𝘂𝗺. o treino em coyote creek
capítulo um. o treino em coyote creek
Theresa Blaine subia firme a pequena colina, um pouco afastada dos outros alunos do Cobra Kai mais à frente. O sol acima brilhava ameno por entre as folhas da árvore durante o começo do verão, onde o calor era um pouco mais moderado na parte da manhã. Estava um clima agradável, ainda assim. O calor se misturava ao ambiente gélido da floresta, mas não exigia nada além do bom e velho moletom.
Com toda a caminhada e o esforço físico, aliás, a temperatura mais baixa no interior da floresta nem mesmo era sentida àquela altura.
Blaine vestia um moletom verde musgo fechado por cima de uma camiseta preta; as mãos no bolso eram mais por distração do que uma tentativa de aquecer os dedos. O restante das roupas de treino se dividiam entre legging e um tênis e ela agradecia pela aula ser ao ar livre depois de uma semana intensa dentro de um quimono e uma sala fechada.
Ainda assim, ela não estava tão animada quanto ao que seria ensinado hoje.
Com o Sensei longe nas últimas semanas, John Kreese havia assumido o posto de líder e não poupava esforço para testá-los até o limite – não só fisicamente. Theresa estava exausta e imaginava que toda aquela coisa de sem compaixão a estivesse consumindo psicologicamente. Sentia-se sobrecarregada, até um pouco estressada.
Foi uma semana extremamente difícil.
Não houve pausa ou momentos de paz entre os treinamentos, discussões e até mesmo as punições. Depois da destruição do Miyagi-Do, as coisas pareciam ter piorado. E foi através dessa oportunidade que John Kreese aproveitou para colocar em prática o real significado de ser um Cobra Kai – com atitudes um pouco inflexíveis e rígidas, bem diferentes de como ela havia se acostumado com Sensei Lawrence.
Ela não gostava nenhum pouco da forma como Kreese instruía os alunos, mas a quem recorreria, afinal? Blaine parecia ser a única a torcer o nariz a esse tipo de ensinamento, nem mesmo Miguel parecia se incomodar em como o homem distorcia tudo o que haviam aprendido desde então. E com o próprio Sensei afastado ultimamente, o espaço facilitou para que Kreese comandasse do jeito que bem entendia.
Tessa grunhiu, terminando de subir o solo íngreme. Ao longe, enxergava os alunos se aglomerando próximos a Johnny e a Kreese, que seguiam em direção ao local escolhido para o treinamento. Estava um pouco mais aliviada por Lawrence acompanhá-los hoje, mas ainda o sentia distante para se importar com o que acontecia a cada um deles.
Nada muito longe do habitual, se parasse para pensar – porém ela ainda tinha aquela faísca de esperança de que seu sensei pudesse perceber o que havia de errado. E que John Kreese não era bem o que o Cobra Kai precisava naquele momento – não quando todo mundo já parecia odiá-los por absolutamente nada.
— Ei.
Blaine se sobressaltou com o surgimento repentino de Miguel Diaz à sua frente. O frio na barriga sumiu tão rápido quanto surgiu e ela preferiu abraçar a ideia de que o susto tinha sido a causa mais provável. Miguel logo lhe mostrou um sorriso breve, enquanto a acompanhava pelo caminho, ainda de costas em um trajeto cercado por árvores, galhos secos e solo desregulado.
Ele conseguia se sair melhor do que ela mesmo sem ter visão de nada atrás de si.
— Como está o reinado de Vossa Majestade? – Tessa riu brevemente; nos últimos dias, Miguel e ela pareciam ter entrado em um consenso subtendido de se referir um ou outro daquela forma depois de terem ganhado a terceira semana do torneio. Blaine ainda tentava absorver tudo o que havia acontecido recentemente, incluindo o fato de ter vencido sua primeira semana em cima de adversários tão habilidosos.
Ela deixou o ar escapar pela boca em um ato de celebração.
— É muito bom finalmente estar no topo, para variar.
— Você mereceu. O que fez essa última semana, Tess... Foi incrível. – o rapaz soou entusiasmado, um brilho genuíno de felicidade iluminou seu rosto ao observar Diaz. Ela gostava quando ele se empolgava com suas vitórias, o que estava sendo bem mais frequente, ela pôde perceber.
— Parece que treinar com o Campeão do All Valley tem suas vantagens, afinal. – ela brincou, vendo-o abaixar a cabeça com um sorriso suave no rosto. Os cabelos escuros balançaram quando ele a observou outra vez, a pele reluzindo diante dos feixes de luz solar.
Tessa sequer notou em como a própria atenção não queria focar em outro lugar além dele.
— Então... Animada para a aula de hoje?
— Não mais do que os outros, aparentemente. – suspirou, um pouco desconcertada.
— Vai ser legal, você vai ver. – Miguel tentou animá-la, virando-se para seguir o caminho normalmente; a altura entre os dois se tornando um pouco mais evidente devido ao chão de terra desnivelado ao qual percorriam.
Theresa soltou um risinho abafado.
— Mal posso esperar para saber que tipo de motivação agressiva vamos receber hoje.
— Você não pode negar que tem funcionado. – ele riu, o som breve a contagiou por um segundo e ela não deixou de perceber em como Miguel pareceu com o mesmo garoto de antes do Cobra Kai, aquele ao qual a convenceu a assistir todos os filmes da Marvel e fez uma lista dos motivos pelo qual ela deveria se tornar fã do Homem-Aranha.
Blaine deixou um sorriso escapar; admitia que sentia falta do lado bobo do amigo. Miguel tem se afastado cada vez mais desse lado para abraçar de vez o que o Cobra Kai tem feito ele se tornar. Theresa ainda tinha dúvidas se isso realmente estava sendo bom para ele.
Ela concordou em um murmúrio descontraído, as mãos inquietas no bolso do moletom.
— É até bem efetivo. – ele comprimiu os olhos, parecendo pensativo.
— Eu não quero nem pensar no que isso faz de nós, então.
Miguel sibilou algo ininteligível, que soou mais como um resmungo divertido; a brisa leve soprava os cabelos escuros do rapaz e às vezes Blaine se pegava pensando que ele parecia bem mais jovem do que era. Eles não se conheciam há muito tempo, eram parceiros na aula de Química e costumavam disputar as aulas de Educação Física juntos – mas era engraçado em como eles haviam se dado bem logo de cara.
Tessa demorou um tempo a integrar o Cobra Kai – mesmo Miguel tentando convencê-la a todo instante, listando dezenas de motivos pelo qual seria a "melhor decisão da vida dela". Blaine até chegou a acompanhá-lo em alguns treinos, ainda que fosse mais como uma tentativa de se ocupar devido aos problemas pessoais, porém ela preferiu se manter apenas como espectadora nas visitas.
Muito disso se dava pela influência da mãe e também pelo que havia acontecido a Diaz na festa de Halloween da escola. Foi nesse tempo que eles ficaram bem mais próximos, a princípio. Não apenas pela rixa que ela também tinha com Kyler e companhia, mas porque foi Blaine quem ajudou o rapaz na recuperação física – e até um pouco na mental – depois do ocorrido.
Foi uma via de mão dupla, na verdade.
Ela também precisava se recuperar mentalmente e passar tempo com Miguel a ajudou a ocupar a cabeça. Era bom esquecer por um segundo que existia problemas em sua vida e que não precisava se preocupar em encontrar uma solução rápida.
Era apenas o momento.
Foi nesse meio tempo também que os dois começaram a treinar juntos durante as semanas em que ele foi proibido de voltar ao Cobra Kai. Com o pensamento de que "não queria esquecer o que foi aprendido", Miguel conseguiu convencer a garota de cabelos castanho-claros a treinar junto com ele – mesmo Theresa sendo leiga em golpes e táticas marciais.
Ela sabia se defender. Aprendera algumas coisas com Noah, seu irmão mais velho, um estilo de luta mais básico e direto. Ter um lado mais voltado para o esporte foi o que a ajudou a se sair melhor do que esperava. E com isso, nessa dedicação e parceria entre ela e Diaz, que a garota decidiu entrar de vez nesse mundo do caratê. E talvez a raiva que compartilhava com Kyler também tenha ajudado nessa escolha.
Miguel estava certo, no final das contas. Havia sido realmente sua melhor decisão.
Ela encolheu o corpo em um arrepio involuntário, a atenção estava além das árvores, mas logo foi trazida de volta pelo murmúrio que o amigo emitiu antes de se pronunciar.
— Você está bem? – ele soou preocupado por um segundo enquanto mantinha os olhos no rosto dela. Havia uma nota de cuidado expressa na forma como Diaz analisou sua expressão.
Ela estranhou.
— Por que não estaria?
— Você tem estado distante nesses últimos dias.
Blaine voltou a encarar o caminho à frente, os olhos observando alguns dos alunos finalmente se aglomerarem no ponto de chegada. Os ombros encolheram-se, como se ela quisesse dizer que não era nada demais.
— Foi uma semana intensa e bem estressante.
— Para todos nós. – ele concordou em um murmúrio rápido, comprimindo os lábios.
— Eu acho que só estou tentando me adaptar à nova direção, para falar a verdade. – respondeu de forma breve, o olhar pousando em John Kreese ao longe, como se fosse inevitável não associá-lo ao incômodo que ela sentia com aquele o novo ambiente no Cobra Kai.
Miguel murmurou alguma coisa, parecendo entender quando encarou a cena ao qual ela ainda se atentava. Com a proximidade, as vozes estavam mais altas e era possível notar a agitação dos seus companheiros de time, enquanto Johnny e Kreese trocavam algumas poucas observações ao passo que esperavam o restante dos alunos. Tessa sequer percebera que havia parado de andar quando sentiu os olhos de Diaz novamente em seu rosto.
— Escuta, eu também desconfiei um pouco do Sensei Kreese no começo. – ela suspirou, a centelha de esperança que invadiu seu estômago se apagou tão rápido quanto surgiu ao entender aonde ele queria chegar. – Ele é rígido, mas quer que a gente alcance o nosso melhor, quer nos tornar vencedores e trazer o verdadeiro espírito de luta de um Cobra Kai. E é o que somos, não é?
Theresa o fitou, os olhos escuros do garoto brilhando sob a luz do sol que vazava por entre as árvores. Ela percebeu que não havia incerteza ou dúvida nas palavras dele. E às vezes a garota se perguntava se o pressentimento ruim que tinha era apenas por uma questão de primeira impressão negativa.
— Além do mais, Sensei Lawrence confia nele, então acho que devemos confiar também.
Ele encolheu os ombros, como quem não via razões para discutir a respeito. Blaine apenas balançou a cabeça, as mãos finalmente deixando o bolso do moletom enquanto ela soltava um suspiro breve, como se cedesse ao discurso.
Se Miguel e Johnny confiavam nele, por que ela não poderia?
— É só um pressentimento. Nada demais. – tentou justificar, encolhendo os ombros; os olhos analisando o balançar das folhas pela brisa matinal. – É só que... Eu nunca gostei muito de mudar a rota no meio do caminho.
— Eu sei. Mas mudanças nem sempre são ruins. Elas podem surpreender algumas vezes.
Ele balançou a cabeça, o silêncio se instalando por um momento enquanto os olhos do rapaz permaneciam vidrados aos dela. Blaine não sabia dizer o motivo, mas sentiu o corpo se arrepiar quando uma corrente mínima de ar tocou sua pele. Ela acabou desviando o olhar para qualquer ponto ao chão, tentando espantar aquele pensamento de que havia alguma coisa ali que ela não conseguia enxergar.
— Talvez você tenha razão. – ela disse, recebendo um sorriso de lado em resposta.
— Eu sempre tenho razão.
Tessa riu, empurrando-o levemente com o ombro. Ela não soube dizer se a sensação em seu estômago era realmente por alívio quando o assunto ganhou outro caminho.
— Vamos só concordar em discordar nesse ponto. – ela brincou, um vento leve tocando seu rosto e chacoalhando suavemente os fios de seus cabelos soltos. Miguel pareceu atento a esse banal detalhe por tempo demais antes de responder.
— Você sabe que a gente sempre pode resolver isso do melhor jeito possível. Em uma luta. – as sobrancelhas ergueram-se, sugestivo; a voz soando com êxtase apenas pela ideia se passando em sua mente. Ela não evitou rolar os olhos, divertidamente. – Não vou mentir, Tess, estou ansioso por isso. E imagino que você também.
— Você gosta de resolver tudo na base do soco? – ela riu, os olhos comprimindo-se.
— Eu tenho apostado alto nas minhas chances ultimamente. E além do mais, é contra você, o que significa que eu tenho uma aposta para ganhar. – Diaz soou com convicção, o sorriso de lado iluminando seu rosto de uma maneira que ela não conteve o mesmo em seus lábios, repetindo o gesto.
Se havia uma coisa que ela não reclamava naquele novo comportamento, era em como ele abandonou toda a insegurança de antes. Blaine realmente gostava da nova confiança e da atitude mais destemida que ele mostrava ao passar do tempo. Era difícil fingir que aquela mudança não tivesse atraído sua atenção; e era mais difícil ainda ignorar que aquilo começava a se tornar um hábito de uns tempos pra cá.
— Fique sabendo que não pretendo facilitar para você, Campeão. – provocou a garota.
— Eu não espero que facilite. Até porque eu gosto de um desafio. – ele entrou na brincadeira, recebendo um olhar divertido de Blaine; havia uma proximidade maior entre os dois àquela altura, tanto que Theresa precisou até erguer um pouco o queixo de modo a encará-lo melhor.
— É, mas não fique muito animado. É bom lembrar que você teve a semana mais fácil desde que o torneio começou. – ela estalou a língua em um tsc sutil, como se teatralmente lamentasse; Miguel apenas riu, completamente entretido na conversa. – Quase nem precisou se esforçar. Pareceu um treino como qualquer outro, então...
— Então acha que isso me deixa menos despreparado? – insinuou, com uma falsa preocupação.
— Não, mas certamente me deixa bem mais preparada para quando eu precisar enfrentar você. – o tom atrevido se uniu ao sorriso ainda presente no rosto, enquanto Diaz abaixava o olhar com uma expressão descontraída; ela não pôde deixar de notar em como era adorável quando ele fazia aquilo.
Blaine apontou para si mesma ao completar: — Acho válido ressaltar que quem pegou o Corredor da Morte¹ fui eu. E, diga-se de passagem, eu arrasei. Então eu diria que estou habituada a superar obstáculos mais arriscados.
— Eu sei que sim. Você teve mérito. Mas estamos em uma outra semana agora.
— E acha que eu não consigo te vencer? – ela franziu o cenho, ainda o atiçando.
— Você certamente teria mais chances se tivesse me enfrentando na semana passada. Já que isso não aconteceu... – ela riu, empurrando-o levemente com o ombro enquanto finalmente recomeçavam a caminhar; as mãos do rapaz se encaixando nos bolsos da blusa de frio preta com listas brancas.
Tessa mordiscou o canto interno da boca; o entusiasmo nítido em sua expressão.
— Não se preocupe, isso ainda vai acontecer. Você sabe que um confronto é inevitável. Estamos a poucos dias da última disputa antes de entrarmos na grande final. – ela falou com animação; era evidente em como aquela competição interna deixava cada um deles extasiado, as disputas eram levadas a sério como se fossem um torneio oficial e a vontade de ganhar a cada semana deixava os combates cada vez mais difíceis.
Theresa havia ganhado apenas uma vez durante as últimas três semanas, perdendo na primeira para Doug Rickenberger depois de duas vitórias e na segunda para Falcão, depois de derrotar três adversários. Miguel já tinha um histórico melhor. Havia ganhado três semanas seguidas, dando continuidade ao incrível desempenho desde o Torneio de Karatê All Valley.
Em nenhum momento, porém, o caminho dos dois se cruzaram durante as disputas. Blaine sempre enfrentava o segundo nome ou caía antes de conseguir chegar a Diaz, mas isso só fez com que a ideia de um possível embate no final gerasse uma expectativa entre eles. Theresa parecia bem mais confiante atualmente, ainda mais pela evolução notável que estava tendo, tanto que conseguiu derrotar justamente os dois ao qual havia perdido nas semanas anteriores. Falcão e Doug.
Ela mal conseguia verbalizar como se sentia com tudo isso.
— O que significa que, em poucos dias, todos os que venceram até aqui vão competir pelo título de único campeão do torneio interno. – Tessa completou, o sorriso de canto exibindo uma satisfação calculada. Ela virou-se de frente a ele quando concluiu: – Então você e eu... As chances são altas.
— Isso se você não perder até lá. – ela soltou um riso breve com a provocação.
O olhar sustentou-se no dele por um tempo enquanto Blaine, em um instinto rápido e proposital, capturou o pulso direito do rapaz com sua mão direita. Em um movimento nada sutil, puxou-o para perto de seu corpo, passando o braço livre por baixo do dele e encaixando os dedos na gola da blusa vermelha do equatoriano.
Com a surpresa do ato, Miguel sequer se mexeu; a proximidade deixou o seu rosto a alguns poucos centímetros do dela. O sorriso, que outrora enfeitava a expressão de Theresa, diminuiu quando um arrepio percorreu seu corpo com o olhar atento que Diaz direcionou a seu rosto. Ela conseguia sentir a respiração dele se igualando à sua; um pouco intensa e descompassada pela reação repentina – o seu corpo começava a responder sutilmente àquela aproximação.
Blaine levantou o olhar; o aperto na imobilização se afrouxando cada vez mais.
— Eu não vou, Diaz. – afirmou em um sussurro.
Miguel a olhou tempo suficiente para que Theresa sentisse o rosto esquentar; o sorriso de canto surgiu segundos depois e ele pareceu despertar para a realidade quando finalmente reagiu. O rapaz usou a mão livre para pegar a dela ainda agarrada à gola de sua blusa e a girou, invertendo as posições – a garota grunhiu em surpresa, agora de costas a Diaz.
O braço dele se encontrava ao redor de seu tronco e Miguel ainda sorria quando ela virou o rosto para observá-lo. Tessa acabou repetindo o gesto, embora o calafrio na barriga deixasse o seu corpo um pouco mais tenso àquela altura. Ela conseguia sentir os próprios batimentos um pouco mais fortes e imaginava se Diaz conseguia ouvi-los agora que ele parecia cada vez mais perto.
Nenhum dos dois fez menção em se desvencilhar. E por alguma razão, nem o som da conversa a poucos metros dali pareceu ser notada. Miguel apenas engoliu em seco, as palavras logo saindo de forma involuntária, em um murmúrio baixo e tão suave quanto a brisa matinal que os atingiu em seguida.
— Muito menos eu, Blaine.
¹ corredor da morte enfrentado pela tessa — falcão, big red, doug e tory
𝐧ota 𝐝a 𝐚utora — o capítulo um estava pronto antes do prólogo, mas acabei modificando algumas cenas porque decidi que queria o foco na tessa e no miguel. acho que não tinha espaço para entrar outro personagem aqui sem que antes eu pudesse mostrar o que rola entre os dois rs
a cena final deles, aliás, foi descaradamente baseada na cena entre o miguel e a sam, no ep8 da s3 porque eu amo essa cena dos dois, o jeitinho que eles se olham e sorri e então eu falei "pq não?" k inclusive, recomendo até vcs derem uma olhada na cena pra imaginar melhor. <3
queria muito agradecer pelos votos e comentários, vcs não imaginam como isso me deixou feliz de verdade! muito obrigada mesmo. ♡ e se vcs tiverem críticas, sugestões, fiquem à vontade para me falar!
no mais, espero que tenham gostado do capítulo! ♡
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