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fourteen. letters


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" Demetria, você disse que
não me daria adeus.
No entanto, é isso que parece estar fazendo.
Um mês. Um maldito mês que ignora minhas cartas e age como se... Por favor, estou implorando. Implorando. Não faça isso comigo. Não faça isso com nós. Por favor,
não nos faça ser estranhos novamente. Eu não se aguentaria isso, ̶N̶ã̶o̶ ̶a̶g̶u̶e̶n̶t̶a̶r̶i̶a̶ ̶p̶e̶r̶d̶e̶r̶ ̶v̶o̶c̶ê̶. Por favor, Demetria, apenas mande um maldito bilhete, dizendo que está bem, não sei se..."

─ Rhys?─ Questionou a emissária de cabelos dourados ao adentrar no escritório e se deparar com o Grão-Senhor da Corte Noturna atrás da mesa de madeira, cuja superfície se encontrava com inúmeros papéis espalhados, todos relacionados à Corte Noturna, à Velaris. Rhysand não respondeu Mor, seus olhos estrelados ainda presos no papel que tinha em mãos, analisando suas próprias palavras.

Havia prometido que voltaria para vê-la, mas ao chegar em Velaris e se deparar com uma cidade que estava necessitava de sua presença mais do que o necessário, Rhysand não pôde ir visitá-la e foi nesse momento que começou a enviar cartas. A primeira havia sido escrita e enviada com o objetivo de fazer Demetria entender que ele queria vê-la, mas simplesmente não poderia, não naquele momento. E quando a resposta não veio, ele se preocupou. O que teria acontecido para que a Dama dos Pesadelos nem ao menos o respondesse com um minúsculo bilhete?. Então, as cartas seguintes foram escritas com preocupação sendo transmitida em cada palavra, porém nenhuma delas teve uma resposta. De repente, parecia que eram meros estranhos agora que retornaram para casa.

O macho fechou os olhos, inclinando a cabeça para frente deixando com que sua testa roçasse em seus dedos que lentamente amassava o papel que tinha em mãos. Talvez, Demetria tivesse lhe dado às costas, decidido que ele não era importante, que os anos que passaram como mártir um do outro não importava mais, talvez...

Uma palma se chocou contra a madeira polida da mesa em que o Grão-Senhor estava, tirando-o de seus pensamentos minimamente deprimentes. Pela Mãe, ele estava tão cansado de sempre parecer estar pisando em ovos quando se tratava de Demetria. Mor o fitou por breves momentos antes de suspirar, cruzando seus braços abaixo de seus seios.

─ Está fazendo aquilo novamente.─ Soltou a Grã-Feérica, sentando-se na poltrona em frente da mesa do macho que ergueu uma sobrancelha enquanto seus lábios sensuais formavam um sorriso lento e provocador.

Olá, minha querida prima, o dia está maravilhosamente lindo, não acha?─ Ele observou quando a bela fêmea revirou seus olhos, os olhos estrelados cintilaram.

Mor espreitou seu olhar por um breve momento na direção do macho que se encontrava concentrado em rasgar o papel amassado em suas mãos e então, seus dedos lançaram alguns fios de seu cabelo dourado para trás de um de seus ombros cobertos pelo tecido creme do suéter que vestia. Ela se lembra muito claramente da forma que Rhys havia aguardado algum sinal vindo da Corte dos Pesadelos, em como seus olhos sempre pareciam estar refletindo os conflitos que haviam em sua mente no momento que notou que suas cartas não seriam respondidas. Mor também se lembrava da forma que Demetria dissera que Rhys estava exigindo algo que não poderia oferecer, pelo menos não no momento que estavam. Ela viu as finas cicatrizes nas pequenas mãos da Dama dos Pesadelos e não havia sido tão difícil supor que talvez a fêmea ainda era assombrada com os horrores que presenciou Sob a Montanha da mesma forma que Rhysand e o que seu primo tanto exigia seria o conforto que ela não poderia oferecer quando estava mais quebrada que ele.

─ Cinquenta anos se passaram e você continua se afundando em dúvidas sobre Tria quando ela deixou mais do que claro que apenas está lhe dando espaço para que se recupere de tudo.─ Disse a fêmea de forma suave. O rosto do Grão-Senhor se contorceu em uma careta que refletia sua confusão por um mero segundo e se manteu silencioso, tentando compreender o motivo pelo qual Mor estava falando sobre aquele assunto pela primeira vez desde que retornou para casa.

É bem fácil se afundar em dúvidas quando Demetria me ignora, querida prima.─ Disse, franzido o cenho e uma de suas mãos se afundaram nos fios preto-azulado.

─ Eu diria que é bem fácil ignorar alguém quando só se envia cartas.
─ Os dedos da fêmea deslizaram pelo tecido macio da calça que vestia suas pernas longas, afastando resquícios inexistentes de poeira. O Senhor da Noite suspirou, já sabendo o que Mor iria proferir.─ Talvez esteja na hora de fazer algo que não será ignorado, Rhys.

O meio-illyriano bufou.

─ E o que você quer que eu faça? Quer que eu invada a Corte dos Pesadelos para vê-la?

─ Acredito que seria um bom caminho.─ Murmurou Mor, suas sobrancelhas se franziram suavemente.

─ Um bom caminho para perder as bolas, só se for.─ Soltou uma voz masculina atrás da fêmea, mais especificamente na porta. Rhys fixou seu olhar nos dois illyrianos parados no batente da porta. Os sifões de Cassian brilharam por um breve momento quando ele ergueu seus lábios em um sorriso e Azriel continuou silencioso, as sombras sussurando em seus ouvidos.

─ Pensei que ouvir atrás de portas era habilidade do nosso irmão e não a sua, Cassian.─ Soltou o Grão-Senhor, encostando suas costas no estofado macio de sua poltrona. O general maneou com a cabeça por um momento.

─ Vai perceber, irmão, que você consegue aprender algumas coisas com o tempo.─ Ele adentrou no escritório, as asas farfalhando em suas costas antes que se jogasse na poltrona ao lado de Mor e lançasse um olhar ansioso na direção do Grão-Senhor.─ E então, finalmente irá parar de esperar e agir?

─ Por que sinto que vocês só estavam esperando uma brecha para despejar seus adoráveis conselhos?─ Disse Rhys, o olhar transitando entre Mor e Cassian que se entreolharam antes de darem de ombros, ambos não parecendo se importar com as palavras do meio-illyriano.

Na verdade, estávamos preocupados com você.─ Pronunciou o Mestre-Espião, continuando parado no batente da porta, os sifões azuis cintilando e sombras ondulando seu redor. Rhysand apenas ergueu uma sobrancelha, lançando uma pergunta silenciosa no ar que rapidamente foi respondida pela única fêmea no cômodo.

─ Simplesmente não saí desse escritório para nada, nem ao menos comer. Então, sim, estamos preocupados com você.

─ Fiquei cinquenta anos longe, é normal que fique preso no escritório, resolvendo problemas da nossa corte como Grão-Senhor deveria fazer.─ O olhar estrelado do macho passeou por aqueles que considerava família.─ Não há motivos para tal preocupação.

─ E eles estão certos.─ Ditou uma voz feminina, todos os olhares foram atraído até a figura da pequena Grã-Feérica que tinha seus braços cruzados abaixo de seu busto.─ Você sobreviveu aos horrores daquele maldito lugar, merece um pouco de descanso. Podemos lidar com todas essas papeladas desnecessárias, então vá descansar, seu maldito teimoso.

─ E, com descansar, nossa querida Amren quer dizer atrás de Demetria.─ Disse o general da Corte Noturna, lançando um olhar para o Senhor da Noite enquanto Mor revirava seus olhos, uma de suas mãos tocando em sua testa.

Sempre tão sutil, Cassian.─ Soltou a fêmea de cabelos dourados. Rhys soltou um suspiro, mergulhando seu rosto entre suas mãos no exato momento que o general retrucou a fala da fêmea. Azriel se manteve calado, mas seu olhar dizia o que achava de toda aquela situação, assim como Amren que revirou seus olhos, antes de sair do escritório, murmurando sobre estar rodeada por imbecis.

A Corte Outonal é um belíssimo. Um território preso em um outono eterno, dominado pelos mais diversos tons de laranja, marrom, verde e vermelho que obtinha uma terra de vales férteis que despontavam em montanhas cinzentas cobertas de neve marcando o início da Corte Invernal. Ludo admirou por meros instantes em como aquela corte conseguia ser bela, ao mesmo tempo que era extremamente mortal, antes de guiar seu olhar até a figura com asas membranosas ajoelhada próxima à raiz exposta de uma árvore. Zion mantinha seus olhos avelãs fixos nos sulcos na madeira do tronco que analisava cuidadosamente.

─ Acha que passaram por aqui?─ Perguntou o encantador de sombras para o guerreiro illyriano que apenas balançou seus ombros, soltando uum suspiro enquanto apoiava seus cotovelos nos joelhos, ainda com suas orbes na madeira da árvore.

─ Difícil dizer, sabemos que eles chegaram antes da morte de Amarantha pelos resquícios de rastro que tem, mas, não podemos dizer onde estão.─ O illyriano passou uma de suas mãos por seus fios castanhos.─ Os rios das montanhas podem ficar na Corte Noturna mas eles se estendem para além. Não podemos dizer se eles ainda estão na Corte Noturna ou simplesmente se espalharam para as outras cortes.

Ludo soltou um suspiro, suas mãos se agarraram em sua cintura e ele direcionou seus olhos para o céu negro salpicado por estrelas acima deles. Não fazia muito tempo desde que o dia anoiteceu e determinou o segundo dia que estavam em busca de informações sobre os hybernianos que estavam pelo território de Prythian. O encantador poderia dizer que já possuíam informações suficientemente importantes, mesmo que ainda não tivessem encontrado os guerreiros do reino feérico inimigo.

─ Suas sombras falaram algo?─ Questionou Zion. Ludo balançou a cabeça, negando.

─ Não, parece que o rastro realmente morre por aqui, ─ O loiro mordeu seus lábios, abaixando sua cabeça para poder encarar os olhos do illyriano.─ na Corte Outonal.

O feérico ajoelhado no chão coberto por folhas de tonalidade alaranjada franziu o cenho por um momento, se erguendo com lentidão, suas asas abrindo-se em suas costas no meio da escuridão.

─ Isso é estranho.─ Murmurou o guerreiro, seus sifões cintilaram pela primeira vez no dia, banhando ambos em luz dourada e antes de apagar novamente, deixando-os ocultos nas sombras da noite.─ O que há de tão importante nesse lugar que fez com que eles praticamente atravessassem Prythian?

─ Acredita que eles poderiam ter vindo atrás de uma possível união?─ Perguntou o encantador atraindo o olhar do illyriano.─ Não é mistério para ninguém que Beron é repugnante a esse nível.

─ Beron é desprezível, mas acredito que não. Eles vieram até aqui em busca de algo ou alguém.
─ As orbes avelãs de Zion começaram a observar o redor dos dois, as sobrancelhas se franzindo levemente por um momento até que um estalo soou em sua mente, fazendo com que lançasse um olhar alarmante para Ludo.─ Você sabe dizer se tem templos perto daqui?

─ Na Outonal?─ Perguntou o loiro, confuso.

─ Não, de onde estamos, tem algum templo próximo daqui?

─ Há milhares de templos espalhados por Prythian, Zion.─ Ludovik revirou os olhos por um momento, as sombras sussuraram em seus ouvidos lhe dando a resposta que seu amigo tanto necessitava.─ O mais próximo é da fronteira da Outonal com a Primaveril, por quê?

Illyriano não o respondeu, ao mesmo tempo que dava passos na direção do Grão-Feérico, agarrando o braço do amigo em um movimento rápido e então, abrindo suas asas membranosas.

─ Precisamos voltar.Ludo não ousou questionar o amigo, não quando sabia que existia um motivo pelo qual o tom da voz do guerreiro illyriano parecia beirar o desespero enquanto um dos braços do macho circulava sua cintura, antes de voarem em direção aos céus, indo em direção da Corte dos Pesadelos, onde encontrariam sua senhora.

Demetria não conseguia dormir.
Ela não conseguia dormir, mesmo que seu corpo parecesse implorar para que o fizesse com seus bocejos repetitivos e cada vez mais longos, suas pálpebras que se encontravam tão pesadas que manter seus olhos abertos estava começando a se tornar uma tarefa mais do que árdua. Mentalmente, ela se repreendia por não ter se lembrado de comprar mais do tônico que lhe fazia adormecer por uma noite inteira e ainda lhe privava de ter pensamentos. Agora, tentava enfrentar uma noite acordada na mansão que viveu por tantas décadas ao lado de Lionel, buscando evitar com as lembranças de um tempo que jamais voltaria surgissem em sua mente e a afundasse por completo nos sentimentos que tanto tentava fugir desde que retornou para casa.

Demetria passou uma de suas mãos por seus fios castanhos tirando-os de seus ombros, incômodo surgindo em seu peito por suas mechas que ainda se mantinham naquele tamanho, mesmo que tenha saído daquela maldita montanha e não havia como Amarantha lhe torturar por ter ousado cortar seu cabelo. Porém, também não havia Lionel para cortar seus cabelos.

O pensamento fez com que a Dama dos Pesadelos se encolhesse no piso frio de seu quarto, um lençol macio cobrindo seus ombros era a única coisa que ela utilizava para se esquentar em meio a sua luta contra o sono que se mostrava mais forte do que imaginava. Seus olhos se fecharam, porém ela não se entregou para a inconsciência, apenas ergueu uma mão fechada em punho e encostou sua testa no anel feito de ouro e prata entrelaçada. O mesmo que já havia pertencido ao Grão-Senhor e agora, lhe fazia companhia em momentos como aquele que ela apenas desejava ter morrido naquela noite, ao lado de Lionel.

Demetria suspirou novamente, antes de se erguer e iniciar a traçar seu caminho pelos corredores da mansão, seus pés descalços tocando no piso frio e ignorando a sensação que despertava memórias de eventos que costumava guardar no canto mais profundo de sua mente. E quando se deu conta, ela estava na frente daquele quarto que tanto evitou e uma de suas mãos giravam a maçaneta revelando um quarto minimamente simples.

Não havia cortinas de seda impedindo que as luzes feéricas vindas da rua adentrassem no cômodo, não havia carpetes cobrindo o chão de madeira, lençóis brancos cobriam o colchão da cama. Realmente, um quarto completamente diferente da personalidade do macho que aquele cômodo pertencia, ou já pertenceu.

Demetria ergueu levemente seus lábios em um sorriso mínimo quando deu um passo para dentro do quarto, retirando o lençol que colocou em seus ombros deixando com que ele caísse no chão, conforme ia em direção da cama, porém um estalo no piso fez com que a Dama dos Pesadelos cessasse seus passos e lançasse um olhar analisador na direção do piso. Não demorou muito para que a fêmea pressionasse seu pé contra a madeira debaixo de seus pés e novamente aquele estalo soasse.

A feérica franziu o cenho quando se ajoelhou no chão, fechando seu punho e o chocando contra a madeira. Outro estalo... Demetria tateou o assoalho até que suas unhas conseguiram encontrar a borda e bastou um pequeno puxão para que a tábua se desprendesse. A fêmea piscou os olhos, levemente surpresa e confusa, quando depositou o pedaço de madeira ao seu lado e suas mãos adentraram na pequena abertura que se revelou abaixo da tábua, agarrando um pequeno baú de madeira.

Os dedos da Dama dos Pesadelos deslizaram pela superfície da caixa, sentindo os símbolos entalhados ali, pôde distinguir um sol em meio à tudo que estava esculpido ali, antes de rapidamente abri a caixa e piscando os olhos, Demetria ergueu sua cabeça, tentando evitar com que suas lágrimas caíssem.

Haviam cartas ali, todas tinham o cheiro de verão e vento de Lionel, assim como o cheiro de resquícios de lágrimas. A Dama dos Pesadelos respirou fundo, abaixando seu rosto e pegando um dos papéis dobrados, analisando-o rapidamente.

Para o sol que iluminou
meus dias.

Era o que estava escrito com a caligrafia delicada que pertencia ao macho que considerava irmão. Demetria franziu o cenho, estando bem próxima de abrir a carta quando suas orelhas arqueadas se movimentaram, capturando o som de batidas frenéticas em sua porta. Lentamente, a fêmea se ergueu, depositando o baú ainda aberto no piso de madeira e se lançou na direção dos corredores da mansão. Antes mesmo de circular a maçaneta da porta, Demetria se deu conta que conhecia aquele cheiro que adentrava em suas narinas. Ao mesmo tempo que abria a porta, ela franziu suas sobrancelhas castanhas e mirou seus olhos verde-prata no macho de vestes escuras que encontrou no outro lado da porta.

Rhysand lhe encarou por um momento, os olhos vagando pelo rosto da fêmea e se demorando na fina cicatriz que surgia próximo aos fios castanhos. Um sorriso puramente lupino se abriu nos lábios sensuais no macho quando ele disse:

Olá, queridaRonronou, um carinho sensual foi sentido nas barreiras mentais da fêmea que não pode evitar a sensação de nostalgia que dominou seu corpo.─, sentiu minha falta?

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