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thirteen. stealing


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As botas feitas de couro se afundaram na lama do pântano fazendo com que Demetria soltasse um chiado irritadiço, antes de lançar um olhar que prometia morte para as costas musculosas do Grão-senhor que era o responsável por toda irritação que sentia desde que foi obrigada a vestir couro illyriano e a atravessar para um lugar que desconhecia na companhia do Senhor da Noite e só. Ela ainda amaldiçoava Lionel em sua mente por ter tido aquela ideia estúpida de Teste de Confiança, estava bem claro que tudo daria errado quando o macho de pele bronzeada abriu um sorriso malicioso e lhe lançou um olhar que prometia inúmeros problemas, antes de anunciar que se ela aceitasse o teste, ele que escolheria o desafio que decidiria se a Dama dos Pesadelos é digna ou não da confiança do Grão-senhor, coisa que a mulher simplesmente não dava a mínima. Mas, seu companheiro fiel e irmão de alma havia arranjado uma forma, que ela ainda não compreendeu, de manipulá-la para acompanhar o macho de olhos roxeados e cumprir qual que seja o maldito desafio designado a si. 

─ Estamos andando a mais de uma hora ─ Rosnou ela, suas mãos cobertas por luvas colocando os fios castanhos que haviam escapado do rabo-de-cavalo mal feito atrás de sua orelha pontuda.─ afinal, onde estamos indo, Grão-senhor?

O grão-feérico cessou seus passos de forma repentina, fazendo com que Demetria se chocasse contra suas costas e tendo que segurar no torso do mesmo para não cair no chão enlameado. Ela respirou fundo, tentando conter sua vontade de enforcar aquele macho com as próprias mãos enquanto se afastava do homem, algo que foi rapidamente impedida quando suas duas mãos quentes segurarem seus pulsos, mantendo ela com o corpo colado com o Senhor do Noite. 

─ O que diabos está fazendo?─ Questionou, já sentindo sua magia marcando sua pele branca com espirais negros.

─ Fique quieta, não quer que ela não nos escute, ─ Disse ele em um tom baixo, logo calando-se. A Dama dos Pesadelos franziu o cenho, soltando um suspiro, antes de fechar os olhos e se deparar com um muro de obsidiana. 

"Deixe-me entrar" Sua voz suave fez com que o murado estremecesse, abrindo os portões mentais para ela. "Não temos como fazer barulho então, me diga onde estamos e qual é o seu teste"

Uma risada soprada e provocante ao lado de um forte cheiro tão familiar atingiu a fêmea com tanta força que ela se viu sem ar.

"Ora, minha querida, não seja tão apressada" Ronronou o Grão-senhor, deixando com que suas garras fizessem o carinho sensual que a mulher tanto repudiava. "Já estamos perto, apenas fique quieta e, confie em mim " E no minuto seguinte, Demetria estava fora da mente do macho, sentindo seus pulsos serem delicadamente acariciados pelos dedões do Senhor da Noite que a soltou rapidamente, lançando um outro olhar cheio de segredo e malícia, continuando trilhar um caminho floresta a dentro em busca de algo desconhecido pela mulher. 

Após longos minutos de caminhada e de inúmeras maldições proferidas mentalmente na intenção de atingir o macho em sua frente e Lionel, a Dama dos Pesadelos se viu em frente a um chalé branco com uma chaminé caindo aos pedaços no centro do telhado sapê. Seus olhos verde-prateado passearam por aquela paisagem aparentemente mortal, analisando o poço que possuía um balde apoiado na borda de pedra e a lenha empilhada fora do chalé. Porém não havia sinal de vida. Não havia nenhum ruído que denunciava o fato que havia uma pessoa morando ali, ou fumaça saindo pela chaminé parcialmente destruída. Os poucos pássaros que cantaram suas melodias se calaram deixando em evidência um murmúrio baixo, lamentoso vindo de dentro da cabana; Demetria fechou suas mãos na forma de punhos ao se dar conta de onde estava e de quem residia naquele chalé, ela deu um pequeno passo para trás, olhando na direção do macho de pele bronzeada que apenas maneou com a cabeça na direção da cabana. 

Ah, ela não conseguia acreditar naquilo. Não podia acreditar que seu maldito teste era invadir a residência de uma das criaturas mais terríveis de Prythian, a figura que morou em seus piores pesadelos infantis. 

"Seu teste de confiança é entrar naquele chalé e pegar algo que me pertence, mas foi perdido" Ele disse em sua mente. A mulher piscou, ainda meio atordoada com seus pensamentos e franzindo cenho, confusa com a facilidade que o macho teve em invadir sua mente.

"Como diabos se perde algo na casa de um monstro?" Questionou ela, rosnando. Orbes verdes e orbes roxas se encontraram, se encarando profundamente, antes que Demetria quebrasse aquela conexão ocular e um sorriso crescesse nos lábios do Senhor da Noite. "Que objeto tenho que recuperar?" 

O Grão-senhor soltou um breve suspiro, seus olhos indo para o chalé. "É um anel, saberá qual é, assim que o encontrar."

"Que conveniente" Resmungou ela, expulsando o homem de sua mente. Novamente, lançou um olhar para o de cabelos azul-escuro. Havia algo naquela postura e olhos estrelados que fazia com que ela sentisse a necessidade de deixar claro que ela faria bem, que não existia motivos para aquele brilho de preocupação em seus olhos. Demetria apenas empurrou aquela sensação o mais longe que conseguia, dando um passo na direção do chalé que pertencia a Tecelã. 

Foi fácil, andar de maneira cuidadosa pela terra coberta de musgo marcando o caminho até a porta da frente, mesmo que aquela melodia cantada da forma mais assustadora possível encaminhava arrepios por todo corpo grão-feérico. Entrar no pequeno chalé também foi fácil, mas foi ali que iniciou a pior parte daquele maldito teste. 

Era uma vez duas irmãs que saíram para brincar,
Foram ver os navios do pai partirem para velejar....
E quando chegaram à beira do mar
A mais velha correu à mais nova empurrar

Demetria não deixou de respirar fundo, fazendo o possível para tornar seu passo cada vez mais leve enquanto se locomovia pelo chalé que havia revelado como uma espécie de loja com inúmeras  quinquilharias, ou melhor, conquistas. Tudo que havia sobrado das pessoas devoradas  pela terrível Tecelã. A Dama dos Pesadelos prendeu sua respiração ao notar a mulher de cabelos espessos do mais exuberante tom de ônix descendo em cascatas até alcançar algum ponto um pouco além de sua cintura fina, ela se movia suas mãos cor de neve alimentava e puxavam o fio ao redor de um fuso afiado exatamente como um maldito espinho. Pela Mãe, ela havia passado por tanta coisa. Tinha sobrevivido ao frio infernal da Cidade Escavada, a fome e de situações que traumatizariam pessoas. Havia sido espancada inúmeras e incontáveis vezes pelo homem que se casou, apenas pelo sucesso de seus planos. Adentrado na prisão que possuía os seres mais cruéis e antigos de Prythian como prisioneiros com o objetivo de libertar Jolly e Kirk de um destino cruel. Tomado uma corte considerada infernal e feito um povo guerreiro se ajoelhar aos seus pés.

Demetria tinha vivido e enfrentado coisas inimagináveis, apenas para temer uma criatura que já deveria estar morta e enterrada. Chegava a ser uma piada. Uma piada doentia.

Às vezes a afundar, às vezes a nadar,
Até que enfim, na represa do moleiro, o cadáver veio parar

Os olhos esverdeados olhando ao redor em busca de qualquer coisa, sinal ou de um pequeno resquício de magia que indicasse onde estava o objeto do maldito Grão-senhor. Ela encarou as prateleiras, o chão enquanto  dava pequenos passos, cada vez mais dentro do covil da besta. Prestes a sair daquele chalé, decidida que finalmente bateria no rosto do macho de sorriso convencido que era o senhor da Corte Noturna e faria com que a vida de Lionel se tornasse um maldito inferno, Demetria sentiu. Era exatamente o cheiro de neve, vinho e mais uma coisa que ainda não conseguiu decifrar. O cheiro que pertencia a ele.

Respirando fundo da forma mais silenciosa possível, a mulher deixou com que seu olfato guiasse seu caminho até uma prateleira. Seus olhos vagaram por todos os objetos que havia ali, e um sorriso lentamente cresceu em seus lábios rosados ao visualizar um anel que rapidamente pegou entre seus dedos. Demetria analisou rapidamente o anel de fios entrelaçados de ouro e prata, adornado com pérolas, encrustado em uma pedra do mais profundo e sólido azul. Parecia safira, mas ainda assim, diferente. Uma fraca luz pálida foi o suficiente para que ela tivesse certeza que aquele anel pertencia ao Grão-senhor, principalmente após ter um pequeno vislumbre de linhas traçando uma estrela com seis pontas irradiando na superfície redonda e opaca.

E ao esterno dela, que fim ele deu?
Fez uma vida, um instrumento seu.
O que ele fez com os dedos tão pequenos?
Fez tarraxas para a viola, nada menos

Satisfeita, a Dama dos Pesadelos deu um passo para frente, lento e silencioso, continuando a supervisionar aquela criatura que cantava uma melodia tão mórbida. Tão concentrada em chegar na porta que era sua saída daquele lugar horrível, que acabou não notando na roca ficando cada vez mais lenta e do brilho malicioso que surgia no rosto cadavérico da Tecelã.

─ Criança da morte.─ Cantaralou Stryga, fazendo com que ar faltasse nos pulmões da grã-feérica que já estava a poucos passos da porta.─ Finalmente, veio ao meu encontro.

A voz melódica da mulher, jovem e meiga, não combinada em nada com aquele rosto enrugado, flácido e seco, que havia dois buracos negros no lugar dos olhos e lábios murchados se tornando nada além de linhas profundas e escuras, exibindo cotocos pontiagudos de dentes que sorriam em direção de Demetria.

─ Estive esperando por você, Demetria, a criança que nasceu da morte.

Rhysand estava preocupado. Terrivelmente preocupado e talvez arrependido. Sentado em uma pedra coberta de musgo que achou no lugar que julgou ser mais próximo do chalé da Tecelã, o meio-illyariano estava bem perto de esquecer o que é que o deixasse longe daquela maldita criatura da morte, somente para resgatar Demetria que estava dentro daquele chalé por mais de uma hora. Talvez, se corresse até lá, ainda conseguisse impedir da Tecelã devorar sua parceira. Talvez...

O macho suspirou fundo. Aquilo foi um maldito erro, ele não deveria ter deixado que ela adentrasse naquele lugar sem ter nenhuma arma, mesmo que sua Dama dos Pesadelos fosse sua própria arma com aqueles poderes incompreensíveis que despertava medo até nos mais cruéis dos homens. O arrependimento corróia seu ser quando ouviu passos, botas se afundando na lama e resmungos vindos acompanhados.

Rhysand levantou sua cabeça com tanta rapidez que ficou tonto por um momento, erguendo-se e se aproximando com passos vacilantes da grã-feérica que tinha seus adoráveis lábios rosados crispados deixando claro o quanto desgostava daquela situação.

─ Você está bem?─ Perguntou a ela que ignorou sua pergunta, chocando uma de suas palmas no peito do Grão-senhor com tanta força que ele perdeu o ar.

─ Aqui está a porra da seu anel.─ Rosnou, os olhos esverdeados com manchas prateadas cintilando perigosamente. O macho não se deixou afetar, tocando na mão ainda colada em seu peito e suspirando, aliviado.

─ Você está viva.─ Disse ele, Demetria franziu o cenho, tirando a mão do peito dele, acabando por  permitir que o anel deslizasse em direção ao chão enlameado, o que realmente aconteceria se Rhys não possuísse reflexos rápidos.

─ Sim, estou viva e não é graças a você. Não que eu esteja reclamando disso, preferia morrer do que ser salvar por você.─ Cuspiu ela, passando as mãos por seus cabelos curtos, assumindo uma postura cansada.

─ Foi bem, não é qualquer um que escapa da Tecelã.─ Foi quando ela parou de fazer qualquer movimento, talvez até parou de respirar.─ Demetria? Você está bem?

Piscando, saindo de seus pensamentos, a grã-feérica apenas balançou a cabeça. Rhys franziu o cenho, preocupado, dando passos na direção dela, agarrando uma das mãos de Demetria e depositando o anel no centro da palma da sua mão.

─ O que isso significa?─ Os olhos verdes indo até os olhos roxos, uma clara dúvida explícita neles.

─ Bom, você se arriscou a ir até lá para pegar esse anel, nada mais justo que ficasse com ele.─ Rhysand balançou os ombros em um movimento considerado um pouco desleixado, seu rosto não deixando claro o que aquele anel significava para ele.─ Pense nisso como uma espécie de recompensa.

Demetria apenas analisou o anel em sua palma, antes de colocá-lo na sua mão esquerda, no seu anelar. Seus movimentos sendo observados pelo Grão-senhor que se sentiu feliz em vê-la colocando o anel e não, jogando ele em seu rosto, mandando que ele fosse para um lugar nem um pouco agradável.

─ Venha, vou levá-la até a Cidade Escavada.─ O macho puxou a fêmea pela cintura, atravessando para um lugar que já foi de trevas mas agora, é dominado pela luz e continuaria sendo assim, se dependesse de Demetria, a Dama dos Pesadelos que são capazes de sonhar.

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