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Capítulo 32

Brunna - São Paulo 📍 19:40

Demorei para me despedir de Ludmilla, tudo que eu queria era terminar esse dia com ela, mas infelizmente, sou atormenta por minha realidade. Os papéis do divórcio já estão no porta luvas do carro, com minha assinatura, apenas esperando o homem assinar para ser entregue ao advogado. Meu coração com as batidas aceleradas, simboliza o pequeno medo que percorre em meu corpo. Minhas mão soam cada vez que chego mais perto da minha casa. E quando finalmente o carro é desligado em minha garagem, uma dor de cabeça me atinge, me fazendo repensar o ato que vou fazer em minutos.

Flashback on

- Sabe, minha filha. - papai toca meu ombro com cuidado - Nós achamos o Caio uma boa pessoa para você. Ele já faz parte da família, sempre te tratou muito bem, porque você não dá um chance para ele? - me questiona.

- Ele é apenas meu amigo, papai. - suspiro - Eu gostaria de sentir todo um amor por ele, mas eu não consigo.

- Mas você já está na hora de ter o primeiro namorado. - me olha - Eu estive conversando com sua mãe e ela está disposta a lhe dar todo o apoio, caso você aceite namorar com ele.

- Papai. - seguro as lágrimas - Como eu posso namorar com alguém que eu não amo?

- O amor é construído com o tempo. - fala - E você nunca vai encontrar alguém que te trate tão bem quanto o Caio.

Flashback off

Deixo algumas lágrimas cair em meu rosto tentando imaginar, se nesse momento estou decepcionando as pessoas que eu mais amei nesse mundo. Encosto minha cabeça no banco do carro e suspiro fechado os olhos.

Flashback on

- Você é a melhor esposa que eu poderia ter, minha vida. - Caio toca meu rosto carinhoso - Eu ainda vou fazer você me amar, com todas as forças que habita dentro do seu ser. - fala esperançoso.

Flashback off

Abro o porta luvas e retiro os cinco papéis grampeados. Em todos eles tem o meu nome completo, seguido por minha assinatura, a assinatura do advogado e o espaço para que ele assine. Na última página está escrito o motivo do pedido do divórcio.

"Falta de companheirismo por parte da Srta Brunna Coelho Gonçalves. Foi constado um ato de agressão durante uma briga, segundo a Srta o Sr Caio Henrique Nogueira."

Flashback on

- Bru, eu sei que está sendo difícil para você, mas pensa pelo lado de que eles estão em um lugar melhor. - Caio me abraça apertado.

- Mas eu queria eles aqui. - soluço deitando minha cabeça em seu ombro.

- Minha princesa. - ele suspira - Na vida, as coisas não são como a gente gostaria que fosse. Mas eu estou do seu lado, para tudo que precisar. Eu te amo.

Flashback off

Dei um soco no volante tentando me livrar da agonia que eu estava sentindo, mas é em vão. Já que meu coração se aperta a cada lembrança que tenho.

Flashback on

- Bru. - Julianna me olha com carinho - Já faz anos que você tenta ter esse amor por ele, e isso nunca aconteceu. O que mais é necessário pra você perceber que vocês dois juntos, não são um casal? - me questiona.

- Eu não quero fazer ele sofrer. - me ajeito no sofá - Ele sempre esteve comigo em todos os momentos que eu precisei.

- Então você vai ser infeliz pro resto da sua vida. - fala triste - Você precisa ser feliz, achar a pessoa que você realmente ame.

- E se eu não achar? - argumento.

- Você vai se reencontrar com você mesmo, e isso é muito melhor do que viver nessa vida louca que você tem. - toca meu ombro.

Flashback off

Amor. Não é um sentimento que se defina com palavras, Mas para Vitor Martins o amor é a brisa a soprar no deserto. O calor do sol a aquecer manhãs frias. É, na distância, sentir-se por perto. E, estando perto, viver da alegria. Amor é o dom da certeza no incerto. É confiança na própria utopia. É ver-se preso até mesmo liberto. É liberta-se da dor que assedia. Amor é a luz refletida no olhar. Escuridão da cegueira inerente. De quem não quer mais que o amor enxergar. Amor é o cálido fogo latente. No coração a afligir sem queimar. Desde camões aos poetas recentes. Mas para mim, o amor é a personificação da Ludmilla.

Flashback on

- Muito bem, você não mentiu quando disse que vinha todos os dias. - me assento no banco livre ao meu lado.

- Eu não sou uma mulher de mentir, Brunna Gonçalves. - sorri em minha direção.

...

- Porque não vamos dormir? Você já está cansada e se a gente ficar aqui pelo resto da noite, nossa coluna vai doer quando amanhecer. - fala

- Mas aqui está tão bom. - resmungo afogando sua cabeça no seu pescoço.

- Podemos terminar o filme amanhã, prometo pra você. - tenta se ajeitar no sofá.

- Tudo bem. - suspiro se afastando dela - Você me venceu.

...

- Porque você não conseguiu dormir? - escuto sua respiração quente bater em meu pescoço.

- Não sei, talvez seja o dia estressante ou apenas porque me acostumei com minha cama. - falo segurando sua mão que está sobre minha barriga.

- Se quiser eu te levo em casa. - fala e eu rapidamente nego.

- Nem se eu estivesse louca iria pedir isso agora. - escuto ela gargalhar - Você tem cheiro de neném.

- É o amaciante do lençol. - explica.

- Eu sei, mas se misturou com seu perfume importado. - suspiro.

- Você também é cheirosa, como se fosse uma flor. - fala e eu sorrio.

- Gostei do elogio. - conto.

...

- Você é linda. - sussurro apenas para ela ouvir.

- É que você não consegue te ver com os meus olhos. - ajeita meus cabelos - Eu não sei se é o momento, mas eu quero dizer que eu gosto muito de você Bru.

- Eu também gosto de você Lud. - sorrio.

- Não Bru, eu estou falando que eu gosto de você de verdade, tipo, romanticamente, me entende? - pergunta nervosa.

- E eu também gosto de você, desse mesmo jeito que você disse. - aperto suas bochechas - Romanticamente.

- Lindinha. - sorri com a língua entre os dentes.

Flashback off

Em um ato rápido e impulsivo, enxuguei as lágrimas que estavam em meu rosto e sai do carro com os papéis na mão. Abri a porte da sala e ela estava vazia, mas consegui ouvir barulhos na cozinha. Chamei Caio pelo nome e ele apareceu com um sorriso aberto nos lábios.

- Boa noite, minha princesa. - tenta se aproximar, mas eu me afasto - O que aconteceu?

- Aconteceu tudo Caio. - falo estressada - Eu não aguento mais viver essa vida com você.

- Do que está falando, amor? - se assusta.

- Não se faça de idiota. - aumento meu tom de voz - Eu não te amo, e nunca vou te amar.

- Mas ontem você me disse que... - suspira.

- Esquece o que eu disse ontem. - o olho - Eu menti, assim como menti em todos esses anos que estamos juntos.

- Brunna. - sorri nervoso - Isso é só estresse do dia que você passou na empresa, amanhã você vai acordar melhor.

- Amanhã eu quero acordar bem longe de você. - empurro os papéis em seu peito - Aqui está os papéis do divórcio, assine o quanto antes.

- Divórcio? - arregala o olhos lendo o papel.

- O que eu deveria ter feito a anos atrás.

- Não é possível isso. - me encara bravo - Porque isso do nada?

- Não é do nada. - passo a mãos em meus cabelos - Eu nunca quis me casa com você.

- É brincadeira. - ele joga os papéis no sofá - Onde está a câmera? É uma trollagem.

- Eu não iria perder meu tempo com isso. - me encosto na parede, tentando achar o resto das minhas forças.

- Olha aqui, Brunna. - ele caminha em minha direção - Eu não vou assinar esses papéis.

- Caio, você só vai piorar a situação. - o olho.

- Você que tá fazendo todo esse caos. - me encurrala - Qual o motivo?

- Eu estou infeliz. - falo sincera.

- Não minta pra mim. - me segura pela gola da camisa.

- Não estou mentindo. - falo em um fio de voz - Me solta, por favor.

- Isso tudo é culpa daquela favelada. - me aperta com força - Depois que ela chegou você se tornou outra pessoa.

- Não coloque a Ludmilla no meio dessa conversa. - peço e ele sorri irônico.

- Eu vou achar essa faveladinha e vou fazer da vida dela um inferno. Eu vou acabar com tudo que ela tem. - me empurra ainda mais contra a parede.

- Eu também posso acabar com tudo que você tem. - falo estressada - Séria ótimo a justiça saber dos seus CRM falsos.

- Como você sabe disso? - me olha surpreso.

- Eu não sou boba, Caio. - consigo tirar sua mão do meu pescoço - Se você fizer algo contra a Ludmilla, eu vou fazer bem pior contra você.

- Você não é capaz. - ele desfere um tapa em meu rosto - Eu não vou assinar esses papéis, por mim, você vai continuar sendo infeliz pro resto da sua vida.

- Você me bateu. - falo em um fio de voz, levando minha mão me meu rosto.

- E bateria de novo. - grita jogando alguns porta retratos no chão - Eu não vou deixar você sair da minha vida assim tão fácil.

- Caio. - sinto as lágrimas caírem em meu rosto - Vai embora da minha casa, por favor.

- Sua casa? - me olha bravo - Sua casa? - se aproxima - Essa casa é minha, ou você se esqueceu que casamos com comunhão de bens?

- Então eu saio. - tento me afastar, mas suas mãos ágeis segura meu pulso.

- Se você sair por aquela porta, eu te mato com as minhas próprias mãos. - sinto medo ao olhar em seus olhos.

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