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não se esqueça que comentários
e votos incentivam a autora :)

obrigada por estarem lendo!

beijinhos de shakesqueer


🌾🚜

Três dias depois, Elis estava bem melhor e mais disposta. Louis prometeu para a filha que se ela se comportasse e tomasse os remédios necessários durante o período em que esteve doente, ele a levaria para o lago com as outras crianças.

Durante a manhã, Louis passou no escritório e trabalhou cerca de duas horas na papelada para Harry. Depois voltou ao casarão e convocou Jacob para ajudar a guiar todas as crianças e adolescentes para irem juntos passar a tarde no lago. No total, eram cinco adolescentes, quatro crianças pequenas e os dois como adultos para tomar conta. Eles prepararam várias cestas recheadas com frutas, sanduíches e água para almoçar por lá mesmo. Passariam o dia como bons e agraciados ribeirinhos.

Phoebe e Daisy avisaram que iriam aparecer mais tarde para ajudar Louis e Jacob a conter a criançada e os adolescentes que davam mais trabalho do que os menores. O Sol estava escaldante e o vento era quente, mas a água refrescante compensava. Era um dia bom, Louis se sentia bem e suas filhas também.

- Rose está encantada pelos cavalos - Jacob comentou animado.

- Eu imaginei - sorriu - a mãe dela também adorava animais. Ela te disse que quer cursar veterinária?

- Sim, acho legal que Rose já esteja pensando no que quer estudar e onde vai atuar.

- Eu também acho, estou orgulhoso. Para qualquer escolha de curso que ela fizer eu irei apoiar.

- Quando ela for aplicar o ingresso, posso indicar as melhores universidades com cursos na área. Eu tô morando na Flórida, mas podemos nos falar via chamada de vídeo.

- Obrigado, Jac. Rose ainda não escolheu a universidade, está cedo, mas quando for a hora ela se lembrará de você.

- Vai ser legal ter outra veterinária na família, além de mim.

- Seria mesmo, mas não crie expectativas, tudo bem? Ela só tem dezesseis, pode ser que mude de ideia várias vezes em dois anos.

Ele fala por experiência própria, por ter passado por essas fases de mudar a direção três vezes quando estava prestes a finalizar os dois primeiros cursos mesmo depois dos vinte anos, mas foi julgado pelos pais - principalmente por sua mãe. Louis jamais julgaria Rose por tentar as coisas mesmo se derem errado. De se arriscar por algo como uma mulher corajosa. Como foi sua mãe, Laura.

- Tem razão - Jacob concordou, enquanto cortava quatro fatias de melancia para os dois dividirem.

As crianças pequenas brincavam com as bóias na beira do lago e as maiores faziam suas aventuras na parte mais funda. Louis não tirava os olhos deles, sempre atento, mesmo que também não parasse de bater papo com o primo.

- Você voltou com frequência para a fazenda?

- Alguns verões sim, outros não foram possíveis - explicou Jacob - por causa do trabalho e a distância, o tempo livre que tinha que dividir com minha namorada e enfim, todo o resto da vida adulta.

- Onde você está trabalhando agora?

- Em um hipódromo em Tampa.

- Cavalos também?

- Sim, de atletas e militares.

- Isso é legal, cara.

- E você? Soube que ingressou na administração de uma grande empresa.

- Trabalho na diretoria da sede de uma indústria de produtos higiênicos em Nova Orleans.

- O que eles fazem?

- De tudo.

- Tem algodão?

- Hastes flexíveis são a carta principal.

- Franklin está nos seguindo por todas as partes - Jacob comentou brincando e fez Louis gargalhar - ele sempre quis isso, não é mesmo?

- Estar na nossa cola é o maior prazer do velho. - eles riem mais um pouco e conversam muito mais ao longo do dia.

Mais tarde, Jacob entrou na água e Louis passou um tempo sozinho lendo uma das revistas que encontrou no escritório de Harry. Ele gosta de ler qualquer coisa, mesmo um artigo sobre economia agrária.

- Papai, papai! - Elis gritou por ele, prestes a chorar - Kristen pegou minha bóia!

- Não é só sua - Louis respondeu depois de analisar a situação - você já estava usando duas enquanto ela nenhuma, então divida do jeito que eu te ensinei, por favor.

Ela choramingou, fez cara feia, mas dividiu. Em minutos já havia se esquecido e voltado a brincar. Louis se sentiu culpado porque esqueceu de fazer ela pedir desculpas para a prima de três anos, mas ele não vai voltar ao tópico agora que as duas já retomaram a amizade em paz. Da próxima vez ele não vai deixar passar.

Dayse, Phoebe, o noivo dela e os outros primos, Sam, Phil e Ester, aparecem depois do meio-dia com mais comida e água para um próximo turno. Louis comenta apostar que saindo dali as crianças iriam todas dormir porque vão estar exaustas, mas agora ninguém se incomoda porque está sendo um dia divertido.

Em uma brincadeira boba, os adolescentes quase afogaram Claire, de quinze anos, filha de Phil. Ela ficou bem, foi tudo tão rápido que antes mesmo dos adultos reagirem ela já estava de volta às travessuras com seus primos.

Louis sabe que passa tempo demais observando os adolescentes, principalmente depois da chegada de René, mas era inevitável. Ele não quer ser chato com Rose porque apesar de às vezes ela ser difícil de lidar, ele confia na filha. Rose tem seus momentos de adolescente rebelde, respondona e dramática, mas não era nada que Louis precisasse se preocupar. Isso não diminuía o seu ciúme paterno. Ele se esforçou muito (Laura ficaria orgulhosa) para não gritar quando viu René brincar de colocar Rose nos ombros ou quando ela beijou a bochecha dele. Mas também, nem pensou em sair da beira do lago enquanto o garoto não fosse embora primeiro. Louis só cogitou voltar para o casarão quando viu René ir embora sozinho a mando dos pais.

Louis já estava cansado e, pela irritabilidade demonstrada, Elis também. Ele verificou se Rose estava bem e lembrou ela de se comportar e voltar para o casarão antes do pôr do Sol. Recolheu suas coisas, se despediu dos outros, secou Elis, trocou a roupa dela e a levou no colo junto consigo. Ainda na trilha, com a cabeça deitada em seu ombro, a caçula adormeceu.

Johanna estava no quarto deles quando Louis chegou. Ele fingiu que não a viu, mas entendeu que a mãe queria passar um tempo com sua neta, mesmo adormecida. Ele não pode negar isso, porque apesar de tudo, Johanna ama as netas, ama como nunca soube amá-lo, então Louis se enrola um pouco para ter certeza de que era isso o que ela queria porque não quer ter que trocar nenhuma palavra com aquela mulher, nem mesmo para perguntar a respeito. Quando Johanna sentou na poltrona reclinável ao lado da cama de Elis e abriu a bíblia, Louis entendeu o recado de que ela gostaria de ficar a sós com a neta.

Ele se retirou sabendo que se Elis acordasse estaria amparada. Aproveitou a casa vazia para tomar banho e colocar roupas limpas. Quando terminou e saiu para fora, encontrou Harry na varanda, relaxado, fumando seu palheiro e observando o horizonte com pensamentos tão distantes quanto a extensão do campo.

Louis se aproximou quieto, apoiando os cotovelos no parapeito de madeira, inclinado para frente assim como Harry. Ele conteve o impulso de cutucar a tinta branca descascando por culpa dos cupins. Viu que Harry estava tomando café e olhou a volta para procurar a garrafa térmica que ele tem mania de carregar para todos os lados.

- Tá lá dentro - Harry avisou, o sotaque interiorano acentuado - Quer um gole do meu?

- Não precisa, eu estou bem.

- Estavam no lago?

- Sim, a maioria ainda está lá agora. E você, estava trabalhando?

- Não, fiquei por aqui. Eu também tô tentando descansar porque o outono vem em seguida e daí... - tragou o palheiro.

- Você vai trabalhar noite e dia, é a estação do algodão.

- Sim e dessa vez vou fazer tudo sozinho.

- O vovô vai melhorar antes disso.

- Ele vai, mas eu não quero que ele volte a trabalhar. Eu já tinha colocado ele pra pegar mais leve no escritório, fora do campo, dos pesos e do Sol, mas o escritório será exaustivo de qualquer forma.

- Ele não concordaria.

- Se ele quer que eu tenha postura de patrão como vive me cobrando, exigindo que eu tome as rédeas, vai ter que me respeitar também e eu vou dizer que não quero ver ele trabalhando no mesmo ritmo que antes - Harry apagou a bituca no pilar ao lado - Preciso ir na vila fazer umas compras pro jantar, quer ir comigo?

- Pode ser.

Harry dá uma batidinha no parapeito como um "ok, vamos lá" e Louis o segue para a caminhonete. O trajeto é feito em um silêncio confortável, tranquilo. Louis até tentou ligar o rádio quando Harry começou a dirigir, mas o sinal na estrada era ruim demais, então ele desistiu porque não precisavam e aceitou o som dos pneus na estrada de terra e do vento batendo contra os retrovisores.

Ele não ficou surpreso em descobrir que a mercearia familiar do vilarejo mais próximo era a mesma de vinte anos atrás e que o comerciante também era o mesmo. Harry cumprimentava todos por onde passava e Louis percebia ser observado como se as pessoas, curiosas, tentassem se lembrar de onde o seu rosto era familiar. Foi uma experiência engraçada, mas não se estendeu demais. Logo, os dois voltaram ao casarão. Louis ajudou a carregar a compra para dentro da casa. Harry avisou que iria cozinhar hoje e começou o preparo com a ajuda de uma das tias deles.

Quando seus primos chegaram com as crianças, Louis precisou ir atrás de Rose no lago para chamar ela e os outros adolescentes que ainda não haviam voltado.

🌾🚜


No dia seguinte, ele atravessa a porta do escritório sem bater. De qualquer forma, já estava aberta mesmo.

- Tá aqui faz tempo?

- Acabei de chegar - Harry ergueu a cabeça para responder olhando Louis entrar - bom dia.

- Bom dia! Por que não tivemos você na mesa do café da manhã?

- Eu fui fazer algumas tarefas no campo e depois tive que vir aqui.

- Mas tomou café?

- Só café, não comi ainda.

- Eu imaginei - colocou o pote embrulhado por um pano de prato em cima da mesa de Harry que abriu e encontrou um grande e cheiroso pedaço de bolo de milho além de pão de batata - você vive carregando essa garrafa térmica com você quando trabalha, mas não tinha nada do café da manhã pronto quando acordei. Deduzi que ainda não tinha comido.

- Obrigado, Louis, é muito gentil da sua parte.

Eles trabalharam juntos naquela manhã sentados na mesma grande mesa, cada um concentrado em suas pilhas de notas fiscais, gráficos e planilhas dos últimos dois anos para comparar e fazer análises. No horário do almoço, Louis foi quem lembrou de novo de que eles deveriam se alimentar e descansar. Foram juntos até o casarão, conversando sobre o trabalho. Louis sempre fazendo alguma graça para deixar Harry sem jeito e Harry sempre tentando ser relutante (e falhando) para não rir junto.

Depois de passar o dia em casa conversando com o marido de Phoebe, e também com seu primo Sam, Louis decidiu procurar por Liam. Já era quase o fim do expediente dele, não iria o atrapalhar. Nos últimos dias eles já saíram para beber no celeiro Ritz, já foram fazer caminhada na estrada juntos e quase todo final de dia um procurava o outro, como o caso de agora. Liam é um cara muito legal, simpático, um bom amigo se Louis já pode chamá-lo dessa forma. Eles ainda não entraram em assuntos tão pessoais, mas conversavam tanto sobre tantas coisas que parecem amigos de anos e não de apenas oito dias.

Ele procurou Liam na garagem, depois no escritório e até mesmo perto do casarão, mas não o encontrou em lugar algum. Estava prestes a enviar uma mensagem para, de cabeça baixa, caminhando próximo ao celeiro, quando literalmente esbarrou em Harry.

Seu cotovelo foi segurado para que ele não caísse com o impacto. Por instinto sua mão segurou o braço do outro. Harry deu risada e Louis disse "opa" rindo também.

- Tudo bem?

- Desculpa, eu estava distraído olhando para trás - o fazendeiro se justificou - onde estava indo?

- Procurando o Liam só pra dar um olá.

- Ele já foi embora, disse que precisava ir ao médico.

- Ele está bem? - Louis bloqueou a tela do celular e se preocupou.

Fingiu não reparar que ainda segurava o braço de Harry porque o toque era bom, sentir os músculos firmes do bíceps na ponta de seus dedos era algo inevitável de se apreciar. Não deu pra fingir esquecer por muito tempo, no entanto, porque Harry agiu normal com um passo esquivo para trás e Louis o soltou.

- Acho que sim, eu perguntei, ele disse serem só exames de rotina.

- Certo, que bom, estamos beirando os quarenta e temos que nos cuidar - eles sorriram um para o outro - e você, onde vai?

- Haras - Harry apontou na direção de seu caminho - tenho que visitar minha égua prenha, quer vir comigo?

- Tudo bem, isso parece legal, vamos lá.

Fizeram o caminho de volta até lá conversando sobre o interesse de Rose em cavalos e como quando ela não estava na companhia dos primos, estava brincando e cuidando dos animais com Jacob, especialmente bezerros e cavalos. Harry contou animado para Louis que não era algo recente, que ela mostrou esse interesse desde criança quando vinha para os verões na fazenda e que Harry sempre se preocupou em estar ao lado dela para não correr risco de Rose se machucar entre os bichos.

Uma funcionária de meia idade, bonita e simpática, tratava da égua prenha. Depois de se apresentarem, ela contou com carinho para Louis sobre a gestação do animal e os cuidados que precisavam ter porque Dakota, a égua, estava mais frágil que o comum e era essa a preocupação de Harry.

- Nós tratamos a bichinha como princesa, mas acho que ela sente falta do Seu Franklin. Dakota é a preferida do patrão.

- Eu sei que você está fazendo o possível - Harry confortou sua funcionária - vai dar tudo certo graças aos seus cuidados e o vovô já vai estar em pé para ver o nascimento do potrinho.

- Tomara que sim. O senhor quer que eu busque o Atlas?

- Sim, por favor, Enola - Quando a funcionária se afasta, Harry comenta: - essa é a mãe de René.

- Eles são franceses?

- Ela sim. Veio trabalhar na fazenda há dezenove anos, achei que fosse reconhecer.

- Acho que não. Nos meus últimos anos aqui eu passei menos tempo durante o verão por causa da faculdade, se lembra?

- Difícil esquecer - Harry murmurou e desviou o olhar, voltando ao assunto rapidamente: - Então, o pai de René e marido da Enola se chama Richard, um dos meus peões. Ele é um pai bem rigoroso, mas criou o menino direitinho. Eu vi a criança nascer e crescer aqui, são praticamente da família.

- Você está fazendo propaganda de genro para mim?

- Tá funcionando? - Harry riu.

- Definitivamente não.

- Bem, mas não diga à Rose que eu tentei - os dois sustentam o olhar, sorrindo um para o outro.

- Quem é Atlas?

- Meu Puro Sangue Inglês.

- Não é tarde para um passeio a cavalo?

- Não para mim, eu posso cavalgar muito bem a qualquer hora - Harry se gabou e Louis espirrou uma risada, arqueando as sobrancelhas de forma insinuativa - oh, não, vai se foder, você é muito idiota - apesar de xingar brincando, eles gargalharam juntos até serem interrompidos pela chegada do belo cavalo sendo conduzido por Enola.

A pelagem de um marrom escuro cintilava e a crina estava aparada num corte recente. Louis ficou encantado, ele nunca foi um amante de animais como sua filha ou seu avô são, mas esse ali era lindo demais para não se admirar. Atlas já estava pronto para o passeio, com a cela, então Harry apenas se ajeitou antes de impulsionar o corpo para cima e montar no cavalo. Novamente, foi inevitável Louis apreciar a vista dos quadris dele quando subiu. Harry é muito bonito e Louis não é de ferro.

- Se quiser vir com a gente - se referiu a ele e ao cavalo - aposto que o Oregon está ansioso para dar um passeio também.

- Eu aceito - sorriu animado e Enola foi para a cerca buscar o animal para o patrão - mas vai ficar escuro, eu ainda acho perigoso.

- Não seja medroso.

- Cauteloso - Louis apontou, fazendo Harry sorrir sem nem perceber.

- Suba logo nesse cavalo e confie em mim, Tomlinson.

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