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Capítulo 5

Bem-vindos á Boom Room:

Bar central:

Área social:

Bar reservado:

Quartos:

Escritório da Ludmilla:

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Ludmilla - São Paulo📍18:30

De todos os anos que estou a frente da boate - são mais de cinco. Eu nunca vi Dayane tão animada com uma noite, como ela está hoje. Eu não duvido nada que quando as portas se fecharam ao amanhecer do dia, ela pedirá uma hora de trazer com a Luísa - confesso que até eu pediria, se eu tivesse um pouco mais de coragem de me prostituir.

Hoje a noite começou mais cedo que o de costume. Nesse momento a fila de entrada está passando por toda a rua e virando o quarteirão. Algumas pessoas já tiveram a sorte de adentrar a boate e estão sentadas na área social com seus devidos copos de bebida na mão. Me sentei no bar reservado, no mesmo lugar que passo todas as minhas noites por aqui e pedi ao barman uma dose de vodka.

Confesso que assim como Dayane, eu também estou animada, apenas não deixo isso ficar evidente para que ninguém perceba. Virei todo o líquido de uma só vez em minha garganta e fechei os olhos sentindo todo o meu interior queimar. Sinto uma pequena e delicada mão tocar meus ombros e abro meus olhos, temendo ser um dos senhores a procura de prazer, mas me surpreendo ao ver Brunna sorrir de forma fofa.

- Muito bem, você não mentiu quando disse que vinha todos os dias. - ela se assenta no banco livre ao meu lado.

- Eu não sou uma mulher de mentir, Brunna Gonçalves. - sorrio em sua direção - O que faz por aqui essa noite?

- Eu fiquei sabendo que hoje tem uma estréia. - responde simples - Fiquei um pouco curiosa.

- Não sabia que você gostava dessas coisas. - franzo minhas sobrancelhas, ela realmente não tem cara.

- Quais coisas? - me olha confusa.

- Prostituição. - suspiro - Hoje é vai ter a estreia de uma garota de programa.

- Não! - se apressa em responder - Eu realmente não gosto, apenas pensei que seria algo divertido e usei isso como desculpa pra poder te ver por aqui.

- Então quer dizer que você veio apenas para me ver? - sorrio de lado e suas bochechas coram.

- Não pense bobeira. - ela abre o cardápio de bebida - Qual o nome da bebida daquele dia?

- Gin Bombay. - digo simples e levanto a mão para chamar o barman, que rapidamente obedece meu comando - Trás uma dose de Gin Bombay pra loira.

- Você gosta de pagar bebidas para as mulheres que vem aqui? - pergunta me olhando.

- Não é pra todas. Você está sendo uma das privilegiadas, então aproveite.

Desvio minha atenção e encaro a pista de dança que já contém - por minhas contas, aproximadamente duzentas pessoas. O que me deixa um pouco mais animada do que eu já estava.

Volto meu olhar pra loira e ela está entretida em mexer o gelo dentro do copo de vidro que contém a bebida rosa que ela tanto gostou, sorrio com a cena e chamo sua atenção até mim a fazendo uma pergunta.

- Do que você trabalha?

- Com coisas chatas. - da de ombros me fazendo ficar curiosa.

- Quais tipos de coisas? - pergunto.

- Eu lhe conto, se você me contar o seu nome. - sugere e eu nego com a cabeça enquanto sorrio.

Brunna - São Paulo📍18:40

Por breves segundos eu pensei que minha estratégia daria certo. Mas a morena apenas deixou um beijo no canto dos meus lábios e saiu andando pela boate, me fazendo a perder de vista, quando ela passou por várias pessoas na pista de dança. Suspirei triste e pedi ao barman uma dose de vinho.

A música foi bruscamente cortada e uma mulher subiu ao palco pedindo a atenção de todos que estavam por ali. Ela fez um agradecimento ao público e anunciou sua surpresa, uma nova garota de programa pra satisfazer os homens que estavam ali. Uma chuva de palmas percorreu pelo lugar e altos assovios.

Todos com um sorrio aberto nos lábios e alguns competindo para saber quem seria o primeiro a levar a mulher para um dos quartos da boate. O que me fez revirar os olhos e virar a bebida doce de uma só vez.

Parte de mim sabia que eu não teria mais a morena por essa noite, então me apressei para pagar a conta e sair o mais rápido daquela boate. Senti algumas mãos passarem por meu corpo e xinguei mentalmente essas pessoas - mesmo não sabendo quem era.

Adentrei batendo a porta com força, por tamanha raiva. Maldita mulher que me deixa curiosa. Fiz o trajeto até minha casa com menos de vinte minutos e deixei o carro estacionado na porta de casa. Algumas luzes estão acesas, me fazendo ter a certeza que Caio está em casa, então abri a porta não temendo por fazer barulho.

- Minha Bru! - ele fala animado e eu respiro fundo, controlando os sentimentos que eu estava sentindo.

- Oi, Caio. - me viro em sua direção vendo que ele estava usando uma roupa não apropriada para o horário e nem ao menos para ficar dentro de casa.

- Pensei que você iria passar a noite fora de casa e me dar um bolo. - ele suspira parecendo estar aliviado.

- Do que você está falando? - pergunto sem entender.

- Nosso jantar, pra comemorar um ano de casados. - fala e eu suspiro.

- Caio, eu estou cansada hoje, não poderíamos deixar isso pra fazer em um outro dia? - pergunto tentando desmarcar.

- Poxa, Bru! Marcamos isso a quase um mês. - fala triste - E agora eu já estou todo arrumado e fiz nossa reserva naquele restaurante que você ama.

- Caio. - falo quando ele se aproxima tocando minha cintura - Você sabe que a gente não tem clima nenhum pra isso, não tem mais como salvar nosso casamento.

- Não fala assim. - ele faz um carinho na minha bochecha - Estamos apenas passando por uma crise, é normal os casais terem isso.

- Você não entende. - suspiro - Eu não te amo.

- Bru. - ele começa a ficar agitado demonstrando seu nervosismo - Você me ama, você só está cansada. Pode ficar tranquila, eu ligo cancelando a reserva e a gente fica em casa. Assistir um filme e comer brigadeiro.

- Tudo bem, Caio. - começo a sentir pena, até porquê ele é um bom homem e o único defeito entre nós é eu realmente não o amar - Faz a pipoca, eu vou tomar um banho e a gente assiste um filme.

- Obrigado, princesa. Eu te amo. - ele me abraça forte, antes de eu caminhar até a suíte.

Pov Ludmilla - São Paulo📍20:00

Preparei o novo quarto para Luísa recepcionar seus clientes e voltei até o bar, não encontrando mais a loira por ali. Perguntei Diogo e ele me disse que ela foi embora minutos depois de eu ter a deixado ali. Suspirei pesado e me joguei no banco fechando os olhos.

- Oi, Lud! - escuto a voz da Isabelly e abro meus olhos.

- Oi, Isa! - sorrio - Não deveria estar atendendo?

- Eu estava, mas no momento todos querem a Luísa, então me dei a permissão de vir até aqui. - comenta massageando meus ombros.

- Isso é só uma fase, daqui uns dias eles se cansam dela. - sorrio e suspiro por prazer a sua massagem.

- Está tensa! - fala perto do meu ouvido, devido ao som alto - Quer dar uma volta comigo?

- Quero. - viro minha cabeça para a olhar - Não precisa mais atender essa noite, você é minha.

Maldita Isabelly, ela é a única de todas as garotas que passaram por aqui, que me faz esquecer que ela trabalha com essas coisas. É a única que consegue me levar pra mesma cama em que leva todos seus outros clientes - maldita.

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