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thirteen. business

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A lua atingia seu pico no céu escuro salpicado por estrelas cintilante, ar gélido que naturalmente dominava a Corte Primaveril deveria ser motivo suficiente para que ninguém ousasse sequer retirar seu pé de dentro dos lençóis, porém nem o frio era capaz de impedir Feyre Archeron de se ajoelhar no chão gelado e se agarrar nas laterais da latrina antes de pôr tudo que ingeriu durante o dia para fora enquanto sua mente continuava atormentada com os seus pesadelos, a culpa do que havia feito lentamente lhe destroçando por dentro.

A feérica que um dia já foi humana se afastou da latrina, juntando suas pernas ao seu peito e fechou seus olhos, tentando impedir que as lágrimas caíssem, pois se começasse a chorar, ela não sabia quando iria conseguir parar e nem se iria querer parar. Feyre deixou com que o frio entrasse em contato com sua pele e a deixasse acreditar que, tudo aquilo era real. Ela estava em casa, e precisava se deixar acreditar naquilo em todas as noites desde que havia deixado aquela montanha. Desde que havia perdido tudo que era por Tamlin.

Os olhos azul-cinzento da ex-humana continuou fixo no piso de mármore que se encontrava banhado pela luz prateada da lua, aguardando que seus tremores diminuíssem o suficiente para que pudesse ter firmeza em suas pernas quando se erguesse. Após quase vinte minutos ali, sentada no piso frio, Feyre finalmente se levantou de forma lenta, atravessando o imenso banheiro de mármore em passos tardios. Ao alcançar a porta do cômodo, ela não deixou de observar seu amado preso em um sonho entre os lençóis. Admirando seus músculos poderosos delineados pelo luar, seus cabelos dourados espalhados no branco do lençol se encontrava em uma completa bagunça por culpa do sono e dos dedos que Feyre passou por seus cabelos enquanto faziam amor antes de se afogarem no mundo dos sonhos.

Por ele, ela havia se destruído. E jamais seria capaz de dizer que se arrependia de ter o feito. Não, ela se destruiria por quantas vezes fosse necessário, se isso significasse salvar Tamlin.

Um suspiro escapou por seus lábios trêmulos quando novamente se pôs em movimento, agarrando um casaco felpudo que cobria boa parte de seu corpo que já começava emagrecer de uma forma quase que doentia. Às vezes, se olhar no espelho a fazia questionar se seu destino era o mesmo que o de Demetria, afinal Amarantha poderia estar morta mas as marcas que havia feito em sua alma continuavam lá e talvez jamais desaparecessem.

Ela se aventurou pelos corredores escuros da mansão, os pés descalços deslizando pelo chão enquanto traçava seu caminho até o andar debaixo, para a cozinha.

Em um movimento rápido, Feyre já tinha um copo de vidro preenchido por água em suas mãos e ingeria o líquido potável com lentidão, mesmo que cuspisse boa parte dele na pia em uma maneira de retirar o gosto do vômito da sua boca. De costas para a entrada da cozinha, a feérica mirava seus olhos azul-cinzento nas poucas janelas que existiam naquele cômodo, admirando as flores coloridas que não haviam deixado de florescer em torno das colunas ao redor da mansão. Concentrada em seus pensamentos, mas não o suficiente para não notar o movimento ágil em meio a escuridão nas suas costas e antes que pudesse se dar conta, Feyre Archeron tinha uma faca apontada para o peito de...

─ Lucien?─ Perguntou com o cenho franzido. O feérico tinha suas mãos erguidas em rendição, seu olho de metal clicou, emanando um brilho dourado.

─ Pensei que já tínhamos passado dessa fase de tentar nos matar.─ Soltou ele em tom risonho, mesmo que parecesse bastante atenção para a lâmina bem perto de perfurar seu peito. Feyre piscou os olhos, dando um passo para trás, a faca ainda erguida em sua mão.

─ O que está fazendo aqui?─ Perguntou ela.

─ Essa é a minha casa também, Feyre, ─ Ele balançou os ombros, inclinando a cabeça para o lado.─ vim pegar um copo d'água.─ Um de seus dedos apontaram para o copo da fêmea depositado na pia.─ E você?

A feérica piscou, afastando alguns fios de cabelo de seu rosto com o dedo indicador da sua mão livre. Silêncio se instalou entre os dois, azul-cinzento se afundando no avermelhado e dourado por longo tempo até a ex-humana abaixar a lâmina e suspirar.

─ Tive um pesadelo, vim pegar água.─ Murmurou ela, a faca sendo colocada emcima da pia. Lucien franziu o cenho e suspirou, passando as mãos pelo cabelo longo em tom carmesim, antes de inclinar sua cabeça suavemente.

─ Você tem muitos pesadelos?─ Perguntou ele, dando passos para trás.

─ E isso importa?─ Retrucou. Lucien revirou os olhos.

─ Pela Mãe, Feyre, é muito tarde para você ficar com agindo que nem uma criança.─ Rosnou ele de forma baixa e Feyre franziu o cenho de forma irritadiça, erguendo o queixo. Novamente, eles se encararam. Quem os visse naquele momento poderia dizer com a certeza que estavam prestes a entrar uma batalha. Mas as chamas se surgiam nos olhos de ambos rapidamente sumiu quando eles escutaram passos. Lucien lançou um olhar para o corredor que se estendia atrás dele e suspirou, virando-se para Feyre.

Vá dormir, Feyre.─ Foi a única coisa que disse, antes de sair da cozinha, rápido e praticamente inaudível, Lucien sumiu na escuridão deixando a ex-humana sozinha e sem água que alegou ter ido buscar.

A feérica piscou, decidindo seguir seu caminho diretamente para o quarto que compartilhava com aquele que amava. Feyre estava prestes a sair da cozinha quando se deparou com ele. Utilizando apenas uma calça deixando seu torso nu e cabelos dourados ainda bagunçados, os olhos salpicados de dourado do Grão-Senhor foram postos na ex-humana, parecendo ainda enovelado pelo sono.

Tamlin?─ Ela se aproximou deixando com que ele a abraçasse fortemente, afundando seu rosto no pescoço da fêmea antes de erguer seu rosto novamente e pressionar sua testa na dela.

─ Você não estava na cama quando acordei e eu pensei que...─ Sentindo o desespero em suas palavras, Feyre não permitiu que ele continuasse, colando seus lábios nos dele em um rápido selar e se afastando com um sorriso.

─ Está tudo bem, eu estou bem.
Dissera a feérica para o Grão-Senhor, mesmo sabendo que era a mais cruel das mentiras.─ Vem, vamos para a cama.

E enquanto deitava sua cabeça no travesseiro, sentindo Tamlin lhe abraçar como se fosse a coisa mais preciosa que já existiu, Feyre se questionou quantas vezes seria necessário mentir, dizendo que estava bem, até que aquela mentira se tornasse a verdade absoluta para si mesma.

Demetria se analisava em frente ao espelho, se dando conta que sua vestimenta finalmente estavam começando a ficar perfeitamente moldadas em seu corpo, mesmo ainda não tivesse recuperado seu antigo peso e estivesse bem próxima de ser quem era antes de Sob a Montanha. Seus olhos verde-prata passearam pelo vestido azul-escuro de veludo que escolheu para trajar, observando adorno de prata em forma de uma cobra circulando boa parte de busto, descendo pelo tecido escuro até um ponto na sua cintura e em como seus pequenos seios pareciam ainda mais destacados no decote em forma de canoa do vestido. Seu cabelo foi cuidadosamente trançado e torcido até se transformar em um elegante penteado que deixava seu pescoço exposto. E ali, olhando para seu reflexo, a fêmea não deixou de admitir para si mesma que, naquele exato momento, ela não parecia uma sombra do que já havia sido. Ela parecia a Dama dos Pesadelos, agora também Dama da Vingança, e a Senhora da Cidade Escavada.  

─ Senhorita?─ Uma voz gentil e educado lhe chamou suavemente. A Grã-Feérica se virou para encarar a feérica de pele rosada que sorria em sua direção.─ Aqui está o seu pedido.─ Os olhos dourados da vendedora brilharam em curiosidade enquanto assistia a Dama analisar cuidadosamente o tecido que havia lhe entregado, os dedos pequenos sentindo a maciez do tecido que tinha em mãos.

─ É um bom tecido, imagino quão difícil deve ter sido consegui-lo, principalmente depois desses tempos tão turbulentos.─ Soltou a Dama dos Pesadelos em um tom interessado, recebendo uma risada alegre vinda da feérica inferior que balançou sua mão composta por dedos alongados e unhas perigosamente afiada.

Oh, não, querida, todos esses tecidos vieram diretamente daqui.─ A fêmea apontou na direção da rua, para a vitrine de sua pequena loja, onde se podia ver feéricos inferiores e Grão-Feéricos, a alegria que se espalhava pelo rosto de todos eles.
De Velaris.

A fêmea de cabelos castanhos lentamente abriu um sorriso que revelou praticamente todos seus dentes, os caninos levemente afiados reluzindo na luz dourada do sol. Da forma mais cuidadosa possível, a Dama dos Pesadelos dobrou o tecido que tinha em mãos e o estendeu na direção da feérica inferior de pele rosa.

─ Você poderia embrulhar, sim? Irei levá-lo.─ Mais uma risada alegre, antes de pegar o tecido da Grã-Feérica e desaparecer entre os cabides que erguiam tecidos das mais variadas cores e diversos fios. Demetria virou-se para o espelho novamente, suas orbes esverdeadas respingadas de prata cintilaram enquanto seus pensamentos foram até o Grão-Senhor da Corte Noturna, seu parceiro. Ela sequer se via capaz de imaginar a reação que ele teria ao vê-la ali naquela cidade, no meio daquelas pessoas com nada além de um objetivo bem claro que iria fazer de tudo para o cumprir.

Velaris, a Cidade da Luz Estelar, era composta por casas bonitas que possuíam chaminés soprando fumaça, feéricos sorridentes e despreocupado. Um rio amplo e sinuoso se curvava na base de uma colina, suas águas brilhando  com um tom de safira profundo, serpenteando na direção de uma grande extensão de água adiante, se juntando ao mar. Aquela cidade tão bela foi construída como uma casca sobre colinas íngremes que se estendiam flanqueando o rio, todas as construções feitas de mármore branco ou arenito de tom quente. Navios com velas de formas variadas estavam atracados no rio. Risadas esganiçadas de crianças e falatório comum era a única coisa que se podia escutar naquele lugar ao lado dos sons melódicos produzidos por um instrumento musical em algum ponto da rua que Demetria caminhava com sacolas de tecido batendo contra o tecido ondulante da sua vestimenta, conforme se movia, seus olhos admirando cada detalhe de Velaris.

Como guardiãs eternas, se erguiam em uma muralha, montanhas de topo plano de pedra vermelha, elas se curvavam na beira do norte da Cidade Estelar, onde o rio desviava em sua direção e fluía para dentro de sua sombra. Para o norte, uma cadeia de picos afiados separava as alegres colinas da cidade do mar além delas. Mas, aquelas montanhas que Demetria acabara de colocar os olhos, eram diferentes. Pareciam vivas. Um poder ondulante deslizou pela pele da fêmea, um sutil carinho, como se soubessem quem ela era e o que significava para o Senhor daquela corte.

A fêmea não deixou de abrir um lento sorriso para as montanhas e encarar a estrutura que havia no mais alto dos planaltos, espreitando seu olhar para as três figuras voadoras que pareciam estar indo em direção da Casa do Vento. Demetria balançou sua cabeça, retirando alguns fios que escaparam do penteado e caíram em seu rosto levemente corado por estar tanto tempo em contato com o sol. Dando passos para trás, sua cabeça virou levemente para o lado, se deparando com um par de olhos castanhos que assumiram um brilho de surpresa ao se dar conta de quem estava ali.

─ Olá, Morrigan.─ Sussurou a fêmea que governa a Cidade Escavada com um sorriso suave. A Grã-Feérica de cabelos loiros piscou seus belos olhos, antes de replicar o sorriso da Dama dos Pesadelos, apesar de parecer hesitante.

─ Olá, Demetria, quanto tempo, não é mesmo?


─ Devo dizer que não esperava que uma carta enviada por você, ─ Disse a emissária do Grão-Senhor da Corte Noturna, suas mãos em torno de uma xícara de chá enquanto falava para a feérica que mordia um doce.─ para mim, eu pensei que...

─ Que eu enviaria uma carta para Rhysand.─ Interrompeu Demetria, seus dedos depositando o doce no pequeno prato de porcelana.─ Não a julgo, realmente considerei enviar uma carta para ele.

─ E porquê não a mandou?─ Perguntou Mor.─ Posso dizer com toda a certeza que Rhys está um pouco mais do que ansioso por uma carta sua, principalmente, depois de um mês, lhe enviando cartas que até agora não tem nenhuma resposta.

─ Eu esperava que, depois de cinquenta anos, o Grão-Senhor estaria ocupado o suficiente para não ficar mandando cartas, exigindo algo que não posso oferecer, não nesse momento.─ Respondeu, segurando uma xícara e a guiando até seus lábios, erguendo uma mão, impedindo com que Mor dissesse mais alguma coisa.─ Mas, não lhe pedi um momento a sós para falar sobre Rhysand, eu vim falar sobre negócios.

Negócios?─ Em um mero sussurrar, a fêmea de cabelos loiros franziu o cenho levemente. Demetria apenas emitiu um estalo com a língua, se inclinando para frente, o tom da sua voz se abaixando ao ponto de parecer ameaçador.

─ Sim, negócios.─ Ela piscou os olhos por momento, suas orbes esverdeadas respingadas de prata cintilando.─ Vim tratar da união comercial entre a Corte dos Pesadelos e Corte dos Sonhos, minha querida Mor.

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