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olá meus amores sinto
falta de vocês
nos comentários 😔
por favor, me deixe saber
se estão gostando

obrigada por estarem lendo
e me apoiando sempre,
BOA LEITURA!
beijinhos de @_shakesqueer


🌾🚜

Foram necessários dois carros para levar todos até o Celeiro Ritz.

Na caminhonete do vovô, Harry estava dirigindo, enquanto Grace, Phil, Lana e Daisy se espremiam na cabine e outros três primos estavam lá atrás, sentados na caçamba com seus respectivos cônjuges.

No carro dos noivos, Phoebe dirigia e no banco passageiro estava Tom (o noivo dela) que tagarela com Jacob, Louis e Sam no banco de trás. Todos os primos estavam indo para uma noite de festa, assim como costumavam ir juntos numa época em que nenhum deles tinham filhos, barriga de chopp, rugas ou indisposições.

Louis ficou surpreso com a quantidade de pessoas no local e a decoração country também impressionava; havia palha seca cobrindo o chão, um balcão rústico de ponta a ponta com barmans e garçonetes vestindo roupas de fazendeiro e servindo comidas típicas da região.

Era fácil perceber a diferença de quem era um visitante forasteiro para um visitante local apenas pelo modo de se comportar - os moradores da região estavam mais à vontade e os turistas curiosos ainda dependiam do Chopp para ficarem desinibidos o suficiente para ir à pista dançar as músicas de Alan Jackson estourando a caixa de som.

Os primos sentaram em volta da maior mesa que já estava reservada para eles. Louis fingiu naturalidade quando Harry optou pela cadeira ao seu lado ao invés de na ponta da mesa, como de costume.

Aliás, Harry estava absurdamente lindo naquela noite, Louis não poderia ignorar o fato. O chefe da fazenda vestia uma camisa xadrez escura com os botões abertos, calças jeans apertadas nas coxas torneadas e o clássico chapéu de cowboy que antes pertencia ao Franklin.

E se Louis fosse um pouco mais cara de pau, além do que já está sendo agora encarando o primo sem parar, ele elogiaria em voz alta o cheiro de loção pós barba e do perfume amadeirado que Harry usa.

Ninguém poderia culpá-lo, Louis não é o único a reparar nele. As primas também elogiaram Harry e os outros desconhecidos pelo Celeiro Ritz tentavam disfarçar, mas não perdiam a oportunidade de dar uma boa olhada com um sorriso satisfeito.

Na cidade, Louis já havia saído algumas vezes com Zayn e eles falavam sobre caras que achavam bonitos. Ser pai e ser viúvo não significava manter uma venda nos olhos, mas mesmo assim, Louis sempre foi muito discreto e respeitoso. Anteriormente, ele não achou que estivesse pronto desde a perda de Laura, para se relacionar com alguém. Além disso, estava muito ocupado cuidando de casa, criando suas duas filhas com atenção e trabalhando bastante para o sustento delas.

Não era como se Louis estivesse cogitando reviver algo com Harry, no entanto, só era inevitável sentir atração por alguém tão bonito. Alguém que ele amou tanto e foi completamente apaixonado durante boa parte de sua vida.

- Tudo bem?

- Tudo ótimo - Louis respondeu Harry quando foi pego no flagra o encarando.

Agora era Harry quem o encarava sem parar e Louis tentava disfarçar a timidez, mas não comentou.

Alguns dos Tomlinson já haviam ido dançar, outros cumprimentavam amigos e conhecidos presentes no Celeiro. Na mesa em que ocupavam ainda estavam Daisy, Louis, Harry, Jacob, Lana e Grace. Eles escutavam as mulheres contando sobre as aventuras de quando tiraram férias juntas em um cruzeiro.

Harry já estava um pouco alto, rindo de qualquer coisa, mas quando Louis fez um de seus clássicos comentários engraçadinhos e coberto de provocações para Lana, Harry gargalhou exageradamente e se inclinou com a cabeça no ombro de Louis. Foi tão instintivo e repentino pelo momento engraçado do grupo, que ninguém deu importância, mas se Harry for honesto consigo mesmo, a sensação foi muito estranha, mas um estranho bom, porque sentia falta do alto astral de Louis entre a família.

Apesar disso, ele também se sente patético por culpa da mania horrível de fraquejar toda vez que ingere um pouco de álcool. Basta uma caneca de chopp e já se deixa levar, sendo grudento e inconveniente, desesperado por contato humano. Só é difícil evitar frear seu comportamento a partir daquilo. Ele até tentou evitar, mas de repente sua perna encostou levemente na lateral da perna de Louis, tão sutil e tão bobo.

Louis repara que Harry fica menos na defensiva num ambiente como esse, apenas se divertindo e aproveitando como todos os outros fazem. Algumas vezes até riam juntos das coisas que diziam na roda da mesa e Harry entrava nas provocações de Phoebe ou nas conversas intelectuais de Phil.

Também era legal reparar, na opinião de Louis, sobre como seus primos mantiveram essas personalidades fortes, ao estilo Tomlinson de ser. Obviamente agora são mais maduros e muita coisa em suas vidas mudaram, mas aquele grupo familiar ainda eram as mesmas pessoas intensas cada uma com sua particularidade e secretamente Louis se sentia aliviado de não terem mudado tanto assim desde a última vez que estiveram todos juntos.

- Oi, pessoal - eles olharam para cima, para o homem parado em pé na ponta da mesa, com os braços cruzados evidenciando os músculos, a barba por fazer, o chapéu e a camisa de botões apertada. Era a imagem mais ridícula de um cowboy sexy que Louis já viu em toda a sua vida. O cara sorriu para piorar a situação e Lana parecia prestes a desmaiar hiperventilando.

- Xander - Harry cumprimentou, soando estranho.

O nome não lhe é estranho, Louis pensou, mas estava mais interessado nessa reação nervosa e ansiosa do primo.

- Fico feliz de ter vocês visitando o Celeiro.

- Você é o dono do local?

- Não se lembra de mim, Louis? - o tal Xander franziu as sobrancelhas, rindo humorado pela surpresa - Nadamos muito nos verões, todos juntos.

- Não me recordo, desculpa.

- Tudo bem, faz tempo mesmo. Hum, Harry?

- Oi - respondeu tirando o chapéu e o colocando sobre a mesa.

- Um trago lá fora, aceita?

Harry não disse nada, apenas se levantou e foi seguido por Alexander, deixando o chapéu para trás. Louis tentou se distrair na conversa dos primos que ficaram, mas ele estava incomodado e curioso demais com a saída repentina de Harry para conseguir se divertir ali sentado. Decidiu levantar, pegar o chapéu de Franklin e ir para onde foram.

Ele diminui os passos quando avistou os dois fazendeiros ao lado de fora, encostados contra uma cerca de madeira. Eles estão fumando palheiro com um copo cheio de whisky que parecia pertencer a Xander. Não tem nada de estranho ou suspeito nisso, até Xander se aproximar e colocar a palma da mão no rosto de Harry, acariciando. Louis prendeu a respiração por dois segundos e soltou quando Harry também se afastou do toque, parecendo irritado.

Louis ia virar as costas e sair para não parecer invasivo ou incomodar o momento deles, mas era tarde demais. Xander o viu. Louis abriu a boca para tentar se justificar, talvez dizer que estava tudo bem ou pedir desculpas por ser um enxerido, mas mesmo se tentasse falar não seria ouvido porque não estava perto o suficiente e o som alto demais com certeza abafaria a sua voz. Acontece que Louis ficou parado ali, estático, de olhos arregalados e boca aberta porque estava surpreso e constrangido. Ele sabe sobre Harry ficar com caras - pelo amor de Deus, o que eles tiveram no passado não era brincadeira porque teve sentimento, muito drama e levou alguns anos importantes para não ter passado de uma tosca experiência juvenil - mesmo assim, ele estava impressionado que Harry mantinha casos com homens nesse lugar horroroso e antiquado.

Xander ignorou Louis, ele estava carrancudo quando entregou o copo de whisky com grosseria na mão de Harry, reclamando de alguma coisa e foi embora.

Louis ponderou um tempo se devia retornar de onde veio ou ir até seu primo, mas talvez voltar para dentro do Celeiro depois de já ter sido visto ali seria mais estranho ainda. Ele caminha sem pressa até o cercado de madeira e estende para devolver o chapéu esquecido na mesa. Harry agradeceu e vestiu com uma mão firme. Tragou forte o palheiro, parecendo extremamente irritado, mas não com Louis. A música e as vozes dos festeiros estão realmente altos, além disso, o som do expirar de Harry fumando também cobre o silêncio por um bom tempo.

- Tudo bem?

- Tudo bem.

- Não parecia - Louis tentou forçar uma risada para quebrar o gelo - você parece bem bravo, na verdade.

- É o meu dedo podre.

- O quê? Para homens? - a pergunta escapou e Harry não respondeu, mas estava óbvio - Ei, cuidado aí, eu me ofendo!

Harry riu curto, mas riu de verdade, o que significa um avanço. Talvez uma brecha para entrar no assunto.

- Tem diferença entre pessoas ruins e circunstâncias ruins, você nunca foi uma pessoa ruim, Louis.

- Eu realmente estou perdoado.

- Mais ou menos isso, nós conversamos ontem e foi sério.

- Sim. Então, aquele era o seu namorado? Esse Ritz?

- Não, ele só... Eu não sei.

- Hum?

- É estranho falar sobre essas coisas com você.

- Por que eu sou o seu primo ou por que sou o seu ex?

Harry faz careta:

- Um pouco dos dois, honestamente, mas não só por isso. Acho que eu evito falar disso em voz alta.

- Disso, de você ficar com caras?

- Sim.

- É sério que você nunca contou pra mais ninguém?

- A Phoebe e a Dayse, mas nós dois contamos para elas juntos.

- Uau.

- Você está reagindo como se não soubesse como as coisas funcionam por aqui.

- Eu achei que com você sendo o chefe agora, pelo menos as coisas estariam melhores nesse quesito.

- Complicado - Harry se limita a responder - mas Rose também sabe.

- Minha filha?

- Eu deixei escapar numa conversa, ela é esperta e chata, igualzinha você.

- Deixou escapar sobre nós? - sua voz elevou e os olhos arregalaram.

- Não, Deus, sobre mim. Sobre eu ser gay. Você está preocupado sobre ela saber sobre nós, não era você o liberto?

- Não por isso, é porque somos primos.

- Sei.

- E uau, gay, então.

- O quê?

- Quando eu fui embora você ainda estava descobrindo o que queria. Eu já sabia ser bissexual e em seguida não tive nenhum problema em falar sobre isso, mesmo com consequências, mas você, eu não sabia que já tinha se entendido. Gay?

- Pois é.

- E aquela garota, aquela que o vovô queria que você levasse ao seu baile de formatura?

- Trauma. - Harry riu.

- Poxa, ela era uma graça, como era o nome?

- Katy. Ela falava tudo no diminutivo, pelo amor de Deus.

- Harryzinho você quer segurar minha mãozinha para ir juntinho no bailezinho? - Louis brincou fazendo uma imitação ridícula e pegou o copo de whisky da mão de Harry, que ria ainda mais alto, não se contendo - Depois eu te levo pro cantinho e deixo você me dar beijinhos.

- Oh não - Harry gargalhou com aquele som absurdamente contagiante, apoiando a mão no abdômen, fechando os olhos quase escondidos pela aba do chapéu, mas ainda evidentes, brilhantes. As covinhas fundas era uma das coisas que nunca mudariam, graças a Deus, ao contrário de muita coisa que o tempo levou.

- Esse é um jeitinho de dar carinho - bebeu um longo gole, apreciando o que via - mas é tão irritantezinho.

- Você continua tão cruel.

- E você continua lindo.

As risadas de Harry foram perdendo a força. Ele desviou o olhar para a estrada de terra e estendeu a mão para ter seu copo de whisky de volta. Louis nunca foi assim, direto. Ele sempre foi péssimo para diálogos, mas ele está bêbado e agora com o clima mais confortável ele não tem problemas e nem medo de tentar algumas coisas que não precisa fingir não acontecerem. Ele deu alguns passo para o lado, se aproximando:

- Continua lindo, continua a ser um cara tímido quando ganha um elogio e também uma fera quando o irritam. Continua o mesmo protetor, inteligente.

- Louis...

- Só estou dizendo.

- Não sei o que você quer.

- Só quero ser honesto. Você se importa em receber elogios? Se você quiser que eu pare, eu paro - Louis disse mais baixo, pegando o copo para dar o último gole - Mas se você deixar eu te elogiar, eu vou ser sincero.

- E depois dos elogios?

Harry ergueu uma sobrancelha.

Louis deu de ombros e Harry sorriu.

- Há quanto tempo você não bebe assim?

- Depois que a Laura se foi, eu só saí algumas vezes com meu amigo Zayn clubes mais tranquilos da capital, mas não bebia demais porque não queria voltar pra casa bêbado, minhas filhas não merecem isso.

- E agora?

- Estou de férias e tem uma duzia de outros adultos da família em casa de olhos nelas.

- Você está bêbado, acho que deveria parar.

- Pode ser - Louis faz bico - tô ficando com sono mesmo.

- Quer ir pra casa?

- Você vai comigo? - A brincadeira com um pingo de insinuação.

- Não faz assim - Harry inclina a cabeça - você não pode ir embora, voltar para Olivia's Farm e agir como éramos antes de partir.

Louis se inclinou na cerca e estalou a língua, fazendo um som com a boca. Harry respirou fundo, se afastando.

- Eu não me importo em receber elogios - respondeu tardio - mas tente não brincar com essas coisas, não faça joguinhos, não me use pra aliviar sua nostalgia. Somos dois homens adultos aqui, Louis, se você quiser flertar comigo primeiro vai ter que conhecer quem sou agora e parar de pensar em mim como se eu fosse o Harry do passado.

Ele virou as costas voltando ao celeiro levando o copo de whisky vazio consigo e deixou um Louis estático e reflexivo contra a cerca para trás.

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