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twenty six. kidnapping of the spring bride

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Feyre odiava seu vestido de casamento que não passava de uma bagunça confusa de tule, chiffon e organza. O corpete era justo, o decote se curvava para destacar seus seios e as saias eram como uma renda reluzente que praticamente flutuava no ar primaveril. Não era a toa que Tamlin riu de sua figura e até mesmo Alis murmurava para si enquanto lhe vestia, mas não havia dito nada, talvez fosse porque Ianthe havia pessoalmente escolhido o vestido para completar qualquer que fosse o conto que ela cuidadosamente teceria naquele dia.

Sinceramente, Feyre poderia ter lido com tudo se não fosse as mangas bufantes, tão grandes que quase conseguia enxergá-las em sua visão periférica. Os cabelos loiro-castanho foram enrolados, metade para cima e metade para baixo, entrelaçados com pérolas e jóias. O Caldeirão sabia sobre o quanto havia se esforçado para não se encolher diante do espelho antes de descer as escadas espiraladas até o salão principal.

Sua boca ficou seca quando Alis afofou a cauda brilhante do vestido à sombra das portas do jardim. Seda e organza sibiliram e os dedos da ex-humana se fecharam ao redor do buquê pálido nas mãos enluvadas ao ponto de quase partir os caules. O tecido das luvas de seda na altura dos cotovelos para esconder as marcas, luvas que foram entregadas naquela mesma manhã por Ianthe em uma caixa de veludo.

─ Não fique nervosa.─ Dissera Alis.

─ Não estou.─ Disparou de volta com rapidez.

─ Está se mexendo como meu sobrinho mais novo durante um corte de cabelo.─ Soltou, terminando de organizar os tecidos do vestido de Feyre e lançou um olhar desagradável para alguns criados que haviam ido espiar a noiva primaveril antes da cerimônia, acabando por os enxotar. Da mesma maneira que ignorou a multidão reluzente emoldurada pelo pôr do sol que estava sentada no pátio adiante, Feyre fingiu ter visto dos curiosos. Ela brincou com um grão invisível em seu vestido.

─ Você está linda.─ Sibilou Alis em um tom baixo.

─ Obrigada.

─ E você parece a caminho do próprio funeral.

Feyre sorriu. Alis revirou os olhos, cutucando as costelas da Grã-Feérica na direção das portas quando estas se abriram após um evento imortal e uma música alegre iniciou-se.

─ Terá terminado mais rápido do que você consegue piscar.─ Garantiu a criada, as mãos encontrando-se com as costas de Feyre e lhe dando um sutil empurrão para a última luz do sol.

Trezentas pessoas viraram-se e encararam a fêmea. Todas com adornos tão semelhantes dos que tinham usado Sob a Montanha, os borrões de seus rostos se fundiam. Atrás de Feyre nas sombras, Alis tossiu para lembrá-la que deveria andar e assim, a fêmea mais nova o fez. As orbes azul-cinzentas se encontraram com o altar, observaram Tamlin. E um grande esforço foi necessário para não ceder para a tremedeira de suas pernas conforme descia as escadas e perdia o fôlego.

Tamlin estava simplesmente maravilhoso em uma túnica verde e dourada, uma coroa de folhas secas de louro reluzia em sua cabeça. Ele havia suavizado o encantador sobre si, permitindo que aquela beleza e brilho imortais se mostrassem para ela.

A sua visão espreitou-se sobre Tamlin, seu Grão-Senhor, os olhos esmeraldas pontilhados de ouro reluziam acompanhando Feyre enquanto ela passava pela grama fofa, com um cobertor de pétalas brancas e...

Como gotas de sangue entre o tapete de pétalas imaculadas, pétalas vermelhas haviam sido lançadas pelo caminho adiante.


Seu corpo rodeado pelo tecido cintilante tensionou mas seu queixo continou erguido, os olhos azul-cinzentos fixos em Tamlin que lhe esperava no altar, próximo a Ianthe que utilizava um vestido azul-escuro naquela ocasião e reluzia sob aquele capuz e a coroa prateada. Atento e concentrado em manter seu cheio possuído pela ansiedade continuasse invisível para todos ao seu redor, o macho manteve seu olho castanho-avermelhado e olho metálico na figura feminina, acompanhando o momento que os passos da fêmea se reduziram e então, pararam.

Todos pareceram parar de respirar por um longo momento até que Tamlin se movesse, estendendo a mão para Feyre e com cenho levemente franzido. Rápido, seu coração batia rápido demais e todos se encontravam cientes desse fato.

Feyre não se mexia. Sua respiração se tornava rápida, ofegante. O desespero estava claro em cada traço da feição de seu rosto, logo não demorou muito para os murmúrios, para todos os olhares presos na fêmea que se encontrava presa em seu próprio subconsciente.

─ Feyre.─ Disse Tamlin, sua mão continuava no ar, estendida na direção da ex-humana, aguardando pelo momento que ela juntaria suas palmas.

Lucien fechou os olhos e remexeu-se na cadeira em que estava sentado na primeira fila do casório antes de se levantar, a gola de sua túnica
marrom-avermelhada começava a lhe incomodar terrivelmente ao mesmo tempo que o fato que Feyre estava prestes a desabar bem ali na frente de todos lhe causava náuseas, pois sabia que todos estavam confusos por terem ignorado os pedidos silenciosos da Quebradora da Maldição.

Mais rápido que um raio e mais forte que um soco, um suplico lhe atingiu, fazendo com que o ar se tornasse rarefeito.

Ajude-me, ajude-me, ajude-me.

Os olhos azul-cinzentos se fixaram nele, tão cheios de um desamparo desesperador que quase lhe quebrou por inteiro. Mas ele manteu sua face serena, o olho de metal fixo nela. Rapidamente, aquelas orbes encararam Ianthe que era o retrato da casualidade paciente e adorável.

Salve-me, por favor, salve-me. Me tire daqui. Acabe com isso.

Lucien tensionou o corpo e não moveu-se, apenas aguardando enquanto Tamlin dava um passo na direção da noiva, preocupação escurecendo seus belos olhos. Feyre recuou um passo.

A boca do Grão-Senhor se contraiu. Os murmúrios se tornaram cada vez mais altos. Fios de seda carregados de esferas de luz feérica dourada brilharam ao tomar vida acima e ao redor de todos eles.

A voz mais suave que uma pluma, Ianthe proferiu:

─ Venha, Noiva, e una-se a seu verdadeiro amor. Venha, Noiva, e deixe que o bem triunfe por fim.

Feyre não moveu-se, seu peito subiu e desceu mas ainda parecia que estava sufocada, incapaz de respirar. Estampado em seu adorável rosto, estava o não. Piscando os olhos, a ex-humana abriu sua boca e então,

Como se duas rochas tivessem se chocado uma contra a outra, um trovão ressoou atrás de Feyre. E foi necessário muito esforço para não deixar o alívio brotar em seu rosto quando em meio aos gritos dos feéricos que caíram para trás e o sumiço de outros, Lucien analisou a escuridão que irrompeu com a presença dele.

Ajeitando as lapelas de seu casaco preto, parecendo alheio a noite que flutuava ao seu redor como um coberto feito de fumaça ao vento, os olhos púrpuras cheios de manchas prateadas cintilaram.

─ Olá, Feyre, querida.─ Ronronou Rhysand.

E Lucien não poderia estar mais do que agradecido por Demetria ter cumprido o acordo feito entre os dois.



Demetria se encontrava aguardando. Não se completava nem três dias desde o momento que puxou o laço que a ligava ao Grão-Senhor da Corte Noturna com tanto desespero que não foi necessário passar-se um único segundo para que Rhysand estivesse em sua porta, preocupação fazendo com que as estrelas contidas em seus olhos brilhassem adoravelmente.

Ela pode ter rido minimamente diante do macho, antes de depositar um beijo nos lábios sensuais daquele que era nada menos do que seu parceiro e explicar o motivo pelo qual o chamou. Foi fácil convencê-lo, mesmo que tivesse sido bastante difícil, pois Rhysand não parava de tentar distraí-la com seus dedos bastante atrevidos e risadas cheias de malícia provocante.

Então, ali estava ela. Sentada em uma poltrona de veludo negro próxima a uma das janelas do palácio que havia em cima de sua Corte, havia poucas horas que permitiu a entrada de Rhysand apenas e somente naquele palácio, desde então, se encontrava aguardando. O vento frio das montanhas gélidas atingia seu rosto com suavidade após ultrapassar as cortinas de seda enquanto ela se focava em manter alguns fios de seu cabelo atrás de suas orelhas arqueadas e suspirar, ansiosa. Tão concentrada em seu próprio sentimento que nem ao menos notou quando as sombras mexeram-se e então, duas feéricas de pele escura e idênticas uma a outra saíram da escuridão.

Nuala e Cerridwen trocaram olhares ao se depararem com a Dama dos Pesadelos ali.

─ Senhora Demetria?─ Sussurou uma das gêmeas, o cenho levemente franzido. Olhos esverdeados respingados de prata ergueram-se e cintilaram ao encarar as gêmeas. Demetria subiu os lábios, formando um sorriso afetuoso quando se levantou e se aproximou das fêmeas.

─ Nuala, me lembro de ter pedido para não me chamar de Senhora.─ Pronunciou ela, seus braços fechando-se ao redor da meio-especto em um abraço cheio de saudade. Por muitos e torturantes anos, as irmãs gêmeas estiveram secretamente zelando pela segurança de Demetria, sempre a levando até Rhysand e cuidando dos ferimentos causados pela terrível corte de Amarantha, a distraindo dos horror que era não passar de nada além de lixo aos olhos de todos ao seu redor.

Nuala riu e Cerridwen a acompanhou antes de ser abraçada pela Dama dos Pesadelos.

─ Podemos perguntar porquê está aqui?─ Questionou Cerridwen, separando-se da Dama.─ Soubemos que retornou a cuidar da Cidade Escavada.

─ E que tudo está bem.─ Completou Nuala.

Demetria sorriu, e esticou uma das mãos para que pudesse tocar no braço da fêmea mestiça, os olhos cintilando quando disse, em um tom baixo:

─ Digamos que estou aqui para dizê-las como agir com nossa futura convidada e, claro, ─ Demetria balançou a cabeça, os fios castanhos acompanhando seu movimento.─ enviar uma mensagem para o Mestre-Espião.

As fêmeas não deixaram de sorrir, trocando olhares e assentindo em confirmação.

Poucos minutos após dispensar Nuala e Cerridwen que retornariam para o Palácio no dia seguinte para que pudessem cuidar de Feyre Archeron e vigiá-la para que não fizesse nada considerado estúpido, a Dama dos Pesadelos encontrava-se vagando pelos corredores da extensa biblioteca, analisando os títulos em dialetos antigos até os olhos verde-prata cintilarem ao se deparar com algo que lhe interessou.

Um mapa havia sido cuidadosamente desenhado nas folhas amareladas... Não, a fêmea franziu o cenho e se pôs a analisar com mais cuidado. Aquilo não era um mapa, era um projeto de algum palácio que, com certeza, já se localizava em meio a um dos picos nevados. A ponta dos seus dedos roçaram no papel, dedilhando o nome escrito ali em uma letra charmosa.

Morada das Estrelas

Se quiser, posso mostrá-la a você.─ Uma voz sussurou em seus ouvidos. Em um movimento feito pela surpresa e reflexo, a fêmea não hesitou ao chutar a canela da pessoa atrás de si e erguer o livro como se fosse uma espécie de espada, pronta para perfurar quem fosse. Ajoelhado no chão, Rhys riu, sua magia arrastando-se para fora e lançando o título nas mãos da sua esposa para longe.

─ Fico feliz que em saber que lida muito bem com ataques inesperados, querida.─ Ronronou ele, levantando-se. Demetria bufou, aproximando do macho e ajudando-o a se por em pé.─ Mesmo que isso não fosse um ataque.─ Acrescentou, rapidamente agarrando a cintura da fêmea e a puxando para perto, colando seu corpo no dela.

─ Deu tudo certo?─ Questionou ela, permitindo que ele enterrasse o rosto em seu pescoço, inspirando o cheiro de jasmim que sua pele exalava.

─ Se com certo, quer dizer que Tamlin ainda está vivo e nossa adorável Feyre jogou um sapato em minha cabeça, então sim, está.─ Ele ergueu a cabeça e encarou a fêmea que piscou os olhos, antes de soltar uma risada, o som de sinos tilintando ecoaram pela biblioteca vazia. Rhysand admirou a sua parceira.

Poucas beirando nenhuma que ele testemunhado ela rir verdadeiramente ao ponto das suas bochechas ganharem um tom levemente rubro, os olhos brilharem em divertimento e tombar sua cabeça para trás. Ele sorriu, as mãos segurando as bochechas de Demetria e selando um beijo no nariz da mesma quando sua risada cessou-se.

Meu sofrimento diverte você, Grã-Senhora?

─ Sempre divertiu, Grão-Senhor.

Ambos se encaram por um longo tempo, mergulhando-se nas orbes um do outro até que seus lábios se chocassem um contra o outro em um beijo cheio de carinho e saudade. Demetria abraçou o pescoço do macho e aprofundou o beijo enquanto as mãos de Rhysand agarravam sua cintura, puxando o tecido da blusa que a fêmea vestia para cima. Ela riu novamente ao se separar do marido, as mãos deslizando até se encontrar com o peitoral do mesmo e sorrindo, os lábios rosados possuíam um tom suave de vermelho.

─ Feyre está em algum lugar, lamentando seu casamento interrompido.─ Sussurou ela, aviso possuía sua voz, mesmo que os olhos contessem um brilho inevitavelmente malicioso. O sorriso de Rhysand aumentou e ele enterrou os dedos na pele da fêmea.

─ E isso deveria significar alguma coisa?─ Ronronou. Demetria o fitou por segundos, antes de soltar uma risada soprada e afastar-se do mesmo.

─ Temos um jantar para ir.─ Ela disse, agarrando a mão do macho e erguendo-a até seus lábios, onde beijou a pele bronzeada.

─ Acredito que minha adorável família possa ficar mais um dia sem conhecê-la como minha mulher.─ Ele movimentou sua mão que estava sendo segurada, se liberando do aperto suave e guiando-a para o rosto da fêmea, acariciando a pele aveludada. Demetria inclinou a cabeça para aproveitar mais do carinho.

─ Eu prefiro vê-los agora, nesta noite para ser exata.─ Ela lhe deu as costas e começou a se direcionar para a saída do cômodo. Rhysand soltou um suspiro frustrado, as mãos enfiando-se nos bolsos de suas calças antes de seguir a fêmea que entrelaçou seu braço no dela. E em um único segundo, o casal de Grão-Senhores se encontravam no corredor do belo palácio e no outro foram consumidos pelas sombras, atravessando rapidamente e os pés se encontrando com a calçada da Cidade da Luz Estelar, seguindo caminho até a mansão que agora também pertencia a Demetria.


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