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Chapter One


Opa! Não é que esse capítulo veio rápido?
Nesse capítulo vemos um pouquinho como funciona a relação do James e da Adhara na adolescência, a forma como os dois são próximos e se importam um com o outro.
Me contem aqui, o que vocês acham deles? Quais momentos querem ver?






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Capítulo Um: A ÚNICA DUPLA QUE ESTRANHAMENTE NÃO DA PROBLEMAS

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Adhara Black

6° Ano de Hogwarts


O TIC TAC DO ANTIGO RELOGIO ATRÁS DA MESA DA prof Minerva McGonagall chamava a minha atenção assim como o irritante barulho que James Potter fazia ao meu lado, batendo na ponta da nossa mesa com sua varinha como se fosse uma maldita baqueta de bateria trouxa. 

Tínhamos sido a primeira dupla a conseguir transfigurar corretamente uma xícara de chá em um porquinho da índia, e depois novamente para a xícara sem maiores problemas. Apesar disso ter nos garantido pontos extras para nossas respectivas casas e um sorriso orgulhoso da nossa professora favorita, também havia nos dado uma enorme quantidade de tempo livre, sem ter mais o que fazer pelo resto do tempo da aula enquanto as outras duplas lutavam para conseguir fazer a tarefa.

Sirius foi a próxima pessoa a conseguir, sendo seguido pela sabe tudo Lily Evans e pelo meu melhor amigo, Severus Snape, que por acaso estavam sentados juntos, para o desgosto de ambos.

Aquela aula era entre Grifinória e Sonserina desde o nosso primeiro ano, também foi naquele primeiro dia que a prof Minerva havia decidido que iria separar as duplas, um aluno de cada casa para aprendermos a nos dar bem sem toda aquela bobagem de rivalidade.

Não havia dado muito certo.

De todas as duplas que ela havia separado, a única que não havia se tornado problemática ao longo dos anos, para a surpresa geral, havia sido James Potter e eu.

O que era totalmente irônico, considerando que James era um dos alunos mais problemáticos de todo o nosso ano e até, de toda a escola, junto com seu grupinho de melhores amigos que por acaso envolvia meu irmão gêmeo. O grupinho de Grifinórios era conhecido por ter uma assustadora tendência a atrair confusão por onde passavam, isso inclui sempre sair por aí brigando com Sonserinos, principalmente com meu melhor amigo, Severus.

Ninguém naquela turma conseguia entender como James, o garoto problema, simplesmente ainda não havia levado uma detenção por brigar comigo em seis longos anos em que éramos uma dupla naquela matéria. Todos deveriam achar que eu era a personificação de tudo o que ele odiava, uma garota da Sonserina, sangue puro, uma leve curiosidade pro Arte das Trevas e com uma personalidade levemente difícil.

James continuou batendo sua varinha contra a mesa, um irritante sorriso arrogante em seu rosto, como se esperasse ansiosamente o momento em que aquela ação repetitiva iria me irritar.

Revirei os olhos e sem aguentar muito mais, chutei sua canela discretamente por baixo da mesa, fazendo seu sorriso aumentar, como se sua missão enfim tivesse alcançado seu objetivo, o que era totalmente estúpido. Ele enfim largou a varinha em cima da mesa e ajeitou o óculos, que estava caído na ponta do nariz e se virou para mim, deslizando devagar pelo banco até não haver muita distância entre nós dois.

Passei o dedo pelo seu pulso embaixo da mesa, escrevendo silenciosamente um "idiota" na nossa linguagem secreta que ninguém mais sabia ou entenderia.

Ele bufou, tentando disfarçar uma risada.

O que ninguém em toda Hogwarts provavelmente sabia era que... Bom, James Potter e eu éramos amigos, amigos verdadeiramente próximos, desde que nos conhecemos no meu aniversário de nove anos.

Aquela amizade tinha de ficar em total segredo por causa de inúmeros motivos, mas o principal era que meus pais iriam surtar se descobrissem que além de Sirius, eu também havia me tornado amiga daquele traidor de sangue, francamente, ninguém merecia os gritos da minha mãe, Walburga.

"Você aposta quanto que o Moony e a sua priminha vão ganhar uma detenção até o final do período?", ele desenhou ansiosamente na minha perna. Seu dedo estava quente enquanto deslizava pela pele nua da minha perna, um pouco abaixo da barra da saia do meu uniforme, infelizmente, eu estava super consciente daquela ação, não conseguindo desviar minha atenção.

James Potter era um provocador de merda.

Foquei minha atenção em Remus Lupin e minha prima, Narcisa Malfoy, que estavam em dupla há algumas classes de distância. O rosto vermelho da minha prima parecia uma grande indicação de que as coisas não estavam saindo conforme o planejado.

A ponta dos meus dedos deslizaram pelo pulso de James.

"5 galeões que Remus perde a paciência primeiro".

Ele me lançou um olhar incrédulo, o Lupin normalmente tinha uma enorme paciência, mas considerando o olhar em seu rosto, eu não achava que iria durar muito naquele final de tarde.

E Narcisa podia enlouquecer qualquer um quando queria.

"Aposta perigosa, baixinha", os dedos de James deslizam rapidamente pela minha perna, "porém ainda aposto que vai ser sua prima, olha a cara dela".

Chuto novamente sua canela, só que dessa vez, com força.

James sorriu discretamente.

— Como alunos do sexto ano não conseguem fazer uma transfiguração tão simples?

A voz incrédula da prof McGonagall fez com que eu me ajeitasse rapidamente na cadeira, ignorando a mão quente de James que ainda estava repousando distraidamente na minha perna.

— Eu não tenho culpa se a minha dupla é um preguiçoso! — Narcisa resmungou.

Não encarei o Grifinório ao meu lado, nem quando o mesmo apertou minha perna, não estava afim de ver o sorriso arrogante que definitivamente iria estar em seu rosto, contando vitória antes do tempo.

Tecnicamente minha prima não havia perdido a paciência ainda, ela estava apenas provocando e exibindo sua frustração para quem quisesse ouvir.

— Você me chamou do que?

A tonalidade indignada na voz de Remus Lupin fez um sorriso crescer em meu rosto sem que eu conseguisse me controlar, bati minha perna na de James, o provocando.

Ele bufou.

"Quem parece prestes a explodir agora, Jamye?", deslizo o dedo pela parte interna do seu pulso.

— Além de preguiçoso, é surdo?

— Eu preferia ser surdo, assim ao menos eu não teria que ficar ouvindo as bobagens que a mimadinha aí fala.

Muitos alunos focavam apenas na expressão gentil e o jeito tímido de Remus que, muitas vezes, esquecem que ele era tão problemático e tinha tanta tendência a confusões quanto seus três melhores amigos.

Aquele momento estava simplesmente delicioso.

— Eu não sou mimada.

— VOCÊ PASSOU A AULA INTEIRA ENCHENDO MEUS OUVIDOS SOBRE RESMUNGOS SOBRE COMO É DIFÍCIL SER VOCÊ.

 A explosão de Remus fez a prof Minerva arregalar os olhos.

— SENHOR LUPIN!

James gemeu baixinho ao meu lado.

"Não acredito que a sociopata da sua prima realmente fez ele perder a paciência primeiro", escreveu lentamente na minha perna.

Sorri feliz.

"Garotas Black tem um talento natural para enlouquecerem pessoas".

"Isso é preocupante, não algo para se orgulhar".

"Bobagem".

Minerva tenta controlar a discussão que se iniciou entre a dupla, James bufou e tirou a mão da minha perna, se espreguiçando e jogando para o encosto do banco atrás de mim.

Sinto um olhar na minha direção e não precisava de muito para saber que era Sirius, tínhamos um estranho elo mágico por sermos gêmeos, onde eu sempre sabia  quando ele estava por perto ou simplesmente lutando contra emoções extremas. O mesmo acontecia com ele.

O encarei, Sirius olhava na nossa direção com os olhos estreitos, seu modo irmão mais velho - por sete estúpidos minutos - que sempre surgia quando algum garoto parecia perto demais de mim.

Revirei os olhos e voltei meu foco para a discussão entre minha priminha e Remus Lupin, a prof Minerva parecia exasperada.

Não demorou muito para a professora tirar pontos dos dois e lhes dar uma detenção, em seguida o sino mágico tocou, indicando o final daquela aula.

Rapidamente levantei, meus materiais já estavam guardados na bolsa de couro, James levantou e andamos juntos para fora da sala, os alunos quase se matando para ver quem conseguia sair primeiro da sala.

James Potter andava preguiçosamente ao meu lado, ao ponto que nossos braços se encostavam.

Maninha

Sirius jogou o braço ao redor dos meus ombros, surgindo entre James e eu sem nenhuma delicadeza.

Aquele era outro motivo que fazia a gente manter nossa amizade em segredo. 

— Olá, Sirius.

— Me sinto levemente ignorado aqui — James resmungou — Pensei que éramos melhores amigos.

Sirius sorriu, passando outro braço pelos ombros de James.

— Você é o meu irmão de coração, Prongs — ele rapidamente diz, um tom carinhoso muito bem disfarçado de um jeito que apenas os Black conseguem — Porém, se até nosso querido Moony brigou com o inferno loiro da nossa querida prima, como vocês dois nunca protagonizaram uma briga na aula da Minnie?.

Dou de ombros despreocupadamente. 

— Eu praticamente esqueço que seu amigo estúpido senta ao meu lado.

James bufou.

— Obrigado pela parte que me toca.

— De nada.

Sirius franziu a testa, adquirindo a expressão estranha que sempre surgia no seu rosto quando via aquelas pequenas provocações que James e eu encenavamos para manter as aparências. 

Ele forçou uma risada.

— Claro, claro. 

Chegamos às escadas e eu me viro para os dois, sorrindo inocente.

— Adoraria ficar mais, porém tenho aula de Herbologia com a Lufa-Lufa agora... Uh, eu iria ajudar o amiguinho ali, se fosse vocês. 

Os dois se viraram numa perfeita sincronia para trás, notando um Remus Lupin com o rosto vermelho e parecendo totalmente furioso ao lado de Peter Pettigrew.

Acenei simpaticamente para Peter, que corou e tropeçou no corredor, me fazendo sorrir.

Ele era fofinho até. 

— Moony, você está bem?

A voz preocupada de Sirius fez James me lançar um rápido olhar, contive o sorriso e apenas pisquei para ele, voltando a fazer meu caminho até as estufas.

Desci as escadas rapidamente e atravessei o saguão, seguindo o corredor que dava para a trilha das estufas.

Severus Snape surgiu ao meu lado, com sua típica expressão mal humorada.

— Eu odeio seu irmão e os amiguinhos dele.

Suspiro sonhadoramente.

— Queria ganhar um chocolate toda vez que alguém me diz isso... Eu seria a pessoa mais feliz do mundo então! 

E diabética. 

Lanço um olhar incrédulo para a piadinha de Sevs.

— Uma diabética feliz, meu querido amigo. 

Felizmente a próxima aula era a última daquela longa tarde de sexta-feira, já estava sonhando acordada em ficar sem fazer nada no meu dormitório o final de semana inteirinho. 

Régulos entrou dentro do castelo junto com os amigos, vindo da aula de Trato de Criaturas Mágicas e sem pensar duas vezes, andei em sua direção e joguei meus braços ao seu redor. Ele bufou, provavelmente envergonhado, mas me abraçou de volta. 

— Oi, maninho.

— Adhara, você está fazendo todo mundo olhar.

Revirei os olhos com o sussurro de Régulos, ele era extremamente tímido, enquanto Sirius não tinha um mísero pingo de vergonha em todo o corpo. 

— Que olhem, somos uma visão divina, maninho.

Me afastei dele e segurei seu rosto com as mãos, analisando atentamente e fiz uma careta ao ver  suas olheiras. 

— Mana...

— Pensei que você tinha prometido que iria descansar, olha essas olheiras! 

Régulos gentilmente pegou minhas mãos e tirou de seu rosto.

— E eu vou, depois do jogo de Quadribol de amanhã. Lembra? Vamos jogar contra a Grifinória...

Mordi o lábio inferior, o que Régulos realmente queria dizer era "vou jogar contra o Sirius", era desgastante tentar desesperadamente manter a paz entre os dois, com suas personalidades opostas. 

— Lembro sim, maninho.

Régulos me encarou inseguro.

— Você vai, certo?

Sorri carinhosamente e beijei a pontinha do seu nariz, o ouvindo resmungar. 

— Qualquer coisa pelo meu irmãozinho, mesmo que eu ache Quadribol totalmente entediante. 

Ele sorriu timidamente.

— Vamos ter treino hoje de noite, se quiser ir com Severus.

— Depois do jantar? Vamos sim, pode deixar.

Régulos concordou e eu me despedi silenciosamente, voltando para onde Severus educadamente me esperava.

Voltamos a andar em direção às estufas.

— Você não deveria me perguntar antes de confirmar minha presença em algo?

Estava surpresa, a reclamação de Severus até que havia demorado mais do que o normal, normalmente ele já atacava direto.

— Nós dois somos a rede de apoio do Reg, lembra? O incentivar em treinos é fundamental. 

— O seu irmão legal, então ok.

Ignorei a provocação indireta contra Sirius, pelo bem da minha sanidade mental.

AJEITEI MINHA SAIA ENQUANTO CAMINHAVA pelos corredores em direção ao jantar, Severus e Narcisa haviam ido mais cedo, pois eu estava focada em terminar uma redação de Herbologia que a prof Sprout havia passado na última aula do dia.

Dois braços invisíveis me agarraram e me puxaram para um corredor vazio, me fazendo bufar. 

— Eu odeio essa capa  da invisibilidade. 

Ouço a risada rouca de James enquanto ele tira a capa e surge na minha frente, com seu uniforme totalmente bagunçado.

— Você não reclama dela quando a gente usa pra ir a Hogsmeade.

— Prioridades.

Ele revirou os olhos, mas havia um sorrisinho divertido em seus lábios. 

— Como nossa tradição de sexta-feira, o que acha de irmos jantar num lugar diferente? — sugeriu ansiosamente — Você senta muito longe no Grande Salão.

O encarei desconfiada.

— Porque somos de casas opostas, Jamye... Agora qual o real motivo de não querer jantar lá?

Ele gemeu dramaticamente. 

— Você me conhece tão bem! Tá, tem jogo amanhã e o capitão do time está quase me enlouquecendo, preciso de um pouquinho de paz.

— Ok, para onde vamos?

James sorriu feliz e virou suas costas para mim, num pedido silencioso para que eu subisse ali, felizmente me encontrava com uma meia calça por baixo da saia.

Subi em suas costas e ele agarrou minhas coxas, abracei seu pescoço e apoiei o rosto em seu ombro, suspirando baixinho.

Ajeitei a capa por cima da gente e James correu na direção da escada, mordi o lábio inferior para não gargalhar e me agarrei mais a ele, para não acabar caindo.

Ele subiu as escadas rapidamente, mesmo que fosse sete longos andares até a torre da Grifinória. James não vacilou ao longo dos sete andares, provavelmente por causa de todos os treinos do time.

James diz a senha para o quadro e entramos, o salão comunal da Grifinória estava vazio, todo mundo estava no jantar naquela hora. Desci das costas dele e dobrei cuidadosamente a capa da invisibilidade, ele me ofereceu sua mão e eu a peguei, depois dele entrelaçar nossos dedos, me puxou em direção às escadas que dava para o dormitório masculino.

— Invadindo a cova dos leões, que medo.

Ele bufou em meio a uma risada. 

— Relaxa, cobrinha.

Talvez o grande problema da minha vida fosse... Bem, minha quedinha secreta por ele desde o terceiro ano.

Infelizmente todo mundo sabia que James só tinha olhos para a sabe tudo Evans e, ocasionalmente, todas as garotas que ficava para se distrair da ruiva.

— Espero que tenha conseguido sobremesa também. 

James sorriu, ele era apenas extremamente carinhoso com todos ao seu redor e isso me incluía.

— Acha que eu faço trabalho pela metade?

— Ofendi seu ego masculino?

Ele me lançou um olhar incrédulo. 

— Nada ofende meu ego, baixinha — retrucou — sei que sou incrível. 

— E convencido, por favor, não vamos esquecer dessa parte extremamente importante. 

Chegamos no corredor dos dormitórios masculinos e James me puxou para o final do mesmo, onde ficava o dormitório que ele dividia com meu irmão e seus amigos.

Entro rapidamente e sorri feliz ao ver o pequeno piquenique que havia sido montado em cima da cama dele. Tiro meus sapatos e subo em cima da cama sem cerimônia alguma, pois tínhamos um alto nível de intimidade.

— Tem até tortinhas de abóbora! Por isso você é o meu Grifinório favorito, Jamye.

Ele gargalhou enquanto sentava ao meu lado.

— Sirius iria surtar se ouvisse isso.

Dei de ombros, pegando uma tortinha de abóbora e mordendo a mesma, definitivamente estava com fome.

— Se você contar para alguém, irei negar até a morte. 

James sorriu malicioso, jogando o braço ao meu redor enquanto se inclinava na direção da minha mão e mordia minha tortinha, queria não prestar tanta atenção naquilo, mas parecia inútil tentar.

Ele sorriu para mim.

Delicioso.

— Você é um provocadorzinho de merda, Potter — resmunguei desviando o olhar.

James piscou. 

— E você me ama, dã.

— Ou talvez você apenas seja facilmente iludido.

— Assim você fere meus frágeis sentimentos. 

O encarei divertida, quase me perdendo na intensidade de seus olhos.

— Pensei que não havia mais sentimentos para ferir depois de todos os foras que a sabe tudo da Evans deu em você. 

Ele colocou a mão sob o peito, falsamente magoado. 

— Você é cruel. 

Sorri inocente e beijei sua bochecha. 

— Se serve de consolo, acho que a Evans é uma cega, para não ver o quão incrível você é.

Não havia passado de um sussurro, mas James sorriu como se eu tivesse dito a coisa mais incrível do mundo inteirinho.

— Você que é incrível, Adh... Eu só tenho sorte de ser seu amigo.

— Não é como se você tivesse me dado muita opção, sabe? 

Ele bufou e beijou meu ombro, em seguida, focou nas comidas espalhadas pela cama com atenção.

Como eu poderia não ser apaixonada por ele?

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