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eight. helping


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Lionel havia prometido a Demetria que cuidaria da Corte dos Pesadelos. Bom, prometer não foi o que exatamente fez, mas ele sentia que havia o feito então, por isso que o macho se segurava para não socar Keir e espalhar cada pedaço de seu corpo pelas sete cortes de Prythian. Jamais conheceu um grão-feérico tão irritante, arrogante e tão insuportável quanto aquele.

─ Keir, ─ Lionel suspirou, pressionando seus dois polegares na sua testa, procurando uma calma quase inexistente dentro de si, segurando-se para não enfiar aquele garfo de prata em suas mãos no meio da garganta do ex-administrador.─ já falei pela milésima vez que estou jantando e quero silêncio. Compreendeu ou terei que soletrar agora?

─ Você não entende nada, não é?─ O ex-espião bufou, irritado, já sabendo o que se seguiria.

─ Amarantha é uma poderosa aliada. Com ela, poderíamos não ter apenas a Cidade Escavada, mas sim, toda a Corte Noturna.─ Recitou o mesmo discurso que fez Lionel bufar, largando os talheres e desistindo completamente da sua refeição.─ Teríamos acesso de lugares que jamais imaginamos. Ricos e muito melhores do esse lugar. Vivendo como toupeiras.

─ Acho que você ainda não entendeu muito bem.─ Lionel entrelaçou as mãos e depositou o queixo em seus dedos.─ O objetivo de Demetria, a Sua Senhora, sempre foi conquistar esse lugar.─ Balançou sua cabeça suavemente para deixar bem claro ao que se referia.─ O sonho dela sempre foi o de mudar esse lugar para que não precisássemos ficar mendigando a atenção de um Grão-senhor que nunca ligou para nós, para que não ficássemos admirando outros lugares além do nosso. Demetria não dá a mínima pro resto da Corte Noturna, mas ela pode dar tudo e mais um pouco por nós, a Corte dos Pesadelos.

Com isso, o ex-espião se levantou em um revirar de olhos, pronto para sair da sala quando Keir retornou a abrir sua maldita boca.

─ Se o sonho daquela mulher é esse, então tenho certeza que ela não tem o que é suficiente para governar esta cidade.─ O macho de cabelos castanhos cessou seus passos, abrindo um sorriso lentamente e um brilho perigoso aparecendo em seus olhos.

─ Não, você está errado, Keir.─ Disse Lionel.─ É exatamente por ter esse sonho, o de tornar esse lugar em um paraíso para todos os pesadelos que Demetria se torna a única realmente capaz de administrar essa cidade sem dar a mínima para o Grão-Senhor.


Rodopiando mais uma vez, a Dama dos Pesadelos chocou-se contra o peito do Senhor da Noite enquanto vagavam pela clareira acompanhando a bela música lenta, mesmo que não se sentisse nem um pouco a vontade com os arrepios que subiam por seu corpo quando tocava na pele bronzeada e olhava nos olhos roxos do macho que governava a Corte Noturna.

Quando aqueles mesmos arrepios subiram sua pele quando enroscou seus dedos nos dele para poder atravessar, Demetria simplesmente se deu a desculpa que não havia sido pelo contato físico que teve com o macho, mas sim, por frio ou algo do tipo, mesmo que agora estivesse exposta a um lugar que na teoria estava mais frio do que as paredes rochosas cobertas por feitiço de aquecimento da Cidade Escavada.

─ Você está belíssima.─ A fêmea arqueou uma sombrancelha, soltando um breve risada.

─ Eu sei disso, Grão-senhor. Inclusive, me lembro vagamente de você ter dito a mesma coisa quando nos encontramos na Cidade Escavada.─ O macho não se incomodou com o tom dela, na verdade, ele nunca parecia se importar verdadeiramente com as palavras ditas por ela. O mesmo não pareceu se importar quando ela atacou seu Mestre-espião e suas habilidades na espionagem, quando ignorou sua conselheira de política ou com a forma grosseira que o tratou em todas as vezes que se encontraram.

─ Me lembro desse momento e jamais o esquecerei.─ Ele a puxou para mais perto, sorrindo igual um gato. Com certeza, o gato mais poderoso e arrogante que Demetria já teve o desprazer de conhecer.─ Porém, senti vontade de destacar o quão bela você está nesta noite.

─ Usando o vestido que você escolheu.─ Adicionou ela, com um revirar de olhos e um sorriso brincando em seus lábios, iluminando o rosto da fêmea. Novamente, ele ficou lhe encarando. Seu sorriso lupino congelado e olhos cintilando, gritando que havia algo que Demetria não tinha a mínima ideia do que seja, mas que envolvia ela e talvez a Dama dos Pesadelos jamais soubesse o que é.

Abrindo a boca, pronta para perguntar o que diabos aconteceu para que o Grão-senhor ficasse com aquela feição pertencente à um idiota da pior espécie, ela foi interrompida por um pequeno tilintar. Separando-se levemente do grão-feérico, os olhos esverdeados foram até a figura esbelta da mesma mulher de cabelos vermelhos igual sangue que havia lhe irritado naquela mesma noite. Amarantha tinha uma taça de vinho em uma mão e uma talher na outra, deixando bem claro que havia chocado o objeto de prata contra o de vidro para obter a atenção de todos.

─ Obrigada pela atenção de todos.─ Seus olhos cor de ébano vagaram por todas as pessoas presentes ali, sorrindo como se fosse uma fêmea inofensiva. Demetria se não deixou levar pelo pequeno teatro daquela mulher vinda de Hybern, não quando havia feito a mesma coisa por quase quarenta anos.─ Fico realmente feliz por todos estarem aqui, participando do meu pequeno baile de agradecimento por terem me recebido nesse continente, abrindo portas para que uma união entre Prythian e Hybern ocorresse.─ A Dama dos Pesadelos lançou um breve olhar para o macho de pele bronzeada ao seu lado, mas não conseguiu decifrar o que viu naquelas expressões tão belas e, perigosas.─ Também quero agradecer Tamlin, meu velho amigo que me hospedou por todo esse pequeno tempo até que finalmente minha nova casa esteja feita para que eu receba novamente todos vocês em minha humilde propriedade.

Um macho de cabelos longos vermelhos em um tom carmesim cessou os passos ao lado de Demetria, seus olhos vermelho-dourados pareceram analisar a postura da general por alguns instantes antes de soltar um pequena e baixa risada, colando a taça de vinho em seus lábios e bebendo cada gota do líquido que havia ali com rapidez.

E de duas ou uma, ou ele estava realmente querendo encher a cara ou querendo esquecer dos machos de cabelos ruivo-laranja atrás dele que lançava olhares prometendo inúmeros problemas enquanto cochichavam entre si, malícia brilhava nos olhos deles.
Demetria obteu a certeza que era a opção dois quando um feérico inferior passou por eles, carregando uma bandeja com taças de vinho e o macho de cabelos longos simplesmente agarrou o primeiro que viu, engolindo-o rapidamente, antes de dar passos para trás, seguindo por um caminho entre as árvores, ignorando o discurso cheio de gratidão claramente falsa de Amarantha.

Demetria escorregou sua mão na do Grão-senhor, atraindo a atenção dele completamente para si. Ela fitou seus olhos púrpuras, torcendo para que tivesse deixado bem claro o que queria. O macho piscou e, logo, a Dama dos Pesadelos se encontrava na mente do Grão-senhor, tocando seus  escudos mentais com delicadeza.

"O que está fazendo, Demetria?" Ronronou ele, permitindo com que ela ultrapasse suas barreiras o suficiente para ouvir seus pensamentos. Novamente, ela ignorou o quanto aquela voz arrepiou sua pele e fez um calor se alastrar por seu corpo.

"Vou salvar um idiota de outros idiotas" Respondeu ela, inclinando sua cabeça levemente da direção dos machos claramente pertencentes a Corte Outonal que seguiam o mesmo caminho tomado por aquele que tinha cabelos carmesim.

O Grão-senhor franziu o cenho levemente, abrindo um sorriso junto de uma risada soprada.

"Não precisava usar nossos poderes daemati para isso, por acaso está pedindo permissão para salvar o dia?" Demetria revirou os olhos, suas unhas se fincaram na pele do macho que sibilou, sentindo dor.

"Apenas não queria que ficasse indo atrás de mim como um cachorrinho" Resmungou, dando passos para longe do Grão-senhor, desfazendo o entrelaçar dos dedos de ambos. "Já volto."

"Leve o tempo que precisar" O macho ronronou, Demetria cessou seus passos, assim que deu as costas para o Grão-senhor. Ela tinha sentido aquilo. Aquele acariciar sensual que o macho daemati havia acabado de fazer em seus escudos mentais.

"Faça isso novamente e eu lhe mato" Rosnou para ele que apenas balançou os ombros, sem se importar com que ela havia dito.

"Se precisar de ajuda, apenas me chame, vou liberar meus escudos  apenas e somente para você" Demetria revirou os olhos, irritada. Antes de partir em busca daqueles machos que, com certeza, estavam causando problemas naquele momento.

Lucien realmente estava cansado. E muito, mais muito, irritado com toda aquela situação. Já bastava ter que aguentar as provocações constantes de Amarantha que se divertia em lhe atormentar com o fato que foi perseguido e quase morto por seus próprios irmãos após de seu próprio pai matar aquela que amava, além de Ianthe, a bela sacerdotisa que não largava de seu pé, sempre o cercando com flertes nada discretos. O macho tinha perdido as contas de quanto já havia desejado simplesmente incendiar as duas por serem duas grandes insuportáveis, apesar que Amarantha seja um perigo em potencial.

Era mais claro que a luz do sol que as intenções da general ali não incluíam forjar uma união de Hybern e Prythian, mesmo que estivesse enchendo Tamlin com explicações sobre o quanto uma união favorecia ambos continentes feéricos e claramente traçando planos para viajar entre as cortes em uma oportunidade de fazer os outros Grão-senhores acreditassem nas palavras ditas por ela. Lucien, inclusive, tentou avisar Tamlin do quanto Amarantha era suspeita e o macho tinha vontade de se jogar do penhasco só de pensar nas palavras ditas pelo seu melhor amigo.

" ─ Sim, Lucien, eu já notei o quão perigosa Amarantha é e pode se tornar ainda mais. Lembra-se que lutei uma guerra ao lado dela, além de ser um velho conhecido. Sei que ela é traiçoeira, mas não tem como Amarantha fazer nada contra nós".

Fazer nada contra nós! Tamlin realmente deveria ser um grande tolo para acreditar naquilo. Após anos em uma corte que é traiçoeira ao extremo, Lucien sabia muito bem que Amarantha planejava algo, apenas pela forma dócil, que não combinava em nada com seu olhar afiado, e amigável que a general falava na presença de Tamlin.

Revirando os olhos, o macho de olhos vermelho-dourado sentou-se em um tronco caído no chão, pensando no quanto ainda precisaria beber para esquecer a presença do seu pai e irmãos naquela festa criada por Amarantha. Distraído, ele nem notou quando três machos se esgueiraram por trás dele, com sorrisos malicios em suas feições belas o suficiente pelo fato de serem grão-feéricos. Lucien urrou de dor quando sentiu algo pontudo ser enfiado em suas costelas, sendo empurrado para frente com força, sem ao menos ter a chance de sequer pensar em uma forma de fugir daquela situação.

─ Tão patético, irmãozinho.─ Disse um deles de forma venenosa. Lucien não deixou de se enfurecer consigo mesmo por não ter cogitado que seus irmãos tentariam se vingar pelo que ocorreu no início do ano passado. Outro soltou uma risada doentia, pisando em cima do cabo da adaga de freixo fincada nas costelas do macho caído.

─ Realmente pensou que não nos vingariamos pelo que aconteceu?
─ Outro sibilou com ódio, chutando o rosto de Lucien com tanta força que o macho de cabelos longos perdeu a consciência por alguns míseros segundos.

─ Sinceramente, ─ O macho caído lançou um olhar para o irmão em sua frente, com um sorriso sarcástico, apesar da dor que sentia.─ pensei que me agradeceriam, afinal tirei dois obstáculos de uma vez da frente de vocês. Sabe, menos dois no caminho para ser o grandioso Grão-senhor da Corte Outonal!

Todo aquele sarcasmo irritou os três que o encurralaram. Todos rosnaram ao mesmo tempo, e um deles arrancou a adaga das costelas de Lucien, guiando ela na direção do coração do irmão mais novo quando sua mão paralisou no ar. O olhar dos filhos da outonal foram para a fêmea parada ali, debaixo da luz prateada da lua, parecendo uma estrela perdida no meio da escuridão.

Ela sorriu, uma de suas mãos se erguendo e sendo tomada por espirais negros, uma onda de poder atingiu todos eles fazendo que os três agressores caíssem no chão e deixando Lucien sem ar.

─ Olá, garotos.─ A fêmea misteriosa tombou sua cabeça levemente, um brilho perigoso se acendendo em seus olhos verdes.─ Posso entrar na brincadeira?

Um dos irmãos de Lucien levantou-se, grunhindo e uma de suas mãos acendendo, ficando dominada por chamas laranjas que iluminaram todo lugar.

─ Fique fora disso, vadia.─ Rosnou de forma ameaçadora, mas a pequena fêmea nem ao menos tremeu, apenas revirou os olhos, começando a dar passos na direção dos irmãos.

─ Vai precisar de mais para me atingir verdadeiramente.─ Respondeu ela, seu olhar indo para Lucien que arregalou os olhos, sentindo o perigo que a fêmea corria estando tão próxima de seus irmãos sádicos, ele abriu a boca, pronto para manda-lá ir embora e se levantar para defende-la quando um de seus irmãos atacou ela com uma adaga.

Ela desviou facilmente, dando passos para trás e agora, suas duas mãos erguidas, dominadas por espirais negros que pareciam realmente ameaçadores. Não demorou muito para que o filho do Grão-senhor da Outonal se recuperasse do desvio da mulher e retornasse ataca-lá ao lado do irmão que tinha seus punhos dominados chamas, mas os dois nem chegaram a tocar um fio de cabelo seu, pois a escuridão explodiu ao redor dos três. 

Lucien lançou um olhar assustado para aquela magia. Era tão igual mas tão diferente da magia do Grão-senhor da Corte Noturna. Ele olhou para seu lado e engoliu seco ao ver que um de seus irmãos havia desmaiado com aquela onda de poder.

─ Você está bem?─ Uma voz feminina atraiu sua atenção, era aquela mesma fêmea. Ela estava ali em pé, como se não tivesse acabado de apagar dois dos filhos de Beron e que eles estivessem com estranhas manchas negras espalhadas por todo seus corpos. Lucien olhou cuidadosamente para ela. Os cabelos curtos castanhos e olhos verdes com manchas pratas. Aquela estranha mulher exalava poder e confiança.

─ Acabei de ser quase morto por meus irmãos, tem como ficar bem depois disso?─ Retrucou ele, sem acreditar que havia achado forças para responder de forma tão ousada. A fêmea sorriu lentamente, o que lhe rendeu uma aparência um pouco mais ameaçadora.

─ É, você tem razão.─ Ela esticou uma mão para ele, claramente tentando ajudá-lo e não acabar o serviço de seus irmãos, mas ainda assim, Lucien não deixou de pensar nos contras e prós em aceitar aquela pequena ajuda.

Aquela mulher era perigosa. Poderosa e ameaçadora. Tinha uma bela aparência. Além que havia chegado ali na companhia de Rhysand, um dos homens mais cruéis que Lucien já havia conhecido. Mas ainda assim, ela tinha salvado-o de uma morte dolorosa e solitária.

Com um suspiro, o macho se sentou na grama verde, uma de suas mãos tentando estancar a ferimento da adaga que atravessou seu abdômen e a outra se segurando fortemente na palma pequena da fêmea que o ergueu sem facilidade, mesmo que o mesmo seja claramente pesado.

─ Aliás, meu nome é Demetria e você está em dívida comigo, Lucien.─ Ela disse como se estivesse dando um pequeno e adorável bom dia, dando um sorriso que iluminou todas suas feições e talvez tenha encantado o macho ferido em sua frente.

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