Capítulo - IV
-Mãe santíssima, o sagrada virgem, rogo para que me ajude a escapar das mãos do maldito!
-Virgem, não dê ouvidos a essa criança. -A voz de Emma ecoa pela capela.
Ergo minha cabeça do piso de mármore no qual estou jogada de joelhos.
-Não tenho mais nem o direito de fazer minhas preses em paz? -A olho por um instante logo voltando minha atenção ao altar. -Seria eu sofredora ao ponto de tornar-me uma santa?
-Deixe de lamentar Jasmine, outras sofreram mais e nem por isso tornaram-se santas.
-Qual seria um sofrimento maior do que eu meu?
-Nem se casou ainda. -Ela afirma.
-Tem razão, não me casei e já sofro porque este casamento será algo maior que o sofrimento. E só então eu me tornarei santa.
Ela rir e diz;
-Tente parar de se matar com palavras.
-Savoir mourir, cara Emma, savoir mourir.
-Uma chance de acabar com essa contenda. -Meu pai diz deixando meu braço enganchar no dele.
-Irei lembrar de suas palavras.
-Será um casamento benéfico, mudara esse ódio que não cansa.
Ele não está me convencendo, está tentando convencer a si mesmo.
-Trará vantagem ao povo. -Junto-me a ele.
-Apaziguara as fronteiras.
-Meu marido é minha filha. -A voz de minha mãe vem logo atrás de nós em um tom de repreensão. -Deixem de ocupar suas cabeças com asneiras.
Ela se coloca no meio de nos dois, nos separando e juntando-nos a ela.
-A melhor seda, numerosos barcos. -Ela diz olhando para o meu pai que apenas abaixa a cabeça, em concordância. -E um vinhedo! -Agora ela se volta para mim.
E mesmo querendo a contradizer, deixar como diria Emma "Minha língua venenosa" dar o ar da graça. Acabei imitando o gesto de meu pai.
A sombra de uma silhueta acaba me detendo.
-Prince Peter, pediu para entregar-lhe alteza. -O criado diz colocando exageradamente a caixa a sua frente, como um comerciante que empurra sua mercadoria a um cliente.
Pego a caixa e me surpreendo com o peso da mesma.
-Leve para o meu quarto. -Digo devolvendo-a a ele.
Com uma reverencia ele nos deixa.
-Não sabia que ganha presentes de Prince Peter. -Minha mãe diz capturando meu olhar.
-Desejou-me felicidades como aniversariante ontem à noite, já que não posso dizer o mesmo de Príncipe Ryan que acabou se mostrando muito. -Pro inferno essa minha língua. -Ousado ao insinuar que queria beijar-me.
Então a rainha Emanuelle perdeu a fala ao abrir a boca e logo a fecha.
-E ele se referia a beijar-me nos lábios, eu perguntei. -Disse antes de uma controvérsia dela.
-Vou matar este patife insolente. -Meu pai se pronuncia segurando o cabo da espada ainda em sua bainha.
Então ele saiu correndo em direção aos salões de estado.
-Marido! -Minha mãe grita correndo atrás do mesmo segurando desajeitadamente as saias do vestido azul.
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