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Capítulo 4

Horas se passaram, e então dias. Enya continuava em seu sono da morte, nada mais que uma lágrima escapará de seu rosto angelical, e hoje, era como se nada tivesse ocorrrido.

Eris sabia que Helion, Amren e Feyre gastavam seu tempo juntos estudando livros e feitiços antigos, com intuito de descobrir o que tinha sido jogado sobre ela.

Cassian carregava a curiosidade sobre a mulher presa e adormecida, imaginava o que teria acontecido e o quão ruim Amarantha realmente era para prender Enya por tantos anos. A maneira em que ela se encontrava, a ideia de que se não fosse encontrada, passaria mais anos presa em seus próprios pesadelos, até que o mundo não virasse nada mais que pó ao vento.

Ele achava que Enya sempre merecerá mais.

****

Eris não se moveu um centímetro quando escutou passos firmes e leves ecoando pela sala escura, vindo em direção a dor de Enya.

Era costumeiro a presença de todos depois daquele dia.

Eris sabia o motivo de Helion estar lá, o Grão-Senhor da Corte Diurna queria passagem direta para Lorena.

Amren era uma mulher curiosa, não mostrava isso, mas ela desejava muito saber qual era o poder que fez com que Enya conseguisse suportar por tanto tempo.

Feyre e Rhysand não possuíam motivos para ali estarem ajudando, mas no fundo, Eris sabia que eles tomaram aquilo como uma vingança interna. Amarantha vivia nos sonhos de Enya, atormentando e a machucando, ambos fariam de tudo para finalmente acabar com a praga.

e Cassian, Eris não sabia o que pensar sobre isso. Pois não era de seu conhecimento o motivo do general todo dia entrar naquela sala, ele parecia curioso, animado entre muitas outras coisas que o Grão-Senhor da Corte Outonal, desejava decifrar, mas sabia que não conseguiria.

Hoje, mais uma vez todos ali estavam, com suas presenças silenciosas e curiosas, e seus olhos voltados a somente Enya.

As vezes todos achavam que de alguma maneira ela pudesse sentir a presença de todos.

E talvez ela os sentia.

****

Os olhos vermelhos olhavam para o teto escuro, acompanhando as rachaduras em uma tentiva de sair desse mundo sombrio e solitário.

Enya nunca fora totalmente inocente, era uma assassina de aluguel, matava por dinheiro, tinha sangue em suas mãos, a cor vermelha vivia dentro dela, seus olhos eram como uma marca de que só de bondade, ela nunca seria feita.

Mas nunca matará inocentes, nunca roubará ninguém, e jamais. Jamais desejou quebrar a alma de um outro alguém.

Mas agora, em que mais um dia ela estava presa em seu próprio mundo prisão, onde tudo parecia horrível demais até para alguém como ela.

A escuridão que a rodeava agora, a assustava. Nem mesmo podia saber ao certo, quantas e quais foram as dores infligidas ao seu corpo.

A dor se tornou algo costumeiro, a solidão se tornou sua companheira, e a escuridão se tornou sua vida.

Lentamente ouvirá o cantarolar baixinho se aproximando, a falsa voz doce preenchendo seus ouvidos, ela não demonstrou reação.

Outra vez, Enya não reagiu, como a muitos anos não fazia. Era como se algo dentro de si tivesse se apagado, a chama existente já não mais queimava, restavam apenas cinzas em formato de memórias.

Dentro de si, existia apenas um coração estraçalhado, queimado até as cinzas  tomarem conta, vazio e solitário.

Seu chicote se arrastou pelo chão, as serdas de ferro formando desenhos sobre o piso gélido, Enya não emetiu nenhum som quando as correntes foram puxadas e seu corpo caira ao chão.

Ela nada fez, apenas sentou-se sobre seus próprios pés e esperou.

Amarantha sorriu ao ver os olhos vazios, seu deleite era observar a forte Enya daquela maneira, ver como lentamente rachaduras se formavam, como lentamente, ela quebraria.

Poderia ainda não ter quebrado, mas de algum modo a praga já tinha vencido.

Pois Enya se apagou. E seu coração de fogo se tornou cinzas esquecidas.

****

Eris respirou fundo enquanto Helion explicava o que tinha encontrado sobre o assunto em sua extensa biblioteca, por seus registros, o feitiço era algo antigo, cruel e sombrio.

Dificilmente de ser tirado, mas nem mesmo ele desistiria de tentar.

Ele poderia ser o Grão-Senhor da Corte Outonal agora. Mas antes de ser isso, ele era Apenas Eris, amigo de Enya, membro de seu clã de assassinos, como todos, ele seguia a ela. E a seguiria agora.

Se pelo inferno tivesse que passar. Então por ela, ao fogo ele sucumbiria.

****

Quem era ela?

Enya não sabia.

Quem era aquela mulher acorrentada e frágil?

Enya não sabia.

Quem era aquela mulher que passou quinhentos anos presa a uma mesa de ferro?

Enya não sabia.

Quem era aquela mulher que nunca reagiu?

Enya nunca soube.

Nunca tinha sido Enya ali, somente seu corpo vazio, pois sua verdadeira pessoa tinha morrido a anos atrás.

E talvez, ela devesse deixar seu corpo partir junto de sua alma.

****

Eris deu um passo a frente, se aproximando ainda mais de Enya que não parecia reagir a nenhuma tentativa de o feitiço tirar.

Ele respirou fundo a observando, não se odiou por sentir seus olhos pinicarem com lágrimas. Ela era Enya, ela era sua irmã, ela era sua líder, ela era coração de fogo.

Alguns menbros importantes da própria corte de Enya também estavam ali ao lado dela. Eris sabia que se não conseguirem a tirar de seu sono profundo, ela prefiriria a morte.

De alguma maneira ele sentia que isso seria seu desejo. E então, se fosse para que Enya morresse, ela teria sua família em volta dela.

Ela nunca tinha sido somente uma feérica comum, ela se tornou mais que isso.

Se tornou mais do que uma feérica quando lutou com bravura, quando juntou seus amigos, quando resgatou aqueles que precisavam.

Se tornou mais do que uma feérica quando conquistou os corações gelados os aquecendo.

Ele se desligou de tudo, até mesmo daqueles que pediu ajuda, os quais estavam agora tentando retirar o feitiço.

E agora era somente ela.

Sua amiga e irmã.

— Isso depende de você. — Ele sussurrou. — Somente de você...

Seus dedos rasparam contra as correntes.

— Você é nossa líder. — Ele disse. — Estou pedindo um sinal e implorando que seja para que fique conosco. Juntos... Dessa vida até a outra, lembra-se disso?

****

Amarantha se enfureceu quando mais uma vez o chicote rasgará as costas deploráveis de Enya.

E por mais uma vez ela não reagiu.

— Você ainda vai quebrar. — Disse entre dentes.

Enya nada disse, apenas continuou com os olhos fechados.

Você só queria nos deixar a salvo, como sempre fez.

Seus olhos se abriram, procurando de onde aquela voz tão familiar e aconchegante vinha.

Abra os olhos, por favor, só abra os malditos olhos!

Sua testa franziu quando o som da voz que parecia estar prestes a chorar chegou até ela.

Preciso que você fique bem... Todos nós precisamos disso.

Ela levantou a cabeça, e Amarantha a olhou imediatamente.

Uma reação.

Juntos dessa vida até a outra, irmã.

Ela sentiu seu coração que antes pensava estar estraçalhado, comido por traças, vazio e putrido, se bater com emoção.

Ela mecheu suas mãos, sentindo a queimação tomando seu corpo.

Amarantha arregalou os olhos.

Outra reação.

Você não se rende.

Ela ouviu.

Um rosnado escapou de seus lábios que a muito tempo ficaram somente fechados, um barulho animalesco e selvagem que fez Amarantha dar um passo para trás.

Outra reação.

Você não se rende.

Ela recitou essas palavras em sua mente, até se sentir viva de novo, até sentir as lágrimas secarem, até que cada barulho que as correntes faziam com seus movimentos, se tornavam um grito de batalha.

Você não se rende.

Aquele poder se mostrou presente de novo, o poder do fogo selvagem queimando de dentro para fora, aquecendo seu corpo frio, o poder do caos e destruição rondando suas veias, ele explodiu, para fora de seu corpo, para que todo o universo fosse capaz de sentir e estremecer diante de quem estava ali.

Você não se rende.

Ela precisava da assassina que existiu dentro dela, e que os deuses tenham piedade do mundo, quando Enya provar seu sangue.

Você é minha Enya, você é de aço não se curva e não se quebra.

Ela gritou quando as correntes deslizaram de seu corpo.

Suas mãos caíram para frente e suas unhas se arrastaram no chão.

Livre, Enya estava livre.

Tão rápido quando o vento pudesse processar.

Enya pegou as correntes, a fazendo cortar o ar, como Amarantha fazia com seu chicote todos os dias.

A lâmina da espada de Amarantha partiu com o impacto da força que as correntes tinham, e agora, ela estava indefesa.

Ela tentou dar passos rápidos para pegar as adagas na mesa em que elas ficavam.

Mas anos atrás, Amarantha escolheu viver nos sonhos de Enya. E quem os liderada, era somente ela.

A coração de fogo.

Ela tentou correr quando Enya enrolou as correntes em seu pescoço, mas suas pernas não se moviam.

Os olhos vermelhos de Enya fitaram seu rosto assombrado.

Enya sorriu.

Outra reação.

— Vida longa a Rainha Enya. — Ela disse, sua voz baixa e roca queimando nos ouvidos de Amarantha.

As correntes esquentaram com o fogo selvagem de seu poder, levando consigo Amarantha, que gritava com as chamas que tomaram seu corpo por completo.

Enya nunca tinha sido somente uma feérica.

Era uma líder.

Uma Rainha.

A Rainha dos assassinos.

Ela era coração de fogo.

Ela então. Acordou.

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