra televisão que passava Bob esponja.

- Ei carinha, tudo bem ai? - Lud perguntou, mas o menino não respondeu - Michel? Tá tudo bem?

- Obeonja. - o menino falou depois de tirar a chupeta da boca - Obeonja.

- Bob esponja. - ela confirmou - Eu odiava esse desenho quando eu era criança. - ela disse se sentando ao lado dele.

Aproveitei a oportunidade em que eles estavam entretidos e fiz o pedido do nosso almoço pelo ifood. Deixei os dois na sala e fui pro quarto refletir sobre o quão minha vida mudou e ainda vai mudar com a chegada do Michel. Me joguei na cama de casal e fechei os olhos suspirando alto.

Flashback on

Já fazem três dias em que eu venho sentindo algumas sensações diferentes, como tonturas, dor de cabeça e enjôo. E já fazem alguns dias que eu e Caio demos inícios nas relações sexuais, com plano de ter um filho ainda esse ano. É o sonho dele, e eu não posso mentir e dizer que também não é uma das minhas vontades.

- O que está pensando, Bru? - Ju me perguntou e eu me assustei, porque tinha esquecido que convidei a mesma para almoçar aqui em casa e ela ainda estava aqui.

- Ah amiga, minhas coisas com o Caio. - falei com vergonha - Eu tô meio confusa.

- Com o que? - questionou sorrindo - Não vai me dizer que você começou a gostar dele?

- Não, Juliane. - a repreendi - Mas é que nós estamos planejando ter um filho.

- Mentira. - ela gritou e colocou a mão sobre a boca - Bru, eu vou ter um afilhado.

- Calma, amiga. Ainda não é certo. - sorri - Só que eu estou sentindo uns enjoos e umas dor de cabeça estranha.

- Meu Deus! O que você está esperando pra fazer o teste? - se levantou animada - Eu vou ir na farmácia comprar, me espera aqui.

Ela não demorou nem dez minutos para ir e voltar com o teste nas mãos - olha que a farmácia mais próxima daqui, fica um pouco longe - Suspirei profundo antes de entrar no banheiro e fazer o teste. Tive que esperar mais de quinze minutos para que o resultado ficasse pronto:

- Negativo. - falei olhando pra Ju que estava escorada na porta.

- Que saco. - resmungou - Mas calma, tenta mais uma vez que da próxima o bebê vem!

2 meses depois...

- Bru, você está tendo essas tonturas com muita frequência. - escutei Caio falar - Você não acha que pode estar grávida?

- Não sei, Caio. - o olhei - Pode ser só um mal estar, por conta dessa mudança de tempo.

- Porque a gente não tira as conclusões certas? - tocou minha cintura - Faz um teste só pra gente ter certeza. Já fazem quatro meses que estamos tentando e até agora nada, pode ser que dessa vez você esteja.

- Tudo bem. - falei derrotada - Mas não crie expectativas, porque pode dar negativo.

- Vou buscar o teste, me espera, amor. - disse sorrindo.

Trinta minutos depois ele voltou, não só com o teste, mas também com uma barra de chocolate meio amargo - ele me conhece perfeitamente para saber o meu favorito - Como se quem estivesse mais ansioso do que eu, ele fez questão de entrar no banheiro junto comigo e esperar o tão esperado resultado.

- Negativo. - o mostrei o teste, e vi o brilho do seu olhar sumir - Desculpa.

- Tudo bem, Bru. Acontece! Vamos continuar tentando.

1 ano e 6 meses depois...

Todos esses meses se passaram e nós fomos tentando engravidar, mas tudo em vão. Hoje se completa a segunda semana em que eu e ele tivemos uma das relações mais intensas e isso só me aflorava mais a sensibilidade de querer estar grávida - por mais que eu não o amasse.

Eu mesma fui até a farmácia e comprei dois testes, para ter certeza de que o resultado estava certo. Cheguei em casa e pro sorte ela está vazia - ele deve ter ido trabalhar - Fiz o teste no mesmo banheiro de sempre e esperei o resultado.

- Negativo. - falei pra mim mesma e senti uma única lágrima descer em meu rosto - Isso não é normal. Já era pra ter acontecido.

Flashback off

Foi quando eu decidi marcar uma consulta com a ginecologista que minha amiga me recomendou. Nesse dia eu fiz varias baterias de exame, e como se não quisesse me dizer logo de início, Caio também foi obrigado a fazer todos os testes. Em uma das últimas consultas a doutora me contou que eu tenho uma falência nos ovários e nem mesmo com a fertilização in vitro ou inseminação artificial - digo isso porque tentei das duas formas com o Caio - Eu consigo engravidar.

Desde então eu criei uma barreira, entre eu e Crianças, até porque o que os olhos não vê o coração não sente. Mas agora o meu maior problema é que eu vou ver uma todos os dias e meu coração vai sentir.

- Amor, nosso almoço chegou. - escutei a Lud falar da sala e me levantei para ir em sua direção.

- Nossa que cheiroso. - comentei ao chegar na cozinha e ver ela com Michel no colo.

- Papa! - o garotinho bateu as mãozinha animadas. Como alguem em sã consciência, deixa um serzinho tão bonitinho e especial com pessoas que ela se quer conhece?

- Papa, carinha. - Lud sorriu - Tem até umas batatas fritas, você gosta? - questionou e ele concordou com a cabeça.

- Sentem ai, que eu vou colocar no prato pra vocês comerem. - falei e eles obedeceram.

Coloquei pouca quantidade no prato do Michel e uma grande quantidade no da Lud e no meu. Servi os refrigerantes e me sentei ao lado da mais velha, de frente pro menino que não sabia como pegar na colher. Fui rápida em pegar o seu copo que acidentalmente ele deixou cair e começou a entornar sobre a mesa.

- Pega um pano, Ludmilla. - falei pra morena que só observava a cena - Seus olhos não vão secar isso aqui.

- Seca com a sua língua, que é grande. - escutei ela falar e abri a minha boca, chocada com a sua coragem de me afrontar - Foi você quem começou.

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Perdão se esses capítulo não foram muito bons, mas assim como a Bru eu estou me adaptando com a chegada de uma criança nessa fic hahaha.

20 comentários e eu volto ainda hoje! Não esqueçam de curtir tbm!

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