Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

VIII - PUC 1313

— Afonso, bom dia.

— Bom dia, Almeida. Como foi lá com Medeiros?

— Ela foi suspensa. Não aliviaram a mão para Medeiros. Fora a suspensão, ainda a deixaram sem salário. — Responde Almeida, tirando os óculos escuros, e colocando-os sobre a mesa de Afonso diz:

— Meu Deus aonde esse mundo vai parar? — Almeida faz a pergunta para Afonso, olhando para a infante, morta, sobre a mesa de inox.

— Verdade, chefe. Loucura isso. E voltando a Medeiros, foi injusto depois de tudo o que ela fez e perdeu. — Afonso, ao terminar de falar, chama o delegado com sua mãos para mais perto de onde a criança se encontra.

— Mal saímos de uma caso com quíntuplo assassinatos com criança... Que mundo infernal, o que temos?

— A criança é uma menina. Deve ter de onze a no máximo vinte dias de nascida. Observe o umbigo.

— O que é que tem?

— Caiu recentemente. Geralmente o umbigo cai entre os vinte primeiros dias de nascimento. Para ser mais preciso, depois do décimos dia e antes do vigésimo.

— Hum... entendi. A causa da morte?

— Asfixia. Mel...

— Mel? Como sabe o nome da menina? — Almeida pergunta espantado.

— Não sei. É que não consigo falar dessa pobre criança sem a chamar por um nome. Desculpa, sou assim.

— Tudo bem. Continue.

— Mel, chegou molhada. Foi encontrada morta, digo, ela não morreu no local. Mas, isso não impediu do assassino ou assassina, deixa-la com o saco plástico. — Afonso faz a representação de algo cobrindo sua cabeça.

— Puta merda. — Almeida reclama baixinho. Sentindo a dor do entendimento da cena grotesca.

— Mel, chegou com um saco plástico na cabeça.

— Meu Deus! A sufocaram colocando a cabecinha dela no saco.

— Ela estava bem nutrida. Acima do peso. Não estava desidratada. Não há sinais de maus-tratos ou abuso sexual.

— Eu vou falar com Rafael para verificarmos se tem alguma imagem do local.

— Mas — Afonso fala o "mas" sinalizando que tem mais alguma coisa. Que não havia terminado a explicação. Se encostando de lado na mesa, o legista continua —, não é somente isso. Pode não ser nada..., mas, achei estranho a roupa que Mel estava usando.

         Almeida, recebe das mãos de Afonso um saco plástico zipado, com a roupa da menina.

— Antes que me pergunte, a roupa estava limpa. Digo, sem digitais.

         O macacão infantil, que foi tirado de dentro do saco, é todo branco com uma estrela de seis pontas amarela, bordada a mão, bem no centro da vestimenta.

— O que será isso aqui, no meio da estrela?

— Não tenho a mínima ideia. E nem sei se pode ser alguma coisa. O que mais acontece é comprarmos roupas, com símbolos que não entendemos. Como disse, pode não ser nada. A autópsia não deu nada. A última refeição de Mel foi leite, já coletei o DNA, e estamos analisando se ácido desoxirribonucleico já foi apresentado aos nossos sistemas.

— Bom trabalho Afonso.

— Obrigado, chefe. Precisando de mais alguma coisa, manda as ordens.

— Eu pedi para chamarem Nayra.

— Coitada. Só espero que não tenha viajado. O que mais ela me falava, antes de sair de férias, era a vontade de viajar para ficar com a família.

— Eu sei. Eu também a escutei falando sobre isso. Mas, não estou com um bom pressentimento sobre esse caso.

— Como assim? Você acha que vão aparecer mais crianças?

— Não sei. Como disse, pode ser apenas um mau pressentimento.

          Almeida bate no ombro do legista com duas tapinhas, pega seus óculos escuro e sai da sala de autópsia. O delegado vai para sua sala.

             Chegando lá, encontra sobre sua mesa um recado escrito, pedindo para que assim que chegasse fosse direto falar com Afonso.

             Sentando na sua cadeira, Almeida faz uma ligação.

Boa tarde, Almeida.

— Boa tarde, governador. Desculpa está ligando diretamente para o senhor, é que eu desejaria saber se o senhor poderia me receber amanhã, em seu gabinete?

Claro, sem problemas. As quinze horas é um bom horário?

— Se estiver bom para o senhor...

Marcado, amanhã as quinze horas.

— Muito obrigado, governador.

             Almeida, reclina-se em sua cadeira. Ele não vai deixar Medeiros no rio de piranhas. O delegado sabe que essa sua postura, de pular as hierarquias, não será bem aceita entre seus iguais... mas, falando para si mesmo, ele diz baixinho "problema deles".

— Rafael, você poderia dar um pulinho aqui na minha sala? Obrigado.

              Almeida, anota na sua agenda a reunião com o governador e pegando seu celular, coloca o despertador para

13:00

13:30

14:00

  — Posso entrar? — Rafael pergunta porque vê Almeida mexendo no celular.

— Claro. Você ficou sabendo da criança achada morta na rua Dom Bosco?

— Infelizmente, fiquei sim.

— Eu preciso que você olhe as imagens.

— Já fiz. — Almeida, reclina-se novamente na sua cadeira. Surpreso. — Eu comecei a olhar, desde que fiquei sabendo.

— E você ficou sabendo quando? Digo, que horas?

— Às duas horas da manhã. — Almeida olha para o relógio do celular, que está informado que são quatorze horas. No fundo Rafael se culpa pelo que acomete com sua família (Acontecimentos contados no livro A LÍNGUA DE DEUS).

— Rafael, se precisar de dois ouvidos... estou à sua disposição.

— Obrigado, Almeida. Mas, estou bem. É que estou com muito trabalho... é só isso mesmo. — Almeida, não acredita na resposta de Rafael, mas, não quer parecer invasivo. O delegado pergunta:

— E o que as imagens mostram?

— Um carro sedan. Prata. Placa PUC 1313. É de Recife. Uma mulher estava dirigindo. Ela sai do carro, arrodeia o veículo, abre a porta atrás do passageiro e tira a criança... — Rafael, abaixa sua cabeça — a colocando poucos minutos antes de ser encontrada.

— Bem, eu não vou perguntar como você viu a placa, naquela chuva de ontem.

— Não foi fácil. Tive que sair rastreando o veículo até Boa Viagem. Foi numa câmera, próxima ao supermercado Carrefour que consegui captá-la.

— E rastreou a placa? Ou ela é fria? — Rafael, olhando para Almeida responde:

— Não precisou. E isso é que foi estranho... ela, foi direto para o apartamento que mora. Verificando as imagens, mais detalhadamente, pude observar que ela sai do prédio, deixa a criança e volta.

           Os dois são interrompidos com três batidas na porta da sala do delegado. É Laureano.

— O que aconteceu? Parece que viu um fantasma!

— A mãe da criança acabou de se entregar na delegacia de Boa Viagem.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro