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Capítulo 51

Brunna - Goiânia 📍
Segunda-feira - 22:10

Exaustão. De todos os dias nessa nova etapa da Gonçalves'Coin, hoje foi o pior - horrível - Foram mais de quinze reuniões, e todas em vão. Nenhuma solução foi encontrada para ajudar a empresa do ramo agropecuário, e com isso, nós diretores dos setores de frente a empresa fomos obrigados a vir pessoalmente tentar resolver os problemas que infelizmente veio a acontecer. O vôo foi tranquilo, saímos de São Paulo no horário de almoço e só chegamos agora pouco. Estamos acomodados em um pequeno hotel do centro da capital brasileira e logo pela manhã de amanhã vamos começar os trabalhos na filial do senhor Hélio. Fiquei com o quarto que possui uma sacada de frente para a avenida, então o barulho se torna insuportável quando se está cansada - ou talvez sou eu quem esteja insuportável, devido a gigante saudades que estou da minha namorada, tive pouco tempo para me despedir dela e ver ela triste por ter que ficar dias longe partiu o meu coração - Estou torcendo para que tudo isso se ajeite logo e eu possa voltar para o meu lar.

Mário e Erick estão dividindo o quarto ao meu lado, enquanto Gabriella e Tereza estão no quarto da frente. Não existe coisa melhor do que ter privacidade, principalmente em uma viagem de negócios. As minhas coisas já estão devidamente arrumadas no pequeno guarda roupa ao lado da cama, já estou de banho tomado, apenas esperando o lanche que pedi pelo Ifood - tivemos a sorte de chegar depois que foi servido o jantar e o restaurante do hotel ter fechado - Enviei uma mensagem para a Lud, mas não tive sua resposta, talvez ela esteja trabalhando. Escutei batidas na porta e me levantei para abrir, encontrando meu melhor amigo vestindo apenas um pijama azul marinho.

- Já veio me atormentar? - questionei dando passagem para ele entrar.

- Eu aguentei você reclamando o vôo todo, agora é sua vez de me aguentar. - sorriu e se jogou sobre a cama - O que estava fazendo?

- Literalmente nada. - dei de ombros - A Lud ainda não respondeu minha mensagem. - fiz um bico com os lábios e ele revirou os olhos.

- Por Deus, vocês são muito fofas juntas, vão se casar quando? - questionou e eu senti as minhas bochechas corarem.

- Ah, amigo, não sei. - falei sincera - Eu sou tão traumatizada com essas coisas de casar.

- É porque você se casou com aquela pessoa errada, Bru. - me olhou - É notório que ela te ama muito e quer o seu bem.

- Eu sei disso, Mário. Eu também amo muito ela e quero só coisas boas. - suspiro - Mas é complicado.

- Imagino. - falou sincero - Mas você imagina um futuro com ela? Filhos, cachorro, uma casa na praia...

- Filhos? - fiz uma careta - Você sabe que não rola.

- Tem outras formas, Bru. Vocês podem adotar ou ela gerar. - falou sério.

- Amigo, não é bem esse o problema. - me ajeitei ao seu lado - Crianças são meio doidas e eu não sei se eu aguentaria uma pro resto da vida.

- Doidas? - segurou um sorriso - Acho que isso é porque você ainda não achou uma criança que fizesse seu coração acelerar.

- E por um acaso você já achou? - levantei uma sobrancelha.

- Óbvio! Meu afilhado é a coisa mais linda desse mundo, mato e morro por ele. - sorriu fofo e eu o acompanhei.

- Talvez um dia eu sinta isso. - suspirei.

- Mudando de assunto... - faz uma pausa - O responsável pela empresa do Senhor Hélio é o filho dele, o Pedro.

- Mas porque? - perguntei confusa.

- Pelo que eu entendi o Senhor Hélio está com alguns problemas de memória, e já passou a empresa pro nome do filho, então a maioria das coisas é ele quem resolve. - me explicou e eu concordei com a cabeça.

- Você já marcou nossa reunião pra amanhã, não é? - ele concordou - Quanto mais cedo a gente terminar isso, é melhor.

- Fiz algumas planilhas emergencial, caso ele queira usar pra fazer um ajuste no salário dos funcionários. - contou - Erick já revisou e está tudo certo.

- Estão fazendo as coisas pelas minhas costas. - fingi estar chateada - Antes de vocês se pegarem isso não acontecia.

- Ah, Bruninha. - me olhou safado - Foi um dos melhores investimentos da minha vida.

- Vão dormir juntos hoje. - impliquei - Não façam muito barulho, pra não me acordar de madrugada.

- Me erra, Gonçalves. - revirou os olhos.

Ludmilla - São Paulo 📍
Segunda-feira - 23:00

Um péssimo dia para todos nós! A boate está uma bagunça, as garotas estão a procura de seus clientes, enquanto os mesmos vem até mim reclamar da péssima bebida que Diogo está servindo. Daiane já arrumou briga com um homem que estava querendo entrar sem pagar, enquanto eu fui obrigada a dar o fim no show da Pocahontas depois dela quase ter se acidentado durante uma dança.

Não poderia estar pior.

Para melhorar toda a situação, estou muito estressada, com saudades da minha Brunna que me abandonou por causa de uma maldita reunião de negócios em uma outra cidade que fica a milhares de quilômetros de distância. E ela não ficaria nem um pouco contente ao saber que Yara está se aproveitando dessa situação - a meu contra gosto.

- Patroa, tem alguma coisa de errado com essas bebidas. - escutei a voz do barman e me virei para o olhar - Estão com formigas.

- E você ainda "acha" que tem alguma coisa de errado? - perguntei brava - Tenta dar um jeito de arrumar essas bebidas, não estou mais suportando esses homens reclamando.

- Mas o que eu vou fazer? - questionou confuso.

- Se vira, porra. - falei um pouco mais alto do que estava desejando e vi ele se afastar com medo e preocupação. Ele virou a garrafa de whisky na pia e jogou a garrafa no lixo. Ótimo, mais um gasto.

- Ludmilla. - escutei a voz da Daiane.

- Ah, caralho. O que foi dessa vez? - perguntei.

- Por enquanto nada. - suspirou - Acho que agora vai melhorar. Devolvi o dinheiro de alguns clientes e deixei eles irem embora.

- Que bela ideia você teve, Martins. - a olhei brava - Você vai descontar do seu dinheiro.

- E por um acaso você tinha uma ideia melhor? - questionou - Só fica ai sentada, me olhando resolver as coisas.

- É o mínimo que você tem que fazer, eu carrego essa boate nas costas. - falei.

- Eu não acredito que você disse isso, Ludmilla. - me olhou triste - Eu sempre to do seu lado, não tenho culpa se hoje você ta bravinha com saudade da sua mulherzinha.

- Mulherzinha não. - alterei minha voz - Quer saber, já que eu não ajudo muito, vou embora e você termina de resolver as coisas.

- Vai lá, melhor resolver tudo sozinha do que ter que ficar olhando pra essa sua cara feia.

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