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five. still here


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Defitivamente, Demetria odiava o Salão do Trono com todo seu coração. Odiava cada candelabro de jóias. Cada pilastra. Cada olhar posto em si. Mas, principalmente odiava o piso vermelho em que estava ajoelhada diante do trono negro, diante de Amarantha com o belo corpo vestido por um tecido branco-dourado, diante de Tamlin que se mantinha inexpressivo com toda aquela situação, diante de Rhysand que também a poucos passos de si, os olhos violetas demonstrando tédio, mas se mantinham completamente atentos nela, enquanto garras invisíveis arranhavam as barreiras de sombras em torno da mente da fêmea com desespero.

Amantha tambolizou os dedos nos braços de seu trono, antes de soltar um suspiro lento com um falso despontar. A multidão de feéricos ao seu redor se manteve silenciosa, tensa com o que estava a vir. Todos tinham consciência do que ocorria quando Demetria era posta diante de Amarantha, o que acontecia quando Attor parecia sorrir com uma alegria cruel e membros da corte da Grã-Rainha riam, felizes, ouro transitando em suas mãos esqueléticas e de diversas cores, apostando por quanto a grã-feérica aguentaria o que aconteceria ali em frente de todos.

─ Sinceramente, estou desapontada com você, Demetria.─ Soltou Amarantha, os fios avermelhados de seu cabelo se moveram, manchando o tecido branco adornado com dourado de seu vestido.─ Realmente pensei que, após cinquenta anos, você pararia de ser tão inconsequente, impulsiva e malcriada. Mas, aqui nós nos encontrando novamente, você novamente decidiu que me provocar e novamente terei que puni-lá por isso.

Amarantha sorriu e um estalo de dedos foi realizado.

Demetria não teve nem tempo de raciocinar as palavras ditas quando sentiu um punho se chocar contra seu maxilar, dor se espalhando e piorando com as mãos que agarraram seus cabelos, puxando sua cabeça com firmeza e a mantendo parada enquanto mais uma vez, o mesmo punho se chocou contra sua tempora antes de sua visão girar fortemente, a grã-feérica foi lançada ao chão vermelho com mais um soco. A cabeça batendo com força naquele piso que, cinquenta anos atrás teve sua cabeça chocada contra ele repetitivas vezes até seu sangue jorrar e o seu irmão teve a garganta rasgada sendo deixado ali naquele mesmo piso com seu sangue e o piso se tornando um só, sua cabeça girou novamente enquanto dor explodia em suas costelas que acabaram de ser atingidas por um forte chute. Não havia dúvidas que não sairia dali consciente e sem hematomas espalhados por seu corpo, não quando Amarantha sorria com perversidade, não quando a criatura que a espancava agarrou um dos dedos da fêmea e sem dó ou remorso, o torceu com força, girando-o lentamente para o lado, não parando quando Demetria gritou em meio ao choro causado pela dor, chorou e implorou para que ele parasse, implorando para que o mandasse parar Amarantha, gritando com a voz fraca e sem fôlego que havia aprendido a lição, mesmo que estivesse mandando mensagens mentais para seu parceiro, tentando manter ele continuasse parado, vestindo sua máscara de insensibilidade. Para que continuasse a olhando como se fosse um mero verme e não a pessoa mais importante dentro daquele salão.

E no final, quando Demetria tinha todos os dedos de ambas mãos quebrados, sangrando e boa parte dos ossos expostos em meio às feridas, lágrimas escorrendo pelo rosto manchado por quatro enormes hematomas já roxeados. Os olhos verde-prata se mantinham nas mãos, e não se desviaram dali, nem mesmo quando Amarantha se ergueu do seu trono, deslizando o tecido branco pelo sangue da grã-feérica que lentamente se espalhava pelo chão, se inclinando e os lábios se movendo, gerando nada além que um sussurro:

─ Isso é para aprender a  pensar mais de duas vezes quando for curar quem eu puno.E foi a última coisa que disse à Demetria, antes de estalar os dedos novamente, erguendo-se e dando às costas para ela.─ Tirem-na daqui, e, Pequeno Senhor do Verão ─ Ela apontou para o macho de longos cabelos brancos e olhos azuis cristalinos.─  limpe o piso.

O Attor finalmente se aproximou, agarrando os braços da fêmea e a puxando para se erguer. Demetria piscou, parecendo despertar de um sonho profundo quando sentiu as garras se afundando em sua pele. Ela piscou mais uma vez e lançou o olhar para a Grã-rainha que se aconchegava em seu trono, uma mão cobrindo uma parte das coxas do Grão-Senhor da Primavera.

O mais profundo abismo do ódio surgiu naqueles olhos que flamejaram, a prata se movimentando lentamente sobre o verde enquanto era arrastada para sua cela com as mãos destruídas de todas as formas. Demetria não deixou de encarar Amarantha, não deixou de fazê-la notar a promessa explícita em seis olhos. A promessa de morte que ela havia feito a muito tempo atrás e estava mais do que pronta para cumprir ela quando o momento chegasse. E mesmo com a dor dominando cada mísero pedaço de seu corpo, Demetria sorriu. As mãos destruídas sendo erguidas em direção ao seu rosto e com cuidado, sendo passadas pelas bochechas, limpando os resquícios de lágrima.

A Grã-Rainha sentiu o significado daquele ato, da mesma forma que todos os feéricos sentiram quando a feérica piscou os olhos verde-prata e o Attor virou seu corpo, fazendo com que desse as costas para a multidão e a general de Hybern.

A mensagem ainda flutuava pelo ar quando as portas se fecharam.

ainda estou aqui.
você não me quebrou.
e não vou desistir do que
prometi naquela noite.


Limpar lentilhas de cinzas e brasas era o trabalho que haviam lhe designado no dia seguinte. Logo, Feyre o fazia dentro de um grande quarto escuro, iluminado por algumas velas. Um trabalho ridículo, um completo desperdício de energia e... Ela mirou seus olhos na lareira apagada, uma tarefa impossível. Mais uma tarefa feita para atormenta-la.

A humana observou seu redor. Nenhuma janela, nenhuma saída além da porta que foi atirada. Uma enorme cama podia ser vista, os lençóis pretos e de seda perfeitamente arrumados sobre o colchão. Uma mobília simples, nada além do básico; não havia nem mesmo roupas jogadas, livros ou armas. Era como se o tal ocupante dito pelos guardas de pele avermelhada nunca dormisse ali. Um suspiro escapou pelos lábios da humana quando ela se ajoelhou diante da lareira, lembrando-se rapidamente que havia olhos atentos, não havia como localizar lentilhas ser mais difícil que observar coelhos escondidos em vegetações rasteiras. Ela adentrou ainda mais na lareira e iniciou seu trabalho.

Porém, duas horas depois, seus olhos queimavam como o inferno e encontrava-se lentamente sendo dominada pelo desespero. Sempre que varria cada vez mais cada centímetro daquela lareira, parecia que mais e mais lentilhas brotavam. Os guardas não ousaram falar quando o dono do quarto retornaria, então, cada minuto que se passava ali dentro tinha se tornado uma contagem regressiva para sua morte. E então, ela agarrado um atiçador de ferro descansando perto da lareira por diversas vezes, cair ela cairia mas não sem lutar. De tantas vezes que catou cinzas, suas mãos estavam pretas e manchadas, as roupas cobertas de fuligem.

Um tique foi emitido pelo relógio. Feyre pegou o atiçador quando ficou em pé, de costas para a lareira, com o espeto de metal em suas costas.

Sombras se movimentaram na porta, um vento suave fez com que as chamas das velas tremeluzissem. Os dedos apertaram mais fortes em torno do atiçador, pressionando seu corpo com mais força quando a escuridão desapareceu e revelou uma forma familiar.

A Grã-feérica espreitou os olhos na direção de Feyre e soltou um suspiro, erguendo uma das mãos fazendo com as duas silhuetas envoltas de escuridão ao seu redor desaparecessem. A humana teve que sufocar um alto palavrão ao ver os dedos. Todos retorcidos e sangue jorrando por cada ferida, ela podia ver pontas de ossos entre a pele brutalmente enviesada.

─ Olá, querida, você me parece ocupada mas ainda assim, tenho que perguntar se pode me ajudar.─ Disse Demetria, um ronronar que lembrou Feyre de Rhysand, com aquele olhar estrelado e sorriso felino. A feérica não parecia se importar com as feridas abertas quando se sentou nos lençóis de seda e arqueou uma sobrancelha, aguardando a resposta de Feyre.

A humana tropeçou enquanto se aproximava de Demetria. Ainda tinha sérias dúvidas sobre a feérica que sempre parecia disposta a ajudá-la, sem esperar nada em troca, sem exigir um acordo, nem nada. Isso poderia ser minimamente... Porém,

─ O que eu faço?─ Ela largou o atiçador e se ajoelhou diante da grã-feérica, evitando olhar para as mãos destruídas.

─ Provavelmente, limpar as mãos. Mas não temos muito tempo.─ Soltou Demetria. Mergulhando seus olhos verde-prata nos azul-cinzento.─ Apenas coloque meus dedos no lugar e a cura irá fazer o resto.

Feyre piscou os olhos. Mirando suas orbes azul-cinzento nas mãos de Demetria, o estômago se torcendo enquanto hesitava, sua mão suja por cinzas pairou sobre os dedos retorcidos quando respirando fundo, tomando a coragem e então... Um grito explodiu pelos lábios pálidos de Demetria.


Sentada no chão, abraçando os joelhos, Feyre mantinha seus olhos na grã-feérica deitada nos lençóis pretos de seda, suor escorrendo pela testa pálida e os olhos verde-prata continuavam fechados desde o momento que foi atingida tão fortemente pela dor que acabou desmaiando. A mortal havia endireitado todos os dedos quebrados, e os cobriu com parte do lençol de seda. Ali, apenas aguardava silenciosamente o momento que Demetria acordasse ou pelo momento que seus guardas de pele vermelha viessem lhe buscar, se deparando com a feérica deitada na cama e ousassem tocar nela. Feyre estava preparada para cada uma das situações quando colocou o atiçador ao seu lado.

Escuridão entrou pelo quarto, a humana teve apenas tempo de agarrar o pedaço de metal e se aproximar lentamente da cama em que Demetria estava, antes que a escuridão profunda tomasse uma forma masculina que Feyre reconheceu mas não ousou parar de se preparar para o pior quando olhos violetas foram postos em si.

─ Por mais que seja maravilhoso ver você, Feyre, querida,─ Disse Rhysand, se sentando na cama e um cotovelo sendo pressionado contra sua perna enquanto seu rosto descansava na palma de sua mão.─ quero saber por que está em meu quarto?

A humana segurou o atiçador mais forte que estava escondido em suas costas quando se ergueu e uma das mãos foram colocada no braço magricela da grã-feérica.

─ Eles disseram que eu precisava limpar lentilhas das cinzas, ou você arrancaria minha pele.

─ Ah, eles disseram?─ Um sorriso felino brotou nos lábios sensuais.

─ Devo agradecer a você por essa ideia?─ Sibilou ela, os olhos vagando pelo quarto. Tinha que ter uma maneira pelo qual pudesse sair dali com Demetria, não tinha que conseguiria carregar ela mas poderia tentar. Ela precisava continuar distraindo Rhysand, apenas até que Demetria acordasse e decidisse o que iria fazer, caso Demetria não acordasse.

─ Ah, não.─ Rhysand cantarolou.─  Ninguém descobriu a respeito de nosso pequeno acordo ainda, e você conseguiu ficar calada. A vergonha a está sufocando?

Feyre trincou o maxilar. Não, não. Ela não poderia se deixar irritar com aquelas provocações. A humana apontou um dedo para a lareira.

─ Está limpo o suficiente para você?

─ Por que havia lentilhas na minha lareira para início de conversa?

Feyre o lançou um olhar inexpressivo antes de falar:

Um dos afazeres domésticos de sua amante, imagino.

─ Hum.─ Murmurou ele, os olhos púrpuras analisando suas próprias unhas.─ Aparentemente, ela ou seus comparsas acham que vou me divertir com você.

A boca da humana secou e ela lançou um olhar para o rosto adormecido de Demetria. Feyre rapidamente soltou:

─ Ou é um teste para você. Disse que apostou em mim em minha primeira tarefa. Ela não pareceu satisfeita com aquilo.

─ E  por que Amarantha iria me testar?

Vadia de Amarantha, dissera Lucien certa vez.

─ Você mentiu para ela. Sobre Clare. Sabia muito bem como eu era.

Rhysand se levantou em um movimento fluído e se pôs andar pelo quarto. Graciosidade contida em uma forma poderosa.

Amarantha faz os jogos dela, ─ Ele lançou um breve olhar para a mortal, antes de virar-se, os dedos agarrando uma garrafa de vinho depositada em cima de uma cômoda e derramando o líquido bordô em uma taça de vinho.─ e eu faço os meus. As coisas ficam bem entediantes aqui embaixo, dia após dia.

Feyre não ousou olhar para Demetria, lembrar dos dedos retorcidos e o sangue.

─ De alguma forma, escapou para deixar aquela cabeça no jardim.

─ Ela me pediu para colocar a cabeça no jardim.─ Ele se virou, encostando o quadril contra a cômoda e ingerindo o líquido contido na taça. Um sorriso se abriu, mas não alcançou seus olhos.─ Vai soltar esse atiçador, ou devo esperar que comece a empunhá-lo em breve.

Feyre se impediu de soltar um xingamento, mostrando o atiçador mas não o soltando.

─ Um esforço de coragem, mas inútil.─ Os olhos violetas foram postos na grã-feérica deitada na cama.─ Pensando em se defender ou defender ela?

Rhysand sequer precisava tirar as mãos dos bolsos para segurar a mente de Lucien, tentar defender tanto ela e tanto Demetria contra alguém com aquele nível de poder....

─ Como você ainda tem tanto poder e os outros não? Achei que ela tivesse tomado os poderes de todos.

Rhysand ergueu uma sobrancelha escura e feita.

─ Ah, ela levou meus poderes. Isto ─ Uma carícia em sua mente fez com que Feyre recuasse um passo, antes de se aproximar novamente da cama. E a pressão na mente dela sumiu.─ Isto é apenas um resquício. As sobras com as quais posso brincar. Seu Tamlin tem força bruta e o poder da transfiguração; meu arsenal tinha uma variedade muito mais mortal.

Ele não estava blefando, sabia disso. Calma...

Então, não pode se transformar? Isso não é uma especialidade dos Grão-Senhores?

─ Ah, todos os Grão-Senhores podem. Cada um de nós tem uma fera inquieta sob a pele, rugindo para sair. Enquanto seu Tamlin prefere pelos, acho asas e garras mais divertidas.

─ Pode se transformar agora, ou ela também levou isso?

─ Tantas perguntas de uma pequena humana.─ A escuridão em torno de Rhysand se contorceu, quando ele deu um passo em sua direção. Feyre segurou o atiçador mais forte, e o ergueu só apenas um pouco quando tudo havia surgido, mas então desapareceu ao um som suave de um gemido soar pelo quarto.

Uma cabeça dominada por fios castanhos se ergueu, olhos piscaram por um momento, tentando ajustar sua visão com a escuridão ao seu redor. Suas mãos se esticaram pelo colchão e as unhas roçando no lençol como um gato preguiçoso acordando de um longo sono. Demetria lançou um olhar para Rhysand por um momento e arqueou suas sobrancelhas quando questionou.

─ O que está fazendo?─ Olhos verde-prata se focaram em olhos violetas, antes de deslizar para olhos azul-cinzento que a olhava com confusão. Demetria parecia estar prestes a falar algo para Feyre quando Rhysand estalou a língua, atraindo a atenção das duas para ele.

─ Não disperdice seu fôlego.─ Aconselhou ele. A cabeça se inclinou e um dedo se apontou para o balde perto da lareira, o mesmo que haviam dado a Feyre para preencher com lentilhas. A humana franziu o cenho ao ver o balde cheio e seu corpo totalmente limpo após um estalar de dedos vindo do macho.

A porta do quarto se abriu por vontade própria, e Rhysand gesticulou com a mão preguiçosa para eles.

─ Ela cumpriu o afazer. Levem-na de volta.

Feyre tentou lutar quando os guardas agarraram ela, e puxaram-na para a porta, tentando permanecer e falar com Demetria. Mas, os seres de pele vermelha pararam quando Rhysand exibiu o dentes em um sorriso nada agradável.

─ Chega de afazeres domésticos, chega de trabalhos.─ A voz não passando de um ronronar erótico. Os olhos amarelos dos guardas se tornaram vítreos e inexpressivos, dentes afiados reluziram quando as bocas se abriram.─ Digam isso aos demais também. Fiquem longe da cela da humana e não a toquem. Se tocarem, deverão pegar as próprias adagas e se estripar. Entendido?

Depois de acenos entorpecidos, os guardas piscaram e esticaram o corpo. Feyre não tinha a mínima ideia do que ele havia feito, independente de ser feitiço e controle mental. Ela não parou de tremer por si mesma e Demetria que se mantinha encolhida na cama, os joelhos sendo pressionados em seus seios, perto demais de Rhysand. Os guardas chamaram ela, mas não a tocaram.

Um último olhar lançado para a grã-feérica que apenas piscou os olhos e balançou a cabeça em um sinal para ela seguir seu caminho. Feyre o fez, mas não sem lançar um olhar que prometia algo bem próximo para morta ao Grão-Senhor.

─ Não se preocupe, isso aqui está em boas mãos.─ Sorriu Rhysand, conforme Feyre saía.─ De nada.

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