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six. preparing

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Demetria ainda olhava para o Grão-senhor, tentava descobrir o que deveria sentir diante daquela situação. Talvez ela devesse se irritar com tanta arrogância, mostrar o qual perigosa ela é e que aquele macho jamais poderia ordenar algo a ela. Ou novamente, rir dele. E pela Mãe, a Dama dos Pesadelos estava bem perto de fazer isso quando Lionel colocou uma mão em seu ombro.

"Aceite"

A fêmea franziu o cenho, confusa, ao ouvir os pensamentos de seu amigo.

"Motivo?"

"Não estava curiosa para saber o que ele tanto esconde de você? Essa é uma ótima oportunidade para saber"

E ela teve que concordar com o ex-espião. Aquela era um ótima oportunidade, mas não gostava nem um pouco do olhar que o Círculo Íntimo lhe lançava, como se estivesse constantemente analisando-a, procurando alguma coisa em sua figura. Não gostava da maneira que o Grão-senhor sempre parecia atento em cada ato que realizava. Sempre os aqueles olhos púrpuras presos em cada gesto que realizava. Definitivamente, Demetria contava os minutos para que todos eles fossem embora da sua Corte e nunca mais colocassem os pés ali.

─ Ir com você até um baile.─ Ela repetiu lentamente, inclinando a cabeça para lado, erguendo as sobrancelhas.─ Sem nenhum motivo aparente.

O macho em sua frente apenas sorriu, gatuno.

─ Bom, você governa essa corte, certo?─ Demetria notou como toda a escuridão ao redor dele parecia atraída por sua figura alta e de pele bronzeada. De fato, um Senhor da Noite. Como ela não o respondeu, apenas mantendo seu olhar afiado fixo em seu rosto, o Grão-senhor continuou a falar.─ Como provavelmente sabe, a Cidade Escavada é independente, apenas e somente para o povo da Corte Noturna. Para Prythian e as demais cortes, a Cidade Escavada é minha corte. Meu lar. Não existe duas cortes em uma. É só uma corte cruel.

─ Então, planeja me usar para que todos continuem acreditando em uma farsa.─ Esboçando um sorriso desdenhoso, ela continuou a falar: ─ Tão típico.

O Grão-senhor não pareceu se afetar com seu tom desrespeitoso, mas a fêmea loira ao lado dele, sim. Os olhos castanhos faíscaram e Demetria teve a breve sensação de estar em frente à Keir e seu olhar raivoso. O sorriso desdenhoso se aumentou, Lionel fechou os dedos em torno do ombro da fêmea, dando um sinal para que ela seguisse seu pequeno conselho, algo que Demetria decidiu fazer.

─ Não tenho uma vestimenta para um evento desse nível.─ Proferiu, voltando a bater suas unhas contra madeira escura da mesa.─ Então, trate de arranjar uma para mim.

O Grão-senhor arqueou uma sobrancelha. Mas quem respondeu Demetria foi a mulher de baixa estatura que tinha olhos prateados.

─ Por acaso, acredita que somos seus empregados?─ Questionou a grã-feérica, seu olhar predatório e misterioso já deixando bem claro quem ela era. E também, conquistando a antipatia de Demetria.

─ Você vai conseguir esse maldito vestido.─ Falou a Dama dos Pesadelos, dando a última palavra e lançando um olhar que prometia problemas para o demônio preso em um grão-
feérico. Levantando-se e dando as costas para o Grão-senhor, estava bem perto de sair da sala quando uma voz masculina atrás de si.

─ Espere.─ Disse o Senhor de Noite em um tom que pareceu estar implorando pela presença da mulher de cabelos curtos que se virou, uma de suas sobrancelhas erguidas deixando claro que questionava silenciosamente o que ele queria.

─ Ainda não me disse seu nome, Dama dos Pesadelos.─ Disse ele.
A grã-feérica inclinou a cabeça, com um sorriso malicioso.

─ Pensei que o seu Mestre-espião tivesse descoberto isso quando se esgueirou pelas sombras desta corte.─ Os olhos esverdeados cintilando perigosamente.─ Mas vejo que talvez ele não seja tudo que tanto falam por aí.

A fêmea deu as costas e continuou andando, saindo da sala, desaparecendo na escuridão dos corredores deixando o Grão-senhor e seu Círculo Íntimo sem resposta.

─ Demetria.─ Com um suspiro, o ex-espião falou, lançando um olhar para o senhor daquela corte.─ É esse o nome. Demetria.

Lionel sorriu levemente, antes de sair dali, seguindo o mesmo caminho que sua companheira, sumindo nas sombras com suas mãos dentro dos bolsos da sua calça negra.

─ Você está nervosa.

Demetria nem ao menos lhe direcionou o olhar. Continuando concentrada no tabuleiro, uma peça obsidiana entre seus dedos tinha acabado de ser posicionada
em frente à uma peça de quartzo. Rainha Branca contra Rei Negro.
Lionel balançou a cabeça, em negação. Às vezes, Demetria era tão transparente.

─ Nervosa é a última coisa que estou.─ Seus dedos delicados foram até outra peça obsidiana, cavalo, posicionando ela ao lado de outra peça daquela mesma cor, bispo. Franzindo o cenho, parecendo um pouco contrariada com algo que apenas ela pode enxergar naquele tabuleiro.─ Talvez, furiosa, seja o termo correto.

─ Deveria estar um pouco feliz.─ Lionel sorriu, preenchendo uma taça com vinho. A fêmea olhou para ele, sobrancelhas erguidas e uma expressão desacreditada.

─ O que foi?─ Questionou o braço direito da Dama dos Pesadelos.─ Sabe que eu estou certo. Esse tal de baile vai permitir que você crie certa relação com pessoas de outras cortes.

─ Já tenho a relação certas com as pessoas certas nas cortes cartas.─ Proferiu a mulher de cabelos curtos, com um tom cortante.

─ Mas, poderia estender seus laços. Tanto políticos e tanto afetivos.─ Lionel balançou a taça suavemente antes de guiá-la até seus lábios. A Dama dos Pesadelos bufou, voltando sua atenção para o tabuleiro de xadrez em cima da mesa, perdendo-se nos pensamentos.


Demetria. Um nome forte e pretensioso exatamente igual a quem ele pertence. Demetria. Combinava perfeitamente com a mulher pequena de cabelos curtos que possuía uma língua afiada totalmente pronta para ferir alguém. Alguém que, com certeza, merecia um vestido com a mesma beleza da Dama dos Pesadelos. O Grão-senhor abriu um sorriso sem mostrar os dentes, e ele já sabia onde conseguiria o traje daquela mulher durante o baile na primaveril.

─ Pobre Rhys.─ Disse Cassian em alto e bom tom, mesmo que parecesse cochichar para Mor.─ Enfeitiçado por alguém pior do que ele.

A loira revirou os olhos, abaixando a cabeça levemente para que seu sorriso se escondesse atrás dos fios dourados.

─ Cassian, faça o favor de manter sua boca calada. ─ Amren resmungou, sentada de pernas e braços cruzados na poltrona. O general balançou a mão, dispensando as palavras da grã-feérica.

─ Falou a pessoa que está irritadinha só porque foi ignorada pela parceira do Rhys.─ Retrucou de modo infantil, fazendo com que Azriel franzisse o cenho, questionando-se mentalmente o que diabos fez para merecer Cassian como irmão.

Amren rosnou, abrindo a boca, prestes a retrucar. Talvez ameaçando arrancar todos os pedaços do illyriano e jogar por toda Velaris quando Rhysand levantou do sofá em que estava sentado, tocando sua túnica negra com a ponta dos dedos, mexendo levemente seus ombros deixando com que suas asas membranosas surgissem nas costas.

─ Onde você vai?─ Mor perguntou, confusa. O primo apenas olhou para ela, com um sorriso contendo mil e um segredos.

─ Arranjar um vestido perfeito para aquela fêmea.─ Disse, indo até a entrada da Casa do Vento e deslocando-se rapidamente pelo ar em direção a Velaris.


Cabelos ruivos-dourados caindo como belas cascatas vermelhas por seus ombros e costas que se destacavam contra a pele pálida, olhos cor de ébano, uma face com as maçãs das bochechas acentuadas formando uma aparência traiçoeira que combinava perfeitamente com a
personalidade de uma das mais cruéis generais do território de Hybern. Amarantha não era devastadoramente bonita, mas era assoladoramente perversa e para ela, aquilo bastava. Afinal, beleza não era algo necessário em um campo de batalha.

A grã-feérica inspirou o ar adocicado das rosas, tocando suavemente nas pétalas que continham a mesma coloração que a do seu cabelo trançado e preso em um coque elegante. Quando finalmente se tornasse a Senhora daquela corte, ela iria passar horas e mais horas naquele jardim belíssimo. Também arranjaria um jeito de expandir ainda mais aquele jardim, deixá-lo em evidência para todos. Para que sempre lembrassem de sua Senhora quando vissem as pétalas de cor vermelha igual ao sangue.

─ Perdida em seus pensamentos?─ Amarantha se virou, segurando um suspiro apaixonado ao se deparar com Tamlin. Os seus cabelos ficavam mais dourados, assim como sua pele bronzeada sob a luz do sol da manhã deixando-lhe com uma aparência quase que angelical, os olhos verdes salpicados de ouros passearam rapidamente pelo rosto pálido da fêmea, analisando-a.

Tamlin não confiava nela. Apenas estava deixando com que ela ficasse ali, naquela corte, só até que seu Palácio em cima das montanhas sagradas de Prythian ficasse pronto. Amarantha sabia disso muito bem, porém não se importava nem um pouco. Afinal, estar próxima o suficiente do Grão-senhor da Primaveril, só iria contribuir com seu plano.

Tamlin poderia ser um dos mais jovens entre todos os Grão-senhores, mas seu julgamento era confiável e se demonstrasse para outras cortes que depositou uma quase inexistente confiança nela. Todos os Grão-senhores seguiriam quase a mesma postura do Senhor da Primavera, depositariam uma pequena confiança nela e assim, deixariam com que Amarantha trilhasse um caminho terrível que acabaria com ela governando todos eles. Se tornando a Grã-Rainha daquele continente.

─ Apenas vim admirar as rosas e acabei me distraindo, elas são belíssimas.─ Articulou, sorrindo dócil, assumindo uma postura que claramente não combinava consigo. O Grão-senhor arqueou uma das suas sobrancelhas loiras por um breve momento, com certeza desconfiando das palavras ditas pela general, mas logo, sorriu sem mostrar os dentes brancos.

─ Imaginei que ficaria mais preocupada com a organização de seu baile do que com rosas.─ Proferiu Tamlin, gesticulando ao redor dos dois. Amarantha apenas balançou a cabeça, suavemente.

─ Foi como disse, eu me distraí.─ Expressou, ousando erguer um dedo e tocando uma daquelas pétalas avermelhadas.─ Talvez, eu devesse espalhar pétalas por todo salão, o que acha? Ficaria um pouco chamativo demais para um baile feito ao ar livre?

─ De forma alguma.─ Tamlin disse.─ Posso deixá-la utilizar algumas rosas desse jardim, caso queira.

Amarantha rapidamente negou com a cabeça, retirando seu dedo de perto das rosas.

─ Não, essa é uma lembrança da sua mãe.─ Esclareceu, se aproximando do homem.─ Talvez devêssemos utilizar outras rosas e espalhar as pétalas pela pista de dança, o que acha dessa ideia?

O loiro maneou com a cabeça por alguns instantes.

─ É uma ideia genial.─ Novamente, um sorriso sem dentes. Amarantha soube rapidamente que ele estava mentindo, e ela usaria isso contra ele. Foi que a fêmea pensou, agarrando um dos braços musculosos do macho, puxando-o para onde todo o baile ocorreria.

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