Capítulo XIII
-Irei casar-me tão jovem.
-Jasmine, eu na sua idade já havia dado a luz a Gregório, deixe de lamento.
-Eu poderia ter ido para um convento.
-Com esse teu gênio? –Ela desdenha. -Nem o convento mais rigoroso poderia dá um jeito em tua língua.
-Digo com plena convicção minha mãe de que estás a pintar uma imagem equivocada sobre mim.
-Jasmine querida, eu te dei a luz, conheço a ti desde o teu primeiro respiro neste mundo. Não tente me enganar.
Ela ajusta com cuidado o fino véu branco e posso arriscar ter visto uma lágrima escapar de seus olhos, mas com o véu não posso ter certeza.
A rainha Emanuelle Bondiovannie não chora tão facilmente.
-Estás magnifica. –Ela se afasta um pouco para a observar por completo.
-De certo tia, nunca a vi tão bela como hoje prima. –Gabriela junta-se a minha mãe me observando.
-Mesmo que teu noivo seja de nascimento inferior, ele ira ama-la. Nenhuma criatura negaria amor a ti minha bela filha.
-Se somos todos filhos de Adão, somos irmãos e considero um pecado casar-me com um parente. –De certo aquilo era tudo que o Papa não esperava ouvir de mim.
Principalmente ao ter perguntado se eu o aceitava como marido. Onde está o homem santo que deveria enxergar a serpente que um Ganzarolli é?
Ele deveria estar sendo exorcizado! Não casando comigo.
-A própria razão se cala diante de tamanho perjúrio teu filha, ele é teu noivo.
-Sei de coração excelência que está não é minha vocação.
-Por obsequio o que estás a fazer? –Ele pede uma confirmação ao pé de meu ouvido.
Se alguém na catedral é merecedor de minha atenção e o Santo Padre. Mesmo que os sussurros de Ganzarolli achem meu coração.
Há humidade ainda está presente em minhas mãos, nunca havia ficado tão perto de sua autoridade e nunca imaginei que ele me casaria.
Ou tentaria.
Busco sua mão e a seguro rogando em silêncio para que tudo se acerte. Então olho uma última vez para o Ganzarolli ao meu lado. Ele por sua vez está mais perdido que minha sensatez em prosseguir com aquilo.
O silêncio dos pressentes deixa meu pobre coração entregue as amaras do desespero.
-Poderia eu com facilidade não compreender teu pedido, mas agora tomo por acréscimo que devo lhe permitir atender teus desejos.
-Entende minha suplica? –Aquilo de fato havia funcionado? Quis sorrir e beijar-lhe os seus pés, mas o vestido mal me permitia ficar de joelhos.
Ele se dirigiu a todos quando proclamou, em tamanha clareza e devoção.
Minha santidade.
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