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Sophie

Por um minuto, Sophie se sentiu arrependida e se sentiu uma babaca no minuto seguinte por seu único arrependimento ter sido não ter tomado banho quando estava na pousada. Ela ficou escondida no alto de uma colina observando a cidade logo abaixo e ficou fazendo tranças no cabelo de Vitor.

O príncipe/rei continuava dormindo, já faz dez horas que ele está assim. Sophie ficou com medo de ter matado ele, mas Vitor continuava respirando, sem garantia de que ficaria bem depois, mas respirando. Ela também não sabia o que fazer no caso dele acordar, então o prendeu fundindo o metal das algemas feitas com ferramentas encontradas no carro com o próprio carro.

Sem nada para fazer além de ficar no carro, planejando o que fazer e dizer para sua avó na próxima ligação, Sophie passava o tempo olhando suas redes sociais antigas, ouvindo música e fazendo e desfazendo tranças no cabelo de Vitor. "Para alguém que passou anos sem ver um frasco de shampoo e condicionador, o cabelo dele tem um volume bom."

A parte complicada foi quando a fome bateu, o estômago de Sophie roncou tão alto que ela pensou que alguém fora do carro pudesse ouvir. Então teve que descer para a cidade, com o capuz escondendo seu cabelo e a lona cobrindo Vitor, mesmo com o vidro escuro que não deixa ninguém do lado de fora ver o que tinha dentro do carro, Sophie não quis arriscar.

O medo acompanhou a Hauser em cada passo que dava, a cada movimento que fazia, a cada salgadinho que pegava e a cada dígito da senha do cartão platinado dos Zander. Sophie teria que se livrar dele ou arrumar um jeito dele não ser rastreado, só teria dois anos para arranjar sua própria renda.

Quando voltou ao carro e se sentou no banco do motorista, ela ouviu as vozes deles.

Eles estavam comentando um jogo, não estavam gritando, mas falando alto o bastante para Sophie lembrar deles gritando.

Um homem baixinho com a barba simetricamente bem aparada, cabelos pretos, olhos grandes, com um topete coberto de gel e vestindo calça jeans e moletom azul.

Um homem do tamanho de um armário, barba marrom mal feita, sem nenhum fio de cabelo na cabeça, olhos azuis pequenos, vestindo uma camisa laranja e uma calça preta. Outro homem só um pouco menor, cabelo liso pintado de roxo, olhos verdes, vestindo uma camisa preta e uma calça branca.
Eles estavam na frente de Sophie, atravessando a rua.

Ela não pensou em quase nada além das horas que passou trancada naquela sala, com aqueles mesmos três homens berrando perguntas atrás de perguntas que Sophie não sabia responder. Sua cicatriz parecia queimar e se contorcer em seu quadril. Sophie os seguiu com o carro, eles nem notaram.

- Já sentiu raiva, Vitinho?- Ela pergunta para o príncipe/ rei desacordado atrás dela.- Aquela raiva que faz você berrar e chorar? Uma raiva incontrolável que parece te afogar toda vez que te lembram do motivo dela?

Eles viraram a esquina, estavam indo para uma área mais afastada da cidade. Sophie sente seu coração acelerar e as lágrimas querendo cair.

- Uma raiva que não diminui, não te alivia, que não te deixa dormir.- Ela sibila, vendo eles indo até um estacionamento cercado por uma cerca viva.- É horrível, você pensa em fazer coisas que você nunca imaginou ser capaz de pensar.

O grandão abre a porta do carro e Sophie a fecha usando seu poder.

Ele tenta abrir de novo, o cara do cabelo roxo tenta abrir a porta do carona e Sophie a fecha mais uma vez. Ela para o carro na frente deles, deixando o farol aceso por alguns segundos.

- O que é isso?- O do cabelo de gel pergunta colocando uma mão na frente do rosto para proteger os olhos.

Sophie apaga a luz do farol e sai do carro. Ainda com um braço sobre a porta, ela sorri e inclina a cabeça para o lado.

- Posso ajudar, senhores?- Ela pergunta, cínica. A mesma pergunta que fez anos atrás, quando sua mãe tentou matar o príncipe/ rei.

Eles demoram para reconhecer, o primeiro a mudar de expressão é o armário ambulante. Ele tateia o ar para tentar abrir a porta do carro de novo, mas Sophie ergue o veículo do chão. Os outros dois finalmente percebem quem ela é e tentam se afastar também.

- Vocês gostam de parecer espertos, hein?- Ela pergunta com um sorriso de canto.- Vamos ver quanto tempo dura. - Sophie diz a mesma frase que o baixinho disse à ela.

- Calma aí!- O de cabelo roxo acaba gritando.

Sophie sente cada peça de metal dos carros ali, o único no qual ela não mexe é o que esconde o Vitor. Os outros carros começam a flutuar em volta do estacionamento, girando e rodando como se estivessem em um tornado.

Sophie sente todo aquele poder, vê o medo nos olhos dos policiais, sente a vida deles em suas mãos.

E ela gosta disso.

Antes, não queria que as pessoas a olhassem com medo por causa dos seus poderes, mas Magnólia disse uma vez "É melhor que te olhem com medo do que com desprezo". Sophie entendeu, naquele momento, ela entendeu.

Aqueles três homens a olharam com desprezo e Sophie se machucou, agora eles estão com medo. "Vamos ver quem vai sair machucado dessa vez." Ela pensa com um sorriso no rosto.

O grandão tenta correr, mas Sophie joga o carro dele na sua frente e ele cai para trás para evitar ser esmagado. O baixinho tenta correr na direção de Sophie, gritando que nem um maluco, ela ergue sua mão e a porta de uma caminhonete qualquer se transforma em várias estacas.

O baixinho tenta correr na direção oposta, com cada estaca quase acertando seus calcanhares. O de cabelo roxo estava tão assustado que nem se mexia, Sophie o derruba no chão e o faz despertar. Ele tenta se arrastar para longe dela.

Sophie começa a brincar com eles, desmontando os carros e os transformando em lanças e estacas para assustá-los, os fazendo correr para lá e para cá. Ela queria fazer eles terem medo, como ela teve. Gritarem, como ela gritou.

O grandão engatinha até ela desesperadamente, completamente ofegante e suado, seus olhos estavam com lágrimas.

- Por que está fazendo isso com a gente?- Ele pergunta com a voz assustada.

A raiva de Sophie aumenta em um nível que ela não imaginou possível.

- Acho bom você refrescar essa memória, pivete.- Ela sibila, mostrando os dentes. Queria ter feito aquelas presas de metal que viu uma garota nos livros de Imene fazer para ficar mais assustador.- Você sabia que eu viria?

- O- O quê?- Ele pergunta confuso.

Sophie joga uma estaca quase do tamanho do Dumpling entre os dois, fazendo o grandão gritar de medo e rastejar para trás.

- VOCÊ SABIA QUE EU IA FAZER ISSO?- Sophie berra. "Você sabia que sua mãe ia fazer isso?" O grandão perguntou naquela vez. - RESPONDA!

Sophie começa a jogar estacas de metal para fazer os três se juntarem, como se guiasse bois para o abate. Eles se ajoelham, o baixinho não consegue tirar os olhos do olhar selvagem de Sophie, o grandão tenta proteger a cabeça com os braços e se encolher para se proteger e o de cabelo roxo não para de chorar.

- VOCÊS SABIAM QUE EU VIRIA?- Sophie repete a pergunta.

O de cabelo roxo levanta as mãos em um pedido se clemência, cobrindo o rosto com os antebraços. O grandão solta um grito assustado e se encolheu ainda mais enquanto o baixinho tenta se esconder atrás do de cabelo roxo.
Eles não iriam responder, a cicatriz de Sophie começa a pedir atenção, como se dissesse "lembre como eu vim parar aqui."

As próximas palavras são as que Sophie ouviu antes daquela cicatriz começar a ganhar forma em sua pele, mas adaptadas para eles.

- Uma vida foi arruinada por causa de vocês.- Sophie Zander diz com ferocidade.- Podem bancar os espertos agora, mas eu vou fazer questão de colocar cada um de vocês em seu devido lugar.

Eles começam a gritar e correr para longe de Sophie como ela não pôde correr deles naquela vez. Com um gesto, um conversível é arremessado na frente deles, os fazendo cair no chão. Sophie anda até eles, com as mãos bem abertas e movendo os dedos com graça para fazer mais estacas serem formadas atrás dela.
Quando fica a um passo de distância deles, Sophie levanta um braço, as estacas ficam acima deles, um deles começa a rezar e outro a implorar para que ela pare.

- Lixos como vocês não merecem nem o ar que respiram. - Sophie diz com um sorriso de satisfação no rosto, antes de atacar.

Mas as estacas caem apenas em volta deles, Sophie tenta tomar o controle delas de novo, mas não consegue. Outra força as segura agora. Sophie fica cega de raiva.

O que foi agora?
Qual é a merda do problema agora?
Por que esses desgraçados não estão mortos como eles queriam que eu estivesse?

Sophie consegue puxar um pouco de metal e forma uma espada, como as que viu no escritório de sua avó e ataca cegamente os policiais com ela, mas alguém bloqueia seu ataque e a empurra para longe. Quando Sophie volta a si, percebe quem a impediu.

- Tio Tyr?- Ela franze a testa.

Ele olha para a sobrinha e para os três homens caídos no chão e cria uma jaula mal feita para eles.

- O que você pensa que está fazendo?- Seu tio pergunta em tom severo, Sophie nunca ouviu ele assim.

- Eu estava cuidando de um assunto pendente.- Ela resmunga.

- Olhe para mim e responda.- Tio Tyr diz com o tom autoritário.- O que você pensou que ia fazer?

Sophie bufa, olha para os três homens presos em aros de metal que olhavam assustados para ela e seu tio.

- Tio... eles...- Sophie ainda sente a raiva.- Esses... filhos da puta - Ela diz isso olhando diretamente para os três.- Me machucaram... antes de você aparecer lá no Campo da Ilha de Maya.

- E em troca, você ia fazer o mesmo?

- Não.- Sophie responde indignada, olhando para o tio.- Eu ia matar eles.- Ela volta a olhar diretamente para os homens e aperta o metal que os prendia ao perceber que o tio não estava mais usando seu poder.

- Já matou alguém, Sophie?- Tio Tyr pergunta com a expressão fria.

- Não, eu ia começar agora até você me atrapalhar.- Ela responde olhando de lado, não queria olhar nos olhos do tio.

- "Começar"?- Ele enfatiza.

Sophie pisca irritada, estala a língua e solta um grunhido furioso.

- POR CAUSA DESSES BABACAS EU TENHO MEDO DE DORMIR!- Sophie acaba gritando.- EU TENHO MEDO DE SER PERSEGUIDA O TEMPO TODO, NÃO GOSTO- NÃO SUPORTO FICAR SOZINHA EM UMA SALA COM GENTE QUE EU NÃO CONHEÇO! POR CAUSA DELES!

Ela tenta apertar mais o metal que os prendia até fazer os ossos quebrarem, mas seu tio interfere. Os dois começam uma espécie de cabo de guerra pelo controle, Sophie consegue apertar o suficiente para fazer eles grunhirem quando seu tio a segura pelos ombros e a faz olhar para ele.

- O que eles fizeram com você foi totalmente errado.- Tio Tyr se abaixa para ficar na altura de Sophie.- Eu sei que é difícil ver uma pessoa que te machucou não sentir nenhum remorso pelo que fez enquanto você vive com medo disso acontecer de novo. - Ele diz olhando de soslaio para os três homens no chão.- Mas o que você estava prestes a fazer agora não mudaria nada.

Sophie não para de olhar para eles, os três homens estavam balançando as pernas como se estivessem correndo, o grandão começa a soluçar com o choro. Ela não viu mais o grandão no chão, viu a si mesma encolhida no canto daquela sala chamando a mãe.

- Sophie, eu conheço essa raiva, sei que você ficou com medo, mas eu garanto que matando aqueles três não vai fazer com que se sinta melhor.- Tyr diz pressionando seus ombros para que olhe para ele, sua voz é mais gentil.- Na verdade, você irá apenas se igualar a eles.

"Eu tenho que parar de ser tão chorona."

- Então, o que eu faço, tio?- Sophie diz com a voz contida para não revelar o que realmente sentia.

Para a surpresa dela, tio Tyr responde rápido.

- Viva, Sophie.- Ele diz soltando seus ombros e endireitando a postura. - Não deixe que sua vida se resuma apenas ao que fizeram com você.

Seu tio dá passagem para ela, deixando Sophie decidir o que fazer com aqueles homens. Eles olham para ela apreensivos enquanto Sophie batuca os dedos ao lado do corpo. Não quer ser como esses merdas, não quer ser esse tipo de gente. Ela só queria ver o mundo colorido de novo. Mas se fizesse o que pretendia, talvez visse apenas o vermelho.

O metal cai tilintando no chão, o de cabelo roxo é o primeiro a correr para longe, o baixinho agradece mil vezes à Sophie por ter poupado sua vida e o grandão se afasta deles como se fossem cobras prontas para dar o bote. Sophie fica observando o caminho que eles seguiram até seu tio colocar a mão em seu ombro de novo.

- Vamos.- Ele diz de volta a voz gentil de sempre.- Não vai demorar até as autoridades chegarem aqui.

- Tio Tyr. - Sophie chama ainda com a cabeça baixa.- Você não foi irritante.- Esse foi o jeito menos emotivo que ela encontrou para dizer "obrigada por me impedir de fazer uma merda tremenda."

- Que bom, pensei que tinha sido.- Ele diz com um meio sorriso e se virando em direção ao carro em que Sophie veio.

- Er... também tem outra coisa.- Ela diz o seguindo.- Não sei se minha avó já contou, mas...

- O Vitor está nesse carro.- Tio Tyr termina a frase pela sobrinha abrindo o carro e indo direto para a parte de trás.

- Ela te contou.- Sophie conclui com a voz desconcertada, entrando no carro também e vendo o tio tirar algo do bolso.

- Não foi a Magnólia que me contou.- Ele mostra o que tinha no bolso, uma seringa, e bate nela duas vezes.

- Quem foi, então?- Sophie pergunta franzindo a testa.

- A Imperatriz.- Tio Tyr responde removendo o metal nos pulsos do príncipe/ rei como se rasgasse uma embalagem de papel.

- Quê?- Sophie pensa ter ouvido errado.

Seu tio tira a tampa da seringa e levanta a manga da camisa de Vitor, posicionando a agulha no ombro dele.

- Pelo o que eu ouvi, você quer se ver longe dessa briga da Magnólia contra os Minori.- Tio Tyr diz colocando o polegar na parte de cima da agulha e a pressionando, injetando o conteúdo dela no príncipe/ rei.- Vamos cuidar disso.

Quando ele termina de falar, Vitor abre os olhos de repente como se tivesse levado um susto.

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