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bonus. best and worst love

para todos aqueles que
amaram alguém mais do
que a si próprio e no final,
terminou sozinho em meio
a escuridão.

playlist ────────


dua lipa    angèle
-                  fever
"meu coração afunda, tem fogo em minha voz, na maioria das vezes, é quando penso em você"

4minute
-            hate
"eu vejo o fim do nosso amor aparentemente infinito, não apele para desculpas absurdas, já é tarde demais"

lana del rey
-          13 beaches
"passei por treze praias para achar uma vazia, mas finalmente estou bem"

lykke li
-      i follow rivers

"eu sigo você nas profundezas, querida"

jaymes young
-          come back for me
"sinto tanta falta do seu amor congelado e eu teria uma overdose apenas de um toque, oh, querida não volte"

the neighbourhood
-       sting
"quando nos beijamos pela primeira vez, aquilo se tornou tão especial para você e você não estava mentindo quando disse que iria doer
[...] você era meu sonho e nós éramos fodidos, você gosta de pensar que poderíamos passar pelas coisas ruins ignorando os problemas apenas para manter o que tínhamos"

the neighbourhood
-      cry baby
"eu sei que vou me apaixonar por você, baby e não é o que eu quero fazer, espero que você nunca minta para mim, e se mentir, eu sei que não serei um bebê chorão"


" Era uma noite de verão, lembra? Tínhamos acabado de passar a noite inteira nas ruas, bebendo e flertando com todos que víamos, porquê tínhamos vontade e achávamos engraçados. Dançamos e dançamos com desconhecidos até estar nos braços um do outro.
Naquele dia, eu percebi que estava apaixonado por você. E por mais que o amor tivesse me machucado uma vez, não consegui evitar o sentimento de felicidade que invadiu meu peito. Não consegui evitar sentir o alívio de finalmente entender que superei a decepção de você-sabe-quem.

Ali, em seus braços, me senti em casa e acredito que esse tenha sido meu primeiro erro. "

Lionel fitava Helion daquela forma que sempre causava um sorriso e o brilho de apreciação nos olhos âmbar do Grão-Senhor. As sobrancelhas franzidas formando um arco perfeito e lábios sendo pressionados um contra ao outro formando uma linha fina, além daqueles olhos castanhos tão parecidos com nozes ficavam enevoados, transmitindo a confusão que lentamente se espalhava por todas suas feições. O macho de cabelos ônix e pele escura soltou uma risada trêmula, sua cabeça tombando para trás e se afundando nos travesseiros macios enquanto o som de seu riso ecoava pelo quarto. O macho vinda de Hybern piscou os olhos e lançou um olhar para o piso de mármore, buscando a fita que utilizava para prender seus cabelos que já roçavam nos ombros.

─ Então, não vai falar nada?─ Questionou o Senhor do Dia, abrindo um sorriso que era sedutor o suficiente para que obrigasse Lionel a lutar contra sua vontade de se lançar no macho e beijá-lo até seus lábios ficassem dormentes.

─ Você está insuportável hoje.─ Murmurou o ex-espião, se inclinando na borda da cama, esticando sua mão para alcançar a fita dourada que rapidamente enrolou em torno de seus fios.

─ Sempre que diz isso, me parece que está me chamando de gostoso.─ Helion disse, piscando os olhos com malícia. Lionel agarrou o travesseiro mais próximo e o lançou na direção do Grão-Senhor que desviou do objeto em um gesto fluído.─ Gosto de como soa, leãozinho.

─ Primeiro, problema é seu. E segundo, ─ O macho hyberniano piscou os olhos, o rosto se contorcendo em uma careta de nojo.─ esse apelido é ridículo. É pior que os apelidos da Gym.

Helion não deixou de rir novamente. Por momento, Lionel possuiu a impressão que os cabelos ônix do Grão-Senhor brilhavam, exalando uma fraca luz em tom dourado que se complementava com a áurea dourada sempre rondando o macho. Os brincos em forma de pequenas argolas, que se espalhavam ao longo das orelhas arqueadas do macho de pele escura que mantinha os cabelos curtos, cintilaram na fraca luz do sol que banhava as terras diurnas logo no começo da manhã.

─ Vamos, leãozinho. Você tem que confessar que meus apelidos são melhor por simplesmente ser eu que está os falando.─ Pronunciou o Senhor do Dia.

Lionel revirou os olhos, se deixando desabar, sua cabeça caindo no abdômen do Grão-Senhor que apenas soltou mais uma risada, uma de suas mãos se entrelaçando nos fios castanhos de seu amado com um sorriso apreciador em seus lábios.

─ Então, o que você me diz?─ Sussurou ele para o ex-espião. Aqueles olhos cor de nozes fitaram seu rosto por um longo tempo até um suspiro escapar por seus lábios.

─ Você é um maldito e sim, eu aceito casar com você, grande imbecil.

Amar Lionel era fácil, doce e alegre. Helion gostava de tê-lo ao seu lado justamente por isso, Lionel não poderia ser uma das pessoas mais pacientes do mundo e sua língua afiada sempre estava pronta para cortar qualquer um que estivesse em sua frente, mas ainda assim, conseguia ser alguém com o coração mais puro e leal que já conheceu.

Quando o conheceu em um Solstício de Verão na Corte Diurna, Lionel não parecia estar em um de seus melhores dias pela forma que se encontrava agarrado em uma garrafa de vinho e dava passos vacilantes pela pista de dança, dando círculos em torno de si próprio enquanto berrava as letras de uma canção popular na região. Helion lembra claramente de ter rido na cara do próprio Lionel quando o mesmo tropeçou no nada e acabou caindo em cima do Grão-Senhor, sentindo-se momentaneamente tonto ao ponto de vomitar nas vestes do homem.

A partir dali, os rumos de suas vidas se entrelaçaram e após tudo o que aconteceu, eles se separaram, jamais chegando a se encontrar novamente.

No entanto, a questão ali era que um pouco mais que anos se passaram mas Helion ainda se lembrava. Lembrava do cheiro de Lionel, da forma que ele poderia ser uma das pessoas mais ignorantes e ter um comportamento mais do que carinhoso com que amava. Principalmente, lembrava que era assim que Lionel lidava com seus sentimentos. Escrevia em uma carta, as aguardava e quando se sentia pronto o suficiente, ele buscava pelas cartas, as relia.

─ Espero que saiba que minha mãe está se revirando no túmulo após ser chamada de puta.─ Murmurou o Grão-Senhor da Corte Diurna, de uma forma que parecia que Lionel estava ao seu lado, soltando comentários cheios de veneno. O macho fisgou uma carta, analisando rapidamente o papel amarelado e sorrindo ao se deparar com a letra de Lionel.

"A última carta para você, seu puto
( dessa vez, é verdade)"

Com uma suave risada, Helion abriu a carta e se pôs a ler.

"Creio que fazer vinte anos desde tudo, Helion. E devo confessar que não estou melhor, mas estou tentando.
Por mim e por Demetria.
Ultimamente, estou sendo constantemente atormentado
por sonhos, ou dependendo da interpretação, poderiam ser pesadelos.

Sempre fecho meus olhos, parece que eu imediatamente sou teletransportado para aquele campo de girassóis e em vez de te encontrar , eu encontro uma criança. Nunca chego a me lembrar completamente da aparência dela, apenas sei que quando desperto, tenho aqueles olhos infantis castanhos-avermelhado
tão parecidos com seus estão em minha mente.

Até agora, não sei o que isso significa mas, provavelmente, deveria ser algo dentro de mim que ainda está se afundando na escuridão, se enchendo de dúvidas e mais dúvidas, alimentando o inferno que você criou ao me quebrar de uma maneira que jamais o fez. Talvez aquela criança seja o reflexo disso, eu não sei.

Ou talvez tenha sido a culpa de não ajudá-la quando me buscou."

Helion franziu seu cenho rapidamente, relendo aquela frase inúmeras vezes. Não, ele não estava errado.

Ajudá-la quando me buscou. Ele quase podia ouvir a voz de Lionel dizendo aquelas exatas palavras com o desprezo natural pela pessoa que arruinou sua felicidade, os olhos castanhos se escurecendo por conta da raiva. Não havia dúvidas, ela realmente buscou Lionel mas a questão é: Por qual motivo ela abandonou aquela corte terrível que era a Senhora para se esgueirar na Cidade Escavada em busca de alguém que sem dúvidas a odiava?

Rapidamente, ele retornou a sua leitura.

"Sei que não deveria me arrepender disso ou ficar me repreendendo por isso, mas, ela estava grávida e eu neguei a ajudá-la. Me recusei a repetir o passado ao rapidamente pensar no que aconteceria não a ela mas comigo quando chegar aos ouvidos daquele maluco que sua esposa fugiu de suas garras.

Eu não a ajudei, mas dei um conselho. E sinto muito, Helion.

Talvez eu não o amasse tanto quanto imaginava, pelo menos
não o suficiente para fazê-lo enxergar a verdade"

Piscando os olhos, o Grão-Senhor se deixou desabar, sua cabeça se inclinando para trás e fitando o teto de mármore adornado pelo dourado do ouro. Pela Mãe, ele sequer conseguia raciocinar o que estava escrito ali. Na verdade, ele não sabia se queria saber o que estava por trás daquelas palavras. Temia as possibilidades, temia e não podia deixar de sentir seu poder inundando suas veias, correndo tão rapidamente quanto seu sangue, queimando tudo pelo caminho e implorando para ser liberto, algo que ele não o fez.

Não, Helion não era mais aquele jovem feérico estúpido que se deixava dominar pela raiva e destruir tudo ao seu redor, só porquê simplesmente podia. Não...

Então em vez de libertar aquela raiva escondida em meio ao poder antigo, o macho agarrou outra carta dentro do pequeno baú que recebeu mais cedo naquele dia pelas mãos de Demetria. A fêmea que poderia facilmente destruir Prythian, caso desejasse.

"se fuder"

Uma risada escapou quando leu aquela frase escrita com tanta força que chegou a rasgar um pequeno pedaço, e se pôs a ler.

"Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.
Você me traiu.

Você me traiu, Helion.
Eu amava você e me traiu da maneira mais covarde de todas.

Esteve se deitando com alguém nas minhas costas enquanto me enchia de esperanças e sonhos de um futuro que caso se realizasse seria regado a mentiras. Eu seria um cego. E você teria uma faca em mãos, sempre pronta para fincá-la em minhas costas.

E sabe o que dói mais? Nem é o fato da traição, é saber que ela é uma fêmea que pertence a outro. Uma fêmea fértil e incrivelmente bonita, graciosa. Com certeza, alguém que não destilaria veneno como eu. Alguém que seria capaz de lhe dar filhos que eu nunca seria capaz.

Dói saber que talvez eu não tenha sido suficiente para você. E que jamais poderia ser.

Dói saber que me deixei enganar, Helion. Me permiti ser cego e isso me destruiu."

Difícil. Era difícil ter que ler cada uma daquelas cartas tão preenchidas de dor, sentir o cheiro das lágrimas que cada letra parecia exalar e... Pela Mãe, agora quem estava chorando ao ponto de soluçar era ele. Seu coração sangrando com cada corte feito por cada erro seu, estava o ferindo profundamente, criando cicatrizes que sempre estariam lembrando a ele do que causou. Lembrando-o do quanto não era merecedor de um amor como aquele.

Uma dolorosa maldição que sempre o perseguiria, não importando quanto tempo se passe.

"Amar é um pouco mais.
É um pouco menos. É
aquele sentimento que
surge em um âmago e
um pouco mais, um
pouco menos que isso.

Amor é doar sem ter a
certeza que irá receber
de volta. É morrer
lentamente, saber disso e
ainda gostar.

Amar é viver. É aprender.
É simplesmente respirar.

Amar pode doer, mas
pode também te libertar.

Amar são dois caminhos
que se entrelaçam e sempre
podem se separar, assim como
Helion e Lionel.

Lionel amou Helion.
Helion amou Lionel.
Tão rápido quanto veio,
aquele amor não desapareceu
mas se tornou em dor.
Isso os consumiu
completamente e lentamente,
os destruiu."

m a r d u

p e r d ã o
por esse capítulo, enfim.

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