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thirty three. the beast


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Assim que seus pés tocaram em terra firme, Feyre não hesitou ao empurrar Rhys para afastar-se dele, lançando um olhar para o piso de lajotas e o sol ofuscante que atingia sua pele, além dos cantos dos pássaros. Piscando por conta da claridade, ela não evitou sentir-se aliviada ao se deparar com sua casa. Uma mera menção de correr em direção da mansão fez com que o Senhor da Noite agarrasse seu pulso e os olhos se fixando na mansão. Rhys não demorou muito para que sua voz cheia de zombaria falasse em um cantarolar:

─ Boa sorte.

─ Tire a mão de mim.

Rhys obedeceu seu rosnado, rindo.

─ Vejo você no mês que vem.─ falou, desaparecendo antes mesmo que a ex-humana conseguisse cuspir nele.


Lucien havia sido o primeiro a se virar para onde ela estava, o olho metálico zuniu ao ser posto na feérica que abriu um sorriso ansioso enquanto o macho se calava em meio a uma frase. A cabeça de Tamlin se ergueu e o Grão-Senhor disparou pelo salão de uma forma tão rápida que Feyre mal pode respirar direito antes que seus corpos se chocassem. Ela murmurou o nome de Tamlin e sua garganta queimou, principalmente quando ele a segurou nos braços, observando-a atentamente da cabeça aos pés.

─ Você está bem? Está ferida?

─ Estou bem.─ Ela proferiu, notando que Tamlin havia reparado nas roupas que vestia, no pequeno trecho exposto em seu tronco.─ Ninguém me tocou.

Ela havia dito que estava bem, mas ainda assim, ele continuou a olhá-la, procurando por algum vestígio de algo que não sabia o quê, ousando até virá-la para analisar suas costas. Não demorou muito para que Feyre se desvencilhasse do macho que amava.

─ Eu disse que ninguém me tocou.

Porém, Tamlin possuía um olhar selvagem, ele respirava com dificuldade.

─ Você está bem.─ Disse ele, mais para si do que para um outro alguém. Ele disse e então, repetiu não só uma vez mas diversas vezes. Ouvir aquilo despedaçou o coração de Feyre de tantas formas, ela sabia que Tamlin também havia sido afetado com as crueldades de Amarantha mas ainda assim, uma mão se ergueu, tocando a pele de seu amado.

Lucien e os sentinelas ali começaram a sair da sala. Porém um deles parou nas portas, era Lucien, ele havia lançado um sorriso com algo que julgou ser alívio para Feyre, agarrando a maçaneta e fechando as portas.

─ Ele pode ferir você de outras formas.─ Sussurou Tamlin, fechando os olhos ao sentir o toque de Feyre.

─ Eu sei... Mas estou bem. Estou mesmo.─ Ela sussurou da forma mais carinhosa que conseguia para deixá-lo mais calmo. Neste exato momento, seus olhos azul-cinzentos começaram a fitar o cômodo ao seu redor, notando os sulcos da marca de garras que alcançavam até embaixo. Todas as paredes. A mesa que Tamlin utilizava era nova.─ Você destruiu o escritório.

─ Destruí metade da casa.─ Falou o Grão-Senhor, tentando tocar sua testa na dela.─ Ele a levou embora, roubou você...

─ E me deixou em paz.─ Ela disse. O macho afastou-se em meio a grunhidos.

─ Provavelmente para fazer com que baixasse sua guarda. Não tem ideia dos jogos que ele faz, do que é capaz...

─ Eu sei. E da próxima vez, terei cuidado.─ Aquela resposta teve o mesmo gosto de cinzas em sua boca, por mais que não soubesse o motivo.

─ Não haverá uma próxima vez.

─ Encontrou uma saída?

─ Não vou deixar que vá.

─ Ele disse que haveria consequências caso o acordo mágico seja rompido.

─ Ao inferno com as consequências.─ Feyre ouviu o vazio daquela ameaça e o quando aquilo destruía Tamlin. Era aquilo que o macho que amava é, ele é um protetor e defensor. Ela não tinha o direito que pedir para que parasse com aquela proteção e de se preocupar com seu bem-estar.

A fêmea ficou nas pontas dos pé, beijando-o com carinho e saudade. Os braços do macho rodeou sua cintura, puxando-a para mais perto.

─ Senti sua falta.─ Murmurou, sua boca contra a dela.─ Perdi a cabeça.

A fêmea piscou os olhos e se prendeu ainda mais a ele, pois aquilo era tudo que precisava após aquela semana sem sua companhia, apenas vivendo com seus pensamentos tortuosos. Era tudo até que ele interrompesse aquele momento.

─ Preciso fazer perguntas.

Feyre soltou um suspiro, inclinando sua cabeça ainda mais para os lábios daquele que amava.

─ Depois.─ Ele sussurou, seu corpo tão quente e firme contra o corpo da fêmea que se embriagava com seu cheiro. Tamlin agarrou sua cintura, pressionando sua testa contra a dela.

─ Não... Agora.─ Insistiu, gemendo no momento que Feyre roçou sua língua nos dentes dele.─ Enquanto ainda está tudo fresco em sua mente.

Feyre congelou.

─ O quê?

Tamlin recuou. A ex-humana se encontrava confusa naquele momento. Pelo Caldeirão, eles não haviam ficado tão distante um do outro desde Amarantha e ele queria questioná-la sobre a Corte Noturna em vez de matar a saudade que sentiam um pelo outro?

─ Tamlin.

Ele não a respondeu, erguendo uma mão e encarando os olhos da ex-humana enquanto chamava o emissário. Feyre aproveitou os poucos momentos que Lucien não esteve ali para desamassar suas roupas e pentear os cabelos com os dedos com rapidez. Tamlin não disse mais nada, sentando-se e indicando que ela se sentasse em sua frente com um gesto de mão, algo que ela fez.

─ Desculpe.─ Pediu ele, os passos distraídos de Lucien que se aproximava.─ É para nosso próprio bem. Nossa segurança.

Feyre analisou as paredes destruídas, a mobília arranhada e cheia de lascas. Qual pesadelo ele teria vivido enquanto ela estava fora? Como foi imaginá-la nos braços do inimigo depois de ver e presenciar o que Amarantha fez com ela?

─ Eu sei.─ Ela murmurou.─ Eu sei, Tamlin.

Ou pelo menos, estava tentando fazer.

Mais tarde naquele dia, Feyre não sabia exatamente o que sentir. Ela havia sido questionada por longas e arrastadas horas, revirando suas memórias apenas para detalhar tudo a Tamlin e Lucien que se aproveitavam das informações dadas para montar planos. Talvez um futuro ataque a Corte Noturna, caso seja necessário.

Ela não havia pensado muito sobre, na verdade ela sequer se importava com aquilo. Ela apenas... Na verdade, Feyre sequer possuía ideia do que queria naquele momento. Ela não tinha certezas...

A fêmea se encolheu dentro de seu robe, a única coisa que a protegia da brisa noturna. Ela inclinou sua cabeça para o lado, fitando os campos de floridos e verdejantes da Corte Primaveril. Tão distraída nos próprios pensamentos que nem ao menos notou o presença do macho que acabara de se sentar ao seu lado.

─ O que você vê?─ Soprou Lucien, próximo ao ouvido da fêmea que soltou um gritinho, se afastando rapidamente do macho que riu, inclinando sua cabeça para trás, achando graça da feição assustada da moça que o fitava agora com raiva brotando em seus olhos azul-cinzentos.

─ Qual é o seu problema?─ Rosnou ela, transferindo um tapa no braço do macho.

─ O que aconteceu, humana tola? Está assustada?─ Ele perguntou, o olho metálico rangeu. Havia malícia em seus lábios, o que fez Feyre transferir outro tapa no braço de Lucien.

O macho apenas piscou os olhos, erguendo sua mão e a ex-humana notou que ali havia uma garrafa de vinho.

─ Você está bêbado?─ Questionou Feyre, franzindo o cenho.

─ Não.─ Disse ele de forma rápida, colando os lábios no gargalo da garrafa por um instante.─ Estou me preparando para dormir.

─ Então, você sempre bebe vinho para dormir?─ Perguntou ela, franzindo o cenho, confusa. Lucien a fitou por um momento, parecendo sopesar suas futuras palavras.

─ Quando você está bêbado, é difícil ter pesadelos, Feyre.

A ex-humana piscou os olhos, pronta para questioná-lo sobre aquela breve frase quando o macho se levantou repentinamente e sem ao menos despedir, ele pareceu desaparecer nas sombras da mansão naquela noite no mesmo instante que Tamlin aparecia na luz prateada da lua, ofegante e olhos preenchidos pelo desespero.

─ Não entendo o motivo de sua visita.─ Soltou a fêmea, inclinando a cabeça para o lado. Seus fios castanhos curtos roçaram em sua pele com o movimento que não passou despercebido pelo macho sentado em sua frente.

─ E eu preciso de motivo para ver minha parceira?─ Soltou ele, abrindo um sorriso despretensioso.─ Aliás, adorei o corte de cabelo, combinou com você.

Demetria piscou os olhos, os revirando por um momento antes de fitar o homem que amava.

─ Caso ainda não tenha percebido, não há nada nesse mundo que não combine comigo, Rhysand.─ Soprou ela em resposta. O Grão-Senhor soltou uma risada, erguendo-se da cadeira em que estava e se aproximando da mesa que a fêmea se encontrava atrás.

Ele depositou suas mãos ali e se inclinou o bastante para colar suavemente seus lábios nos dela com carinho. Erguendo uma mão, enrolando uma mecha dos cabelos curtos da fêmea em torno de um dedo com um sorriso malicioso nos lábios sensuais.

─ Felizmente, devo concordar com você. E, devo confessar que o mais combina com você, meu doce demônio, é ─ Ele se inclinou novamente, roçando seus lábios nos dela com sensualidade.─ uma coroa.

Demetria sorriu para Rhysand. Os olhos esverdeados com manchas prateadas cintilando de malícia no momento que ergueu suas mãos, alcançando o rosto do macho e o puxando para perto.

─ E eu devo concordar com você, Grão-Senhor.─ Ela sussurou contra os lábios dele, uma pequena provocação antes de se afastar do macho com um sorriso atrevido que apenas aumentou ao notar o brilho emburrado nos olhos estrelados de Rhys.

O macho estava prestes a proferir mais palavras quando uma batida soou na porta do escritório da Dama dos Pesadelos que franziu o cenho para Rhys antes de estalar os dedos, abrindo a porta com um soprar de magia invisível e revelando Jolly que exibia um sorriso animado em seu rosto.

─ Minha Senhora, aconteceu.─ Ele disse, seu entusiasmo fez com que a Dama dos Pesadelos piscasse os olhos, confusa. Rhys franziu o cenho para os dois, também sentindo-se confuso.

─ Aconteceu o quê, Jolly?─ Ela murmurou.

─ A besta finalmente nasceu.

Resquícios do que já havia sido um ovo de aparência escamosa que continha o ser com uma magia incontrolável correndo por suas veias foi o que Demetria e Rhysand encontrou após seguirem Jolly por boa parte da Cidade Escavada, ignorando os olhares dos moradores que não disfarçavam seu óbvio desgosto ao ver o Grão-Senhor ali.

─ Bom, onde ele está?─ Questionou a fêmea, virando-se para Jolly que apenas revirou os olhos, os lábios reproduzindo um assobio fino que fez com que os ouvidos feéricos de Demetria e Rhysand doessem. Não demorou muito para que os olhos da fêmea se arregalassem levemente ao testemunhar o aparecimento da criatura que havia recebido de presente de Helion.

Por um momento, ela pensou estar em frente dos dragões, aquela raça mágica que ouviu histórias desde sua infância. No entanto, quando a única cabeça que havia ali se duplicou, começando a exibir uma besta de três cabeça que não demoraram muito para espirrar por conta da poeira do local em que estavam, mostrando que também possuem poder sobre o fogo e também pelo ar pela forma que as asas farfalharam em suas costas claramente frágeis.

─ O que é isso?─ Questionou Rhys, os olhos presos na criatura que se arrastava na direção deles. Demetria não o olhou quando se ajoelhou no chão e esticou uma de suas mãos para poder tocar na pele formada por escamas tão finas e afiadas que acabaram abrindo um mísero corte em seus dedos.

─ É o nosso presente de laço.─ Ela sorriu, girando a cabeça para encarar o macho que amava.─ Veio de Helion.

Demetria virou-se novamente para o bichano que se agarrava em suas vestes. Com cuidado, ela agarrou o ser em suas mãos, não se importando com os novos cortes que surgiram em suas mãos por conta daquele gesto. A Dama dos Pesadelos fitou os três pares de olhos extremamente atentos e então, sorriu.

─ A partir de hoje, vocês são Hydrae, Arietis e Gacrux, os protetores das terras em que a noite governa, os Guardiões da Corte Noturna.

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