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Capítulo 14

1348 Palavras

Abotoo minha camisa deixando apenas os dois botões mais altos soltos. Bato as mãos na minha roupa, ajeitando bem ao corpo. Observo meu reflexo no espelho, fitando meu longo cabelo solto, e imediatamente o prendo num coque firme.

Abro a torneira e molho bem as mãos, passando pelo rosto em tentativa de aliviar um pouco minhas olheiras de sempre, por mais que hoje não estejam tão ruins assim.

- Olha só, está todo bonito hoje. – Ouço Alana dizer, e a vejo encostada no batente.

- Obrigado. – Respondo alcançando a toalha e secando meu rosto.

- Tudo isso é pra investigar a Nicole? – Questiona com um sorriso de canto.

- Mais ou menos. – Olho meu reflexo pela última vez – Digamos que, para certas coisas, é necessário caprichar mais no visual.

Observo minha irmã de canto de olho. Ela assente balançando a cabeça, tendo um sorriso travesso – Sei, sei muito bem. Com toda certeza não é para impressionar... E onde irá encontrar ela?

- No ponto de ônibus, no centro desta vila. – Alcanço meu pesado sobretudo e o visto sem demora, e viro-me a minha irmã. – Você irá encontrar com o grupo hoje?

- Sim, mas só sairei mais tarde. – Responde, e saímos os dois, caminhando de volta para a sala. – Acredito que eles podem ter algumas respostas.

Pego meu celular, conferindo se recebi alguma mensagem – Também acredito nisso, lembra como aquele Tadeu estava estranho?

- Lembro... Talvez consiga descobrir alguma coisa com ele. – Ela responde com um ar pensativo cruzando os braços.

- Te desejo boa sorte com eles. – Digo com um sorriso, caminhando para a porta.

Alana ergue seu olhar a mim – Já está indo?

- Estou, marcamos bem cedo... Nicole já deve estar chegando. – Respondo a olhando sobre o ombro.

Ela concorda com a cabeça – Tudo bem... Boa sorte com ela, se cuide.

- Pode deixar, te mandarei notícias assim que der. – Respondo já abrindo a porta. Quando estou para sair, algo me vem em mente, interrompendo meu andar – Alana...?

- Diga? – Me responde.

Meus olhos vão ao chão apenas ao pensar nisso, e aperto a boca antes de falar o que incomoda meu peito. Não quero acreditar nisso, e gostaria que fosse apenas uma impressão sem sentido – Você... Acha que Nicole lembra ela?

Recebo o silêncio como resposta.

Um longo silêncio, em que consigo sentir toda a hesitação da minha irmã por já entender a quem me refiro. Por saber e temer dar uma resposta capaz de trazer de volta essa sombra do meu passado por mais uma vez... E mesmo sem dizer uma única palavra, entendo qual é sua resposta.

- Sim... – Sussurra relutante – Elas são muito parecidas... Em tudo.

Mesmo já entendendo, sua resposta ainda me acerta e meu coração aperta.

- ... Achei estar enlouquecendo ao ver tanta semelhança... Só que pelo jeito, não fui o único a perceber... – Sussurro apertando os olhos. Respiro fundo para me manter firme, e por fim sigo em frente – Estou indo irmãzinha. Até mais tarde.

Encosto a porta e erguendo meu olhar, avanço para longe do chalé.

Lidar com alguém que lembra tanto essa sombra do meu passado. Que inesperado.

Apesar de não entender o motivo do sorriso brotando em meu rosto, meu caminhar me traz a certeza de algo.

A vida tem maneiras estranhas de brincar comigo.

*****

Encontro-me sentado em um banco próximo ao local marcado, aguardando a chegada de Nicole. Em sua última mensagem, ela disse estar próxima.

Olho de um lado ao outro, acompanhando uma ou outra pessoa passando, e de vez em quando alguns carros percorrendo a avenida principal. Tudo bem calmo, condizendo bastante com o horário.

Por fim ergo meus olhos ao céu carregado de intensas nuvens escuras, desfrutando do incessante vento gélido tocando meu rosto em sua suavidade natural sempre marcante. Ao longe consigo escutar o cantar dos pássaros unido ao som das árvores. Uma melodia agradável.

Baixo meu olhar, quando percebo Nicole se aproximando, tendo um sorriso estampado em seu rosto. Respiro fundo antes de me colocar de pé, me preparando mentalmente para o dia que me aguarda.

Meu peito aperta a cada segundo, meu estômago revira e o nervosismo já se instalou em meu interior, quando claramente não tem motivos para estar assim... Apesar que consigo lembrar bem... Fiquei da mesma forma naquele dia.

- Demorei? – Questiona bem próxima, me cumprimentando com um beijo no rosto, para minha completa surpresa, tamanha que chego ao ponto de tocar meu rosto tentando entender se isso realmente aconteceu, ou se foi delírio meu.

Ok, isso realmente me pegou muito desprevenido... Não estou nem um pouco acostumado com alguém se aproximando assim de mim, muito menos fazendo isso. Meio que não sei bem como reagir.

Por causa da proximidade repentina, me dou conta que até mesmo o cheiro suave de seu perfume me lembra o dela... Saco, pelo jeito, isso vai ser uma verdadeira tortura.

Sacudo a cabeça de leve, afastando tantos pensamentos – Não, cheguei faz pouco tempo...

- Ufa, ainda bem. – Diz em uma animação até contagiante – Vamos... Aliás, acho que sentirá calor com essa roupa toda.

- Provavelmente não... – Ergo um braço fitando o denso tecido escuro do meu sobretudo, enquanto começamos a caminhar num ritmo calmo – Estou acostumado com roupas pesadas, e o clima de hoje não é dos mais quentes.

- Tem certeza? – Ela me olha com curiosidade – Já aviso que nós iremos andar.

- Isso não é um problema para mim. – Dou um sorriso de canto, e a observo de soslaio por alguns segundos. Nicole veste uma jaqueta escura que não parece muito leve, jeans com alguns desfiados em ambas as coxas, e tênis escuros simples – Você também não me parece vestida para caminhar.

- Estou acostumada. – Ela salta as sobrancelhas, obviamente devolvendo o que eu disse segundos atrás – E também, hoje está frio demais para roupas leves. O lugar onde vamos não permite, mas não precisa de roupas de frio extremo como as suas.

- De qualquer forma, estou bem curioso quanto ao lugar que quer me mostrar, você parecia bem animada nas mensagens... O que tem em mente?

- Um dos pontos mais altos da região. – Ela me olha de canto – Parque Ecológico Cachoeiras do Santuário, fica entra as vilas Maromba e Maringá.

- Hm... Esse era um dos lugares que minha irmã e eu gostaríamos de ter visto, mas deixamos pra lá. – Recebo uma expressão incrédula de Nicole – O que?

- Por que não foram lá?! – Ela está me perfurando com o olhar.

- Estava muito movimentado, e preferimos fazer outra coisa. – Ergo uma sobrancelha.

- E falando na sua irmã... – Nicole me olha com curiosidade – Onde ela está? Ela não quis vir com a gente?

- Convidei ela ontem, mas a Alana disse que estava muito cansada e queria tirar a manhã para descansar. – Ergo os ombros levemente – Então, acabei vindo sozinho.

- Entendi... – Ela assente, parecendo pensativa com algo.

Definitivamente não preciso contar de fato o que eu e minha irmã combinamos ontem, nem tenho razões para fazê-lo. Falar sem muitos detalhes já é o bastante.

- Vocês deviam ter ido visitar a Cachoeira do Santuário, é um dos melhores passeios que poderiam ter feito... – Nicole diz em um sussurro, e noto um pequeno sorriso surgindo em seus lábios – Ainda assim, isso tem um lado bom. Afinal poderei te apresentar meu local favorito.

- Será o único lugar que planeja me apresentar? – Questiono e paramos próximos ao ponto de ônibus.

Ela dá um sorriso atrevido e me olha de canto de olho – Com toda certeza não.

Por que será que isso me pareceu tanto ter um duplo sentido? Bom, tanto faz.

Não tarda para um ônibus aparecer, e embarcamos sem demora. Curioso que o ônibus já esteja em operação, mesmo que ainda mal tenha muitas pessoas transitando por aí.

Embarcamos e tomamos um lugar mais ao fundo, e nesse curto instante consegui observar as poucas pessoas presentes. São poucos, e cada um deles apresenta o mesmo cansaço que vim notando nos últimos tempos... Na verdade, alguns já não parecem mais cansaço...

Se assemelham mais à desolação.

Seja lá o que esteja havendo aqui, está tomando proporções cada vez maiores.

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