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℘. ࣪ ׅ 02 ' ❍

: : ❲肉体と精神❳ : :
𝅄  ׁ ˳♱   𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟸  ࣭ ֹ 𖤝

▙▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▚▜

୨୧ 
【挑発】What if she's fine?
It's my mind that's wrong
And I just let bad thoughts
Linger for far too long

— Dark Red

  
     Ela desembarcou em Tóquio às 15:00 em ponto, sentindo o estômago roncar e as pálpebras pesarem. Detestava a diferença de horário que a deixava zonza e sonolenta, assim como detestava o hábito irritante de Satoru de nunca chegar na hora. Lançou um olhar impaciente para o relógio de pulso, que já consultara três vezes nos últimos trinta minutos, desejando que o feiticeiro tivesse sido devorado por um demônio, pois assim lhe pouparia o trabalho de matá-lo.

— Ania! — Um grito familiar cortou o ar, fazendo-a virar a cabeça. Satoru acenava com uma mão, enquanto a outra permanecia escondida no bolso do uniforme. — Estamos aqui!

    A morena franziu a testa, ao perceber a presença de dois estudantes que o acompanhavam, tão fracos em energia amaldiçoada que quase pareciam normais.

    “Quem é essa?” Sussurrou Megumi, curioso. De longe, ela podia captar algo vindo da mulher de lindos cabelos castanhos, algo tão forte quanto Gojo, mas ao mesmo tempo distinto, como se a energia dela fosse mais vivida.

    A mulher jogou o cabelo para trás com  um gesto de mãos conforme caminhava até eles como se fosse algum tipo de modelo e a rua fosse sua passarela. Ela carregava apenas uma mochila preta. Megumi imaginou que ela não fosse ficar por muito tempo.

— Ania Hernández. — Apresentou o homem, com um sorriso casual. Nobara não tinha certeza, mas suspeitou ter visto algo a mais no rosto do professor. — É da velha guarda.

   “Uau, finalmente uma garota. E ela é linda.” Animou-se Nobara, com os olhos brilhando como diamantes. “Olha as botas dela!” Gritou, como se estivesse tendo um ataque cardíaco. Ela tinha razão, a mulher se vestia como se tivesse saído de uma revista de moda. As botas eram de plataforma, cobertas de pedrarias que refletiam a luz.

   Mas não foi apenas isso que os impressionou. Ela era poderosa, e sua presença eletrizante. Mas nenhum dos dois entendia o que ela estava fazendo ali. Não quando Itadori já estava morto.

— Você está atrasado, Gojo. — Reclamou a mulher, ácida, as botas fazendo um som metálico contra o chão.

   “Me dá um tempo, vai.” Retrucou o homem, inclinando a cabeça para o lado. “É que dessa vez eu trouxe meus alunos.”

— Desde quando você é professor?

   “Há um tempinho.” Respondeu, desviando o olhar para os mais jovens em um pedido silencioso para que se apresentassem.

— Sou Nobara Kugisaki. — Gritou a garota, com os olhos sonhadores e as mãos coladas.

— Megumi Fushiguro. — Murmurou o de cabelos negros.

   “Fushiguro?” Perguntou a mulher, mais por instinto do que por desconfiança, afinal ele tinha os traços de um deles. O garoto assentiu, franzindo a testa.

— Ei! — Interrompeu Satoru com um sorriso ladino, batendo uma das mãos no ombro da mulher que franziu cenho ao sentir o cheiro de hortelã e laranja. E̶s̶s̶e̶ ̶a̶r̶o̶m̶a̶ ̶f̶a̶z̶i̶a̶ ̶s̶e̶u̶ ̶n̶a̶r̶i̶z̶ ̶c̶o̶ç̶a̶r̶.̶  — Deve estar com fome. Por que não turistamos por Tóquio?

   “Não cai na dele, dá última vez fomos parar num prédio abandonado e tivemos que exorcizar duas criaturas.” Nobara recordou com pesar. Apenas então se deu conta de que eram apenas dois calouros. A garota se afastou, tentando ao máximo não transparecer a onda de dor.

   — Eu já esperava isso, vindo de Gojo. — A mulher resmungou, arrumando uma mecha de cabelo atrás da orelha. — Mas ainda assim, tenho que me reunir com o diretor.

   “O que você veio fazer em Tóquio?” Foi o Fushiguro quem perguntou, com os braços cruzados em frente ao corpo pequeno, em um gesto de desconfiança.

— Calma lá, Dementador. — Começou a morena erguendo as mãos em rendição. — Estou porque seu professor estava quase se ajoelhando para que eu voltasse.

    “Se você veio por conta de Sukuna, saiba que você chegou tarde.” Revelou o garoto apertando as mãos em punho ao lado do corpo. “O portador morreu ontem.”

— Como assim, Gojo? — Irritou-se a mulher lançando um olhar incriminatório ao mascarado.

— É uma longa história. — Riu o homem esfregando o pescoço em um gesto nervoso.

— Nos enviaram para uma missão em um reformatório. — Explicou Nobara cruzando os braços em frente ao corpo.

— A gente vai conversando no caminho. — Riu Satoru despreocupado. — O carro está esperando.

   Ania suspirou, seguindo o grupo até o carro. Ela não sabia o que esperar dessa viagem, mas tinha certeza de que não seria nada tranquila. Conhecia Gojo o suficiente para saber que ele escondia algo.

   Eles eram amigos há muito tempo, desde que se conheceram na escola de feiticeiros. Ela era uma das poucas pessoas que podia lidar com o seu jeito arrogante e brincalhão, a̶t̶é̶ ̶p̶o̶r̶q̶u̶e̶ ̶e̶l̶a̶ ̶n̶ã̶o̶ ̶e̶r̶a̶ ̶t̶ã̶o̶ ̶d̶i̶f̶e̶r̶e̶n̶t̶e̶ ̶d̶e̶l̶e̶.

   Entraram em um carro preto, Satoru se sentou na frente, enquanto Ania ficou na parte de trás junto com os alunos. O motorista deu partida seguindo por entre as ruas movimentadas da cidade.

— Quantos dedos ele comeu? — Perguntou a cubana assim que viraram uma esquina.

  “Três.” Respondeu Satoru, se ajeitando na cadeira.

— Um deles estava na maldição que fomos enfrentar. — Explicou Nobara ao lado da mulher.

— Gojo. — Chiou a mulher quase pulando no branco na frente para enforcar o homem com as próprias mãos. — Você enviou eles?

   “Não.” Finalizou o homem e ela finalmente entendeu o que ele estava tentando dizer a ela.

— Como ele morreu? — Indagou a mulher, ajeitando a postura.

— Sukuna fez ele de refém. — Respondeu Megumi observando os grandes prédios serem substituídos por árvores de grande porte. — Arrancou o coração dele e para que Sukuna não matasse ninguém, Itadori tomou o controle.

— Você estava junto. — Suspirou a mulher. Ela sabia muito bem como era perder alguém em uma missão. Todos os feiticeiros sabiam. I̶s̶s̶o̶ ̶l̶h̶e̶ ̶d̶o̶í̶a̶.̶

   Não houve mais nenhuma resposta por parte do Fushiguro. Ania poderia tentar acalmá-lo, dizendo palavras de consolo e esperança, mas ela sabia muito bem que o luto deveria ser vivido.

— Chegamos. — Avisou o motorista, um homem de cabelos ruivo e corpo esguio.

    “Valeu.” Sorriu Satoru, pulando para fora do veículo, assim como a dupla de calouros.

— Obrigada. — Murmurou a mulher antes de bater a porta do carro atrás de si.

     Havia se passado muito tempo desde a última vez que estivera no Colégio Técnico Metropolitano. Algumas velas estavam acesas pela entrada e as estátuas de pedra exibiam uma camada de lodo verde. As folhas das árvores se agitaram, quando uma leve brisa passou correndo pelas árvores. Ania inspirou profundamente por um instante e os fios de cabelo balançaram com o sopro do vento. Ainda podia sentir o antigo cheiro de cedro e violetas.

— Precisamos conversar. — Anunciou Satoru ao seu lado assim que os alunos se distanciaram.

   “É.” Concordou a mulher tirando o casaco escuro que usava, revelando uma camiseta violeta de botões dourados. Ela sentiu o suor escorrer pelas têmporas, grudando alguns fios de cabelo na testa. Tóquio estava mais quente do que ela esperava. “Precisamos mesmo.”

— É sobre o garoto. — Começou o de cabelos brancos como a neve enquanto a guiava pelo instituto. — Yuji Itadori, o hospedeiro de Sukuna.

   “Já imagino o que você vai dizer.” Comentou a mulher com a voz firme. Eles entraram em um dos corredores da ala leste, longe do dormitório dos alunos. “O alto escalão que mandou eles para pegar a maldição de nível especial, não?”

     Satoru se voltou para ela com um sorriso malicioso sob os lábios finos. “Eles estão com medo.” Confirmou o homem. “Tentaram segurar essa onda a todo custo, e agora que ela chegou, vemos que é maior do que imaginávamos.”

— Por que pediu que eu viesse, Gojo? — Indagou a mulher cruzando os braços musculosos. — Ele está morto.

    “Bom.” Suspirou o feiticeiro inclinando a cabeça para o lado. Alguns fios de cabelo escaparam da faixa que os prendia e caíram pela testa. Ele parou diante de uma porta de madeira. “O alto escalão não passa de um bando de velho fraco.” Continuou, antes de abrir a porta corrediça com uma das mãos.

   Um garoto estava deitado em um sofá velho e gasto e a mesa à frente estava uma bagunça. Filmes, salgadinhos e latinhas estavam espalhadas. O menino assistia com total atenção algum filme em preto em branco. Gritos ecoavam do aparelho de televisão. Ele sequer notou a presença da dupla parada na porta porque seu corpo tremia pela tensão.

   “Este é Iyuji Itadori.” Apresentou Satoru dando um passo para dentro da sala. Em um pulo, o garoto ficou em pé, abraçado a um ursinho de pelúcia, provavelmente um que o diretor havia costurado. Ele tinha os olhos cor de mel e o cabelo era rosa como cerejeiras.

— Olá Sensei Gojo. — Sorriu o garoto com as bochechas coradas. — Olá! Qual o seu nome?

    Ania inspirou profundamente, como se por um instante o ar tivesse sumido de seus pulmões. Seu rosto demonstrava angústia e preocupação. Ele parecia tão inocente e alegre. Por um momento ela duvidou que a abrigasse uma entidade tão maligna e poderosa. Ele era tão pequeno e frágil, deveria ter no máximo 15 anos.

— Sou Ania Hernández. — Se apresentou forçando um sorriso suave. — É um prazer conhecê-lo, Itadori.

    O garoto alargou o sorriso, com os olhos brilhantes como inúmeros sóis. Ele era uma boa pessoa, ela podia ver.

. ◌ ׅ  ⩇⩇:⩇⩇ ׅ _ Oii, tudo bem?
Estou meio nervosa quando a ess história. Muito medo de vocês não gostarem.
Bom, espero que vocês estajam bem.♡

  

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