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28

torcendo pra vocês gostarem desse capítulo como eu gostei...

obrigada por lerem, aproveitem!

🌾🚜

Quando voltou para casa, deitou devagar ao lado disponível na cama, ainda tremendo, porque na rua estava frio demais.

Pelo menos Rose saiu agasalhada, ao contrário de Harry, que se arrependeu de não ter pegado um gorro e um cachecol antes de saírem.

- Amor, você tá gelado - Louis resmungou sonolento, provavelmente foi acordado por sua movimentação - vem aqui.

Harry atendeu o chamado, se aproximando de costas para ser abraçado.

Sair com Rose lhe fez bem. Ela é uma ótima companhia, os dois se adoram. Ele não estava com um bom astral e estava frio, então não havia energia para um passeio noturno super animado. O que escolheram fazer foi ir na gravadora, já que tinha as chaves, porque Rose era fã de dois dos artistas que tinham contrato ali. A empresa estava fechada por causa do feriado, mas Harry aproveitou seu acesso para mostrar onde os ídolos dela gravavam.

Deixou ela brincar com os equipamentos que podia e tirar fotos, ele até pegou o violão e dedilhou uma música antes de ficar tímido com o encantamento dela e deixar para lá. Depois eles pediram uma pizza para o endereço da gravadora e outra para o apartamento, avisando Louis por mensagem que a janta dele e de Elis estava chegando, e também onde os dois estavam.

Padrasto e enteada perderam a hora jogando conversa fora sobre o namoro dela com René, que Harry dividiu a experiência de ser difícil um relacionamento a distância, mas que em algum momento valeria muito a pena. Eles falaram sobre a situação difícil de Claire e sobre o cordeiro que resgataram e que agora estava sendo cuidado pelo namorado de Rose.

Depois de limparem a bagunça e trancar o estúdio, quando Harry já estava mais calmo e Rose com sono, eles retornaram para o apartamento de Anne.

Ali estava Harry de novo, debaixo dos edredons com seu noivo, ambos chateados, mas ainda se amando demais para ignorar a existência um do outro. Louis o aquecia por trás e Harry estava tão cansado que quase dormiu instantaneamente.

- Você quer conversar?

- Não, eu quero dormir.

- Amanhã, então?

- Não sei, Louis.

- Você está bravo comigo?

- Sim.

Silêncio por um minuto inteiro. Louis arrastou a mão com carinho no abdômen de Harry.

- Mas você me ama ainda?

- Óbvio que sim, do mesmo jeito de sempre.

- Eu também te amo, me desculpe por brigar com você hoje.

Harry pega a mão de Louis e beija ela, de olhos fechados e sonolentos.

- Me desculpa por ter gritado com você.

- Tudo bem.

- Amanhã conversamos.

Louis se aconchega melhor por trás e os dois adormecem rapidamente, abraçados e aquecidos.

🌾🚜

Apesar disso, o dia seguinte tem um clima estranho. Eles trocam poucas palavras e mal se olham no café da manhã, mesmo que Anne e as crianças conversem bastante, o casal se mantém em silêncio a maior parte do tempo.

Se for honesto com Louis, e consigo mesmo, Harry se sente envergonhado pela briga de ontem. Depois de ter agido na emoção e ter se levado pela raiva de toda a situação (não só pelos planos do outro, mas principalmente por saber o que Franklin fez por anos), Harry teve bastante tempo para refletir sobre as coisas ditas e as intenções em cada palavra ou ideia exposta.

Por outro lado, Louis estava refletindo com paciência e se pondo no lugar de seu parceiro. Não poderia exigir que Harry se sentisse da mesma forma que ele a respeito de outra pessoa que infelizmente tinha uma grande marca em suas vidas. Cada um enfrenta as coisas da sua forma. Louis era de forma mais brutal, enquanto Harry ainda mantinha esse altruísmo autodestrutivo alimentado pelo instinto piedoso.

Os dois, em suas próprias reflexões, chegaram à mesma conclusão de que, de toda forma, teriam que tomar uma decisão em comum acordo, mesmo que estivessem abrindo mão de suas próprias razões.

Às vezes amar também exige ceder.

🌾🚜

Roselin agendou visitas em três universidades naquela semana e a primeira seria nesse dia nublado pós feriado. Anne foi trabalhar no período da manhã. Harry e Louis foram com Elis acompanhar Rose na visita.

Depois, as crianças insistiram em passeios em pontos turísticos, mesmo com o dia frio. Eles começaram com o museu perto da universidade porque Elis queria. Harry aceitou ir junto e ficou ao lado de Louis o tempo todo, mas em silêncio. Rose estava focada nos folhetos e a caçula animada em ouvir o guia lhe explicar sobre os animais empalhados e figuras históricas.

Harry tinha um bico nos lábios, as duas mãos no bolso da frente da calça jeans, olhando para as obras expostas acima da altura de sua cabeça, como se estivesse realmente prestando atenção no que via e não refletindo sobre sua vida e os problemas a se resolver. Louis se aproximou ainda mais dele, tirou o óculos escuro e encostou a cabeça em seu ombro.

- É meio assustador pendurar uma ave morta e empalhada assim - Harry comentou, depois o bico nos lábios voltou. Louis não respondeu, apenas manteve a cabeça ali apoiada até voltarem a andar pelo museu sem conversarem, como foi o dia todo.

Depois de almoçar em um restaurante próximo, Harry voltou para a gravadora, para ajudar Anne e Louis levou as meninas ao Central Park.

Ao longo do dia ele pôde se distrair com a presença das filhas. Elas estavam animadas em conhecer o lugar novo e isso deixava ele feliz também. Louis recebeu uma mensagem de Harry perguntando se estava tudo bem, se precisavam de algo, e avisando o horário que chegaria em casa, mas Louis não respondeu. Não ainda.

Ele rodou a cidade aproveitando a energia das meninas para levar elas para conhecer vários pontos turísticos. Deixou Elis comprar roupas novas e Rose não parava de tirar fotos. Perdeu a hora, queria chegar antes de Harry para terem a conversa, mas pelo horário que ele disse que voltaria, o outro já estava com Anne em casa havia bastante tempo.

Por falar em sua sogra, quando Louis voltou, ela estava na cozinha com um monte de papéis da gravadora para ler e pelo cheiro bom, a comida no fogo era o jantar quase pronto. Rose a cumprimentou e ela lhe ofereceu chá. As duas engataram uma conversa, enquanto Louis pediu para Elis ir para o banho, jantar e dormir, da mesma forma que sua irmã mais velha deveria fazer.

Ele também decidiu ir. Deixou um beijo no rosto da filha e na mão de Anne que perguntou se ele estava bem. Louis confirmou se limitando a dizer que não estava com fome ainda, que só precisava resolver algumas coisas e talvez mais tarde, se Harry também quisesse, eles iriam jantar.

Ele foi para o quarto. A porta do cômodo estava aberta e as cortinas fechadas, mas viu o corpo bonito debaixo dos edredons se movimentar, atento com sua chegada. Louis fica quietinho, tentando não incomodar. Ele deixa a chave do carro alugado na penteadeira e tira os sapatos.

- Você vai ficar sem falar comigo por mais quanto tempo? - Harry lhe perguntou com a voz rouca de sono, enquanto Louis tirava a camisa e ligava o aquecedor.

Ainda nem havia anoitecido, mas antes Harry provavelmente só estava tirando um cochilo porque o frio dava mesmo essa preguiça.

- Eu ia te fazer a mesma pergunta - respondeu se virando, ainda tirando a roupa.

O instinto de encarar a pele exposta a sua frente é maior, os olhos de Harry se prenderam na barriga e coxas do outro. Louis continua andando pelo quarto de cueca, procurando roupas limpas e toalhas.

- Agora eu quero conversar.

- Ok.

- Vou esperar você tomar banho.

- Quer vir comigo?

- Eu já fui - Harry puxou o travesseiro extra para abraçar deitado. Pela primeira vez desde a discussão, olhou nos olhos azuis e demorou. Ele é surpreendido quando Louis se aproxima e deixa um selinho em seus lábios - vai logo, eu tô te esperando.

Apesar de amar ter carinho, Harry não gosta que seja assim, enquanto o outro finge não haver nada de errado entre eles.

- Sim, senhor.

Harry fica encarando a porta do banheiro, esperando, e chega a ter um leve cochilo, mas acorda quando Louis volta para o quarto, deitando já seco e nu ao seu lado.

- Tá frio, você vai ficar doente.

- Eu liguei o aquecedor, você se incomoda? - outro selinho.

- Não, tudo bem.

- Quando a gente levantar pra jantar eu visto a roupa, tô com preguiça agora e gosto de ficar pelado com você.

- Entendi.

- Ainda tá bravo comigo?

- Só um pouco, mas foi porque a gente gritou e perdeu o controle na discussão e eu também fico bravo comigo e envergonhado de ter chegado a esse ponto, não quero que seja assim conosco.

- Eu também não quero, mas algumas vezes haverá desentendimento entre nós dois. Podemos não concordar um com o outro sempre, nos estressar por nossas diferenças, mas podemos evitar de nos machucar a cada vez que acontecer.

- Eu te machuquei dessa vez?

- Não.

- Tem certeza?

- Absoluta, eu só estava explicando o meu ponto de vista. Quero que sejamos bom um para o outro, mesmo quando estamos com raiva.

- Eu também quero, então vamos conversar mais e tentar compreender um ao outro. Eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado e fazer tudo certo, quero te merecer e quero que você também faça por merecer todo o respeito, o carinho e amor que eu desejo te dar... o que é bastante.

- Estamos trocando votos aqui, antes do casamento? - Louis brincou, arrancando uma risadinha de Harry, mas voltou a levar a sério: - Tudo bem amor, nós vamos fazer isso. Fico feliz que você esteja aqui de volta com o coração aberto pra fazer nosso relacionamento funcionar.

- Relacionamento pra mim é uma coisa nova, você já tem muita experiência e entende melhor do que eu, sabe lidar, sabe como ser parte de duas partes, mas eu ainda estou aprendendo. Prometo que vou me esforçar pra ser melhor e te agradeço pela paciência.

- Eu sei.

- Mas já passou, eu tô menos aflorado com tudo o que veio à tona, acho que você também, então podemos resolver tudo sobre a fazenda e Franklin de uma forma justa.

- Você vai me ouvir e considerar o que eu tenho em mente antes de me barrar?

Harry se afastou um pouco só para poder olhar Louis melhor.

- Tô tentando.

- Eu pensei que talvez pudéssemos chegar num meio termo.

- Como?

- Eu sei que você quer voltar a viver na fazenda, isso te faz feliz. Minhas filhas também querem e agora eu estou ansioso para morar lá. Peguei aquele mês das férias para administrar ela no verão e já me encaixei no ritmo, eu gosto desse trabalho e quero fazer ele. Agora, com sinceridade, vou corrigir o que te disse ontem: eu quero a fazenda porque é nosso direito, principalmente seu direito, também porque merecemos isso e porque temos boas intenções em cuidar dela. Infelizmente, no meu coração tem mágoa que não vai sarar de um dia para o outro, e eu sei que apesar de ainda prezar por ele, você também tem mágoa de Franklin. Eu vou pedir para você, meu amor, por favor, que deixe a gente descontar essa mágoa de alguma forma, mesmo que seja menos articulada e maléfica como eu havia planejado.

- Mágoa é um sentimento muito forte.

- Vamos tratar disso depois, estamos falando da nossa saúde, mas por enquanto eu tenho um desejo, a faca e o queijo na mão. Pra cortar eu só preciso de você pra fazermos juntos.

Os dois se encaram por um tempo, sérios. Harry já estava considerando, só estava pensativo. Louis estava da mesma forma, ele já tinha certeza pela maneira como o outro olhava, serenamente, que Harry havia concordado.

- Vamos pensar nisso com calma e decidimos o passo a passo com o tempo, vamos conversar e conforme o andamento das coisas nós dois resolvemos tudo juntos - respondeu, acariciando o rosto de Louis com a ponta dos dedos - Você só tem uma semana comigo aqui, antes de voltar para sua casa e até eu me ajeitar para morar juntos quando nos casarmos.

- Então vamos aproveitar esses dias.

- Sim e a partir de agora o único assunto sério que vamos tratar nesses seis dias, é a data do nosso casamento.

- Verão, pode ser?

- Pode, mas por que?

- Verão é nossa estação.

- Justo. Colina?

- Perfeito.

Eles conversam sobre o casamento tendo ideias bobas e outras mais sérias, cada vez mais aproximando seus corpos, tocando um ao outro suavemente e diminuindo o volume de suas vozes.

- Você quer manter o Styles ou só o Tomlinson?

- Eu não sei, preciso pensar primeiro.

- Tudo bem, me avise antes que eu peça para gravar nossos sobrenomes nas alianças.

Louis cheira o cabelo de Harry e sente a mão dele deslizando suavemente em sua bunda. Os dois cochicham sobre alguns detalhes e ideias que tiveram a respeito do casamento enquanto permanecem assim, com as mãos bobas e os toques insinuativos.

- Eu quero tanto.

- Eu também - disse Harry, entre beijos - tô morrendo de saudade de você, mas esse apartamento tem paredes tão finas.

- Elis já deve ter jantado com sua mãe e já foi dormir porque gastou energia o dia todo. Rose provavelmente vai estar com o fone de ouvido no último volume. Mesmo assim, não vão ouvir nada porque vamos ficar quietinhos.

- Será?

- Não aguento mais - Louis sussurrou afastando os lábios dele e passando a perna por cima da cintura para fazê-lo sentir sua ereção - eu queria que você...

- Tranca a porta, antes de qualquer coisa.

- Eu já tranquei.

Harry gargalhou no ombro dele, Louis riu junto, contagiado.

- Você já tava planejando me foder desde que entrou no quarto - Louis deu um sorriso safado quando Harry continuou apertando a sua bunda e o olhando com desejo - esse papo de que gosta de ficar pelado comigo... cínico, sem vergonha, cara de pau.

- Hum, na verdade, eu estava planejando que você me fodesse.

- Não brinca comigo.

- Eu não tô brincando, pra você seria bom? - perguntou o olhando sério e firme, encarando o olhar escurecido de Harry que parecia ter prendido a respiração no momento - A coisa que eu mais gosto é te foder e te fazer ficar escandaloso enquanto eu acabo com essa sua pose de mandão, mas desde ontem eu só penso em você me comendo, em deixar você descontar essa raiva de mim, me fodendo bem gostoso - Louis continua olhando Harry tendo toda sua atenção, mas ainda não obtém respostas. Puxa o cós da calça dele o suficiente para levar os dedos ao pau endurecido, com o polegar massageando firme e ritmado - Você pode fazer comigo da forma mais forte possível, eu não quero nenhum cuidado, quero que me foda bem fundo.

Harry continua travado, lhe encarando com a boca salivando enquanto prende a respiração para não gemer alto, mas se arrepiando de excitação enquanto é masturbado. Louis se inclina e aumenta o movimento da mão.

- Seria bom pra você? - apesar das provocações, era uma pergunta séria, Louis não queria se o outro não quisesse - Porque eu acho que seria delicioso ter isso tudo dentro de mim.

- Você fala demais - Harry fechou os olhos e abriu a boca, ofegante.

- Eu não tô vendo você se mexer e fazer alguma coisa, querido.

Harry o afastou imediatamente e deu um riso curto, quase irônico. Se levantou da cama tão rápido quanto vestiu uma camisa e jogou uma na direção de Louis, que estava confuso.

- Desculpa, achei que estivesse gostando - disse, vestindo devagar e amuado as peças de roupa que o outro jogou na sua direção

- Ah, mas eu gostei - a voz de Harry estava grave, rouca, um pouco perigosa e quase no mesmo nível da noite anterior quando os dois brigaram - eu gostei tanto que vamos sair daqui agora, porque se for pra eu te foder, não quero que seja quieto.

🌾🚜

Então, o único lugar privado e aquecido sem ser longe demais pra estragar o clima que Harry conseguiu pensar no momento, foi na gravadora - apesar de ser difícil perder o tesão depois do que Louis falou.

Quando os dois saíram do quarto vestidos de qualquer jeito, com a camisa de Harry do avesso e meias de pares diferentes em Louis, eles encontraram Anne ainda atolada na papelada do trabalho. Ela disse que as crianças já tinham jantado e acabado de se deitar. Louis agradeceu o cuidado e saiu puxando Harry para fora, dizendo que eles dariam uma volta rápida.

Pelo jeito que sua tia/sogra o olhou sorrindo por cima dos óculos de grau, ela sabia onde (ou mais precisamente para o quê) ele levaria o filho dela.

Agora, os dois estavam entrando de fininho com a chave extra que Harry tem, porque apesar de ter permissão de entrada, ele não podia estar ali tão tarde só para transar. Estava divertido essa sensação de fazer algo errado, era como quando eles eram crianças apaixonadas fazendo um monte de besteiras inconsequentes e achando a coisa mais legal do mundo só porque estavam juntos.

Mas na gravadora tem câmeras e o que Harry faria com seu noivo não era para ser um espetáculo público. Se deu conta disso quando chegaram, mas se lembrou também que o único lugar que não tinha câmeras era dentro da melhor cabine do estúdio, que servia para preservar gravações dos artistas que exigiam sigilo extra para não ter vazamento de trabalho.

Ele sabia também que tinha câmeras na entrada dessas salas pela segurança dos equipamentos, e que nas portas eletrônicas tinham senhas, das quais não tão surpreendente assim era a data do seu aniversário porque sua mãe era meio na dela, um pouco ausente, mas ainda assim agia como uma mãe que colocava a data de nascimento do filho como senha de absolutamente tudo.

Harry explicava isso para Louis que ria, enquanto os dois entravam na sala.

Louis riu até que Harry o beijasse.

Foi puxado para o seu peito de forma bruta, com um beijo também bruto. Os dois foram caminhando assim, colados, até Harry sentar no sofá e Louis em seu colo.

Ele não disfarçou sua ansiedade, nem quis disfarçar. Logo, já estava tirando a camisa de Louis e chupando um de seus mamilos. Prendeu o bico levemente em seus dentes, passou uma mão em seu peitoral até o outro lado para beliscar e vê-lo se contorcer em desejo. Harry chupa, lambe, puxa, ergue os olhos e vê Louis de boca aberta, olhos miúdos, enquanto rebola por cima da calça marcada por seu pau dolorido.

Ele sai do colo e se ajoelha para chupar Harry que permanece sentado de pernas abertas no sofá, vendo o outro tirar sua calça, depois as próprias roupas, para então se posicionar e chupar.

Ele é tão focado no que faz e faz tão bem, tão gostoso, que Harry quase se perde em um limbo de tesão, com vontade de ficar assim para sempre.

Ali no estúdio, ele pode ser o escandaloso que costuma ser, pode gemer alto e elogiar Louis com palavras sujas enquanto ele lambe toda a sua extensão, molhado, habilidoso e indecente. Em algum momento Harry agarra o cabelo dele para conduzir a boca quente para cima, para baixo, tocando a ponta do nariz gelado em sua pelve. Ele vê os olhos de Louis brilhar com lágrimas e pede para o noivo aguentar mais um pouco, só mais um pouco... então finalmente o puxa para cima até ter Louis beijando sua boca de volta.

- Você - Harry fica de pé, conduzindo Louis contra a parede, sempre o beijando, abraçados, ofegantes, com mãos para todos os lados - é incrível.

- Vou ficar muito decepcionado se você me trouxe aqui pra fazer barulho e não me deixar te dar uns tapas depois - Louis diz brincando, prensado na parede e sendo beijado no pescoço - agora que você, hum - ele é interrompido por Harry virando ele de costas com o peito apoiado na parede gelada e os beijos descendo pela espinha até a bunda. Louis se arrepia, mas continua falando: - agora que você pode... - Harry afasta as coxas segurando sua bunda com força, umedece os lábios e o chupa. Louis fecha os olhos e os punhos, tomba a cabeça e reduz a velocidade e o som da voz, sussurrando quase gemendo: - agora que é o chefe você vai reformar o casarão - Harry coloca a ponta da língua, aperta a pele da bunda em suas mãos, arranha a barba na zona sensível, Louis joga o quadril para trás tentando rebolar, mas o aperto do outro é mais forte e o mantém no lugar. Tão, tão bom, mesmo assim ele não consegue calar a boca: - agora que você é o dono, grr-hum... meu amor... agora você pode colocar um isolamento acústico, temos dinheiro pra isso. Você é o dono da casa e vai reformar tudo.

Harry levanta e puxa o queixo de Louis para olhar em seus olhos, mas prensando seu corpo contra a parede.

- Não - os olhos de Harry estão escuros, um verde intenso. Ele mantém as pernas de Louis afastadas e esfrega a glande no espaço úmido entre a bunda farta, estimulando, enquanto continua dizendo: - Eu vou ficar puto da cara com você de novo se repetir que sou o dono, porque nós dois somos os donos, entendeu? - Harry colocou a ponta, posicionando o quadril de Louis um pouco inclinado para trás e viu ele fechar os olhos e abrir a boca em um gemido mudo, por dor e prazer - Quando eu tiver o seu sobrenome e você o meu, tudo o que é meu será seu e tudo o que é seu... - Harry empurrou mais, ofegou alto ao mesmo tempo que Louis, xingou e esperou alguns segundos antes de ir mais fundo - tudo o que é seu é meu, você é meu.

Louis estava tentando se acostumar, mas ele não podia perder o momento de brincar com o outro. Essa era a parte preferida do seu relacionamento com Harry, que os dois sempre encontravam brechas para provocações.

- Agora é você que está falando demais, chefe.

Harry riu parecido com o que tinha feito mais cedo do quarto, mas agora, segurando firme a cintura de Louis, ele se moveu bruscamente para provar o contrário. Ao invés de continuar falando, os dois se concentraram em respirar enquanto Harry fodia a bunda empinada com força e o mais rápido que poderia fazer estando os dois em pé. Louis se apoia contra a parede, mas a vontade mesmo era de se desintegrar contra a superfície porque essa vibração em seu corpo era boa demais, intensa demais, tão gostoso que ele não conseguia ficar quieto. Rebolava jogando o quadril para trás, grunhindo alto, mas só escutava os palavrões de Harry, os gemidos dele, o som da pele dele contra a sua, a respiração do seu noivo quente em seus ombros. Era tudo demais.

Ainda bem que tiveram a ideia de vir ao estúdio, porque assim que o outro começou a socar mais fundo acertando sua próstata e masturbarndo seu pau ao mesmo tempo com os corpos colados, Louis atingiu o orgasmo nos braços de Harry, praticamente gritando e xingando, pedindo pra ele continuar o tocando mesmo quando perdiam as forças nos braços e pernas.

Os dois deitaram no sofá e se beijaram até estarem mais calmos e recompostos. Sussurraram sobre a saudade, sobre estarem apaixonados, brincando um com o outro, trocando carinho, mas logo já estavam repetindo a dose, com Louis de quatro no sofá, implorando para Harry ir mais fundo e não parar, segurando o estofado nos dedos, deixando a lágrima de dor e prazer escorrer. Harry arranha suas costas, morde e chupa seu pescoço com amor e carinho, empurra o quadril com força e rápido até estar gozando dentro de Louis novamente, só para lamber a porra escorrendo no interior de suas coxas, enquanto ouve o outro murmurar que o ama também.

Deixando marcas lívidas desse amor com a boca na pele macia, ouvindo os suspiros de satisfação e tranquilidade.

Eles só se vestem porque mesmo com o aquecedor da sala ligado, estava frio. Louis estava curioso, passeava os olhos sobre tudo à sua volta, mas estava cansado e preguiçoso demais para levantar e caminhar. Ele estava pensando sozinho que talvez estivesse envelhecendo mesmo, porque quando era mais jovem precisava de mais do que duas rodadas de sexo para deixá-lo com o corpo todo dolorido assim. Harry, por outro lado, tinha muita energia. Ele estava sorrindo bobo, apreciando o noivo, se sentindo seguro o suficiente e feliz demais a ponto de cantarolar baixinho.

- Tem vários violões aqui - Louis sugeriu- com essa sua voz linda, seria perfeito.

- Você quer que eu toque?

Harry o encarou calmo, sereno, sorrindo. Era um sinal de que estava tudo bem naquilo.

- Quando fui embora, por um longo período na faculdade, eu sonhava todas as noites com você cantando para mim. Depois qualquer música nas rádios que me lembravam as que você tocava na sua viola me fazia chorar - Louis disse sorrindo triste, mas ganhando um beijo em seu abdômen em conforto - por favor, eu quero te ouvir agora que posso.

Harry levantou sem pressa e foi até o suporte com os instrumentos. Pegou um violão preto, tocou dois acordes e parecia não ter gostado da afinação, então devolveu e pegou outro, um castanho bonito. Tocou da mesma forma, mas continuou testando, até ter certeza de que era aquele.

Louis sentou e ele fez o mesmo ao seu lado. Harry tinha esse dom de fazer som com ideias que vinham na sua cabeça porque ser um homem artístico, sensível e criativo fazia parte de quem ele era. Mas não foi algo criado por si mesmo que tocou dessa vez, talvez porque havia muito tempo que não criava músicas e no momento estava apenas improvisando. Começou com Girl Crush, tentando acertar a melodia antes de começar a cantar pra valer. Louis conhecia essa, porque era uma das preferidas de Elis e Rose.

A voz rouca dele e o toque suave da melodia prenderam a atenção de Louis. Se ele já não estivesse tão apaixonado como estava, se apaixonaria pelo seu primo de novo naquele momento.

Harry estava seguro, sentia-se bem de uma forma que não se sentia há anos.

Era a percepção o atingindo, de que amor de verdade não era dar tudo de si em algo ou alguém que não lhe dava o mesmo.

Amor de verdade era amar a si próprio a ponto de querer por perto apenas quem o queria da mesma forma.

E que ser família não era penhorar a vida por gratidão do afeto, mas estar juntos, apoiando a felicidade do outro, como os dois faziam ali e fariam sempre, independente das diferenças e discordâncias.

Então finalmente, Harry tinha amor e sua própria família.

🌾🚜

Foi uma semana maravilhosa.

O momento em que discutiram foi superado por todos os outros de carinho. Eles estão nessa fase boa do noivado, em que tudo o que Harry vê a respeito de casamentos, lhe deixa empolgado.

Ele pode ter tido seus sentimentos engessados desde sua adolescência na presença de Franklin. Também pode ter sido por ter o coração partido duas vezes, a primeira pelo amor de sua vida e a segunda por Xander Ritz.

Mas um homem como ele também tinha sonhos de ser amado, sonhos secretos e esperançosos de ter um casamento na colina como todos tiveram na família Tomlinson. De ter alguém para ser seu parceiro com amor de verdade e construir uma vida e uma história ao lado dele.

Por isso, era difícil conter sua empolgação com tudo aquilo vindo. Ele nem estava tentando se conter, pra falar a verdade. Sua terapeuta o fez pensar sobre como antes Harry não se permitia a merecer coisas, tanto as materiais como as emocionais.

Agora ele pensa que merece sim ter sentimentos e merece demonstrar todos eles como qualquer outro ser humano. Isso não fazia dele menos homem, como seu avô o fez pensar antes.

Expressar sentimentos reprimidos ainda era um desafio que vinha trabalhando, mas estava ficando cada vez mais prático. Era muito mais fácil tendo Louis ao seu lado, trazendo todos os seus sentimentos à tona, de forma ainda mais intensa.

Louis também estava animado, extremamente empolgado. Por mais que já tenha sido casado, não havia passado por essa etapa de noivado, de se escolher flores, alianças, buffet, padrinhos e madrinhas. De se estar tão apaixonado que se não tiver nenhuma dessas coisas e ainda sim se casarem, já valia mais do que tudo, seria uma das suas maiores felicidades na vida.

Os dois tiveram muito entretenimento com as crianças também. Elis estava cada vez mais grudada a Harry e isso deixava Louis extremamente feliz, ao saber que suas filhas também o amavam, gostavam da sua presença e sentiam confiança em seu futuro marido.

O casal teve dois encontros: um com a companhia das meninas num almoço fora, quando explicaram para a caçula pela primeira vez que o namoro do pai se transformaria em casamento e que isso significava que a partir de agora os quatro eram uma família.

Elis não era tão boba assim, ela até que era bem inteligente e grandinha para compreender, então foi fácil aceitar o fato. Apesar do claro ciúmes que tinha do pai, Elis parecia animada com a parte da comida da festa de casamento e também que ela seria uma daminha de honra.

Esse momento com elas presente não deixou de ser romântico ou considerado como um encontro, porque os dois estavam tendo um momento juntos, acompanhados das outras duas pessoas que também fazem parte de suas vidas. Harry tinha interesse genuíno em estar presente para as crianças e ter elas por perto, não por aprovação, mas porque era agradável e acolhedor. Porque elas eram engraçadas e divertiam todos os momentos em família. A família deles.

O outro encontro foi no penúltimo dia de Louis em Nova Iorque. Durante a tarde eles tiveram uma reunião com Anne e os advogados para ter uma ideia do que se fazer a respeito da fazenda e Franklin. Foi tudo acertado sobre a entrega da posse de Anne para Harry, e o restante dos assuntos era uma decisão que cabia a ele e Louis, mas que os dois já faziam uma ideia de como proceder pelas conversas esporádicas ao longo da semana.

Era combinado deles falar sobre isso por telefone para tomar uma decisão definitiva depois dessa semana especial juntos.

Quando chegou a noite, Anne levou Rose e Elis para o show de uma artista que elas eram fãs, com direito a camarim e backstage, porque essa era a vantagem de ser sócia majoritária de uma gravadora. Ela prometeu tomar conta das crianças para os dois curtirem um momento a sós.

Enquanto suas filhas realizavam um sonho, Louis também foi realizar um dos seus.

No segundo encontro, Harry o levou para jantar fora, pegou em sua mão o tempo todo, o beijou em público, lhe deu flores e falou coisas bonitas.

Eles tomaram suco de laranja no lugar do champagne e brindaram, porque as laranjas tinham um significado muito mais especial para os dois do que as bolhas no álcool. O brilho nos olhos de Harry, o sotaque dele derretendo o coração de Louis como algodão doce, os beijos afobados na caminhonete a caminho de um motel, as provocações e brincadeiras para zombar carinhosamente um do outro e arrancar gargalhadas sinceras... aquilo tudo foi um sonho por um longo tempo e agora se tornou realidade.

Se amaram a noite toda, dormiram emaranhados em seus planos de casamento, acordaram e tomaram café na cama, tiveram problemas com Gertrudes que falhou na tentativa de ligar para ir para casa, mas com um tranco, ela os levou de volta.

- Você está bem?

- Eu tô feliz pra caralho - respondeu Louis com sinceridade - apesar de já sentir sua falta antecipadamente.

- Como vamos fazer agora? - Harry trocou de marcha antes de trocar um olhar rápido com o noivo - Porque eu preciso ficar aqui em Nova Iorque por mais um tempo e você já vai embora.

- Pensei que você fosse ficar só até tomar posse da fazenda e se mudar comigo para lá. Ela é sua agora, afinal de contas, não precisa mais se afastar.

- Eu sei, nós vamos - Harry comprime os lábios olhando para a estrada e estende a mão para apertar a de Louis enquanto reduz a velocidade no trânsito - Chato, o que é meu será seu também, eu estava falando sério aquela noite. Tudo o que é seu, será meu também. Não diga que a fazenda é minha, diga que ela é nossa porque você será o meu marido. Ela também será de Elis, Rose e todos os filhos que tivermos juntos, concorda?

Louis estava com o braço apoiado na porta, mas encarando Harry. Pensando longe em como aquilo tudo era incrivelmente louco, em como a vida era maluca mesmo. Porque nessa caminhonete velha, os dois se beijaram e disseram estar apaixonados pela primeira vez, perderam a virgindade juntos, trocaram juras de amor, quebraram o coração um do outro, se reconciliaram nela também e agora Gertrudes estava testemunhando os dois fazendo planos para o resto de suas vidas juntos.

- Chato? - "Hum?" - Por que você tá sorrindo com essa cara de bobão?

- Nada não, só achei lindo você usar a palavra marido.

- Se acostume então - Harry prestou atenção no trânsito, colocando o dedo entre os lábios como uma nova mania que adquiriu desde que parou de fumar.

- Mas então, voltando ao assunto...

- Qual?

- Você vai se mudar pra fazenda quando?

- Queria terminar meu contrato de trabalho aqui. Mesmo sendo empresa da minha mãe, quero ser responsável. Além disso, tem a terapia, eu gosto da terapia presencial, se eu for pra fazenda vai precisar ser online.

- Você não está pronto para voltar - Louis concluiu com todas aquelas desculpas.

- Eu achei que sim, mas não.

- Tem certeza da decisão que tomamos sobre a fazenda?

- Tenho. E eu quero morar lá, mas não quero lidar com Franklin agora. Não quero jogar ele na sarjeta, mas também não quero perdoar ainda. Estou um pouco confuso, me desculpa.

- Entendo, não precisa se desculpar por isso comigo.

- A única certeza que eu tenho é que quero ficar com você e as crianças.

- Eu sei, amor, sem pressão.

Harry entrou na garagem do prédio de Anne e estacionou. Desligou Gertrudes, desatou o cinto e puxou o braço de Louis quando ele quase desceu do carro. O puxou com cuidado e carinho para beijá-lo, trazendo ele ao seu colo, mas foi um pouco atrapalhado até afastar o banco para trás, para continuar beijando. Louis dava risada entre os beijos, o chamando de lindo, apertando seu bíceps, enquanto Harry apertava a sua bunda. Era só uns amassos antes de entrar em casa, enquanto estavam sozinhos, porque mais tarde Louis voltaria para Nova Orleans e seriam mais dias, semanas, talvez meses de saudade. Só que os dois eram grandes demais no espaço apertado, então a situação ficava mais engraçada do que romântica em suas percepções. Os dois estavam divididos entre dar beijos e gargalhadas.

- Pode resolver tudo para nós dois dessa vez, por favor? - Harry pediu, quando os dois sossegaram - Se não for pedir demais, eu sei que é muito sério e deveríamos fazer juntos, mas você pode ir lá e cuidar de tudo, tomar as providências sobre a nossa fazenda pra quando nos casarmos no verão eu poder morar com você e nossas crianças lá?

- Você quer que eu confronte Franklin?

Harry deu uma murchada, mas anuiu.

- Eu estou sendo covarde?

- Claro que não, se você vai fazer o que decidimos fazer com Franklin, você está sendo muito, muito corajoso. Eu também não queria ter que lidar com aquele velho idiota se estivesse no seu lugar. É diferente para nós dois, eu posso fazer isso por você.

- Podemos pedir pra um advogado fazer se for demais.

- Não, eu não queria ter que lidar se estivesse no seu lugar, mas eu não estou no seu lugar, estou no meu e quero lidar. Faço questão de conversar com ele cara a cara.

- Ok, mas se cuide.

- Já deu tudo certo, fica tranquilo.

- Vou tentar, me mantenha atualizado.

- Eu vou acompanhado de um advogado para resolver de uma vez e o mais rápido possível porque as crianças estão ansiosas para voltar lá e se você está longe tenho certeza que tudo deve estar numa zona por lá. Preciso ir e literalmente preparar o terreno para a família toda entender que estamos em Olivia' s Farm para cuidar daquelas terras de verdade. Quando você estiver pronto, você vai, eu já estarei lá te esperando. Tudo bem?

- Tudo ótimo.

- Mas se você demorar a ir pra casa, eu venho te buscar - Louis brincou, Harry riu alto.

Eles se abraçam antes de descer da caminhonete, levando os doces que compraram no caminho, seus pertences e as rosas que Harry tinha dado para Louis no jantar da noite anterior.

🌾🚜

fiz uma playlist de músicas sertanejas br para os larry de cotton candy

o link está aqui no meu feed de mensagens do wattpad e também na thread de cotton candy no twitter

espero que gostem!

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