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five. reddening

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Rhysand estava na sua décima taça de vinho quando simplesmente virou-se para Azriel que estava ao lado de Mor, ambos olhando para ele, ainda meio chocados com o que foi dito pelo mesmo.

─ Quem é ele?─ Perguntou, pausadamente e diretamente para Azriel que franziu suas sobrancelhas escuras por um momento.

─ Quem?─ O encantador de sombras lançou um olhar para Cassian que ainda estava jogado em uma poltrona, mas agora, ele tinha uma garrafa de vinho nas mãos.

─ O homem que estava com ela.─ Rhys disse como se sua pergunta deixasse bem claro a quem estava se referindo, revirando os olhos e dando um gole no líquido bordô dentro de sua taça. Azriel analisou rapidamente o irmão. Os cabelos azul-escuros desgrenhados e olhos violetas com manchas de prata como a luz das estrelas que centilavam. O illyriano rapidamente entendeu o que ele queria saber e abriu um sorriso leve, sem mostrar os dentes.

─ Aquele homem, eu acredito ser Lionel.─ Azriel suspirou.─ Ele era um espião da Corte Noturna. Mas, se demitiu durante a guerra, depois que a parceira dele morreu. Até hoje, eu não tinha a mínima ideia que ele estava na Corte dos Pesadelos, Lionel sempre teve contatos na Corte Diurna, então, foi fácil supor que ele estava lá durante todos esses anos.

Rhysand bebeu mais um gole de vinho, silencioso. Pensamentos rondando sua mente sempre acabando na figura feminina que descobriu ser como a parceira que tanto sonhou e acreditou fielmente que não merecia.

A fêmea parecia ser apenas um ou dois centímetros mais alta que Amren, com cabelos curtos em um tom castanhos e olhos verdes com manchas prateadas contendo um brilho malicioso. Poderosa e audaciosa.

Ele ainda não sabia o nome dela, mas sabia que estava mais do que encantado por ela e isso, tinha certeza, não tinha nada a ver com o laço de parceria que os ligava.


A manhã havia chegado e Demetria ainda estava em busca que usaria naquele dia. Ela havia passado os olhos por todos os vestidos que foram feitos cuidadosamente com um tecido brilhoso, mas nenhum deles havia lhe agradado. A fêmea suspirou, pensando que talvez devesse fazer uma pequena visita para as costureiras da Corte dos Pesadelos.

─ Temos uma emergência.─ Franzindo o cenho, a dama virou- se para Lionel que se aproximou dela rapidamente, agarrando um vestido sem ao menos lançar um olhar para ele e o jogar emcima da fêmea.

─ Uma emergência?─ Demetria questionou, retirando a toalha que havia em torno de seu torso e rapidamente vestindo a roupa escolhida pelo Lionel com ajuda do mesmo.

─ Recebemos uma carta destinada ao Grão-senhor.─ A fêmea abriu a boca, pronta para dizer que iria destroça-lo se aquela agitação toda fosse por uma simples carta.
─ E, digamos que Keir pediu para que Rhysand viesse pegar o que lhe pertence.

Demetria não falou nada mas os olhos cintilando denunciou que era melhor que Keir se escondesse em algum lugar daquela corte maldita e ficasse lá por um longo tempo, pois se ela colocasse as mãos nele, o homem tornaria pó em poucos instantes.

─ O Grão-senhor já está aqui?─ Perguntou ela, pegando um par de botas negras e os calçand com rapidez. Lionel abriu a boca, mas foi interrompido por uma batida na porta que revelou Jolly.

─ O Grão-senhor e seu Círculo Íntimo estão na Sala de Reuniões, eles exigem sua presença.─ Disse o guerreiro fazendo com que Demetria e Lionel trocassem um breve olhar.

Rhysand estava estranhamente ansioso por trás da sua feição fria. Os pensamentos do macho tinham ido de conquista-la ou permanecer em silêncio sobre aquele laço, deixando com que a Dama dos Pesadelos seguisse sua vida como governadora da Cidade Escavada, mesmo que apenas cogitar a ideia doesse como o inferno, após beber vinho ao lado de Cassian por boa parte da noite.

Ele havia planejado e dito a si mesmo que tentaria. Tentaria conquistar aquela mulher perigosa a todo custo. Mas, ali, estava ele, poucas horas depois sem ter a mínima ideia do que iria fazer em frente da parceira. Parceira. Rhysand lutou para não sorrir ao repetir novamente aquela pequena palavra com tanto significado em sua mente.

Foi quando ele sentiu ela. Sua raiva servia como combustível para a escuridão que ondulava dentro de si, até que de repente, parou. A raiva simplesmente sumiu, e deu o lugar para uma calma aparentemente inabalável.

O Grão-senhor piscou por um momento, ali estava ela. Seu corpo coberto por um vestido de tecido escuro e brilhoso. Ele sorriu, era como se a Dama dos Pesadelos estivesse vestindo a própria noite.

─ Você deve ter muita coragem de vir até minha corte e exigir minha presença.─ Soltou ela, piscando de maneira lenta, privando Rhysand dos seus belos olhos esverdeados com pequenas manchas pratas.

O Grão-senhor arqueou a sombrancelha, deixando com que suas costas se pressionassem contra o estofado da cadeira, sua postura relaxando completamente. Mor soltou um suspiro, provavelmente já pensando o que viria a seguir.

─ Eu sou o Grão-senhor da Corte Noturna, sabe o que isso significa?
─ Os olhos esverdeados cintilaram quando a mulher balançou a cabeça, negando.─ Significa que eu governo em todos os cantos dessa corte, que todo os lugares antes de lhe pertencer, me pertencem. Então, não é sua corte, é a minha corte.

Primeiro, os lábios rosados da fêmea se expandiram em um sorriso. Segundo, uma risada dominou por todo o ambiente. Apesar de estar debochando dele, Rhysand acreditou fielmente que aquele som era o mais bonito em todo o mundo.

Cassian ergueu as sobrancelhas trocando um rápido olhar com Azriel. Mandando uma clara mensagem sobre aquela pequena mulher.

“Ela é louca igual ao Rhysand”

O macho de cabelos castanhos esboçou um sorriso, revirando os olhos enquanto cruzava os braços.

─ Sua corte é?─ Questionou a feérica, ainda com um sorriso no rosto. Deslocando-se para sentar na cadeira estofada na outra ponta da mesa, no lado contrário a de Rhysand.─ Agora, que eu a tomei, é sua corte. Mas quando crianças estão morrendo de fome e frio, mulheres sendo abusadas por essas ruas e pessoas são assassinadas, não é a sua corte?

Com o olhar cheio de raiva que ela lançou para cada um deles, Rhys entendeu que despertou algo que não deveria naquela pequena mulher. Ele ouviu Mor se aproximar levemente da cadeira em que estava sentado, junto de Cassian e Azriel que parecia pronto para usar suas sombras contra a Dama dos Pesadelos. Rhysand ergueu uma mão, balançando-a levemente.

─ O que lhe fez me chamar até aqui?─ Perguntou,  verdadeiramente curioso.

Ela revirou os olhos, seu dedo indicador cutucando a madeira da mesa com certa força.

─ Não fui eu que o chamei.─ Rosnou, e com um mero movimento de cabeça, surgiu um papel dobrado na frente do Grão-senhor.─ Um convite chegou e Keir achou de bom tom chamá-lo até aqui, sem nem ao menos me consultar.

Rhysand esticou a mão, tocando no papel dobrado, sentindo o forte cheiro de rosas. Era como se tivesse sido escrito em um jardim daquelas flores vermelhas e cheias de espinhos. Ele já poderia imaginar quem destinou aquele convite até aquela corte enquanto abria o pequeno pedaço de papel e se deparava com a bela letra que rapidamente reconheceu como sendo da impiedosa general de Hybern. Amarantha.

Trincando os dentes, Rhys ergueu seu olhar para grã-feérica que o olhava com desinteresse, os dedos se chocando contra a madeira de forma impaciente.

─ É um convite para um baile na Corte Primaveril.─ Ele ergueu a carta que rapidamente foi tirada de suas mãos por Amren que passou seus olhos prateados que mais parecerem redemoinho como fumaça sob o vidro.

─ Fico feliz que terá uma diversão mas eu não me importo nem um pouco.─ Sorriu, recolhendo a mão e a posicionando sobre a sua  bochecha pálida fazendo com que ela recebesse uma aparência adorável. Rhysand lhe deu um sorriso cheio de segredos.

─ Mas, vai se importar.─ Ele disse.
─ Afinal, você irá comigo até esse baile.



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