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forty five. star fall


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Zion soltou uma risada, as asas membranosas farfalharam em suas costas quando tombou, seu ombro se chocando contra o de Ludovik que não demorou muito para sorrir, se deixando influenciar pela alegria do amigo enquanto ambos traçavam um caminho pelas ruas iluminadas, enfeitadas por fitas douradas e flores das mais diversas colorações, dominadas pela música que já se encontrava alta, não iria demorar muito para que feéricos vestidos de suas melhores roupas se lançassem nas vielas, prontos para dançar até o amanhecer em busca de celebrar a Queda das Estrelas. 

─ Que careta é essa, encantador?─ Questionou Zion em um tom zombeteiro, esticando uma mão e tocando a bochecha do amigo com a ponta dos dedos.─ Alguém pisou nas suas bolas?

Ludovik revirou os olhos, um sorriso ainda permanecendo em seus lábios.

─ Eu estou sorrindo, como isso pode ser uma careta?─ Soltou, erguendo uma sobrancelha. Zion piscou os olhos, falsa surpresa manchando seus feições por um instante, aquela mesma zombaria continuava ondulando ao seu redor.

─ Você tá mesmo sorrindo?─ Perguntou, fingindo ceticismo.─ Pela Mãe! Esse tipo de coisa só acontece na Queda das Estrelas mesmo!

O Encantador riu, balançando suavemente a cabeça. Zion era seu melhor primeiro amigo desde que finalmente começou a traçar uma vida após ser acolhido por Demetria e Lionel, pois não existia tempos chuvosos na sua companhia enquanto se mantivesse ao seu lado, e a Mãe sabe que nunca jamais abandonaria aquele illyriano indiscreto que simplesmente venerava bastardos em vez de odiá-los como seu povo fazia.

─ Ei, seus dois cretinos!─ Um grito ecoou pela rua, conseguindo atrair todos os olhares para o feérico de olhos cruéis que fitava a dupla com severidade.─ Estão atrasados!

Audacioso, Zion riu e não demorou para correr na direção de Jolly, jogando-se contra o guerreiro e abraçando seu corpo com força, recebendo cotoveladas como resposta. Não demorou para que Demetria surgisse no batente da porta ao lado de Kirk que possuía um sorriso nos lábios. A Dama dos Pesadelos franziu o cenho para o illyriano, torcendo o nariz de desgosto quando ele foi empurrado pelo guerreiro de olhos cruéis e tropeçou, quase caindo no piso de cascalho. Porém, um sorriso se encontrava em sua boca quando virou-se para Ludovik.

E, mais uma vez, o encantador das sombras foi levado para um passado que lhe parecia distante, onde aquele sorriso lhe pareceu uma ameaça, mas também uma promessa de um futuro que agora se encontrava desenvolvendo-se em cenas cheias de carinho por conta de uma família formada por um casal de feéricos tão distintos que adotaram uma criança órfã, um illyriano inconsequente e uma fêmea de olhos cintilantes. 

─ Ei, Ludo!─ Gritou Zion, ainda exalando aquela empolgada quase que infantil.─ Vai ficar aí até quando?

O macho de cabelos loiros sorriu, ajustando sua postura e fechando as mãos em punhos como se estivesse se preparando para uma batalha quando deu um passo na direção daquela que se tornou sua família, ignorando os sussurros repletos de névoa das suas sombras que ondulavam em torno da sua figura, até mesmo em meio a uma rua iluminada não só por luzes feéricas mas também pela felicidade estampada em cada sorriso, risada e canção dedilhada nos instrumentos musicais mágicos.




Rhysand respirou fundo, as mãos se escondendo nos bolsos de suas calças por um instante antes de pentear os cabelos azul-preto, os organizando cuidadosamente da mesma forma que havia feito nos últimos cinco minutos. Uma risada ruidosa soou em suas costas e precisou de muito para não despejar xingamentos em Cassian quando virou-se, deparando-se com o irmão esparramado em sua cama na companhia de Azriel que ostentava o mesmo sorriso provocativo.

─ O que foi, irmão?─ Soltou o general, erguendo as sobrancelhas.─ Está nervoso?─ Mais uma risada.─ Acho que perdemos mesmo nosso irmão, Az. Olha só para ele, todo nervoso por querer ficar perfeito para nosso demônio!

─ Mal posso esperar para ver quando ele for brutalmente ignorado por ela.─ Cantarolou baixo o Mestre-Espião da Corte Noturna, compartilhando o mesmo tom implicante que Cassian.

Um vinco se formou entre as sobrancelhas de Rhys por um momento. Silenciosamente, questionou a si mesmo sobre o momento que os chamou de irmãos e prometeu que sangraria por eles sem pensar duas vezes. E, então, sorriu fraco, pois eram aqueles pequenos momentos que os faziam irmãos, o desejo de poder vivenciar aquelas pequenas implicâncias e sorrisos compartilhados lhe impediu de desistir diversas vezes. Agora, jamais seria capaz de expressar o quão grato é pelo amor, não só de seus irmãos e família, mas de seu povo que dançava por toda Velaris. Mais uma vez, respirou e com um sorriso nem um pouco afetado, declarou uma mentira:

─ Eu odeio vocês dois.

Cassian e Azriel riram, as asas membranosas farfalharam quando o fizeram, pois havia felicidade em cada ato que realizaram ao longo daquele dia, pois parecia que a realidade enfim os atingiu por completo e, enfim, se deram conta que comemorariam a Queda das Estrelas na companhia de Rhysand após cinquenta anos com seus corações pesados pela saudade e impotência. 

─ Pode acreditar ou não, irmão, ─ Começou Cassian, piscando os olhos.─ mas saiba que eu também amo você, seu bastardo miserável.

O encantador balançou a cabeça, concordando com as palavras do general e Rhys entendeu. Seus olhos violetas se fecharam por um único momento, sabendo que o que foi dito afundou-se em seu coração com força e não demoraria muito para que lágrimas o banhassem, pois, assim como eles, parecia que a realidade o atingiu no momento que acordou naquela manhã e se deu conta que estaria na companhia de sua família na Queda das Estrelas após todos aqueles anos lutando diariamente para se manter sã, se apoiando em Demetria da mesma forma que ela se apoiava nele diante de todos aqueles horrores.

Ele estava em casa e batalharia por todos aqueles momentos leves, caso for preciso da forma que todos fariam.




Demetria não se encontrava no pátio ao lado dos outros. E mesmo que tivesse ciente desse detalhe, inevitável foi não pensar no quanto seu coração doía ao estar longe de sua parceira naquele momento tão importante. Feéricos conversavam em meio ao breu, todos aguardando ansiosamente pelo instante que a primeira estrela atravessaria o céu noturno, cortando a escuridão com seu brilho hipnotizante. Ele piscou os olhos, abrindo um sorriso torto no momento que viu Feyre caminhar em sua direção, desviando-se dos seres mágicos e franzindo o cenho, irritação fazendo com que suas orbes azul-cinzentas brilhassem.

─ Olha isso...─ Ele liberou um risinho, sabendo que apenas pioraria o semblante da ex-humana quando proferiu: ─ Você está parecendo uma mulher de novo.

─ E você continua um porco desprezível.─ Retrucou, sem ao menos pensar. Ela suspirou, um de seus dedos cutucou o tecido de seu vestido por um momento antes de erguer a cabeça e morder os lábios, um pouco apreensiva.─ Onde está Demetria? 

Rhysand não respondeu nada. Apenas ergueu o rosto para fitar o céu e apontou para cima, sabendo que Feyre acompanharia seu gesto.

─ Olhe para cima.

Ela piscou os olhos e continuou fitando a escuridão acima deles, a multidão se calando ao redor.

─ Nenhum discurso para os convidados?─ Murmurou, curiosa.

─ Esta noite não se trata de mim, embora minha presença seja reconhecida e observada.─ Respondeu o Grão-Senhor.─ Esta noite se trata disso.

A primeira estrela disparou pelo céu, mais brilhante e próxima que qualquer outra. Não só a multidão, mas como a cidade levantou seus copos e comemoraram, porém quando ela desapareceu no horizonte, começaram a beber intensamente. Outra estrela cruzou o céu e seguida dela, milhares passaram como uma cascata acima, iluminando o mundo de luz branca e azul, ás vezes rodopiando. A música explodiu, logo tudo se encontrava afundado em estrelas junto de gritos repletos de alegria que conseguiam harmonizar a cantoria pacífica. Rhys sorriu, afastando-se de Feyre que continuava observando o espetáculo com seus olhos brilhando, encantada de uma forma que nunca estivera em toda sua vida e mãos erguidas como se quisesse tocar as estrelas.

Virando-se, encontrou Mor, Azriel e Cassian. Os três dançavam juntos, Mor ria, seus braços erguidos e fluindo entre os machos como fossem um único ser. O de olhos violetas não deixou de sentir-se triste pelos acontecimentos. Novamente, em breve, seriam separados para derramar sangue por uma liberdade que se encontrava ameaçada, logo quando se encontravam juntos...

Ele balançou a cabeça para afastar os pensamentos quando respirou fundo e um cheiro tão familiar lhe atingiu. Em passadas rápidas pelos corredores, não demorou para encontrá-la. Não conseguia enxergar seu rosto mas lhe via de costas, suas mãos apertavam o batente da sacada, sua cabeça erguida e sendo iluminada pela luz estelar que tanto observava. Rhys não pensou no momento que deu um passo em sua direção, encantado e atraído por ela da mesma forma que estivera cinquenta anos antes, e se fosse possível, até mais.

Demetria virou-se, os lábios esticados em um sorriso que aqueceu seu coração antes que seus braços rodeasse aquele pequeno corpo em um enlace que a fez rir, o som de sinos tilintando soando por cima da música. Rhysand distanciou seu rosto do pescoço da fêmea e fitou seu rosto levemente corado de sua parceira, não demorou para que ela sorrisse também. Não foi necessário palavras a serem ditas no instante que os dedos do macho deslizaram por sua tez, acariciando sua bochecha com apreciação e seus olhos violetas se prenderam aos seus olhos esverdeados. Não havia o que ser dito quando seus lábios se juntaram de forma ansiosa, mesmo que delicada.

Mais tarde naquela mesma noite, enquanto Demetria se deixava ser guiada por Azriel na dança, Rhysand fitava o céu escuro, desejando que seus pensamentos e sentimentos fossem guiados até a Mãe, pois ele a agradecia imensamente por tê-lo deixado conhecer aquela pequena fêmea de olhos verde-prata que conseguia fazê-lo sentir que, até o pior sofrimento, havia valido a pena, uma vez que agora pode beijar seus lábios rosados e se permitir sentir seu amor e toques. Em um passado, ele poderia ter amaldiçoado as intenções da Mãe, mas, agora ele era grato e sempre seria.



O acampamento de guerra illyriano no interior das montanhas ao norte era simplesmente congelante. Cassian observou o lugar em que cresceu, boa parte sendo isolado e obrigado a sobreviver sozinho sem ajuda de ninguém até encontrar Rhys e sua mãe. Mor fez o mesmo, seu rosto pálido, tenso quando sussurou:

─ Odeio este lugar. Deveria ser queimado até virar cinzas.

Demetria estalou a língua ao lado de Feyre, mantendo-se silenciosa, embora o cintilar de seus olhos deixasse bem claro as palavras não ditas o suficiente para que Mor encolhesse levemente os ombros dentro do casaco pesado de pele que vestia. Rhys e Cassian ficaram silenciosos quando um macho mais velho aproximou-se junto de cinco guerreiros, suas asas encolhidas e mãos pairando ao alcance das armas. Devlon cessou os passos, lançando um olhar na direção da Dama dos Pesadelos que franziu o cenho, continuando a fitar as tendas grosseiras centralizadas ao redor de grandes fogueiras e os prédios permanentes erguidas de pedra cinzenta da montanha, independentemente da mesma manter sua atenção longe, um a um se ajoelhou diante de sua figura. 

─ Uma tarefa, Devlon.─ Estalou a língua, sua cabeça inclinou-se para o lado, seus olhos esverdeados cintilaram ao serem postos no macho mais velho. Mor sorriu vendo-o engolir seco com o tom cortante fêmea.

─ As garotas estão treinando, minha Senhora.─ Respondeu, prontamente.

─ Não as vejo nos ringues.─ Falou Cassian, os braços cruzados. Devlon ergueu a cabeça e com um grunhido, disse:

─ Eu não respondo a você, cão.

Uma lufada de poder, escuro como o breu e cruel como a eternidade, foi o suficiente para que o illyriano voltar-se a se calar. Feyre encolheu-se diante da breve demonstração de poder de Demetria, curiosamente analisando os espirais negros que aos poucos se desmanchavam na pele pálida da Dama dos Pesadelos. 

─ Elas fazem as tarefas de casa primeiro.─ Explicou o macho.─ Então, quando terminam, podem treinar.

Um grunhido baixo escapou da boca vermelha de Mor e atraiu o olhar de Devlon, ele enrijeceu o corpo ao mesmo tempo que um sorriso malicioso foi lançado.

─ Olá, Lorde Devlon.

Ele a examinou com desprezo, voltando-se a encarar Demetria. 

─ Temos um acordo, Devlon, e só há um pequeno preço por isso.─ Ela grunhiu, irritação acesa em suas orbes.─ Seu povo, sua esposa, vivem em minha cidade. Protegidos e aquecidos.─ Uma mão foi erguida, gesticulando ao seu redor, mostrando o contraste que há.─ Já são poucas, não as faça ser inexistentes.

As palavras foram destinadas a Devlon, porém os cinco guerreiros levantaram-se e após uma breve reverência, se colocaram a voar na direção das casas, prontos para obedecerem o que a Dama dos Pessadelos disse.

─ Um prazer o rever, como sempre, Devlon, mas há três questões a serem tratadas: primeiro, imagino que Demetria já tenha deixado claro que pode terem sido acolhidos pela Cidade Escavada, mas continuam sendo parte da Corte Noturna, eu ainda sou seu Grão-Senhor, independente de qualquer interferência. Então, deixamos vocês sem supervisão por muito tempo, mas tudo irá voltar a ser como antes, logo Cassian vai continuar fazendo inspeções, entende?─ Mesmo contrariado, Devlon balançou a cabeça, compreendendo suas palavras.─ Segundo, as garotas, devem treinar antes das tarefas, não depois. Espero as ver no campo. Terceiro, ficaremos aqui por enquanto. Esvazie a antiga casa de minha mãe. Não há necessidade de faxineira. Cuidaremos de nós mesmos.

─ A casa está ocupada por meus melhores guerreiros. 

─ Então, desocupe-a.─ Mandou Rhysand.─ E faça com que a limpem antes de saírem.

Devlon farejou na direção de Feyre, porém, antes que pudesse comentar algo a respeito, foi cortado por Demetria:

─ As crianças, eu quero vê-las.

O illyriano se curvou levemente em sua direção e esticou uma mão calejada num convite que Demetria ousou liberar sua risada de sinos quando aceitou, entrelaçando seu braço no de Devlon deixando que o mesmo a guiasse para uma das barracas, onde Feyre testemunhou quando uma criança illyriana de cabelos castanhos saiu de uma e um sorriso iluminou seu rosto que mostrava alguns hematomas no momento que viu Demetria, correndo para a Dama dos Pesadelos que rapidamente o pegou no colo conforme outras crianças se aproximavam dela, todas com felicidade acesa em seus rostos infantis.

A ex-humana virou o rosto para o lado e flagrou um Rhysand ao lado de Cassian, os dois sorrindo nostálgicos para a cena, estava claro em seus rostos que haviam sido afastados para um tempo em que encontraram amor materno na mesma mulher. Mor se aproximou, passando um braço por seu ombro, tentando aquecer ambas, ela também sorria. Feyre suspirou e, então, sorriu também, mesmo não sabendo exatamente a razão.


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